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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

TEMA: ORIGEM DO CONHECIMENTO

NOME: VICTOR RACHADO DA SILVA

CÓDIGO: 708220127

CURSO: LICENCIATURA EM ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

CADEIRA: INTRODUÇÃO Á FILOSOFIA

ANO DE FREQUÊNCIA: 2º ANO

PEMBA, MAIO DE 2023


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Introdução objectivos
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objecto do
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discurso
Conteúdo académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência
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Análise e
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bibliográfica
nacional e
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internacionais
relevantes na área
de estudo
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dados
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Conclusão 2.0
teóricos práticos
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Aspectos
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Referências 6ª edição em das
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Bibliográficas citações e citações/referênci
bibliografia as bibliográficas
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Índice

Introdução ......................................................................................................................... 5

1. Origem do conhecimento .......................................................................................... 6

1.1. Origem do conhecimento da filosofia grega ...................................................... 6

1.2. Os filósofos que contribuíram para ao origem do conhecimento na idade


média 7

1.3. Origem do conhecimento na idade moderna ..................................................... 7

1.3.1. O empirismo ............................................................................................... 8

1.3.2. O racionalismo ............................................................................................ 9

1.3.3. O apriorismo ou intelectualismo ( Criticismo). ........................................ 10

1.4. Os filósofos que contribuíram para origem do conhecimento na idade


contemporânea ................................................................................................................ 11

1.4.1. O positivismo (Auguste Comte) ............................................................... 11

1.4.2. O materialismo histórico dialético (Karl Marx) ....................................... 12

1.4.3. Idealista (Arthur Schopenhauer) ............................................................... 12

2. Dois tipos de conhecimentos ................................................................................... 13

2.1. O conhecimento filosófico ............................................................................... 13

2.2. O conhecimento científico ............................................................................... 13

Conclusão ....................................................................................................................... 15

Referência Bibliográfica ................................................................................................. 16


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Introdução

O presente trabalho de pesquisa e do carácter da disciplina de Introduza à Filosofia. O


tema da fala sobre a origem do conhecimento. Dentro do tema abordou-se sobre os
filósofos que contribuíram para a origem do conhecimento e as suas teorias.

Esse problema de origem de conhecimento não inicia no século actual, e uma questão
que começou a ser debatidos pelos filósofos antigos.

Objectivos

Porem, o tema trouxe dois objectivos importantíssimo (geral e específicos).

Objectivo geral

 Conhecer a origem do conhecimento.

Objectivos específicos:

 Identificar as correntes e os representantes da origem do conhecimento;


 Diferenciar o empirismo do racionalismo;
 Descrever os tipos de conhecimentos.

Metodologias

Quanto a abordagem usou-se o método de pesquisa qualitativa.


Quanto a fonte de informação – aplicou-se fontes bibliográficas,baseando se na
investigação a partir de obras cientificase sites da internet.
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1. Origem do conhecimento

A origem do conhecimento e um problema que foi debatido por vários filósofos, a


partir dos filósofos médios, modernos e contemporâneos.

1.1.Origem do conhecimento da filosofia grega


De acordo com Mondin ( 1983, p.98) "É claro que os gregos também já filosofavam
sobre o acto de conhecer, aqui estão algumas de suas teorias".

“Sócrates ganhou o título de “pai da filosofia”, mesmo não sendo o primeiro filósofo.
Ficou famoso porque sistematizou a atitude filosófica, criou conceitos que têm a ver
com os processos para obter conhecimento, como a maiêutica e a dialética” (Mondin
1983, P. 99).

“Platão foi seu principal discípulo e aperfeiçoou as ideias além de desenvolver outras.
Ele definiu dois tipos de saberes: a doxa (“opinião”) e a episteme (“conhecimento
verdadeiro”). Outra contribuição sobre as consequências do conhecimento é o seu Mito
da Caverna “ (Mondin 1983, P. 105).

Para Platão apud Mondim (1983, p.105) "as ideias são imitações ou sombras dos
arquétipos (modelos ou essências) do mundo das ideias, mundo puramente inteligível
constituído por realidades abstractas e universais que a alma vai recordando (teoria de
reminiscência)".

Segundo Platão a alma racional viveria no mundo das ideias em plenitude de


conhecimento. Depois foi encerrada no corpo e a matéria obscureceu todas as ideias, as
quais só podem ser despertadas através dos sentidos. Quando o Homem nasce, já traz
consigo as ideias. (Idem).

Real & Antiseri 1990, p.330) , "Por fim, temos Aristóteles, que foi retomado com São
Tomás de Aquino. Em meio as suas observações e tentativa de chegar ao sentido e
organização da vida, conceberam que o conhecimento se organiza dentro de
uma verdade única. Isso só poderia ser alcançado se adequamos a nossa mente à
realidade".

Para o filósofo, existem seis graus de conhecimento: sensação, percepção, imaginação,


memória, raciocínio e intuição (item).
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1.2.Os filósofos que contribuíram para ao origem do conhecimento na idade


média
“Contudo, a predominância dos valores religiosos e as demais condições específicas
fazem do período medieval apenas singular em relação aos demais períodos históricos.
Nesse sentido, o expressivo monopólio intelectual exercido pela Igreja estabeleceu uma
cultura de traço fortemente teocêntrico” (Reale& antiseri 1990, p 606).

Santo Agostinho, que entre os séculos IV e V defendeu a busca de explicações


racionais que justificassem as crenças. Em suas obras “Confissões” e “Cidade de
Deus”, inspiradas em Platão, ele aponta para o valor onipresente da ação divina. Para
ele, o homem não teria autonomia para alcançar a própria salvação espiritual." "A ideia
de subordinação do homem em relação a Deus e da razão à fé acabou tendo grande
predominância durante vários séculos no pensamento filosófico medieval. (Reale&
Antiseri 1990, p 606).

Agostinho parte da filosofia platónica e explica a origem das ideias das seguinte
maneira: as ideias são expressas pela inteligência como provindo de si mesma e não
elaboradas, como dados recebidos através dos sentidos. Santo Agostinho fala de uma
iluminação divina, que seria, juntamente com a inteligência, causa da geração das
ideias.

São Tomás, talvez influenciado pelos rigores que organizavam a Igreja, preocupou-se
em criar formas de conhecimento que não se apequenassem em relação a nenhum tipo
de questionamento. Paralelamente, sua obra teve uma composição mais otimista em
relação à figura do homem. Isso porque acreditava que nem todas as coisas a serem
desvendadas no mundo dependiam única e exclusivamente da ação divina. Dessa
maneira, o homem teria papel ativo na produção de conhecimento. ( Reale & Antiseri,
p. 609).

1.3.Origem do conhecimento na idade moderna


Segundo Mondin (1983, p. 202) "Mas é importante ficar claro que apenas na Idade
Moderna esse campo filosófico se consolidou como uma matéria própria".

Segundo Mondin (1983, p. 202) "Enquanto uma disciplina formal da filosofia, a teoria
do conhecimento surgiu com o filósofo John Locke no século XVIII, em plena Idade
Moderna".
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Ele vinha de um contexto Iluminista que buscava sistematizar as coisas, então criou
algumas definições. Dentre elas, dizia que o conhecimento se formava com a presença
de três elementos básicos:

 Sujeito: aquele que irá fazer as coisas acontecerem e que receberá o resultado
(ser cognoscente)

 Objeto: aquilo que será investigado e deve ser conhecido (ser cognoscível)

 Consciência: é o sujeito ter noção do que está fazendo, esse elemento é que irá
ligar o sujeito ao objeto para ter uma percepção real

“Nesse sentido, o conhecimento só será possível quando o sujeito for capaz


de representar mentalmente o objeto, pois é na mente que as teorias se desenvolvem e
que há o raciocínio. Dizemos que houve uma apreensão do objeto, ou seja, ele foi
entendido pelo sujeito” ( Locke apud Mondin 1983, p. 202).

O conhecimento é constituído pela ideia (conceitos), juízos e raciocínios. Os juízos e os


raciocínios são obtidos a partir das ideias. Por isso, o problema da origem de
conhecimento, consiste em determinar como se adquirem as ideias e os primeiros
princípios que normalizam todo o conhecimento (item).

“Na tentativa de responder a pergunta sobre a origem do conhecimento, surgiram três


teorias fundamentais: o empirismo, racionalismo e o apriorismo ou intelectualismo “

Mondin (1983, p. 202) .

1.3.1. O empirismo
Mondin (1983, p. 203)" As origens do empirismo remontam John Locke e David
Hume, dois filósofos ingleses do século XVIII: Trata-se de uma corrente filosófica que
surgiu na Inglaterra que defende o primado da experiencia na aquisição do
conhecimento. Para estes autores, conhecesse a quilo que tem experiencia".

Mondin (1983, p. 203)

Segundo John Locke, no início do processo cognitivo, a mente


humana é como Tábua rasa ou como um papel em branco, onde nada
esta escrito, em que a experiência preenche de conhecimento resultante
de factos vividos. A experiência é a fonte processo cognitivo por dois
modos: como sensação através da qual chegam até nós as ideias das
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coisas exteriores, e como reflexão, que nos dá o conhecimentos da quilo


que se passa dentro de nós. Da experiencia, mediante a sensação
originam-se as ideias simples (exemplo: a ideia de azul, doce, macio,
etc.) e, pela reflexão, a ideia de percepção, de duvida, desejo etc., e
todas as operações da mente.

As ideias complexas nascem das ideias simples, em virtude de actividade do sujeito que
as une, separa, analise e sintetiza.

John Locke, nada, pôr, existe de diferente destas ideias complexas daquilo que
caracteriza as ideias simples, as quais se podem reduzir.

David Hume apud Mondin (1983, p. 204) “ por sua vez, diz que todos os conhecimentos
se reduzem a impressões ou a ideias (vista de uma árvore e recordação da mesma) e
pretende explicar a partir destes conhecimentos simples, a formação das ideias
complexas por meios de leis ou princípios que são chamados ideias de associação”.

1.3.2. O racionalismo
“"Para o racionalismo a razão é a fonte principal do conhecimento. O conhecimento
sensível é considerado enganador. Por isso, as representações da razão são as mais
certas, e as únicas que podem conduzir ao conhecimento logicamente necessário e
universalmente válido. A razão é capaz de conhecer a estrutura da realidade a partir de
princípios puros da própria razão” (Mondin (1983, p. 205)

Os racionalistas partem do princípio que o sujeito cognoscente é activo e, ao criar uma


representação de qualquer objecto real, está a submete-lo às suas estruturas ideias.

Descarte foi o expoente máximo do racionalismo, dada sua crença inabalável no poder
da razão.

Mondin (1983, p. 205)

Para Descartes existem vários tipos de ideias: as ideias adventícias,


provindas da experiencia, as ideias factícias, resultantes das adventícias( por
exemplo, a ideia de seria), e, por ultimo, as ideias inatas, as que são co-
naturais a própria inteligência , que provem da razão e, por isso, não estão
sujeitas a erro. Todos os nossos conhecimentos seriam, por conseguinte,
formados a partir dessas ideias inatas, únicas e infalíveis.
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Mondin (1983, p. 205) “Leibnitz, outro grande filósofo alemão do século XVIII,
admite um inatismo virtual: as ideias inatas existem no nosso espírito como percepções
inconscientes que se vão consciencializando progressivamente através da experiencia”.

1.3.3. O apriorismo ou intelectualismo ( Criticismo).


Falar de intectualismo não é senão falar de Kant e do seu posicionamento em relação ao
problema de origem do conhecimento, deveras debatido pelo empirismo e pelo
racionalismo.

Mondin (1983, p. 205)

As principais correntes filosóficas do tempo de Kant foram o


racionalismo e o empirismo. Mas para Kant, o racionalismo defendia os
princípios metafísicos, era desenraizado da experiencia e portanto,
dogmático. O empirismo, por sua vez, enraizado na experiencia, mas
incapaz de levar o Homem além da experiencia, conduzia o Homem ao
cepticismo. Para Kant, o empirismo implica a negação da validade
universal e necessária do conhecimento científico, porque a experiencia
nunca é universal. Com base nesta constatação, Kant integra o que há
de positivo no racionalismo e no empirismo e produz a sua própria
teoria filosófica. Kant faz esta integração através de uma análise crítica
das três principais operações da razão humana: conhecimento, vontade
e sentimentos (sensações).

Esta análise deu origem a três importantes obras criticam que marcaram o mundo: a
crítica da razão pura (sobre o conhecimento), crítica da razão prática (sobre a vontade) e
acrítica do juízo (sobre os sentimentos).

Segundo Kant apud Mondin (1983, p. 206)

A verdade e ao conhecimento só se chega através do juízo. O juízo é a


combinação que é feita do sujeito e o objecto. Kant distingue dois tipos de
conhecimento: conhecimento puro, proveniente da razão, e conhecimento
empírico, proveniente da experiencia. Na introdução da crítica da Razão
pura, Kant escreve: “ todo o conhecimento humano começa com a
experiencia, mas a experiencia não esgota todo o nosso conhecimento”. Diz
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ainda: “ se todo o conhecimento se inicia com a experiencia, isso não prova,


porem, que todo ele todo ele deriva da experiencia”.

O conhecimento sensível é constituído pela receptividade do sujeito que sofre certa


impressão pela presença do objecto. Este conhecimento representa os objectos como
eles aparecem para o sujeito. Portanto, o conhecimento empírico sempre subjectivo, por
isso, não se pode confiar muito neste tipo de conhecimento, pois depende de como o
sujeito sofre a influência do objecto (Item).

Mondin (1983, p. 206)

O conhecimento puro, também chamado inteligível, é a faculdade que a


nossa razão tem de representar aqueles aspectos das coisas que, pela sua
própria natureza, não podem ser captados pela sensibilidade. Então, o
conhecimento inteligível é a faculdade da nossa razão. O conhecimento
empírico ocupa-se com o conhecimento dos fenómenos, ou seja, com os
objectos que se manifestam no mundo sensível, enquanto o
conhecimento puro ou inteligível ocupa-se com o mundo numérico
(mundo de numero), a que pertencem os objectos ou entidades enquanto
pensados, objectos em si (puros).

“O conhecimento propriamente dito, que engloba os conhecimentos provenientes da


experiencia sensível e da razão, vem dos juízos que estabelecem ligação entre sujeito e
objecto. Há dois tipos principais de juízo: analítico e sintético. Quando se formula a
informação de que o predicado B pertence ao sujeito A, trata-se de um juízo analítico” (
Mondin 1983, p. 206).

1.4.Os filósofos que contribuíram para origem do conhecimento na idade


contemporânea
De acordo com Reale & Antiseri ( 1983, p. 909) "Durante o Iluminismo, no fim da
modernidade, havia uma crença comum de que o avanço das ciências, das técnicas e do
conhecimento aliados à popularização desse conhecimento por meio da educação,
trariam o avanço moral da sociedade".

1.4.1. O positivismo (Auguste Comte)


Auguste Comte apud Reale & Antiseri ( 1983, p. 909) " permanece, de certo modo,
numa linha iluminista, mas acrescenta a necessidade de um conhecimento estritamente
científico e de uma rigorosa ordem social para o avanço social".
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Como método historiográfico, o positivismo afirma a necessidade de atenção aos fatos


estritos da história como fonte única de conhecimento.

1.4.2. O materialismo histórico dialético (Karl Marx)


Karl Marx, afirma a necessidade de se entender a história humana como história de sua
produção material.

Reale & Antiseri ( 1983, p. 909) "Discordando de algumas ideias iluministas que se
fundem para iniciar o pensamento liberal e concordando com outras, como o ideal da
igualdade entre os homens amplamente difundido durante a Revolução Francesa, Marx
fundamenta o socialismo científico com base em um pensamento político prático e
revolucionário".

1.4.3. Idealista (Arthur Schopenhauer)


O filósofo alemão Arthur Schopenhauer, opondo-se à visão idealista e aos sistemas
totalizantes da razão moderna, que pretendiam enquadrar o ser humano em um molde
inteiramente racional, lança o conceito de Vontade como uma força motriz da natureza
que tudo causa, ao acaso, independentemente de qualquer vontade humana e de
qualquer existência divina. (Reale & Antiseri 1983, p. 909)

Nietzsche criticou a pretensão do ser humano de se chegar a uma verdade objetiva e


puramente racional, fundamentando o conhecimento no que ele chamou de
perspectivismo. Além da crítica à teoria do conhecimento e a fundação de um novo
método filosófico para entender o mundo, Nietzsche elabora uma crítica aos sistemas
morais que pretendem estabelecer uma valoração unilateral e desprezam a origem
histórica e cultural dos valores morais (Reale & Antiseri 1983, p. 909).

Já em uma marca cosmológica, Nietzsche trabalha com o conceito de Vontade de Poder,


que seria uma espécie de força que tudo conduz mediante o acaso promovido pelo
embate de forças naturais opostas. Seria a Vontade de Poder o que moveria a natureza e
as pulsões humanas, a vida animal, as determinações cósmicas etc.
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2. Dois tipos de conhecimentos

2.1.O conhecimento filosófico


O conhecimento filosófico nasce a partir de reflexões que pessoas fazem sobre questões
subjetivas (https://blog.mettzer.com/tipos-de-conhecimento/).

Surgiu, portanto, da capacidade das pessoas de pensarem sobre questões imateriais,


subjetivas e conceituais. Então, é um conhecimento racional. Caracteriza-se o
conhecimento filosófico pelo esforço de questionar os problemas da vida humana, a
partir da razão humana.

Esse é o grande mérito da filosofia: desenvolver a capacidade de reflexão e o


desenvolvimento do raciocínio nos seres humanos (https://blog.mettzer.com/tipos-de-
conhecimento/).

Não são teorias que podem ser testadas. Por esse motivo, não é um conhecimento
verificável.

Parte de especulações em torno da realidade, tendo com objetivo central a busca pela
verdade. O conhecimento filosófico busca, portanto, entender os porquês de tudo que
existe.

Daí porque se diz que é um conhecimento ativo, já que coloca as pessoas a pensarem
respostas para inúmeras questões.

Em outras palavras, o conhecimento filosófico que construiu algumas ideias e conceitos


que explicam questões sobre o mundo e a vida humana que temos nos dias atuais.

2.2.O conhecimento científico


O conhecimento científico é portanto, aquele que é passível de teste, racionalmente
válido e justificável e que pode ser replicado e alcançado através de estudos,
observações e experimentações (https://blog.mettzer.com/tipos-de-conhecimento/).

A formação do conhecimento científico passa, de forma obrigatória, pela compreensão


de que a ciência atende a um procedimento metódico cujo objetivo é conhecer,
interpretar e intervir na realidade. Isto é, a conhecimento científico é composto
principalmente por três elementos: a observação, a experimentação e as leis. Esse é, em
linhas gerais, o método científico (item).
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Então, o conhecimento científico jamais será uma mera suposição, porque é um


conhecimento obtido como resultado da aplicação do método científico. Ou seja: em
linhas gerais, o conhecimento científico – a partir da pesquisa científica – leva em
consideração um conjunto de procedimentos sistemáticos, que se apoiam no raciocínio
lógico, e usa métodos científicos para encontrar soluções ou explicar algum tema
(https://blog.mettzer.com/tipos-de-conhecimento/).
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Conclusão

Chegando nesta fase conclui-se o trabalho em debate, porem e evidente fazer um


resumo em relação o tema.

O Conhecimento é definido por Platão como o conjunto das informações que


descrevem e explicam todas as esferas do mundo, sempre comprometido com a
realidade e a verdade.

Conhecimento está relacionada ao ato de conhecer, a partir da relação entre dois


elementos:

 SUJEITO - aquele que conhece (ser cognoscente)

 OBJETO - aquilo que pode ser conhecido (cognoscível)

Partindo dessa relação, é possível conhecer algo e estabelecer formas distintas para o
conhecimento, ou melhor, para a apreensão do objeto.

Quanto à possibilidade do conhecimento: surgiram duas correntes antagónicas.

 Dogmatismo- credita que tudo pode ser conhecido. A relação com o


conhecimento se dá a partir de verdades inquestionáveis (dogmas) orientadas
pela razão. Tudo pode ser conhecido.
 Cepticismo- Compreende que o sujeito não dá conta de apreender o objeto. Há
limites para o conhecimento e para a razão humana. É impossível um
conhecimento total.

Quanto à origem do conhecimento: também verifica-se duas correntes divergentes.

 Racionalismo conhecimento tem origem na razão. Todo o conhecimento tem por


base a Razão. Os sentidos nos enganam.
 Empirismo conhecimento tem origem na experiência. É a partir dos sentidos e
das percepções que nos relacionamos com o mundo e podemos conhecer alguma
coisa.
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Referência Bibliográfica

 MONDIN, Batista (1983), Curso de Filosofia volume 2 ; s/e; editora: paulina;


S/l.,
 REALE, Giovanni & ANTISERI, Dario (1990); História da Filosofia:
Antiguidade e moderna; volume1, 3ª edição, São Paulo: Paulus; Brazsil.
 REALE, Giovanni & ANTISERI, Dario;(1990), História da Filosofia: Do
humanismo a Descartes, s/e; Editora: paulus; Brasil.
 https://blog.mettzer.com/tipos-de-conhecimento/.

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