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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Como interpretar o ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza
em CRER, ESPERAR e AMAR

Nome:
Código do Estudante:

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Disciplina: Fundamento de Teologia Católica
Ano de Frequência: 2º Ano

Beira, Setembro, 2023


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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
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máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução.................................................................................................................................4

1.1 Objetcivos..........................................................................................................................4

1.1.1 Objectivo geral...........................................................................................................4

1.1.2 Objectivos específicos................................................................................................4

1.2 Metodologias.....................................................................................................................4

2 Como interpretar o ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza em CRER,
ESPERAR e AMAR?.......................................................................................................................5

2.1 Conceitos fundamentais.....................................................................................................5

2.1.1 CRER..........................................................................................................................5

2.1.2 ESPERAR...................................................................................................................6

2.1.3 AMAR?......................................................................................................................7

2.1.4 O ser humano como ser religioso...............................................................................7

2.1.5 O fenômeno da religiosidade......................................................................................8

2.1.6 O efeito da oração.......................................................................................................9

3 Conclusão...............................................................................................................................11

4 Referencias bibliográficas......................................................................................................12

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1 Introdução

A presente pesquisa, insere-se no âmbito de trabalho do campo pertencente a cadeira de


Fundamento da Teologia Católica e procura compreender a como interpretar o ser humano
na sua condição vocacional que se caracteriza em CRER, ESPERAR e AMAR, lembrando que
todo ser humano tem uma ligação muito forte com o transcendente, desde seu nascimento
até o final de sua vida, percorrendo caminhos diferentes, sempre tendo em vista as
diversas formas de se conectar com o Sagrado.

Durante toda sua formação corpórea e espiritual e no decorrer de sua vida, o homem se
encontra inteiramente ligado com Deus, por diferentes formas e credos: rezam
constantemente em situações de perigos e quando se encontram com necessidades de
serem escutados, sabem que com Deus encontram caminhos para que isso aconteça.
1.1 Objetcivos

1.1.1 Objectivo geral


Conhecer as formas de interpretar o ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza
em CRER, ESPERAR e AMAR

1.1.2 Objectivos específicos


 Descrever o ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza em crer, esperar e
amar;
 Identificar as formas de interpretar o ser humano na sua condição vocacional que se
caracteriza em crer, esperar e amar
 Reconhecer a importância de interpretar o ser humano na sua condição vocacional que se
caracteriza em crer, esperar e amar

1.2 Metodologias

Para que este estudo fosse factível, o presente trabalho assenta particularmente no método de
pesquisa bibliográfica, assim como a consulta a informação eletrónica, e também alguns artigos
que abordam a questão com maior incidência, e finalmente o dialogo com alguns professores que
de alguma forma são possuidores de algum conhecimento credível a respeito do tema em estudo.

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2 Como interpretar o ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza em
CRER, ESPERAR e AMAR?

Segundo Abbagnano (2007) “as vezes acontecem coisas em nossas vidas que nos questionam
profundamente: a perda de uma pessoa querida, uma injustiça, uma doença, uma traição, a falta
de emprego, etc. Podemos ter a sensação de que Deus nos abandonou ou que não encontramos
sentido ou forças para seguir adiante”.

Assim por meio desta ideia podemos dizer são nestes momentos que a força de Deus atua mais.
Precisamos voltar o nosso o olhar para Ele e vermos além, enxergar aquela luz no fim do túnel.
Quem sabe esteja nos faltando crer, esperar e amar mais.

Outrossim Crer nem sempre é fácil. É preciso ter valor e pedir ao Espírito Santo que nos dê a luz,
especialmente nos momentos em que não enxergo bem. Esperar também não é nada tranquilo. É
muito mais fácil inquietar-se, temer ou desanimar-se do que esperar. Esperar é dar crédito.

2.1 Conceitos fundamentais

Percebe-se que aprender a crer: “vocação de Pedro e dom da fé O momento em que Pedro
começa o seu aprendizado é o encontro no lago de Genesaré, onde Jesus realiza o milagre da
pesca e o convida a segui-lo” (ver. Lc 5, 1-11).

O amor ainda mais difícil, principalmente quando somos convidar a amar incondicionalmente,
inclusive aqueles que nos causam dor e sofrimento. Viver essas virtudes é exigente, mas são elas
que nos permitem passar por qualquer situação e alcançar a felicidade plena. São como os três
alicerces da vida cristã. Ser cristão é na essência isso: crer em Deus, esperar tudo dele e querer
amá-lo e ao nosso próximo de todo o coração.

2.1.1 CRER
Ainda na visão de Abbagnano (2007):

A palavra crer que tem como principal sinônimo acreditar se refere às ações que são extremamente
frequentes entre os seres humanos e que consiste: na aceitação de algo verdadeiro o certo (creio em

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tudo que minha mãe diz), na suposição ou pensamento que se tem sobre algo (eu cria que iríamos
ganhar o jogo), em ter fé sobre algo ou alguém (cremos em Deus) e na confiança depositada em
alguém (creio que meu advogado me livrará deste fato).

Porá tal compreende-se sem dúvida, a crença, em determinadas doutrinas ou ideais, são
especialmente religiosas e é uma característica típica dos seres humanos. Quando se trata de crer
em uma religião, a fé costuma ser a base que sustenta tais crenças. Ou seja, mesmo que a ciência
comprove algo, a fé em Deus é maior que tudo e professa essa crença.

2.1.2 ESPERAR
A fé de Pedro é colocada à prova e ele experimentará uma tristeza enorme no momento mais
terrível de sua vida: a traição a Jesus. Aquele que tinha uma fé aparentemente inabalável, que
dizia que nunca abandonaria o mestre (mesmo que precisasse morrer), se depara com sua miséria
e pequenez e abandona Jesus no momento em que Ele mais precisava dele.

Pedro olha para Jesus e nesse olhar descobre o horror de sua traição e toda a sua miséria, mas ao
mesmo tempo percebe que não está condenado, que a misericórdia do Senhor é infinita e que
existe para ele a esperança de levantar-se e ser salvo. Afunda-se em lágrimas e com isso começa
a purificar o seu coração. Sua sorte foi aceitar cruzar o seu olhar com o de Jesus. Diferente de
Judas, que deixou-se levar pelo desespero...

Uma mudança decisiva aconteceu na vida de Pedro: passou da confiança em si mesmo à


confiança em Deus, da presunção à esperança.

Aprendemos a esperar quando somos radicalmente pobres, quando reconhecemos que somos
débeis e frágeis, quando a nossa confiança está muito mais em Deus do que em nós
mesmos: “Bem-aventurados os pobres no espírito, porque deles é o Reino dos Céus”. (Mt 5, 3).

Uma oração de esperança que podemos rezar todos os dias é a seguinte: o que eu não sou capaz
de fazer por minhas próprias forças, espero de Ti, meu Deus, não em virtude dos meus méritos, já
que não possuo nenhum, mas em virtude de Tua grande misericórdia.

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2.1.3 AMAR?

Aprender a amar: Pentecostes e o dom da caridade, pentecostes foi para Pedro e os outros
discípulos uma grande efusão do Espírito, que encheu os seus corações da presença divina e os
uniu intimamente a Cristo e tendo como um dos frutos mais belos a valentia para amar.

Pedro recebe uma força do alto, a força da caridade que o impulsiona a dar testemunho de Deus
diante dos homens, sem medo, inclusive alegrando-se por sofrer por Cristo (At 5,41).

Esse amor é levado ao extremo. Ele dá a vida por Cristo e o Evangelho crucificado de cabeça
para baixo. Um Pedro muito diferente do da Paixão... O amor, como nos fala São Paulo é a mais
importante das virtudes. “À tarde te examinarão no amor”, dizia São João da Cruz. Das três
virtudes a única que nos acompanhará no céu é o amor. A fé será substituída pela visão, a
esperança pela posse, mas o amor permanece para sempre e em plenitude.

Como aprender a amar cada dia mais? Rezando e servindo. Ser ao mesmo tempo Marta e Maria.
Na oração entramos mais em contato com Deus e com o nosso interior e somos transformados
por Ele para amarmos de verdade. E esse amor faz-se concreto no serviço. Reze e sirva mais e
verá como o seu coração será grande e já não terá muito espaço para outras coisas: mágoas,
egoísmos, inveja, etc. O amor cura tudo!

Uma oração para crescer no amor: Ó Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração
semelhante ao Vosso! Crer, esperar e amar com Maria Ao longo da meditação, vimos algumas
pistas de como aprender a crer, esperar e amar. O modelo mais seguro para seguirmos é Maria.
Ela viveu essas virtudes em plenitude. Ela estará sempre presente quando nos falte a fé, esperança
e a caridade.

2.1.4 O ser humano como ser religioso

Religiosidade ou religião é a crença que garante a salvação do homem, sendo que a


garantia religiosa será sempre considerada um fator sobrenatural, no sentido que, através
disso, pode se situar os limites abarcados pelos poderes do homem; pode-se haver religião
ateístas, como por exemplo o budismo primitivo.

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Para falar do ser humano como ser religioso, pressupõe-se um eu livre e aberto. No
entanto, nada sabe de si mesmo, carecendo de liberdade para determinar seu ser e sua
ação; os valores adquiridos através da religiosidade do indivíduo não podem ser
considerados como sendo sujeitos, mas objetos do sujeito, bem como sua existência em
toda a natureza ou até mesmo nas coisas meramente particulares como as cores, os sons e
as formas, revelando, assim, um sentido de espiritualidade e religiosidade no homem.

Somos inteiramente remetidos ao fato que nos leva a avaliar que a parte mais importante
da formação da pessoa é o quesito religioso do homem, de modo que o fato de abrir para
uma criança o acesso ao Sagrado é caracterizado pela tarefa mais premente de todas as
demais.

Desta forma, podemos afirmar que ter uma formação religiosa significa possuir uma fé
viva e verdadeira que acima de tudo conhece a Deus, ama e serve única e exclusivamente
a Ele como sendo seu Senhor.

Sendo assim, quem conhece a Deus (evidenciando sempre o quesito de, conhece-lo no
sentido e na medida em que se faz possível o seu conhecimento, através da luz natural e
sobrenatural) não consegue preencher o seu ser com amor a não ser amando Ele, e,
quando ama, nunca conseguirá fazer outra coisa a não ser estar sempre servindo a Ele.
Para se obter uma formação religiosa, é sempre necessário buscar compreensão, de
coração, de desempenho da ação e da vontade.

O ser humano é um ser finito, diferente de Deus que sempre será infinito, e esta
característica remete a um “primum”, que segundo Stein, deverá sempre ser algo infinito:
2.1.5 O fenômeno da religiosidade

Conforme contido no Dicionário de Filosofia, o fenômeno é uma aparência de forma


sensível que se coloca contra a realidade existente, podendo, de certa forma, ser
considerado uma manifestação, ao mesmo tempo em que pode ser evidenciado como uma
contraposição ao fato apresentado; em contrapartida, temos como definição de
religiosidade toda forma de crença na garantia sobrenatural de salvação do homem,
conforme se encontra:

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A religião é a forma mais típica de manifestação do ser humano, pois ela não se encontra
presente em nenhum outro ser humano, de modo que somente se faz presente no homem.
É a manifestação da humanidade por inteira, seja em relação ao espaço seja ao tempo, e
não se evidencia em uma época histórica em particular, mas, sim, é presente em uma
forma geral, assumindo assim uma proporção notabilíssima.

O homem veio a desenvolver atividades religiosas desde o seu surgimento na Terra, de


forma que todas as tribos, populações e culturas desenvolveram uma forma de cultivar a
religião e suas crenças. Vale ressaltar que todas as culturas são notavelmente marcadas
pela religiosidade e que todas as manifestações artísticas e literárias buscaram inspiração
em algum motivo religioso.

Evidentemente, podemos afirmar que o homem, além de ser considerado sapiens, volens,
socialis, faber, loquens, ludens é, por vez, também considerado religiosus.
Sabemos bem que hoje a religião está atravessando uma grande crise, de modo que muitos
indivíduos professam ser ateus por considerarem ter argumentos relevantes e plausíveis
contra a necessidade de se ter ou seguir uma religião.

Faz-se necessária a inclusão de um estudo de base fenomenológica da religiosidade dos


povos e nações em um tratado especifico de antropologia. Assim, podemos então fornecer
alguns dados muito interessantes, bem como sugestões de utilidade para saber como se
sucedeu os indícios eloquentes para certa determinação do sentido último da vida humana
e da essência do ser humano.
2.1.6 O efeito da oração

Todos os frutos que constantemente buscamos através da oração, bem como os frutos que
ela pode nos proporcionar, unida com a fé através do Sagrado e com o humano, podemos
encontrar um grande benefício de cura interior e libertação dos medos e do mal.

A oração é algo que surge através da fé do homem e que nos conduz de volta para ela,
operando grandiosos prodígios através da compreensão das verdades da fé, e, como
gerenciadora dela, encontramos o fortalecimento que precisamos para que participemos
por igual da vida eterna.

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O contato íntimo com o Transcendente nos proporciona uma satisfação que é própria dela
mesma quando nos unimos com a fé através das nossas locuções com o Sagrado, que já
nos proporciona um gosto de viver na vida eterna, fortalecendo, assim, a nossa constante
esperança de nos encontrar um dia com o nosso Criador.

Devemos nos manter em constante oração, não somente para buscar nossa comunicação
com Deus, mas para nos encontrarmos preparados para aquilo que Ele nos quer
comunicar através dela, de modo que nos purifiquemos de tudo aquilo que nos atrapalhar
de unir-nos ao amor.

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3 Conclusão

Permitam-me que utilize de modo intencional o termo “considerações finais”: minha


intenção é não de concluir este trabalho, no sentido literal desta palavra, como sendo algo
perfeitamente terminado, sem que nada possa ser inserido ao longo do tempo; pelo
contrário, procurarei deixar um sentimento de que muito ainda precisa ser aprofundado,
que o caminho a trilhar é longo e reflexivo.

A pesquisa realizada para a realização deste trabalho do campo deixa aberto diversos
caminhos para que se possa buscar compreensão da profundidade de tal conhecimento e
seu alcance na vida da pessoa humana, tendo em vista sua ligação com Deus.

Para este estádio de nossa investigação, o proposto foi cumprido, a meta a qual
almejávamos foi atingida, todavia de maneira alguma está esgotada. Até porque o labor
filosófico, seja para os iniciantes, ou para os complexos e célebres filósofos, nunca acaba,
nunca haverá de terminar.

Após realizarmos uma pesquisa sobre o tema proposto, fizemos uma visita literária para
buscarmos compreender e desenvolver os temas aqui colocado em questão, utilizamos
quesitos para atender os objetivos propostos, a começar pela concepção do ser humano
como um ser animal, social e religioso, tendo em vista que cada um é meramente
completado com o outro, pois para compreender o ser humano como ser religioso e buscar
ligação entre o Sagrado com o humano, devemos antes compreender o mesmo com suas
estruturas, de um ser animal e que vive em sociedade.

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4 Referencias bibliográficas

 Abbagnano, N. (2007). Dicionário de filosofia. 5.ed. São Paulo: Martins Fontes.


 Avilá, S. T. (1980). O livro da Vida. São Paulo: Editora Vozes,
 BÍBLIA (2002). Bíblia de Jerusalém. São Paulo.
 Mondin, B. (2003). O homem quem e ele Elementos de Antropologia Filosofica, Paulus,
11.ed. SP. Brasil.
 Ratzinger, J.(2011). Jesus de Nazaré: Da entrada em Jerusalém até a Ressurreição. 3º.ed.
Libreria Editrice Vaticana,
 Severino, A. J. (2002). Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez.

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