Você está na página 1de 11

Folha de Feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectosorganizaci  Introdução 0.5
Estrutura
onais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
1.0
Introdução objectivos
 Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
Conteúdo académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributosteórico
Conclusão 2.0
spráticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectosgerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
 Rigor e coerência
Normas APA 6ª
ReferênciasBib das
edição em citações 4.0
liográficas citações/referência
e bibliografia
s bibliográficas

1
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

2
Índice
Introdução..........................................................................................................................4

Conhecimento como valor ético........................................................................................5

Auto-Domínio....................................................................................................................5

Estratégia de Autodomínio:...............................................................................................6

Responsabilidade social no acto humano..........................................................................7

Conceito responsabilidade.................................................................................................7

O sentido da responsabilidade...........................................................................................7

1. Zelo pela verdade...................................................................................................7

2. Atenção positiva aos sinais do tempo;....................................................................7

3. Consciência dos próprios limites;...........................................................................7

4. Superação da anquilose moral;...............................................................................8

Os princípios do duplo efeito da responsabilidade............................................................8

Constituintes da responsabilidade.....................................................................................8

Análise da responsabilidade social....................................................................................9

Conclusão........................................................................................................................10

Bibliografia......................................................................................................................11

3
Introdução
Todo ser humano é dotado de uma consciência moral, que o faz distinguir entre certo ou
errado, justo ou injusto, bom ou ruim, com isso é capaz de avaliar suas acções; sendo,
portanto, capaz de ser ético. Contudo, há de convir que, em nossa sociedade existe uma
grande incoerência entre ideologia e prática quando pautamos a efectivação dos direitos
humanos.
A ética engloba uma série de acções que determina uma a parte da vida dos indivíduos,
ou seja, nossas realizações, nossos desafios e nossas incoerências, sejam individuais ou
colectivas. O comportamento ético então é analisado num contexto de vida individual e
colectivo questionando princípios, valores e regras, implícitos em nossas acções, bem
como o reflexo destas sobre o mundo e nossos semelhantes.
O presente trabalho da cadeira de Ética Social, e tem como objectivo falar sobre o
conhecimento como valor ético e a responsabilidade social no acto humano
Em termos estruturais o trabalho está organizado a partir do índice, introdução,
conclusão e bibliografia.

4
Conhecimento como valor ético
Eticamente, o conhecimento é uma advertência ou reflexão. No acto de procura de
conhecimento ou virtude a pessoa sabe o que está a deliberar sobre o que está a decidir
ou pretender. A pessoa está consciente de si mesma. Antes de efectuar o procedimento
de procura de conhecimento excita a acção da consciência que adverte a mente
humana.

O conhecimento é a transmissão da verdade e, só pode ocorrer ou acontecer se existir


algo. Em ética, este algo transmitido, procura moldar a conduta humana na realidade de
agir, cuidar e moldar do homem em todas a suas dimensões usando o intelecto,
procurando conhecimento ou virtude para atingir a perfeição como um fim em si. Isso
implica que, existem muitas coisas que se devem transmitir, os analistas sustentam que
encontramos conhecimento em todas as coisas, razão pela qual tudo constitui algo para
conhecer. Neste caso, o conhecimento é virtude que passa a ser o fim do estudo da
Ética Social.

Admite-se que, se ao Homem agir perante o conhecimento das coisas, este terá actos
éticos Bons, logo é virtuoso e feliz. Portanto, isso leva ao paralelismo seguinte:

 Conhecimento ____ Virtude_____ Liberdade _____ Felicidade


 Ignorância ____ Vícios ______ Escravidão _____ Infelicidade

Auto-Domínio
O auto domínio ou autocontrolo segundo Saura(1995) é o controlo das emoções e
acções que dão segurança para se tomar decisões combatendo a ansiedade e
impulsividade. As suas características principais são;
 A aquisição de máxima independência do controlo externo do que conhece;
 Serve para optimizar as condutas em função de um objecto concreto;
 Potencia a reflexão e decisão racional ou cognitiva.

Diz-se que o conhecimento do individuo leva a felicidade pois, este conhece o seu agir e
sempre age com autodomínio mas, este conhecimento individual pode ser
influenciado por atitudes, costumes, hábitos de pessoas dentro da sua sociedade, razão
pela qual a cognição deve ser tratado como elemento de estudo na ética e como um
valor ético, quando nos leva a felicidade (Saura, 1995)
5
A cognição social segundo Leon Festinger, (1957) é um valor ético que provém de
conhecimento do indivíduo, esta, pode ser influenciada por costumes, hábitos, etc. E,
cada indivíduo dentro da sociedade tem o seu modo de agir dependendo das suas
capacidades cognitivas adquiridas. Fala-se de;

 Dissonância cognitiva;
 Dissonância cognitiva.

A cognição ou conhecimento no seio individual ou social, envolve:


 Percepção de desejo;
 Julgamento;
 Intenção de conhecer;
 Deliberação através do consentimento individual ou social do acto a efectuar;
 O Juízo pratica através da escolha;
 Comando da razão usando os meios da consciências e;
 Percepção de alcance ou do gozo do facto ético.

Estratégia de Autodomínio:
1. Se o individuo conhece e pretende atingir a Felicidade, a conduta assertivadeve ser
a sua virtude, pois cria uma defesa adequada dos próprios direitos eactos éticos. Da
mesma forma, distingue a partir do conhecimento os valoreséticos Maus, decidindo a
sua tomada de acção ou acto ético perante o seuautodomínio sem prejudicar a outrem
(Mondaini, 2013).

2. Conduta agressiva; é uma defesa inadequada do próprio individuosobretudo quando


conhece ou não o direito, o valor ético do facto. Pode oindividuo agir também com
ignorância. Quer com conhecimento, quer comignorância as duas posições sempre
tendem a conduta Má dentro do contextosocial (Mondaini, 2013).

3.Conduta não agressiva é quando reconhecemos que há violação dosdireitos e


valores éticos das pessoas, por não ser expressos ou orientados (Mondaini, 2013).

O conhecimento é um valor ético social pois, o agir humano, embora livre e voluntário,
deve ser virtuoso, cheio de conhecimento para poder discernir valores Bons e Maus,

6
desenvolver e divulgar os actos Bons garantindo a sua continuidade e evolução,
seleccionar Bons valores, etc. com certa segurança e sustentabilidade como valores ou
actos Bons e Maus mediante o contexto real duma determinada sociedade.

Responsabilidade social no acto humano


Conceito responsabilidade
Conforme a constituição da palavra Responsabilidade significa Responder algo
(Respons + habilidade= Responder + algo).
Responsabilidade - é a propriedade recíproca no sujeito moral através da qual se deve
sentir a causa ou autor do acto moral. Deve-se sentir ainda as consequências e o
indivíduo deve responder diante da sua consciência e dos demais indivíduos.

O sentido da responsabilidade
Segundo Hortelano (1970;268), o sentido da responsabilidade é uma atitude do homem
total que o impele a colocar-se em situação de radical disponibilidade quanto aos
imperativos morais. É característica do homem adulto e consciente.
É como toda a atitude verdadeiramente existencial , é um fenómeno complexo. Inclui os
seguintes aspectos:
1. Zelo pela verdade
O homem responsável não se deixa levar de preconceitos ou verbais. Procura descobrir
as autênticas exigências morais sejam quais forem , mesmo que não estejam de acordo
com os nossos gostos ou desejos. Cumpre-nos ser radicalmente sincero para aceitar os
verdadeiros valores que encontramos no nosso caminho(Hortelano 1970;268);

2. Atenção positiva aos sinais do tempo;


O homem responsável deve ser extraordinariamente sensível à determinadas situações
em que vive, já que por meio das circunstâncias se manifesta de modo concreto os
planos da vida(Hortelano 1970;268);

3. Consciência dos próprios limites;


A autêntica responsabilidade não deve ser orgulhosa. Há-de ter consciência de próprios
limites e aceitar com humildade a responsabilidade em grupo, dentro da qual se há-de
sentir verdadeiramente activa(Hortelano 1970;268);

7
4. Superação da anquilose moral;
O homem responsável tem que evitar a todo o custo a anquilose da consciência, como
faculdade estável, devida ao desprezo habitual das suas exigências morais. Esta
anquilose pode produzir negligências, precipitações ou má fé(Hortelano 1970;268);

Os princípios do duplo efeito da responsabilidade


Ainda na óptica de Hortelano (1970;268),na responsabilidade moral assim como social
evidencia-se geralmente a analise do acto ético e respectivas consequência a advir dos
seguintes princípios:

 O acto Bom deve ser Bom ou pelo menos indiferente;


 O bom entendimento não deve ser adquirido por meio dum efeito mau;
 O efeito Mau nunca deve ser entendido por si só;
 Uma razão grave proporcionada deve existir no efeito Mau e o mal deve ser
menor.

Constituintes da responsabilidade
1. A responsabilidade como auto-responsabilidade: O sujeito deve ser percebido
como a causa, a origem da acção moral e social e, este, deve ser considerado
consciente e livre nas suas acção, até que se prove contrário.

2. A responsabilidade como Diologicidade: esta diologicidade pode servertical ou


Horizontal.

 É dialogocidade vertical, quando se sublinha um contrato com o transcendental,


e o homem tem essa capacidade. Os Teólogos afirmam que o ser Divino é quem
inicia o Dialogo e o homem deve dar resposta, comprometendo-se e agindo sob
responsabilidade das orientações Divinas para a sociedade.
 É dialogocidade Horizontal, quando o homem abre-se com o outro homem na
procura de realização e assumindo a responsabilidade dos seus actos em relação
ao outro dentro do grupo, da comunidade e da sociedade.

3. Responsabilidade como dever: Trata-se da função de assumir missão a realizar, é


uma função que temos que responder quer seja na realização do seu “Eu” quer seja em
relação da preservação do meios onde se encontra inserido. (Família, comunidade,
sociedade, etc.)
8
Análise da responsabilidade social
Desta feita, Festinger(1957),defende que o homem é o sujeito da responsabilidade
social, pois é ele que detém a liberdade, vontade, efectua a escolha da vontade,
avaliando aquilo que se efectua dentro da sociedade em relação ao Bem e ao Mal,
através do seu conhecimento. Neste caso, a pessoa humana é que tem capacidade de
distinção e responsabilidade de responder pelas coisas eformas de agir da sociedade.

O homem, além das suas funções racionais (Inteligência, conhecimento e


responsabilidade), é um ser completo devido as suas composições e capacidade de
analise em prol da sociedade. Desenvolve as suas capacidade, orienta-se para moldar a
sua personalidade aos valores éticos emorais, de modo que, a vida deste esteja orientada
o bem traduzido para a realização própria assim como para a satisfação dos demais da
comunidade que pertence. Isto é a sociedade (Festinger1957).

Em todas as dimensões a responsabilidade social é vista como uma nova estratégia para
aumentar e potencializar o progresso e desenvolvimento.

De acordo com o Facchi(2011), nas organização, nos grupos sociais a responsabilidade


social é um movimento que passou a fazer parte de uma cobrança da sociedade e de
parte do mercado global que diferencia e valoriza as costumes e hábitos em virtude de
seu comprometimento social.

Segundo Oliveira, (2011), o comportamento ético e a transparência integram o conceito


de responsabilidade social. Certas pesquisas realizadas em quase muitos países do
mundo, concluíram que o progresso e desenvolvimento das sociedade actuais é
influenciado pela responsabilidade social e transparência e, que entre estes dois
elementos deve existir uma relação sinergética. Se por um lado a sociedade como um
todo, exige a postura ética e a transparência, por outro, procura levar as organizações e
grupos sociais a se comprometer com as causas sociais.

9
Conclusão
Ser ético é sempre reflectir sobre as próprias acções, se são norteadas pela moral, pela
honestidade, integridade e pela justiça. Ser ético é saber conviver em sociedade,
contribuindo, através das próprias acções, para a manutenção de seu equilíbrio e para o
bem-estar colectivo.
Ser ético é ser compreensivo, prestativo, sincero, caridoso, tolerante. É tratar o outro
como ele deve ser tratado: com respeito.
A responsabilidade social em ética é algo que procura incutir os costumes, hábitos duma
sociedade a partir de assimilação dos valores das coisas de modo que cada elemento da
sociedade tenha a capacidade de acreditar livremente e voluntariamente. Cabe dizer que
é algo aceite por todos, assumida pela sociedade e está em consonância com todas as
dimensões sociais.
Sustenta-se pelo simples facto de que um pacto de responsabilidade social e
transparência recíproca que às vezes parte de um individuo com as organizações ou
grupos sociais não pedem favorecer apenas a este individuo ou a seu grupo, mas que se
volte a uma participação activa do individuo com o fim de representar valores éticos
dentro de toda sua sociedade.

10
Bibliografia
FESTINGER, L.(1957),A afirmação histórica dos direitos humanos. 3. ed. São
Paulo: Saraiva.

FACCHI, A. (2011), Introdução. In:______. Breve história dos direitos


humanos. Tradução deSilva Debetto C. Reis. São Paulo: Edições Loyola, a, p. 13-22

MONDAINI, M.  (2013), Direitos humanos no Brasil. 2. ed. São Paulo: Contexto.

OLIVEIRA, AAS de. (2011), Introdução. In: ______. Bioética e direitos humanos.


São Paulo: edições Loyola, p. 17-22.

HORTELANOM. (1970;268), A burguesia toma o poder. In: ______. História social


dos direitoshumanos. 2. ed. São Paulo: Peirópolis, a, p. 43-52.

11

Você também pode gostar