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Índice

Introdução………………………………………………………………………………..3

Conceito de Práticas Pedagógicas……………………………………………………….4

Observação da Escola……………………………………………………………………4

Breve Historial da Escola………………………………………………………………..5

Localização Geográfica da Escola……………………………………………………....5


Condições Físicas da Escola………………………………………………………….….5

Principais desafios Directores e Adjunto Pedagógico de ensino em Moçambique……. 8

Papel do Professor na Comunidade Escolar…………………………………………....11

Relação entre Professor-Aluno…………………………………….…………………...11

Planificação……………………………………………………………………...……..12

Papel do Pais Encarregados de Educação na gestão dos Problemas Escolor…………..12

Conclusão………………………………………………………………………………15

Bibliográfica……………………………………………………………………………16
Introdução

A interacção professor-aluno desempenha um importante papel no seu desenvolvimento


e nas suas relações sociais. As práticas Pedagógicas são tarefas curriculares de estudante
em formação inicial de Professor na UCM – CED, que visam a aproximar a futura
professora a situação real do PEA permitindo nessa interacção dos conhecimentos
teóricos e práticos referente a organização, e funcionamento duma instituição de ensino.
Ficou claro que toda actividade científica requerer um plano adequado para se atingir os
objectivos alvejados.

Segundo NERCI (2005;223) “ planejamento visa a concretização das experiencias


preconizadas pelas actividades, áreas ou disciplinas de um currículo ”
Assim, o presente trabalho do campo tem os seguintes objectivos:

a) OBJECTIVO GERAL
- Compreender no funcionamento da escola.

b) OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

- Descrever os aspectos observados durante a colecta de dados

-Verificar a estrutura e organização escolar.

Para se atingir os objectivos usou-se a metodologia de observação directa de objectos e


registo de dados auxiliado pela técnica entrevista aos gestores máximos (Directora e
respectivo adjunto respectivamente.

O trabalho apresenta a introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia.

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1. CONCEITO DAS PRATICAS PEDAGÓGICAS

A Prática Pedagógica é uma componente real da supervisão pedagógica em que decorre


o ensino acompanhado com vista a elevar o grau da qualidade da aprendizagem do
aluno. E nela é assumida como um instrumento com o qual os futuros professores
apreendem, na prática, a ensinar e ajudados pelos supervisores e/ou tutores.

2. OBSERVAÇÃO DA ESCOLA

Meios Físicos:
A EPC de Nametil possui 16 salas de aulas e suporta 1. 550 Alunos inscritos.
A Escola possui um campo de futebol 11, 6 casas de banho, e igual número de latrinas
para professores e alunos construídos com material convencional.
Todas essas infra-estruturas estão centradas dentro de um quintal que protege a escola
da entrada de pessoal estranho, animais ao recinto escolar. Segundo apalavra de
“ordem” do Sr. Presidente da República ”um aluno uma planta” lançado no princípio de
2007, e pequenos coqueiros espalhados pelo recinto escolar.
A organização física da sala de aula nessa escola é favorável, pois as instalações são de
construção convencional, salas bem equipadas de carteiras e secretaria para os
professores.

Mobiliários e outros Materiais


Em todas as salas têm material bastante, isto é, carteiras para os alunos e uma secretaria
para o professor, quadro de giz convencional, com larguras suficiente á vista de todos
alunos quando o professor estiver a dar aulas, para além dos cacifos onde pode se
guardar material como é o caso de processo dos alunos, material de desenho do
professor e diversos materiais pedagógicos.
Nos gabinetes, da directora e do director adjunto pedagógico respectivamente, estão
equipados com um (01) secretaria e um (1) computador, um (1) cacifo, um (1) instante
de arquivos e cadeiras para o pedagógico e para visitantes.
No gabinete do sector administrativo, possui uma (1) mesa de secretaria, dois (2)
cadeiras uma (1) instante para diversos documentos e um computador portátil.

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Estudo e Análise de Documentos Normativos
A escola possui vários documentos normativos:
 Plano anual de actividades;
 Regulamento interno da escola;
 Constituição da Republica;
 Boletins de República;
 Suplementos;
 Agenda do professor;
 Estatuto do professor;
 Estatuto dos funcionários e agentes do estado e outros que regulam a vida da
escola e de acções pedagógicas.
Alguns destes documentos são estudados e analisados na presença de todos professores
dos conselhos pedagógico e outras reuniões de grande interesse.

Efectivo Escolar
A direcção da escola é composta por uma directora da escola, (1) pedagógico, um chefe
de secretaria que vela apenas pelo trabalho interno. A escola possui um total de 38
professores, destas vinte e uma (23) mulheres distribuídos em 2 turnos em vigor nesta
instituição.

Actividades Curriculares
Na EPC de Nametil as aulas têm decorrido num ritmo normal e aceitável. Os
professores a cada princípio do trimestre empenham-se na planificação de programas de
ensino, na planificação quinzenal e por fim na planificação diária, individual das suas
aulas por disciplinas, e as suas aulas são dadas por turnos a que foram distribuídos a
cada um deles, estabelecendo-se o horário em vigor nesta instituição.

Actividades Extra curriculares


Neste âmbito, a escola realiza actividades extra curriculares como produção, plantio de
árvores, desportos, cultura, palestras sobre HIV/SIDA e culinária e o pacote básico.

Produção Escolar
Foram realizadas a nível do recinto escolar uma série de plantio de árvores de fruta e de
sombra, um viveiro contendo mudas de, laranjeiras, acácias, limoeiros e outras.

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A escola possui uma machamba de 2 hectares, a 2,5km da escola, onde nela estão
plantados cajueiros, actividade que é realizada pelos alunos desta escola e alguns
professores responsáveis pela actividade.

Actividades culturais e desporto da Escola


A escola tem feito um desporto local com uma ambição de terem saídas para outros
postos ou distritos. A escola conta ainda com varias equipas de modalidades desportivas
tanto masculinas e femininas.

Relacionamento da Escola com outras Instituições


A EPC de Nametil, tem um bom relacionamento com outras instituições
Governamentais e ONGs são a título de exemplo está: o centro de saúde, o Governo do
Distrito, o Comando Distrital da PRM, Agricultura, Conservatória do Registo e
Notariado, Electricidade de Moçambique, Aguas de Nametil, Instituições comerciais,
privadas e outros.

Conselho de Escola
Segundo o REGEB (artigo 8), define o conselho de escola como “órgão máximo de
estabelecimento do Ensino Básico” que constitui o elo de ligação entre a escola e a
comunidade ao assegurar a participação activa de todos os grupos intervenientes no
processo de educação.
Assim, o presidente do conselho de escola deve criar comissões de trabalho que se
responsabilizarão para uma dinamização e acompanhamento de diferentes actividades
da escola.

Processo dos funcionários e dos alunos


A EPC de Nametil tem processos dos funcionários e dos alunos bem organizados, em
classes e em turnos. Cada classe vem identificada por uma etiqueta com a sua respectiva
turma, nome do professor e o ano, por ciclo e áreas curriculares.

Organização do arquivo (entradas e saídas de expediente)


A escola tem arquivo de entrada e saída de expedientes, organizado em lote e escrito o
ano e o tipo de documento que contem.

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Organização do processo de matrícula dos alunos
A organização do processo de matrículas dos alunos, a Escola tem feito a inscrição
através do depósito bancário e em seguida o aluno entrega a escola junto do processo
individual e os outros documentos necessários para certificação da sua inscrição.
perimentar a função docente.

1.2. BREVE HISTORIAL DA EPC DE NAMETIL

Esta Escola após a sua fundação levou um período de 21 nos correspondendo o nome de
Capela, entretanto em 2000 passou a se reabilitar e a ser nomeada como Escola Primaria
Completa de Nametil ate já, foi inaugurada pelo Presidente na altura Joaquim Alberto
Chissano como EPC de Nametil. A escola trabalha em dois turnos, o primeiro
leccionado no período da manha e o segundo no período da tarde. EPC de Nametil
Para NÉRICI (1991:20), a administração e gestão escolar é a actividade que prevê
organizar e coordenar actividades dentro de um grupo, com a finalidade de gerir
recursos humanos e materiais e financeiros.
Na área organizacional verifica-se ao nível do director da escola, do sector Pedagógico e
área administrativa. As Práticas Pedagógicas foram realizadas na Escola Primaria
Completa de Nametil, Distrito de Mogovolas, província de Nampula.

1.1. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA ESCOLA


A Escola Primaria Completa de Nametil, localiza-se na província de Nampula, Distrito
de Mogovolas, no Posto Administrativo de Nametil, Zip do mesmo nome, no bairro de
Namacarro B, cerca de 500 metros do mercado central de Nametil e da estrada que liga
as cidades entre Nampula e Angoche.
Ela foi fundada no dia 05 de Junho de 1979, na altura chamava-se Capela porque
pertencia aos missionários.

1.4. AS CONDIÇÕES FÍSICAS DA ESCOLA PRIMARIA COMPLETA DE


NAMETIL.

De acordo com AZEVEDO (1996: 29) “observação é uma técnica por excelência para
estudar fenómenos através de manifestações comportamentais”
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A EPC de Nametil, por mim observada é ocupa uma área estimada em 625m, no seu
interior encontram-se plantas de sombra, a escola esta vedada de um murro de protecção
e todos edifícios são construídos de material convencional. Os blocos de salas de aulas
estão divididos em quatro salas cada, munidos de carteiras em estado normal, com
respectivos quadros pretos normais.

 Salas de aulas na escola


É o espaço de ensino onde tem lugar as diversas actividades diárias. Estão
agrupadas em blocos de 4 salas. Nas salas da escola predominam actividades
como as aulas, trabalho sentado a mesa, individual ou grupo; trabalho de pé em
mesa, bancada, expositor ou quadro;

As dimensões da área útil são mais ou menos 50 m2; quanto a localização, esta em piso
térreo, com acesso fácil ao exterior.

 Instalações sanitárias dos professores e alunos.

Os sanitários dos alunos estão localizados a parte este da escola, separados por uma
distância aproximada de 20m, separados por sexo (feminino e masculino) sendo
equipados da seguinte forma: femininas quatro sanitas e masculinas quatro sanitas, isto
é, distribuídos por igual, amos os sexos.

3. PRINCIPAIS DESAFIOS QUE PROPÕEM AOS DIRECTORES E


ADJUNTO PEDAGÓGICO PARA MELHOR A QUALIDADE DE ENSINO
EM MOÇAMBIQUE

Director da Escola
 Dirigir, coordenar e controlar a escola e representá-la no plano interno eexterno;
 Cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos, instruções e determinações
superiores, resolvendo os casos da sua competência e informando sobre os
restantes;
 Orientar e controlar o processo de matrículas e inscrições;
 Aprovar os horários, a distribuição do serviço docente e a planifi cação geral das
turmas;

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 Garantir a elaboração da proposta do Regulamento Interno da Escola, submetê-
lo à aprovação do Conselho da Escola e zelar pela sua aplicação e actualização;
 Convocar e presidir as sessões do Colectivo de Direcção, do Conselho
Pedagógico e Assembleia Geral da Escola;
 Promover ou propor superiormente cursos de reciclagem, estágios ou outro
 Tipo de acções de formação científi ca e pedagógico-didáctica para o pessoal
afecto à escola, com base num diagnóstico prévio;
 Superintender o funcionamento de todos os serviços administrativos da escola;
 Solicitar superiormente a afectação de docentes e outros trabalhadores
administrativos para ocupação de vagas existentes;
 Julgar as faltas dos professores e outros funcionários da instituição;
 Relevar dentro dos limites legais as faltas dos alunos;
 Proceder à avaliação dos professores e outros trabalhadores da escola de acordo
com o legislado no Estatuto Geral dos Funcionários do Estado;
 Autorizar o gozo de férias e dispensas aos funcionários da instituição;
 Orientar o processo de tomada de posse dos professores eventuais e outros
trabalhadores da instituição;
 Rubricar os instrumentos de escrituração escolar;
 Assinar os cheques bancários da escola;
 Informar regularmente, através de relatórios e outros meios convencionais, o
Conselho da Escola e ao Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia,
sobre a situação do ensino, as realizações e difi culdades da escola e
 Propor medidas adequadas;
 Submeter ao Conselho da Escola os assuntos que se enquadrem nas suas
competências e todos os outros que mereçam deliberação deste órgão;
 Delegar alguns poderes que integram a sua competência a outros membros da
Direcção;
 Desempenhar outras funções que, por lei, regulamento ou determinação
superior, lhe sejam conferidas;
 Garantir a escolarização de alunos com necessidades educativas especiais;
 Distinguir e premiar os melhores funcionários e alunos.

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Director Adjunto Pedagógico

 Garantir a aplicação dos curricula aprovados pelo Ministro da Educação e


Cultura;
 Orientar e controlar a formação das turmas e elaborar de horários;
 Proceder à distribuição dos professores pelas turmas, disciplinas e classes, de
acordo com as orientações superiormente defi nidas;
 Garantir o enquadramento e a integração de novos professores;
 Assegurar a distribuição e o controle do material básico escolar;
 Orientar e controlar a planifi cação e o desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem a nível da escola;
 Orientar os coordenadores de ciclo e de área;
 Assistir às reuniões do ciclo e de área, sempre que necessário;
 Assistir às aulas dos professores e fazer a respectiva avaliação;
 Identificar as insufi ciências científi cas e pedagógico-didácticas dos professores
e auxiliá-los na superação das mesmas;
 Emitir orientações com vista a melhorar a actividade docente;
 Propor cursos de aperfeiçoamento sempre que se revelarem necessários;
 Promover a troca de experiências pedagógico-didácticas entre os professores e
escolas;
 Orientar o processo de elaboração de provas de avaliação periódicas, de acordo
com o sistema em vigor e controlar os respectivos resultados;
 Orientar a análise dos resultados das avaliações e propor medidas de correcção;
 Orientar e controlar o processo de recolha de informação estatística necessária,
de acordo com as normas superiormente defi nidas;
 Garantir a aplicação de metodologias de ensino que satisfaçam a aprendizagem
de alunos com necessidades educativas especiais;
 Realizar outras tarefas que lhe sejam delegadas pelo Director da escola.
(Nerici,1968).

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4. PAPEL DO PROFESSOR NA COMUNIDADE ESCOLAR

 Colaborar com a comunidade no desempenho da sua actividade escolar, em especial


quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e
aprendizagem dos seus educandos;
 Contribuir para o correcto apuramento dos factos em processo disciplinar que incida
sobre o seu educando e, sendo aplicada medida disciplinar, diligenciar para que a
mesma prossiga os objectivos de reforços da sua formação cívica, de
desenvolvimento equilibrado da sua personalidade e da sua capacidade de se
relacionar com outros, da sua plena integração na comunidade educativa e a seu
sentido de responsabilidade;
 Integrar activamente a comunidade educativa através de órgãos próprios, no
desempenho das demais responsabilidades desta, em especial informando-se, sendo
informado e informado sobre todas as matérias relevantes no processo educativo
dos seus educandos; Azevedo, (1996: 29)

5. RELACÇÃO ENTRE PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO


APRENDIZAGEM

É importante considerar a relação entre professor/aluno junto ao clima estabelecido pelo


professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, reflectir,
discutir o nível de compreensão dos mesmos e da criação das pontes entre o seu
conhecimento e o deles. Sendo assim, a participação dos alunos nas aulas é de suma
importância, pois estará expressando seus conhecimentos, preocupações, interesses,
desejos e vivências de movimento podendo assim, participar de forma activa e crítica na
construção e reconstrução de sua cultura de movimento e do grupo em que vive.
(GÓMEZ, 2000).

Cabe ao professor aprender que para exercer sua real função necessita-se combinar
autoridade, respeito e afectividade; isto é, ainda que o docente necessite atender um
aluno em particular, a acção estará direccionada para a actividade de todos os alunos em
torno dos mesmos objectivos e do conteúdo da aula. Ressalta-se a actuação de alguns
professores não como modelo inquestionável de docência, mas como fonte de
inspiração para buscar um novo e melhor caminho para alcançar os alunos. Para isso

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faz-se necessário o diálogo, conforme Libâneo (1994, p.250) diz: “O professor não
apenas transmite uma informação ou faz perguntas, mas também ouve os alunos. Deve
dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, a expor opiniões e dar
respostas. O trabalho docente nunca é unidireccional. As respostas e as opiniões dos
alunos mostram como eles estão reagindo à actuação do professor (...) ”.

6. PLANIFICAÇÃO

As condições necessárias de uma planificação:


 Identificação da escola;
 Nome do professor;
 Unidade temática;
 Tema da aula;
 Tempo previsto;
 Data de realização da aula;
 Disciplina;
 Objectivos da aula (geral e específicos);
 Conteúdos (em forma de tópicos);
 Actividades (do professor e do aluno);
 Métodos de ensino previstos;
 Recursos didácticos disponíveis;
 Formas de avaliação previstas (em alguns modelos de plano não consta esse
elemento).

7. PAPEL DOS PAIS ENCARREGADOS DE EDUCACAO NA GESTÃO DOS


PROBLEMAS ESCOLARES

A escola é assumida como o espaço de aprendizagem formal. Assim sendo, durante


muito tempo acreditou-se que as crianças “aprendem” apenas na escola e cabia, neste
sentido, aos professores essa nobre e exclusiva tarefa educativa. Hoje, os sistemas
educativos reconhecem que essa missão é utópica se continuar a resumir-se no espaço
escolar sem ter em conta as interferências dos outros contextos que influenciam as

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aprendizagens dos sujeitos (família, grupo de amigos, sector de trabalho, os médias). É
reconhecendo o papel dos outros contextos que abrem-se as portas da escola para a
participação dos pais e encarregados de educação e da comunidade em geral. Assim na
construção do currículo solicita-se a integração desses elementos educativos, como
reconhecimento da “ecologia da aprendizagem”.

Essas inovações, exigem a participação activa da comunidade educativa, a escola deixa


assim de ser o único espaço de aprendizagem e os professores únicos responsáveis na
aprendizagem dos alunos, pois os pais e encarregados de educação, e a comunidade nas
diversas formas de actuação social participam no desenvolvimento da aprendizagem dos
educandos.

A participação dos pais no processo educativo nem sempre é fácil, acreditamos que a
educação consiste em mudanças e essa tarefa pode ficar comprometida se
reconhecermos que essa “comunidade tradicional” resiste a esse dinamismo como
assinala Patrício (1997), relatando depoimentos dos pais salienta, “no meu tempo não
era assim (…) aprendíamos muito mais (…) até decorávamos os rios, os reis da nossa
história… se bem que já pouco me lembro! Não havia tempo para brincadeiras nem
para passear como agora” (Patrício, 1997:28).

Os pais nem sempre têm a consciência da necessidade da sua participação na vida


escolar do seu educando, daí que a consciencialização é o primeiro passo importante
para o seu envolvimento nos problemas escolares.

Aos Pais e Encarregados de Educação é reconhecido o direito de participação na vida da


escola, que se pode concretizar através da colaboração em iniciativas visando a
promoção da melhoria da qualidade e da humanização da escola, bem como em acções
motivadas de aprendizagem e da assiduidade dos alunos.

Pais e Encarregados de Educação, tem um papel em especial de:

 Acompanhar activa e permanentemente a vida escolar do seu educando, através


das Comissões de Pais e Encarregados de Educação;
 Promover a articulação entre a educação na família e a educação escolar,
participando na vida da escola;

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 Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e
cumpra pontualmente os deveres de assiduidade, de correcto comportamento
escolar e de empenho no processo de aprendizagem;
 Colaborar com os professores no desempenho da sua actividade pedagógica, em
especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e
aprendizagem dos seus educandos;
 Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da
comunidade educativa, quando para tal forem solicitados;
 Contribuir para o correcto apuramento dos factos em processo disciplinar que
incida sobre o seu educando e, sendo aplicada medida disciplinar, diligenciar
para que a mesma prossiga os objectivos de reforços da sua formação cívica, de
desenvolvimento equilibrado da sua personalidade e da sua capacidade de se
relacionar com outros, da sua plena integração na comunidade educativa e a seu
sentido de responsabilidade;
 Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos
os que participam na vida da escola;
 Integrar activamente a comunidade educativa através de órgãos próprios, no
desempenho das demais responsabilidades desta, em especial informando-se,
sendo informado e informado sobre todas as matérias relevantes no processo
educativo dos seus educandos;
 Comparecer na escola sempre que necessário e quando para tal for solicitado;
 Conhecer a legalização que lhe diz respeito, nomeadamente este regulamento e o
regulamento interno da escola;
 Emitir opinião sobre currículos, programas de ensino e planos de estudo.

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Conclusão

Realizada, e analisada a actividade de campo, conclui-se que a cadeira de práticas


pedagógica é bastante fundamental pois futura professora encontra no terreno os
elementos do processo de ensino aprendizagem tais como: Alunos, professor, material
didáctico, pais ou encarrega de educação. Porem fez com que o estudante vivesse na
prática de conhecimento de uma escola inserida na comunidade, porem a informação
obtida e os mapas pedagógicos mostram que a escola, é de facto um centro de aquisição
de conhecimento científico.

Apesar das dificuldades encontradas naquela escola, verificou-se um enorme esforço


dos fazedores da educação (professores, aluno e pais encarregado de educação) em ver a
escola desenvolver.

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Bibliografia

Azevedo, A. (1996: 29) Introdução a Didáctica Geral, 6ed, editora fundo cultural, São
Paulo.

Gómez, A. (2000). Didáctica Geral.

Libâneo, J.C. (1994, p.250) Didáctica Geral, 14ed, são Paulo.

Nerici, E. (1968). Introdução a Didáctica Geral, 6ed, editora fundo cultural, São Paulo.

Patrício. (1997). Didáctica Geral, 14ed, são Paulo.

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