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CÓDIGO: 708220127
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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 5
Conclusão ....................................................................................................................... 15
Introdução
Esse problema de origem de conhecimento não inicia no século actual, e uma questão
que começou a ser debatidos pelos filósofos antigos.
Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos:
Metodologias
1. Origem do conhecimento
“Sócrates ganhou o título de “pai da filosofia”, mesmo não sendo o primeiro filósofo.
Ficou famoso porque sistematizou a atitude filosófica, criou conceitos que têm a ver
com os processos para obter conhecimento, como a maiêutica e a dialética” (Mondin
1983, P. 99).
“Platão foi seu principal discípulo e aperfeiçoou as ideias além de desenvolver outras.
Ele definiu dois tipos de saberes: a doxa (“opinião”) e a episteme (“conhecimento
verdadeiro”). Outra contribuição sobre as consequências do conhecimento é o seu Mito
da Caverna “ (Mondin 1983, P. 105).
Para Platão apud Mondim (1983, p.105) "as ideias são imitações ou sombras dos
arquétipos (modelos ou essências) do mundo das ideias, mundo puramente inteligível
constituído por realidades abstractas e universais que a alma vai recordando (teoria de
reminiscência)".
Real & Antiseri 1990, p.330) , "Por fim, temos Aristóteles, que foi retomado com São
Tomás de Aquino. Em meio as suas observações e tentativa de chegar ao sentido e
organização da vida, conceberam que o conhecimento se organiza dentro de
uma verdade única. Isso só poderia ser alcançado se adequamos a nossa mente à
realidade".
Agostinho parte da filosofia platónica e explica a origem das ideias das seguinte
maneira: as ideias são expressas pela inteligência como provindo de si mesma e não
elaboradas, como dados recebidos através dos sentidos. Santo Agostinho fala de uma
iluminação divina, que seria, juntamente com a inteligência, causa da geração das
ideias.
São Tomás, talvez influenciado pelos rigores que organizavam a Igreja, preocupou-se
em criar formas de conhecimento que não se apequenassem em relação a nenhum tipo
de questionamento. Paralelamente, sua obra teve uma composição mais otimista em
relação à figura do homem. Isso porque acreditava que nem todas as coisas a serem
desvendadas no mundo dependiam única e exclusivamente da ação divina. Dessa
maneira, o homem teria papel ativo na produção de conhecimento. ( Reale & Antiseri,
p. 609).
Segundo Mondin (1983, p. 202) "Enquanto uma disciplina formal da filosofia, a teoria
do conhecimento surgiu com o filósofo John Locke no século XVIII, em plena Idade
Moderna".
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Ele vinha de um contexto Iluminista que buscava sistematizar as coisas, então criou
algumas definições. Dentre elas, dizia que o conhecimento se formava com a presença
de três elementos básicos:
Sujeito: aquele que irá fazer as coisas acontecerem e que receberá o resultado
(ser cognoscente)
Objeto: aquilo que será investigado e deve ser conhecido (ser cognoscível)
Consciência: é o sujeito ter noção do que está fazendo, esse elemento é que irá
ligar o sujeito ao objeto para ter uma percepção real
1.3.1. O empirismo
Mondin (1983, p. 203)" As origens do empirismo remontam John Locke e David
Hume, dois filósofos ingleses do século XVIII: Trata-se de uma corrente filosófica que
surgiu na Inglaterra que defende o primado da experiencia na aquisição do
conhecimento. Para estes autores, conhecesse a quilo que tem experiencia".
As ideias complexas nascem das ideias simples, em virtude de actividade do sujeito que
as une, separa, analise e sintetiza.
John Locke, nada, pôr, existe de diferente destas ideias complexas daquilo que
caracteriza as ideias simples, as quais se podem reduzir.
David Hume apud Mondin (1983, p. 204) “ por sua vez, diz que todos os conhecimentos
se reduzem a impressões ou a ideias (vista de uma árvore e recordação da mesma) e
pretende explicar a partir destes conhecimentos simples, a formação das ideias
complexas por meios de leis ou princípios que são chamados ideias de associação”.
1.3.2. O racionalismo
“"Para o racionalismo a razão é a fonte principal do conhecimento. O conhecimento
sensível é considerado enganador. Por isso, as representações da razão são as mais
certas, e as únicas que podem conduzir ao conhecimento logicamente necessário e
universalmente válido. A razão é capaz de conhecer a estrutura da realidade a partir de
princípios puros da própria razão” (Mondin (1983, p. 205)
Descarte foi o expoente máximo do racionalismo, dada sua crença inabalável no poder
da razão.
Mondin (1983, p. 205) “Leibnitz, outro grande filósofo alemão do século XVIII,
admite um inatismo virtual: as ideias inatas existem no nosso espírito como percepções
inconscientes que se vão consciencializando progressivamente através da experiencia”.
Esta análise deu origem a três importantes obras criticam que marcaram o mundo: a
crítica da razão pura (sobre o conhecimento), crítica da razão prática (sobre a vontade) e
acrítica do juízo (sobre os sentimentos).
Reale & Antiseri ( 1983, p. 909) "Discordando de algumas ideias iluministas que se
fundem para iniciar o pensamento liberal e concordando com outras, como o ideal da
igualdade entre os homens amplamente difundido durante a Revolução Francesa, Marx
fundamenta o socialismo científico com base em um pensamento político prático e
revolucionário".
Não são teorias que podem ser testadas. Por esse motivo, não é um conhecimento
verificável.
Parte de especulações em torno da realidade, tendo com objetivo central a busca pela
verdade. O conhecimento filosófico busca, portanto, entender os porquês de tudo que
existe.
Daí porque se diz que é um conhecimento ativo, já que coloca as pessoas a pensarem
respostas para inúmeras questões.
Conclusão
Partindo dessa relação, é possível conhecer algo e estabelecer formas distintas para o
conhecimento, ou melhor, para a apreensão do objeto.
Referência Bibliográfica