Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
i
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
iii
Índice
1 Introdução ........................................................................................................................... 5
1.1 Objectivos..................................................................................................................... 5
3 Conclusão ......................................................................................................................... 13
4 Bibliografia ....................................................................................................................... 14
iv
1 Introdução
1.1 Objectivos
Reflectir sobre o conceito do ser humano, o laço biológico da vida humana, laços cultural,
ético e religioso;
Explicar a dignidade do Homem;
Descrever o Homem como um ser com consciência.
1.2 Metodologias
Para a realização deste trabalho, usou-se como práticas metodológicas a revisão bibliográfica
baseada na leitura e interpretação dos diversos manuais, resumos e discussões de textos. Gil
(2008, p.44), sustenta que “esta pesquisa é desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos”. O método virtual inerente a cadeira em
alusão também contribuiu bastante para a elaboração do presente trabalho.
5
2 A pessoa humana á luz da fé cristã
De acordo com Coyle (2000), “os seres humanos são criados à imagem de Deus esta no coração
da revelação cristã”.
A escritura sagrada no livro de Genesis 1 versículo 27 afirma que “criou, pois, Deus o homem à
sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”.
Com base nas citações supracitadas, percebe-se que o homem é um animal especial, pois foi feito
à imagem e semelhança de Deus. Logo, do ponto de vista antropológico-teológico, o homem é
um animal criado por Deus à sua imagem e semelhança.
A pessoa humana é uma criatura de Deus, justificada por Jesus Cristo e prometida à divinização.
A visão cristã do ser humano supõe uma estrutura própria de quem crê, espera e ama. Essas são 3
operações reunidas têm significação religiosa e designam a verdadeira relação ao Deus
verdadeiro, o Deus de Jesus Cristo.
A relação dos homens a Deus é sempre de ordem activa, da classe do fazer e introduz sempre
uma dinâmica. O cristianismo confessa que a condição humana é, como tal,vocação a crer,
esperar e amar. O cristianismo aprende a olhar a Jesus Cristo e descobrir quem é o ser humano e
o que está chamado a ser.
Quando nós dizemos de Jesus “Eis O Homem” confessamos e afirmamos que Ele é aquele em
quem o sentido tem sentido, o homem novo que dá à humanidade sua razão de ser.
Jesus é o único homem, o único verdadeiro, que foi sempre verdadeiro com a sua humanidade.
Jesus foi desde a sua encarnação do princípio ao fim de sua vida totalmente homem e verdadeiro
6
com a sua humanidade. Jesus não brincou com a nossa humanidade, não fez de contas que era
homem; ele foi até ao fim, até as consequências do seu ser Homem.
No seu caminho de humanidade Jesus é aquele em quem se manifesta a graça da criação que
consiste em ser Filho de Deus, vivendo a dependência a Deus e a autonomia da responsabilidade
pessoal.
Segundo Tenney (2010, p. 182), referem que “após o baptismo, Jesus foi levado pelo Espírito
Santo para o deserto da Judéia para ser testado por Satanás”.
Os três Evangelhos Sinóticos descrevem a tentação, porem somente Mateus e Lucas faz um
descritivo completo.
Na primeira tentação, Jesus dá um grande exemplo de como os homens devem agir diante das
provações do inimigo. Ao fazer uso das Escrituras, Jesus como em muitas outras passagens que
ainda haveriam de acontecer - incluído o sacrifício da crucificação - dá o exemplo primeiro. A
mensagem de que a resposta para vitória da luta dos cristãos contra Satanás é encontrada somente
nas Escrituras se encontra nas entrelinhas desta passagem da tentação de Cristo. Os cristãos
herdaram tanto a benção como a missão de Abraão, se tornando filhos de Abraão, e tem a missão
de levar as bênçãos de Deus através da obediência sacrificial da fé a todas as nações.
A segunda tentação deixa um recado sobre a relação humana e humanizadora entre as pessoas.
Quando o tentador diz que viver é dominar os outros, é exercer violência sobre os outros, é ser
totalitário, dominando e subjugando, Jesus responde que ser homem é aceitar que viver é entrar
em comunhão, é estar ao serviço da comunhão e da paz enquanto renúncia á dominação e á
violência.
A terceira tentação sugere que ser plenamente humano é viver sem Deus, é recusar assumir as
limitações humanas, é recusar a morte. Jesus diz-nos que ser homem é consentir a viver como
homens que conhecem a dor, o sofrimento e a morte.
7
As provações sempre serão uma parte ativa para vida do cristão, pois é através delas é que o
cristão tem a possibilidade de crescer espiritualmente. Também é um motivo de medo ao homem,
porém, a própria Palavra apresenta uma preciosa promessa em relação às provações.
Para Roberti (1960, p.48), “a dignidade humana pode ser descrita como um fenômeno cuja
existência é anterior e externa à ordem jurídica, havendo sido por ela incorporado”.
O homem atinge esta dignidade quando, libertando-se da escravidão das paixões, tende para o
fim pela livre escolha do bem e procura a sério e com diligente iniciativa os meios convenientes
(Gs. nº 17).
A consciência é uma faculdade moral. A consciência é elemento que “manifesta aos homens as
suas obrigações morais e os impele a cumpri-las”. A pessoa humana é receptora de normas que
deve executar na intimidade da sua consciência onde descobre uma lei que lhe é imposta. É
importante sublinhar a individualidade da pessoa humana na descoberta e execução da tal lei o
8
que concorre para a explicação da responsabilidade pessoal do sujeito ao cometer qualquer acto
humano.
A formação errada da consciência designa-se ignorância invencível e o mal cometido por causa
da ignorância invencível, é um mal, embora não possa ser imputado á pessoa que o comete.
A consciência é certa quando é capaz de formular um juízo moral sem medo de se enganar.
Quando, porém, existe alguma possibilidade de se enganar no juízo que se emite, então está-se
perante uma situação de consciência duvidosa.
9
autoridade, ela declara e confirma os princípios morais que dimanam da natureza humana
(Concílio Vaticano II, D.H.,14). 3.3.7. O Homem é um ser responsável e imputável
A Responsabilidade é a capacidade que os seres humanos têm de responder pelos seus actos. Os
seres humanos são considerados capazes de agir responsavelmente uma vez que são dotados de
liberdade.
A responsabilidade implica, que o ser humano pode e deve responder pelos seus actos, que, por
radicarem na sua liberdade, lhe são imputáveis. Ela é a característica do homem adulto e
consciente.
2.2.5 Imputabilidade
De acordo com Eicher (1984, p. 63), imputabilidade “é a capacidade mental, inerente ao ser
humano de, ao tempo da acção ou da omissão, entender o caráter ilícito do facto e de determinar-
se de acordo com esse entendimento”.
Ignorância, sobretudo a invencível. A ignorância vencível não exclui a imputabilidade mas pode
diminuir o seu grau;
Erro,que consiste no conhecimento falso ou defeituoso que leva à uma avaliação equivocada ou
errada da moralidade de uma determinada acção.
As Paixões enquanto reacções instintivas, internas produzidas pelo bem ou pelo mal percebidos
intuitivamente. Embora sejam factores necessários de integração da pessoa humana elas
diminuem a imputabilidade porque impedem o funcionamento normal da razão e também a sua
10
atenção; algumas paixões constituem um forte incentivo para acção e até podem diminuir ou
destruir a vontade;
O Medo entendido como repressão da vontade por causa de um perigo iminente ou previsto, o
qual pode ser grave ou ligeiro. Em geral o medo não elimina a imputabilidade, mas a diminui. Só
não existe imputabilidade quando o medo endurece pois paralisa completamente a vontade;
Na visão de Eicher (1984, p.67), entende-se por Pecado “tudo aquilo que transgride a Lei de Deus
sendo contrário ao Seu carácter”.
Segundo a teologia, pecado é um acto voluntário de ruptura com Deus. O ser humano não
geneticamente determinado e isso abre a possibilidade de se construir paulatinamente. Quando há
uma recusa de viver segundo o melhor das suas possibilidades biológicas, psíquicas e amorosas
há recusa da própria humanização e da humanização dos demais.
Assim o pecado não é uma fatalidade. Não tem necessariamente que acontecer, ele é uma
possibilidade inscrita no plano da criação porque o homem é vocacionado a ser livre (à
liberdade), consciente, responsável, único e irrepetível. A possibilidade de pecado é fundamental
para que o projecto de Deus acerca do homem seja bom e o ser humano seja livre de suas
decisões.
Pode se afirmar que o pecado é o mal numa categoria específica, que de forma bastante resumida
pode ser definido como sendo o “mal moral”.
11
2.3.1 O pecado Original
Entende por pecado original à condição natural ou inata, na qual todo o ser humano nasce.
No relato bíblico da criação o mundo, no livro do Gênesis, Eva desobedece a ordem de não
comer o fruto da frondosa árvore do paraíso. Experimenta, gosta e acaba oferecendo-a a Adão. A
fruta acabou sendo descrita como maçã.
Para Irineu (1969, p.59), “o ser humano nasce numa condição marcada pelo pecado, enquanto
ruptura da relação com Deus”.
Baseando-se nesta na citação supracitada é correcto afirmar que pecado original é a natureza
humana, pois é uma característica natural no homem.
A teoria do pecado original de Agostinho defende que o pecado é uma contaminação hereditária
iniciada em Adão e transmitida, na natureza humana, por toda a humanidade e por todos os
séculos.
12
3 Conclusão
Feito o trabalho chegou-se a conclusão de que a pessoa humana é uma criatura de Deus,
justificada por Jesus Cristo e prometida à divinização. A relação dos homens a Deus é sempre de
ordem activa, da classe do fazer e introduz sempre uma dinâmica. O cristianismo confessa que a
condição humana é, como tal,vocação a crer, esperar e amar. O cristianismo aprende a olhar a
Jesus Cristo e descobrir quem é o ser humano e o que está chamado a ser.
A consciência é o núcleo mais secreto e o santuário da pessoa. Ela não é uma função, mas é a
estrutura do ser humano e pode ser identificada com a essência do ser humano. A consciência
humana pode ser consciência recta; consciência errónea, consciência certa e consciência
duvidosa.
13
4 Bibliografia
Bíblia Sagrada. (2004). Edição Revista e Corrigida. Traduzida por João Ferreira de Almeida.
São Paulo: Scripture.
Coyle, K. (2000). Maria na Tradição cristã. A partir de uma perspectiva contemporânea. São
Paulo: Ed. Paulus.
Eicher. P. (1984). Dicionário de Conceitos fundamentais de Teologia. São Paulo: Ed. Paulus.
Irineu (1969). Adv. Haer. II 30,9. In A. Orbe, Antropologia de San Irineo. Madrid: Biblioteca de
Autores Cristianos.
João Paulo II (1992). Catecismo da Igreja Católica. São Paulo: Editora Loyola.
Ladaria, L. (1998). Introdução à Antropologia Teológica II. São Paulo: Edições Loyola.
Rubio, G. (2003). Superação do dualismo entre Criação e Salvação. In: I. Müller, Perspectivas
para uma Nova Teologia da Criação. São Paulo: Ed. Vozes.
14