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EXTENSÃO DE GURÚÈ
Curso: Direito
Disciplina: Direito Comercial
Ano de Frequência: 3º Ano
Docente: Dr. Rafael Escritório
ÍNDICE
1. Introdução...............................................................................................................................1
1.1. Objectivos............................................................................................................................1
Objectivo Geral:..........................................................................................................................1
2.2. Firma....................................................................................................................................2
8. Conclusão................................................................................................................................9
9. Referências Bibliográficas....................................................................................................10
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1. Introdução
1.1. Objectivos
Objectivo Geral:
Objectivos específicos:
Sinais distintivos são todos os sinais perspectiveis pelo sentido e capaz de identificar ou
distinguir pessoa, local, produto ou serviços. A distintividade do sinal esta directamente liada
a possibilidade de se estabelecer relação de identidade entre este e a pessoa, local, objecto ou
serviços opostos.
2.1.1. Marca: que refere um sinal distintivo manifestamente visível e ou audível, susceptível
de representação gráfica, permitindo distinguir produtos ou serviços de uma empresa, dos
produtos e serviços de outra empresa, composto nomeadamente por palavras, incluindo nomes
de pessoas, desenhos, letras, números, sons, cheiro, formas do produto ou respectiva
embalagem.
2.1.2. Nome comercial é a firma ou denominação social, nome ou expressão que identifica a
pessoa colectiva ou singular;
2.2. Firma
A firma é composta pelo nome civil do empresário individual ou dos sócios da sociedade
empresarial. O empresário individual poderá utilizar seu nome por extenso ou abreviado,
acrescido ou não da actividade empresarial desenvolvida. As sociedades empresariais, em
geral, devem adoptar s firma de seus sócios, por extenso ou abreviada, na composição de seus
nomes.
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Não sendo composto por todos os sócios, s firma ou razão social deverá ser acrescida da
expressão "e companhia", por extenso ou abreviado ou, ainda, por expressões similares, como
por exemplo "e filhos", e "irmão", etc. Poderá ainda ser feita menção a actividade empresarial
exercida.
Por outro lado, firma na administração, é nome sobre o qual se exerce uma actividade
econômica. Uma firma, em sentido restrito, é o nome sobre o qual se execre uma actividade
econômica. Por outras palavras, a firma fornece a informação sintética sobre a actividade que
uma empresa desenvolve. Em sentido lato, engloba o sentido restrito e o nome das pessoas no
registo nacional de pessoas colectivas, onde é regulada no regime geral de pessoas colectivas.
Portanto, a firma é o nome utilizado pelo empresário individual, pela sociedade que houver
sócio de responsabilidade ilimitada e. de forma facultativa, pela sociedade limitada e pela
empresa individual de responsabilidade Lda.
A firma deve corresponder a situação real do empresário a quem pertence, não podendo
conter elementos, siglas, composições e designações de fantasia susceptíveis de falsear ou
provocar confusão, quer quanto a identidade do empresário comercial singular e ao objectivo
do seu comércio quer, no tocante as sociedades, quanto a identificação do sócios, ao tipo e
natureza da sociedade e a actividade objecto da sua empresa.
Neste caso, a firma é exclusivamente quando cada empresário comercial adoptar, deve ser
distinta e insusceptível de confusão ou erro com qualquer outra registada. E para, deve-se ter
em conta o tipo de empresário, o seu domicilio ou sede, a afinidade ou proximidade da sua
actividade empresarial (Código Comercial de Moçambique Art 17,18).
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Na firma estabelecida neste código, a sociedade por quotas poderá adoptar como nome
empresarial uma firma-nome ou uma firma-denominação, que deverá ser seguida da palavra
"Limitada”, ou da forma abreviatura Lda.
Neste caso, de acordo Art 28 versa que a firma no caso de alteração do quadro societário, ou
seja, ocorrendo alteração do quadro societário com a retirada, exclusão ou falecimento do
sócio que empreste o seu nome para a composição da firma social, deverá sócios
remanescentes promover a alteração da firma social para adaptar a realidade, salvo se o sócio
retirante, excluído ou os herdeiros do sócio falecido autorizar a empresa a continuar utilizando
a mesma firma social (Código Comercial de Moçambique 2011).
O adquirente, quer entre vivos, quer mortis causa, de uma empresa comercial pode continuar a
geri-la soba mesma firma se os interessados nisso concordarem, aditando-se lhe a declaração
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de haver nela sucedido. Por isso, a transmissão da firma só será possível conjuntamente com a
empresa comercial a que se achar ligada e está sujeita ao registo. E a sua extinção é mediante
os seguintes casos:
Declaração de nulidade;
Anulação;
Caducidade;
Renúncia
A firma é nula quando, na sua composição, tiver sido violado o estatuto nos artigos 17, 18, 19
e 20 do CC. Portanto, a nulidade da firma só pode ser declarada por sentença judicial. A
declaração de nulidade da firma deve ser registada na Conservatória do Registo Comercial e
publicada num dos jornais de maior circulação no local da sede ou, na falta deste, por outra
forma pública.
Para tal, o empresário comercial deve, no primeiro trimestre de cada ano, fazer a prova da
continuidade do exercício da empresa perante a entidade competente para o registo da firma.
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Portanto, de acordo com o Artigo 40 CC, ocorrendo a caducidade da firma nos casos
anteriores, cabe a uma declaração de caducidade nos seguintes termos:
O Artigo n.º 1 do CPI fixa algumas definições de sinais distintivos, entre os quais:
2.3.3. Logotipo: o sinal ou conjunto de sinais constituídos por figuras ou desenhos, simples
ou combinados, adequados a referenciar qualquer entidade pública ou privada.
2.3.4. Marca colectiva: o sinal que permite distinguir a origem ou qualquer outra
característica comum, incluindo a qualidade de produto ou serviços de empresa, membros de
uma associação, rupo ou entidade.
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2.3.5. Marca de Certificação: o sinal que idêntica os produtos e serviços que, embora
utilizados por entidade diferentes, sob a fiscalização do título, garantem as características ou
as qualidades particulares dos produtos ou serviços em que é utilizada.
Apesar de não ser previsto pelo CPI, o direito moçambicano também protege as designações
sociais, que consistem no nome de uma entidade empresarial que inclui palavras e o tipo
societário, que é também um direito sobre um sinal distintivo. Em suma, considerando os
vários tipos de marcas possíveis de identificar sob o conceito geral de marca, existem seis
direitos principias sobre sinais distintivos em Moçambique, sobretudo: Marca, logotipo, nome
comercial, nome de estabelecimento, insígnia de estabelecimento e designação social.
O regime jurídico do direito de marca é estabelecido com Artigo n.º 121 a n.º 162 do CC. Tal
como em quase todas as jurisdições, sendo que uma marca compreende um sinal que
distingue produtos com o serviços comercializados ou fornecidos por uma entidade, daqueles
comercializados ou fornecidos por outras entidades.
O Artigo n.º 187 à n.º 202 do CC estabelece as regras que que formam os direitos de nomes
comerciais, nomes de estabelecimentos e insígnias de estabelecimentos. Conforme visto
anteriormente, um nome comercial constitui um nome ou expressão que identifica uma pessoa
singular ou colectiva na actividade comercial.
Por outro lado, o Artigo n.º 187 n .º 1 fixa ainda que um nome comercial deve consistir no
nome de uma pessoa ou numa denominação social. Contudo, o Artigo n.º 189 prevê que
nomes comerciais podem consistir em designações fantasiosas ou específica, assim como
nomes de pessoas e corporações.
Daí que, é claro que insígnia do estabelecimento deve ter o mesmo propósito que o nome de
estabelecimento, ou seja, identificar o estabelecimento, mas ser composta não apenas de
elementos verbais, mas também, ou apenas, de elementos figurativos. No entanto,
estabeleceu-se que a finalidade de uma insígnia de estabelecimento é distinguir apenas a
fachada dos estabelecimentos comerciais.
8. Conclusão
A proibição do registro de sinais não distintivos é motivada, em primeiro lugar, pela própria
incapacidade de que tais elementos sejam percebidos como marca pelo consumidor. Além
disso, a apropriação exclusiva de signo de uso comum, genérico, necessário, vulgar ou
descritivo geraria monopólio injusto, uma vez que impediria que os demais concorrentes
fizessem uso de termos ou elementos figurativos necessários para sua atuação no mercado.
9. Referências Bibliográficas