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o máxima tuto l
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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Conteúdo Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
Análise e
domínio do 2.0
discussão
discurso
2
académico
(expressão escrita
cuidada,
coerência / coesão
textual)
Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referência
s
bibliografia s bibliográficas
Índice
1.1. Introdução..................................................................................................................................4
1.2. Objetivos................................................................................................................................4
1.2.1. Objetivo geral.................................................................................................................4
1.2.2. Objetivos específicos:.....................................................................................................4
1.3. Metodologia de pesquisa.......................................................................................................4
2. Responsabilidade dos bens dos cônjuges por dividas do empresário comercial............................5
2.2. A responsabilidade do empresário..............................................................................................6
3. Considerações finais.......................................................................................................................9
4. Referências bibliográficas.............................................................................................................10
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1.1. Introdução
O trabalho tem como tema: Responsabilidade dos bens dos cônjuges por dividas do
empresário comercial. O Direito comercial pode ser conceituado como: "o conjunto das
atividades que, em determinado país e em dada conjuntura histórica, se aplica o direito
comercial desse país, e muitas dessas atividades não se podem, justamente, definir como
comerciais". Por este motivo é que devem ser estudadas as condições para o exercício da
atividade comercial e as condições para estrangeiros, visando atingir o equilíbrio social,
quando existe conflito de interesses nas relações que envolvam o comércio ou o comerciante.
Em Moçambique é frequente a contração de dividas cuja a responsabilidade não tem sido
partilhada para ambos cônjuges como a lei do Direito Comercial e os demais legisladores
emanam. O trabalho Procura apresentar uma breve análise do regime da responsabilidade do
empresário comercial por dívidas no decurso do casamento e respetivas compensações. O
regime das dívidas comerciais, levantou sempre muitas dúvidas na doutrina e na
jurisprudência. Sendo a dívida oriunda do comércio de um dos cônjuges, e em proveito de
ambos, fará sentido manter um regime diversificado quando os cônjuges apenas por serem
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casados do regime de separação de bens aquela apenas responsabilizará o cônjuge que a
contraiu?
Questão diferente da legitimidade para contrair dívidas é a de saber se a dívida contraída por
apenas um dos cônjuges responsabiliza apenas o cônjuge que a assumiu ou ambos os cônjuges
(parecendo evidente que a dívida contraída por ambos aos dois responsabiliza) e,
consequentemente, quais os bens que por ela respondem. Tratar-se-á, assim, de aferir a
responsabilidade pessoal e a patrimonial pelas dívidas contraídas no decurso da vida conjugal.
1.2. Objetivos
1.2.1. Objetivo geral
Analisar a responsabilidade dos bens do Cônjuges por dívidas do empresário
comercial.
1.2.2. Objetivos específicos:
Identificar as responsabilidades do empresário Comercial
Explicar como funcionam os bens adquiridos pelo empresário comercial.
1.3. Metodologia de pesquisa
Segundo Salazar, (2002) "pelas dívidas contraídas nos termos precedentes respondiam os bens
comuns do casal, e na falta ou insuficiência deles, solidariamente os bens próprios de
qualquer dos cônjuges, conforme resultava do disposto no nº " 1 do artigo 1695.", excepto se
vigorasse o regime da separação de bens". Se, pelo contrário, a dívida fosse da exclusiva
responsabilidade de um dos cônjuges, aplicava-se o artigo 1696." do Código Civil. Este artigo
consagrava a chamada regra da moratória, ao estabelecer que pelas dívidas da exclusiva
responsabilidade de um dos cônjuges respondem os seus bens próprios e, subsidiariamente, a
sua meação nos bens comuns. Mas, quanto a estes últimos bens, eles só respondem depois de
dissolvido o casamento ou de decretada a separação de bens entre cônjuges.
A separação de patrimónios, que timbra hoje o regime de separação, passou a ter nas dívidas
comerciais o máximo do seu significado. Se é certo que mesmo no regime de separação de
bens é possível, p. ex., face à al. c) do n.º 1 do art. 1691.º, ao credor provar que determinada
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dívida foi contraída em proveito comum do casal para o efeito de fazer responder ambos os
cônjuges, já não poderá sustentar-se existir uma presunção de proveito comum quando se trate
de dívidas contraídas por qualquer um dos cônjuges no exercício do comércio, que o art. 15.º
do Código Comercial consentia anteriormente (cabendo aí ao cônjuge ilidir a presunção). É a
tradução da ideia de que os cônjuges são estranhos um ao outro, do ponto de vista patrimonial
(os riscos e insucessos de um não afetam o outro). Assim, segue a lei o entendimento de que
pertencendo um dado estabelecimento comercial a um dos cônjuges casado em regime de
separação de bens, nada há que justifique que uma dívida praticada no exercício do comércio
ou gestão desse estabelecimento seja para benefício mais amplo de que o do próprio bem e do
seu dono. A lei não discute se o outro cônjuge é ou não responsável por uma dívida que diz
respeito ao estabelecimento comercial do cônjuge comerciante, não havendo hipótese, à
partida, de proveito comum mesmo que o casal viva desse estabelecimento. Conforme
explica Dias, (2020) que;
E a autora acrescenta;
Nos regimes que não o de separação de bens, o cônjuge não comerciante (ou do comerciante)
está confrontado com uma dupla presunção se quiser defender-se da sua responsabilidade (se
bem que a defesa contra a primeira exclua a necessidade de recurso à segunda, por iniciativa
própria). Em primeiro lugar, poderá ilidir a presunção de que a dívida comercial do cônjuge
comerciante foi contraída no exercício do seu comércio (art. 15.º do Código Comercial).
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São também da responsabilidade comum de ambos os cônjuges as dívidas previstas no art.
1694.º, n.os 1 e 2, in fine. Aí se fixam duas regras: as dívidas que oneram bens comuns21
responsabilizam ambos os cônjuges:
De acordo com Artigo 12º do Código Comercial, sobre a responsabilidade pelas obrigações
mercantis do cônjuge separado, pelas obrigações mercantis que contrair o cônjuge separado
legalmente de pessoas e bens, ou simplesmente de bens, respondem todos os seus bens não
dotais, podendo, para actos de comércio, empenhá-los, vendê-los, hipotecá-los e aliená-los de
qualquer forma, sem autorização do outro cônjuge. (Artigo 12 do Código Comercial de
Moçambique)
No que tange ao empresário individual, a empresa é apenas parte de seu patrimônio (dele,
pessoa natural), podendo esse ser alcançado por obrigações assumidas fora das atividades
empresariais e, dessa forma alcançar bens e direitos, inclusive em nome do cônjuge, conforme
for o regime da comunhão de bens adotado pelo casal.
O artigo 1.647 do Código Civil dispõe que nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do
outro, exceto no regime da separação absoluta:
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regime parcial de bens. Quando não houver autorização do outro cônjuge (marital ou uxória)
para a prática de algum ato em que dependa do consentimento dos dois, ocorrerá
anulabilidade do ato, conforme artigo 1.649 do Código Civil.
Assim, embora a empresa seja parte do patrimônio da pessoa natural que é o empresário
individual, podendo se comunicar com o patrimônio de seu cônjuge, conforme o regime
escolhido, a gerência daquela parcela específica da empresa foge à regra do artigo 1647, I, do
CC e, dessa forma resulta em uma contraposição de artigos.
Assim, não existe distinção do patrimônio da pessoa natural e do empresário individual (da
empresa), pois, na verdade, o que ocorre é a distinção para o fim da atividade, mas o
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patrimônio é considerado, até então, uma unidade só, uma vez que, não há o desdobramento
da personalidade jurídica, havendo assim, uma unidade de patrimônio, a qual a pessoa natural
se responsabilizará pelas obrigações civis e comerciais com a totalidade do seu patrimônio,
( Costa, 2017, p.111)
Desse modo, é interessante mencionar que o empresário pode não obter sucesso na sua
atividade empresarial, até mesmo porque ninguém está salvo de insucessos e, assim, contrair
obrigações, como empréstimo, financiamento, por exemplo, e posteriormente não conseguir
solvê-las. Com o não cumprimento dessas obrigações o patrimônio familiar pode ser afetado
e, dessa forma prejudicar o outro cônjuge, pois como já foi dito o patrimônio do empresário é
uno.
3. Considerações finais
Em matéria de responsabilidade por dívidas dos cônjuges, a lei distingue as dívidas comuns
das dívidas próprias. Pelas dívidas comuns começam por responder os bens comuns do casal
e, na falta ou insuficiência de bens comuns, os bens próprios de qualquer dos cônjuges (artigo
1695.º do Código Civil - CC). Se o regime de bens for o da separação, a responsabilidade não
é solidária, o que significa que o credor terá de solicitar a cada um dos cônjuges 50% da
dívida. Em todos os demais regimes de bens, típicos e atípicos, a responsabilidade é solidária,
ou seja, o credor poderá demandar apenas um dos cônjuges e exigir-lhe a totalidade da dívida,
sem prejuízo das compensações a que haja lugar. O artigo 1697.º do CC prevê as
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compensações devidas pelo pagamento de dívidas do casal. Assim, quando por dívidas da
responsabilidade de ambos os cônjuges tenham respondido bens de um só deles, este torna-se
credor do outro pelo que haja satisfeito além do que lhe competia satisfazer; mas este crédito
só é exigível no momento da partilha dos bens do casal, a não ser que vigore o regime da
separação. Ou seja, o direito de regresso daquele que pagou com bens próprios dívidas
comuns não pode ser exercido imediatamente (a não ser que vigore o regime da separação de
bens) mas apenas no momento em que haja partilha dos bens do casal, nomeadamente em
caso de morte ou divórcio (cfr. n.º 1). Já na situação inversa, ou seja, quando por dívidas da
exclusiva responsabilidade de um só dos cônjuges tenham respondido bens comuns, há que
ter em conta a respetiva importância quando se proceder à partilha do património comum.
A questão tem sido alvo de controversa discussão, considerando uns que a dívida deve
responsabilizar ambos os cônjuges desde que exista proveito comum, outros que ,1 dívida é
da cxclusiv,1 responsabilidade do cônjuge que a contraiu independentemente da existência de
proveito comum (isto se forem casados no regime da comunhão de adquiridos) e admitindo
outros que a solução mais justa passa pela responsabilização do cônjuge que contrai as
dívidas, desde que tratada legalmente de frmm1 diferente a questão dos frutos gerados no
exercício do comércio.
Como se viu, o regime de bens do casamento nada tem a ver com o proveito comum dos
cônjuges, pois ele, como provámos, tanto existe nos regimes de comunhão como nos de
separação. Pode-se ariscar em afirmar que na falta de divulgação do Codigo Comercial assim
como o Codigo Civil leva para que muitos empresários comerciasis venham recusar assumir
as suas responsabilidades sobretudo a questao de bens do seu conjuge.
4. Referências bibliográficas
Campinho, S.(2009) O direito de empresa à luz do novo código civil. Rio de Janeiro:
Renovar,
Cardoso, L. (19720) “Da responsabilidade dos cônjuges…”, ob. e loc. cit., p. 191, “não deixa
de ser excessivo”. V., entre outros, os acórdãos da Relação de Lisboa, de 19.04.1972
(Boletim do Ministério da Justiça, n.º 216.º, 1972, p. 206), e de 21.06.1972 (Boletim
do Ministério da Justiça, n.º 219.º, 1972, p. 266).
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Costa, L. (2017). Empresário individual e a interferência do regime matrimonial de bens na
atividade empresarial à luz do artigo 978 do código civil. Revista Eletrônica da
Faculdade de Direito de Franca . 10.21207/1983.4225.399
Salazar, M. (2002). Breves notas sobre Responsabilidade pelas Dívidas. Revista empresarial.
Lisboa.
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