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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

O estudo das Funções orgânicas

Nome: Ester Vasco André Bengula

Código do Estudante: 708237478

Curso: Lic. em Ensino de Biologia


Ano de frequência: 1º Ano
Turma: D
Disciplina: Química Orgânica.
2º Semestre
Docente: dr. Rafael Narciso Amaral

Chimoio, Setembro, 2023


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máxima
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 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)

Introdução  Descrição dos


1.0
objectivos

 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos

 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação parágrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas

Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Recomendações de melhoria
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Índice
Conteúdos págs.
1.0. Introdução ................................................................................................................................ 4
1.1. Objectivos ................................................................................................................................ 5
1.2. Objectivo geral ......................................................................................................................... 5
1.3. Objetivos específicos ............................................................................................................... 5
1.4. Metodologia ............................................................................................................................. 5
2.0. Conceito de funções orgânicas................................................................................................. 6
2.1. Classificação funções orgânicas .............................................................................................. 6
2.2. Funções oxigenadas ................................................................................................................. 8
2.3. Nomenclatura ......................................................................................................................... 10
3.0. Tabela periódica e a sua estrutura .......................................................................................... 11
3.1. Organização da tabela periódica ............................................................................................ 11
3.2. Famílias ou grupos da tabela periódica .................................................................................. 12
3.3. Períodos da tabela periódica .................................................................................................. 13
4.0. Impacto dos compostos macromoleculares no meio ambiente .............................................. 13
5.0. Estrutura dos polímeros ......................................................................................................... 14
6.0. Reacções dos polímeros ......................................................................................................... 15
7.0. Classificação dos polímeros ................................................................................................... 16
7.1. Quanto à ocorrência ............................................................................................................... 16
7.2. Quanto à natureza da cadeia .................................................................................................. 16
7.3. Quanto à estrutura final do polímero ..................................................................................... 16
7.4. Quanto a fusibilidade, os polímeros sintéticos, podem ser classificados em: ....................... 17
7.5. Classificação quanto ao processo de preparação ................................................................... 17
8.0. Conclusão............................................................................................................................... 18
9.0. Referências bibliográficas ...................................................................................................... 19

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1.0. Introdução
O presente trabalho da cadeira de Química orgânica visa o estudo das funções orgânicas; as
funções orgânicas são agrupamentos de substâncias químicas de acordo com o Grupo Funcional
que elas possuem, uma parte da sua estrutura com características próprias. Essas funções podem
ser os hidrocarbonetos, ésteres, álcoois, cetonas, aminas, ácidos carboxílicos e outros, sendo que
cada uma possui sua utilidade no nosso cotidiano.
As reações de polimerização são muito pesquisadas e levaram à criação de materiais de alto
valor e desempenho, encontrados em nossas casas, automóveis e mesmo em nossos corpos. Para
esses polímeros, é essencial o entendimento total das reações de polimerização e o controle de
todas as variáveis das reações para a produção de um material que atenda aos requisitos e às
especificações do uso final.
Polímeros são macromoléculas compostas de subsegmentos monoméricos, menores, repetidos e
unidos entre si para formar cadeias. Os polímeros que existem na natureza, como os
polipeptídeos e os polissacarídeos, são componentes cruciais dos organismos vivos. Os
polímeros sintéticos, como o náilon e o poliuretano, transformaram a manufatura e o uso de
produtos comerciais. Esses últimos polímeros geralmente são formados pela adição de
segmentos de monômeros por processos de adição de radicais livres, ou pela combinação de
segmentos por reações de condensação que produzem o polímero e água, ou outra molécula
pequena (Allinger, 2000).

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1.1. Objectivos
1.2. Objectivo geral
 Estudar funções orgânicas (conceito, classificação e nomenclatura).

1.3. Objetivos específicos


 Definir funções orgânicas;
 Debruçar sobre tabela periódica e a sua estrutura;
 Explicar o impacto dos compostos macromoleculares no meio ambiente;
 Descrever a estrutura dos polímeros, reacções e classificação.

1.4. Metodologia
Para a realização deste trabalho da cadeira de Química Orgânica, a metodologia usada para
concretização deste trabalho foi a pesquisa bibliografia de várias literaturas relacionada com
Química Orgânica e entre outros, e que estão citados na bibliografia todas as literaturas que
consultei para a realização deste trabalho.

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2.0. Conceito de funções orgânicas
Funções orgânicas são grupos de compostos orgânicos que possuem propriedades químicas
semelhantes, ou seja, diante de determinadas substâncias e condições específicas, os compostos
pertencentes a uma mesma função orgânica comportam-se de maneira muito parecida. Essa
semelhança no comportamento químico está ligada à presença do mesmo grupo funcional.
Podemos definir grupo funcional como um agrupamento de átomos que aparece na estrutura da
cadeia carbônica e que é responsável pela semelhança no comportamento químico de uma série
de compostos (Allinger, 2000).
As funções orgânicas são agrupamentos de substâncias químicas de acordo com o Grupo
Funcional que elas possuem, uma parte da sua estrutura com características próprias. Essas
funções podem ser os hidrocarbonetos, ésteres, álcoois, cetonas, aminas, ácidos carboxílicos e
outros, sendo que cada uma possui sua utilidade no nosso cotidiano (Volhard, 2004).

2.1. Classificação funções orgânicas


As Funções Orgânicas são determinadas pelas estruturas e agrupam compostos orgânicos com
características semelhantes. Esses compostos são formados por átomos de carbono, motivo pelo
qual também são chamados de compostos carbônicos (Bruice, 2006).
As semelhanças dos compostos orgânicos são resultado de grupos funcionais, que os
caracterizam e nomeiam as substâncias de forma específica. As principais funções orgânicas são:
cetonas, aldeídos, ácidos carboxílicos, álcoois, fenóis, ésteres, éteres, aminas e amidas (Bruice,
2006).

 Hidrocarbonetos: são todos os compostos formados unicamente por carbono e hidrogênio.


Fórmula geral: R – H (C – H)

 Alcanos (hidrocarbonetos parafínicos ou parafinas)


Apresentam cadeia aberta e saturada.
Fórmula geral: CnH2n + 2
Ex: H3C – CH2 – CH3  C3H2.3 + 2  C3H8
H3C – CH2 – CH2 – CH3  C4H2.4 + 2  C4H10

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 Alcenos (hidrocarbonetos etilênicos ou olefinas)
Apresentam cadeia aberta e uma única dupla ligação.
Fórmula geral: CnH2n
Ex: H3C – CH = CH2  C3H2.3  C3H6
H3C – CH = CH – CH3  C4H2.4  C4H8

 Alcadienos (diolefinas ou dienos)


Apresentação: Apresentam cadeia aberta e duas duplas ligações.
Fórmula geral: CnH2n – 2
Ex: H2C = C = CH2  C3H2.3 – 2  C3H4
H2C = CH – CH = CH2  C4H2.4 – 2  C4H6

 Alcinos (hidrocarbonetos parafínicos ou parafinas)


Apresentam cadeia aberta e uma única tripla ligação.
Fórmula Geral: CnH2n + 2
Ex: H3C – C – CH  C3H2.3 – 2  C3H4
H3C – C – C – CH3  C4H2.4 – 2  C4H6

 Ciclanos (cicloalcanos ou cicloparafinas)


Apresentam cadeia fechada (cíclica) e saturada.
Fórmula geral: CnH2n
Ex: a) CH2 b) H2C – CH2 C4H2.4
H2C CH2  C3H2.3  C3H6 
HC = CH C4H8
 Ciclenos (cicloalcenos ou ciclolefinas)
Apresentam cadeia fechada (cíclica) e insaturada, com uma única dupla ligação.
Fórmula Geral: CnH2n – 2
Ex: a) CH2 b) HC – CH2 C4H2.4 – 2
HC CH  C3H2.3 - 2  C3H4 
HC = CH C4H6

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 Aromáticos
Apresentam cadeia aromática, ou seja, com um ou mais anéis benzénicos.
Fórmula geral: não tem com um anel benzénico: CnH2n – 6

 Haletos orgânicos (ou derivados halogenados)


São compostos derivados de hidrocarbonetos pela substituição de um ou mais hidrogênios
por halogênios (X = F, Cl, Br, I).
Fórmula geral: R – X ou RX
Ex: a) Cl3C – CH2 – Cl

2.2. Funções oxigenadas


 Álcoois
São todos os compostos orgânicos que apresentam um ou mais radicais hidroxila (- OH)
ligados à átomos de carbono saturados (Allinger, 2000).
Fórmula geral: R – OH ou ROH

 Fenóis
São todos os compostos orgânicos que apresentam um ou mais radicais hidroxila (- OH)
ligados diretamente a anel benzénico (Bruice, 2006).
Fórmula geral: Ar – OH ou ArOH (onde Ar = aromático = anel benzénico).

 Aldeídos
São compostos orgânicos que contém o grupo carbonila (C = O), estando o oxigênio ligado a
carbono primário.
Fórmula geral: C=O ou RCHO
R H

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 Cetonas
São compostos orgânicos que contém o grupo carbonila (C = O), estando o oxigênio ligado a
carbono secundário.
Fórmula geral: R – C – R ou RCOR’
O
 Éteres
São compostos orgânicos que têm um átomo de oxigênio ( - O - ), ligado a dois átomos de
carbono.
Fórmula geral: R – O – R’ ou ROR’
Ex: a) H3C – O – CH3

 Ácidos carboxílicos
São compostos orgânicos que apresentam radical carboxila ( - COOH).
Fórmula geral: RCOOH
O
Ex: a) H3C – CH2 – C
OH

 Ésteres
São compostos orgânicos resultantes da reação de um álcool com um ácido carboxílico,
apresentando grupo funcional (- COOR’).
O
Fórmula Geral: R–C ou RCOOR
O-R

 Amidas
são compostos orgânicos derivados de ácidos carboxílicos pela substituição da hidroxila (-
OH) pelo grupamento amino (-NH2)
O
Fórmula geral: R – C ou RCONH2
NH2

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O
Ex: a) H3C – C
NH2

 Ácidos sulfônicos
São compostos orgânicos derivados do ácido sulfúrico (H2SO4) pela substituição de uma
hidroxila ( - OH) por radical orgânico (Solomons, 2005).
Fórmula geral: R – SO3H
Ex: a) H3C – CH2 – CH2 – SO3H

2.3. Nomenclatura
A nomenclatura IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada, em português), foi
criada para auxiliar o estudo das funções orgânicas. Em resumo, os nomes obedecem à uma regra
de formação que consiste na utilização de um prefixo, uma palavra intermediária e um sufixo.
De modo geral, os nomes são sempre formados por três partes e cada uma expressa informações
valiosas:
 Prefixo: indica o número dos átomos de carbono que aquele composto tem.
 Intermédio: indica o tipo de ligação que existe entre os átomos de carbono.
 Sufixo: indica qual é a função orgânica a qual o composto pertence.

Fonte: Allinger (2000).

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3.0. Tabela periódica e a sua estrutura
A tabela periódica é uma forma de organização dos elementos químicos em ordem crescente de
número atômico e de recorrência e suas propriedades físico-químicas (Solomons, 2005).
A classificação dos elementos em formato de tabela foi proposta por Dmitri Mendeleev em 1869,
o qual foi responsável por identificar e agrupar elementos químicos com propriedades similares
em uma mesma coluna. Inicialmente, Mendeleev utilizou a massa atômica como critério de
organização dos elementos. Porém, em 1913, Henry Moseley descobriu o número atômico, e a
tabela periódica passou a ser ordenada de acordo com o número crescente de prótons no átomo,
assumindo a configuração actual (Solomons, 2005).
A disposição dos elementos na tabela periódica permite reconhecer a tendência de variação de
algumas de suas propriedades físico-químicos ao longo de um grupo ou de um período da tabela.

Fonte: Solomons (2005).

3.1. Organização da tabela periódica


A tabela periódica moderna é composta por 118 elementos e é organizada de acordo com o
número atômico de cada espécie, em ordem crescente, da esquerda para a direita. Os elementos
são distribuídos ao longo de 18 grupos, representados pelas colunas verticais, e em sete períodos,
que são as linhas horizontais (Volhard, 2004).
Essa configuração foi proposta por Dmitri Mendeleev, em 1869, depois de ele ter notado padrões
entre os elementos químicos e percebido que poderia agrupá-los conforme tais similaridades.
Assim, apenas pela localização de um elemento na tabela periódica, é possível conhecer algumas
de suas características químicas.

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A tabela periódica ainda pode ser organizada em blocos que se relacionam à distribuição
eletrônica dos elementos. Nessa abordagem, a tabela é dividida de acordo com o subnível
ocupado de maior energia, ou seja, a subcamada que contém os elétrons mais externos.
Tabela periódica dividida em blocos denominados s, p, d e f, de modo mais amplo, os elementos
podem ser ainda divididos em metais e não-metais, de acordo com características físico-
químicas. Os metais englobam a maior parte dos elementos e ainda se dividem em subclasses.
Em geral, são aqueles que possuem brilho e condutividade térmica e elétrica. Os não-metais, ou
ametais, incluem apenas 11 elementos químicos: carbono, nitrogênio, fósforo, oxigênio, enxofre,
selênio, flúor, cloro, bromo, iodo e ástato (Allinger, 2000).
Por fim, os constituintes da tabela ainda podem serem divididos entre elementos de transição e
elementos representativos, contudo essa classificação vem sendo pouco utilizada. Elementos
representativos estão presentes nas extremidades esquerda e direita da tabela, englobando os
grupos 1, 2, 14, 15, 16, 17 e 18. Já os elementos de transição são aqueles situados na região
central, englobando os grupos 3 a 11.
O grupo 12 é comumente classificado como elemento de transição, no entanto é importante
destacar que esse grupo não cumpre os requisitos para isso, que seria possuir um subnível d
incompleto (Allinger, 2000).

3.2. Famílias ou grupos da tabela periódica


A tabela periódica é dividida em 18 grupos, compostos por elementos com propriedades físico-
químicas similares e padrão bem definido em suas propriedades periódicas. São referidos pela
própria numeração (1 a 18) ou por alguns nomes específicos (veja tabela abaixo).
O elemento hidrogênio é um caso particular. Apesar de estar localizado no grupo 1, ele não
possui propriedades semelhantes aos demais elementos desse grupo.
Uma característica comum e importante dos elementos químicos que compõem cada grupo é
possuir a mesma quantidade de elétrons na camada de valência. O número de elétrons de
valência é uma importante característica química, pois define a estabilidade e a reatividade de
um elemento químico (Solomons, 2005).
Por exemplo, os elementos do grupo 1 possuem apenas um elétron na camada de valência, já os
elementos do grupo 18 possuem a valência completa, isto é, oito elétrons.

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Na prática, isso significa que os elementos do grupo 18 são menos reativos e mais estáveis do
que os elementos do grupo 1. Para se referir aos grupos, é comum usar sua numeração, o nome
do primeiro elemento ou ainda alguns nomes específicos, que foram sendo cunhados com o
tempo em razão das propriedades ou origem natural dos elementos.
Antes, era comum utilizar os termos grupo e família como sinônimos e as letras A e B para se
referir aos lados esquerdo e direito da tabela. Atualmente, o termo “grupo” deve prevalecer para
se referir às colunas da tabela periódica, e não se usa mais as denominações A e B, sendo os
grupos numerados de 1 a 18 (Allinger, 2000).

3.3. Períodos da tabela periódica


A tabela periódica é composta por sete períodos, suas linhas horizontais, que acomodam os
elementos químicos em sentido crescente de número atômico (Bruice, 2006).
Um mesmo período acomoda elementos que possuem igual número de camadas eletrônicas
ocupadas. Ao descer pela tabela, um novo período é iniciado quando um elétron passa a ocupar o
próximo nível eletrônico do átomo.
Os lantanídeos são um conjunto de elementos localizados no período 6 da tabela periódica, que
se iniciam no elemento lantânio (Z = 57) e se estendem até o lutécio (Z = 71). Por razões
estéticas, na tabela periódica convencional, esses elementos são mostrados abaixo da tabela,
compondo o bloco f. Estratégia similar foi adotada para os actinídeos, conjunto de elementos do
período 7 que se inicia no elemento actínio (Z = 89) e vai até o laurêncio (Z = 103). A série dos
lantanídeos e actinídeos é chamada de “metais de transição interna” (Bruice, 2006).

4.0. Impacto dos compostos macromoleculares no meio ambiente


A modernização das embalagens para produtos industrializados passou a apresentar riscos ao
meio ambiente. A partir da década de 1960 começaram os problemas antes dessa época as
embalagens utilizadas para sólidos eram papéis e papelão, e para os líquidos eram as latas e
vidros. Com a revolução das embalagens, surgiram as embalagens plásticas que são derivadas de
polímeros, essas são mais usadas devido às vantagens que apresentam. Elas são obtidas a baixo
custo, são impermeáveis, flexíveis e ao mesmo tempo são resistentes a impactos. Sendo assim,
foram substituindo as antigas embalagens até seu uso em larga escala nos dias atuais.

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O grande problema está no descarte das embalagens plásticas, que muitas vezes é feito em locais
inapropriados. Durante muitos anos esses materiais foram despejados em aterros sanitários, mas
o fato de não serem biodegradáveis faz com que se acumulem no ambiente, conservando por
muitos anos suas propriedades físicas, já que possuem elevada resistência.
Segundo estimativas são necessários de 100 a 150 anos para que os polímeros sejam degradados
no ambiente. Com isso, a poluição causada pelos polímeros se tornou uma preocupação em
nosso país e em todo o mundo. Ela pode ocasionar a poluição de rios e lagos e consequentes
enchentes, e também do solo de um modo geral.
Os materiais poliméricos, como as garrafas PET de refrigerantes, acarretam problemas
ambientais por serem descartáveis, pois os produtos acondicionados em embalagens plásticas são
preferidos pelo consumo fora do ambiente residencial, ou seja, em lugares públicos.
A poluição pelos polímeros poderia ser minimizada com a reciclagem dos plásticos ou o
emprego de polímeros biodegradáveis. Nos últimos anos, o estudo desse tipo de material tem
avançado para alcançar bons resultados (Solomons, 2005).

5.0. Estrutura dos polímeros


Os polímeros são substâncias que apresentam ligações em cadeia entre átomos de carbono com
outros elementos químicos. As ligações estão listadas por ordem da mais energética para a
menos energética (Bruice, 2006).
Os polímeros são macromoléculas constituídas por unidades menores, os monômeros. Os
monômeros ligam-se entre si através de ligações covalentes. O termo polímero deriva do grego,
poli "muitas" e meros "partes" (Solomons, 2005).
Os meros são as unidades que se repetem em um polímero. O monômero é a molécula
constituída por um único mero e o polímero é constituído por vários meros.

A polimerização é o nome dado a reação de formação dos polímeros. O grau de polimerização


refere-se ao número de meros em uma cadeia polimérica.

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6.0. Reacções dos polímeros
Nas polimerizações de adição, a molécula inteira do monômero se torna um segmento do
polímero. Os polímeros de adição se formam por muitos mecanismos diferentes, incluindo
polimerizações de radical livre, polimerizações aniônicas, polimerizações catiônicas etc.
Os polímeros comuns formados por polimerizações de adição incluem poliolefinas, poliestireno
e cloreto de polivinila. Outro tipo de reação de adição é a polimerização de abertura de anel
usada na preparação de polímeros como policaprolactama, além de polímeros de siloxano
altamente adaptados (Allinger, 2000).

Nas reações de condensação, o polímero e uma molécula de subproduto, como a água ou HCI,
são formados quando os monômeros se unem. Se os monômeros tiverem dois ou mais grupos
funcionais reativos, são formados mais polímeros ramificados.
As reações de condensação geralmente são descritas como polimerizações em etapa, pois
inicialmente são formados dímeros, depois trímeros, levando a oligômeros de cadeias maiores.
Os polímeros comuns formados por reações de condensação incluem poliamidas, poliéster e
policarbonato (Allinger, 2000).

15
7.0. Classificação dos polímeros
7.1. Quanto à ocorrência
 Naturais: são polímeros que já existem, normalmente, na natureza. Entre os mais
importantes, estão os carboidratos (celulose, amido, glicogênio, etc.), as proteínas (existentes
em todos os seres vivos) e os ácidos nucleicos (existentes no núcleo das células vivas e
responsáveis pelas características genéticas dos seres vivos) (Allinger, 2000).
 Sintéticos: são polímeros fabricados pelo homem a partir de moléculas simples. Entre eles,
estão o náilon, o polietileno, o PVC, etc (Allinger, 2000).

7.2. Quanto à natureza da cadeia


 Polímero de cadeia homogênea: são polímeros que, no esqueleto da cadeia, apresentam
apenas átomos de carbono.
 Polímero de cadeia heterogênea: são polímeros que, no esqueleto da cadeia, apresentam
átomos diferentes do átomo de carbono (heteroátomos).

7.3. Quanto à estrutura final do polímero


 Polímero linear: nesse tipo de polímero, a macromolécula é formada por um encadeamento
linear de átomos.
Exemplo: Polietileno
Mesmo que a cadeia apresente ramificações (desde que a ramificação não ligue uma cadeia à
outra vizinha), o polímero continua sendo considerado linear.
Exemplo: Borracha sintética (neopreno).

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Os polímeros lineares dão origem a materiais termoplásticos, isto é, plásticos que podem ser
amolecidos pelo calor inúmeras vezes e, ao resfriarem, voltam a apresentar as mesmas
propriedades iniciais. Polímeros ramificados: possuem pequenos ramos ligados à cadeia
principal do polímero. Falando de forma figurada, seria como pequenas linhas amarradas à
cadeia principal, neste caso, ao longo do comprimento da corda (Volhard, 2004).
 Polímero tridimensional: nesse tipo de polímero, a macromolécula se desenvolve em todas
as direções, isto é, há ligações entre cadeias adjacentes por meio de átomos localizados ao
longo da cadeia. Esses polímeros dão origem a materiais termofixos ou a materiais
termoendurecentes. No primeiro caso, pelo menos a última fase de produção da
macromolécula deve ser feita simultaneamente com a modelagem do objeto desejado, pois,
uma vez prontos, esses polímeros não podem ser novamente amolecidos pelo calor (um
aquecimento excessivo causa a decomposição até a queima do material, mas nunca seu
amolecimento) (Bruice, 2006).

7.4. Quanto a fusibilidade, os polímeros sintéticos, podem ser classificados em:


Termoplásticos (podem ser fundidos por aquecimento e solidificados por resfriamento) e
termorrígidos (infusíveis e insolúveis, não permitem reprocessamento). Os termoplásticos, de
acordo com sua durabilidade e desempenho podem ser convencionais ou de engenharia. Os
termoplásticos de engenharia apresentam melhores propriedades térmicas e mecânicas que os
convencionais, além de possuírem um maior custo.
São exemplos de química polímeros identificação de polímeros termoplásticos de engenharia, o
policarbonato - PC (utilizados na fabricação de CD, janelas de aeronaves e ginásios de esportes)
e as poliamidas - Nylons (usados em engrenagens plásticas, tecidos impermeáveis etc).
Os termoplásticos convencionais são encontrados principalmente nas embalagens plásticas como
garrafas, copos descartáveis, potes, sacos plásticos etc (Bruice, 2006).

7.5. Classificação quanto ao processo de preparação


 Polímeros de adição: monômeros idênticos.
 Copolímeros: monômeros diferentes.
 Polímeros de condensação: São polímeros cuja formação dá-se com a retirada de moléculas
de pequena massa molecular.

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8.0. Conclusão
Para o presente trabalho da cadeira de Química orgânica tem de se concluir que, as funções
orgânicas são determinadas pelas estruturas e agrupam compostos orgânicos com características
semelhantes. Esses compostos são formados por átomos de carbono, motivo pelo qual também
são chamados de compostos carbônicos.
As semelhanças dos compostos orgânicos são resultado de grupos funcionais, que os
caracterizam e nomeiam as substâncias de forma específica. As principais funções orgânicas são:
cetonas, aldeídos, ácidos carboxílicos, álcoois, fenóis, ésteres, éteres, aminas e amidas.
Nas polimerizações de adição, a molécula inteira do monômero se torna um segmento do
polímero. Os polímeros de adição se formam por muitos mecanismos diferentes, incluindo
polimerizações de radical livre, polimerizações aniônicas, polimerizações catiônicas etc.
Nas reações de condensação, o polímero e uma molécula de subproduto, como a água ou HCI,
são formados quando os monômeros se unem. Se os monômeros tiverem dois ou mais grupos
funcionais reativos, são formados mais polímeros ramificados.
Os polímeros são substâncias que apresentam ligações em cadeia entre átomos de carbono com
outros elementos químicos. As ligações estão listadas por ordem da mais energética para a
menos energética.
Os polímeros são macromoléculas constituídas por unidades menores, os monômeros. Os
monômeros ligam-se entre si através de ligações covalentes. O termo polímero deriva do grego,
poli "muitas" e meros "partes". Os meros são as unidades que se repetem em um polímero. O
monômero é a molécula constituída por um único mero e o polímero é constituído por vários
meros (Solomons, 2005).

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9.0. Referências bibliográficas
1. Allinger, N. L. (2000). Química Orgânica. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara.
2. Bruice, P. (2006). Química Orgânica. 4ª Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
3. Solomons, T. W. (2005). Química Orgânica. 8ª Edição. Rio de Janeiro.
4. Volhard, K. P. (2004). Química Orgânica: Estrutura e função. 4ª Edição. Porto Alegre.

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