Você está na página 1de 10

5º Grupo

Adélio Fernando Taguia


Cuamba Noé

Gaspar Fernando Matemba

Khan Ossumane

Ivan Manuel Coutinho Pereira


Jacinta Tomas

Marília Elisa Correia

Noencia Luciano Victorino


Tasferino Brito

Velasco Armando Gimo

Educação no Século XX (De 1946 a 2000)

Licenciatura em Administração e Gestão de Educação

Universidade Licungo

Gurué

2020
5º Grupo
Adélio Fernando Taguia
Cuamba Noé

Gaspar Fernando Matemba

Khan Ossumane

Ivan Manuel Coutinho Pereira


Jacinta Tomas

Marília Elisa Correia

Noencia Luciano Victorino

Tasferino Brito

Velasco Armando Gimo

Educação no Século XX (De 1946 a 2000)

Trabalho de carácter avaliativo a ser


entregue na cadeira de Educação
Comparada, 4º Ano.

Tutora: Dra. Beatriz Raul

Universidade Licungo

Gurué

2020
Índice
1. Introdução.....................................................................................................................................1

2. A Educacao no Seculo XX (De 1946 a 2000)..............................................................................2

2.2. As Transformações educativas do seculo XX...........................................................................2

3. Valores na Educacao....................................................................................................................4

3.1. Valores dos Sistema Educativo Africano..................................................................................5

4. Conclusão.....................................................................................................................................6

5. Referência Bibliográfica...............................................................................................................7
1

1. Introdução
Com base no tema em epigrafe relativo a Educação no século XX, isto é, nos meados de 1956 a
2000, temos a afirmar que, a educação no seu contexto geral sofrem e está ainda sofrendo várias
transformações, no entanto essa dinâmica contribuem para a sua melhoria no mundo do sistema
educativo. Portanto, os sistemas educativos variam de um país para outro, de uma região para
outra e até mesmo de um sistema para outro, em termos de conteúdos, conhecimentos
transmitidos, métodos de ensino, estruturas administrativas, da formação do pessoal e das
competências dos professores.

Desta feita, este tema tem como respostas de seguintes objetivos definir o conceito de educação,
explicar a mudanças ocorridas no século XX e mencionar os valores da educação.
2

2. A Educação no Século XX (De 1946 a 2000)


Libâneo (1994), advoga que a educação é um processo de desenvolvimento unilateral da
personalidade envolvendo a formação de qualidades humanas, físicas, morais, intelectuais e
estéticas, tendo em vista a orientação da actividade humana na sua relação com o meio social,
num determinado contexto de relações sociais. Em suma, poder-se-á dizer que a educação é um
conjunto de acções, processos, estruturas, que intervêm no desenvolvimento de indivíduos e
grupos na sua relação activa com o meio natural e social, num determinado contexto de relações
entre grupos e classes sociais.

Do ponto de vista da ciência e da tecnologia são notáveis as transformações do século XX: novas
fontes de energia (elétrica, petrolífera, nuclear); crescente processo de urbanização, automação
nas fabricas e campo, desenvolvimento da medicina, nos transporte e comunicação. No entanto,
quanto ao crescimento industrial, o século XX presencia no seu início, a instalação da linha de
montagem do fordismo, que estimula a produção em massa. Além da técnica, a educação buscou
amparo também nas ciências humanas, entre elas a psicologia e a sociologia.

Portanto, no final do século, a sociedade do consume e da opulência se contrapõe ao horror da


fome decorrente da miséria, ainda presente em muitas partes do globo. Entretanto, o Brasil em
1995 foi detentor da mais alta concentração de renda do mundo, contrastando riqueza com uma
multidão de excluídos.

2.2. As Transformações educativas do século XX


O século XX foi inovador em todos os aspectos da vida social, em seguintes vertentes:
a) Na economia: viu a afirmação e a renovação do sistema capitalista, a defesa de um modelo
socialista baseado na superação da propriedade privada dos meios de produção e, nos últimos
anos, viu surgir o modelo neoliberal, que defende a não participação do Estado na economia e,
com isso, a liberdade para lidar com o mercado.

b) No campo político: a presença antagônica entre a democracia e o totalitarismo estiveram


presentes frente a frente. No final da década de 1920, a base econômica global foi abalada pelo
início da Grande Depressão de 1929, a qual produziu um cenário de países arrasados pela
devastação já bastante fragilizados pelas consequências da Primeira Grande Guerra.
3

Somado a isso, a quebra da bolsa de valores de Nova York generalizou, ainda mais, o espectro da
miséria, da fome e, assim, a população ficou à mercê da subjugação de políticos que passaram a
defender medidas autoritárias para conter o caos social reinante.
No entanto, a fragilidade dos governos naquele momento foi um dos motivos que favoreceu a
subida de governos ditatoriais ao poder em vários países, com a promessa de um Estado novo
com propostas populistas, empenhado em superar a grave crise econômica, política e social que a
população enfrentava, e que assegurava proteger a sociedade das ideias comunistas que
angariavam cada vez mais adeptos.
Nesse contexto, Hitler assumiu o poder à força na Alemanha; Stalin, na URSS; Mussolini, na
Itália; Franco, na Espanha; Salazar, em Portugal; dentre outros. De certa forma, os
comportamentos e mentalidades individuais e sociais transformaram-se.
Conforme Cambi (1999), afirmava que, estamos diante de um modelo antropológico novo,
guiado pela ideia de felicidade, a qual é medida pelo consumo, equiparada ao haver, à
acumulação de experiências, de bens, de relações (com o mundo e com os outros).
Portanto, o individualismo exacerbou-se, depois cresceu o hedonismo (o consumo vale mais que
a produção, o tempo livre mais que o trabalho) e, por fim, o surgimento do homem-massa, “que
vive em simbiose com outros indivíduos que têm as mesmas aspirações e que se ligam aos
mesmos mitos, que cumpre ritos coletivos nos jogos e no divertimento, que assume um estilo de
vida cada vez mais padronizado.
Desta forma a educação passou por diversas transformações, nomeadamente:
 A prática educativa voltou-se para a formação do homem-massa e para o homem-indivíduo
ao mesmo tempo;
 Impôs novos protagonistas (a criança, a mulher, o negro, o deficiente);
 Renovou as instituições educativas (escolas, família, fábricas, etc.) dando vida a um processo
de socialização das práticas;
 A teoria educacional colocou as ciências, principalmente as humanas, num papel cada vez
mais central para desenvolver e guiar os saberes da educação;
 Renovação educativa e renovação pedagógica com a proposição das escolas novas e do
ativismo que inaugurou um novo jeito de pensar a escola;
 A presença de grandes filosofias-ideologias que agiram sobre a elaboração teórica e sobre a
prática educativo-escolar;
4

 O crescimento cientifico da pedagogia e da educação e a nova relação que liga à filosofia e à


psicologia.
3. Valores na Educação
 Valores na Educação Confessional, neutral e pluralista: uma perspectiva histórica;
 A situação dos valores em sistemas educativos africanos (SADC);
 Coordenadas teóricas;
 Posição de organismos internacionais.

Nessa época, algumas experiências educativas tendo como base as descobertas da psicologia,
contrapondo ao formato tradicional, afirmaram-se na Europa, que, entretanto, foram denominadas
como escolas novas.

Portanto, esse novo modelo escolar proposto se distingue da escola tradicional nos seguintes
pontos: o professor torna-se mediador da aprendizagem, deixando o lugar central do processo
educativo; a criança passa a ser compreendida como uma fase da vida que deve ser estimulada; a
metodologia deixa de ser por meio de repetição e memorização para tornar-se ativa, isto é,
aprender fazendo.

Contudo, essa nova proposição de escola nasce como experimentos isolados, ligados ao
investimento de particulares ou profissionais da educação, tendo uma rápida repercussão no
mundo. Que também de certa forma as escolas novas foram consideradas um protesto contra o
mecanicismo da sociedade industrial e tecnológica, voltada para uma ideologia democrática e
progressista, inspirada na participação ativa dos estudantes na vida social e política.
5

3.1. Valores dos Sistema Educativo Africano

Segundo MUNGALA (1982), sustenta que, por valores nós entendemos como qualquer facto
social ou cultural que é consistente com a razão, a natureza do homem e responde positivamente
às necessidades fundamentais da maioria dos membros de uma comunidade humana. A partir
deste ponto de vista os valores são de natureza dinâmica e, assim, capacitar o indivíduo a viver
em equilíbrio harmonioso tanto com ele próprio e com os outros.

No entanto, uma sociedade inicia a nova geração nos valores e nas técnicas que caracterizam a
vida da sua civilização e educação é, pois, um fenômeno secundário e subordinado em relação a
essa, que normalmente, ela representa como um resumo e uma condensação. Portanto, na África,
de uma maneira geral a educação da nova geração fundamenta-se nos seus valores que as
comunidades acumularam ao longo dos tempos e que têm como principal epicentro a pessoa
humana.

Segundo KINATA (2013), os valores fundamentais inerentes ao humanismo do Homem africano


são: a hospitalidade, a solidariedade, a confiabilidade, o sentido de partilha, o dom de si, o
sentido do sacrifício, o trabalho bem feito, a justiça, a equidade, a promoção da mulher, a
educação dos filhos, o cuidado para com os mais-velhos, a liberdade de expressão, a cultura da
paz. Porrem, são valores cuja universalidade é evidente.

Portanto, na óptica de Nicola Abbagnano (2007), em relação ao humanismo esclarece que é


assente em quatro bases fundamentais:

 A primeira, o reconhecimento da totalidade do homem como ser formado de alma e corpo e


destinado a viver no mundo e a dominá-lo;
 A segunda, o reconhecimento da historicidade do homem, dos vínculos com o seu passado,
que, por um lado, servem para uni-lo a esse passado e, por outro, para distingui-lo dele;
 A terceira, o reconhecimento do valor humano das letras clássicas, as boas artes, que ainda
hoje são denominadas disciplinas humanísticas, não tinham para o Homem, valor de fim, mas
de meio, para a formação de uma consciência realmente humana, aberta em todas as
direcções, por meio da consciência histórico-crítica da tradição cultural.
6

4. Conclusão

A Educação é um conjunto de acções, processos, estruturas, que intervêm no desenvolvimento de


indivíduos e grupos na sua relação activa com o meio natural e social, num determinado contexto
de relações entre grupos e classes sociais.

No entanto, do ponto de vista da ciência e da tecnologia são notáveis as transformações do século


XX nomeadamente, novas fontes de energia (elétrica, petrolífera, nuclear); crescente processo de
urbanização, automação nas fabricas e campo, desenvolvimento da medicina, nos transporte e
comunicação.

De certa forma na educação também ocorreram transformações como: a prática educativa voltou-
se para a formação do homem-massa e para o homem-indivíduo ao mesmo tempo; Renovou as
instituições educativas (escolas, família, fábricas) dando vida a um processo de socialização das
práticas; a teoria educacional colocou as ciências, principalmente as humanas, num papel cada
vez mais central para desenvolver e guiar os saberes da educação; Renovação educativa e
renovação pedagógica com a proposição das escolas novas e do ativismo que inaugurou um novo
jeito de pensar a escola entre outras. Assim sendo, os valores caracterizam a vida da sua
civilização e educação é, pois, um fenômeno secundário e subordinado em relação a essa, que
normalmente, ela representa como um resumo e uma condensação.
7

5. Referência Bibliográfica

ARANHA, M. L. A. História da Educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005.

ARROTEIA, J.; MEURIS G. Estudos em educação comparada. Aveiro: Universidade de


Aveiro, Secção Autónoma de Ciências da Educação, 1993.

MEIRELES-COELHO, Carlos. Educação no século XX (de 1946 a 2000): cronologia e


documentos. Aveiro: Universidade de Aveiro. (Contém bibliografia específica), 2000.

MEIRELES-COELHO, Carlos. Educação na idade moderna: um roteiro cronológico (1415-


1789). Aveiro: Universidade de Aveiro, e-book. 2010.

Você também pode gostar