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PRÁTICA PEDAGÓGICA I

UNIDADE I: EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

Desde o início dos tempos, o domínio de certas informações,


distinguem os seres humanos. Tecnologia é poder. Na Idade da Pedra,
os homens – que eram frágeis fisicamente diante dos outros animais e
das manifestações da natureza – conseguiram garantir a sobrevivência
da espécie e sua supremacia, pela engenhosidade e astúcia com que
dominavam o uso de elementos da natureza. A água, o fogo, um
pedaço de pau ou osso de um animal eram utilizados para matar,
dominar, ou afugentar os animais e outros homens que não tinham os
mesmos conhecimentos e habilidades (KENSKI, 2015, p. 15)

A educação, aliada à tecnologia, tem o potencial de oferecer uma aprendizagem mais


dinâmica e interativa, permitindo que os alunos se envolvam ativamente no processo de
construção do conhecimento. Ela permite acesso a uma variedade de recursos digitais, como
bancos de dados online, vídeos educacionais, simulações e ferramentas de colaboração, que
enriquecem as experiências de aprendizado e promovem a compreensão aprofundada dos
assuntos.
Ao promover uma conexão entre educação e tecnologia, os indivíduos são
capacitados a se tornarem criadores e inovadores. Eles podem desenvolver habilidades de
pensamento crítico, criatividade, resolução de problemas e trabalho em equipe, que são
essenciais para impulsionar avanços tecnológicos e lidar com as mudanças constantes que
ocorrem em nossa sociedade.
UNIDADE II: CONCEITUAÇÕES: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, ENSINO
HÍBRIDO, ENSINO A DISTÂNCIA, ENSINO REMOTO

A EAD surge especificamente em meados do século XIX, devido


ao desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação pelo
ensino por correspondência, vez que os materiais desses cursos eram
impressos e enviados para as casas das pessoas pelo correio. Por meio
dessas iniciativas foram surgindo diversas sociedades e institutos
escolares, dando origem aos cursos técnicos de extensão universitária
(MATTAR; MIRANDA, 2007).

A primeira geração da educação a distância está associada aos cursos por


correspondência, que surgiram no século XVIII e se estenderam até o século XX. Os alunos
se matriculavam e recebiam o material didático pelo correio, geralmente em forma de
apostilas, livros ou cartilhas.
A segunda geração da educação a distância está intimamente ligada ao surgimento de
novas mídias, como a televisão, o rádio e o telefone. Essas mídias ampliaram as
possibilidades de comunicação e de acesso à informação, abrindo caminho para a criação das
universidades abertas de ensino a distância.
Já a terceira geração da educação a distância está associada à introdução da EAD
online. Com o avanço da tecnologia, surgiram novas ferramentas e recursos, como o
videotexto, o microcomputador e a internet, que revolucionaram a forma como a educação a
distância era concebida.
UNIDADE III HUMANIDADES DIGITAIS – FORMAÇÃO EM CULTURA DIGITAL

O Tecnopólio, [...] é a rendição da cultura à tecnologia, ou seja, as


pessoas, em uma sociedade geral, apresentam uma crença fiel e
exagerada no que diz respeito às tecnologias e a ciência, levando a
ideia de que ambas devem definir os rumos que as pessoas devem
seguir enquanto civilização consciente. Logo, por meio dessa crença,
os indivíduos são educados a aceitar tal realidade e deixar que
continuem suas vidas sem questionar seus rumos (CARRER, 2016).

Em nossas vidas, influenciando nossas instituições e ministrando conteúdo sem que


percebamos claramente os motivos por trás disso. Segundo Carrer (2016), o Tecnopólio
levanta questionamentos sobre por que determinados conteúdos são ensinados e qual é o
interesse por trás desses assuntos. O autor sugere que o Tecnopólio desencoraja a sociedade a
questionar a ordem estabelecida.
Silva, Grimaldi e Fell (2013) complementam essa ideia, afirmando que o
conhecimento passa a ser dominado pela tecnologia, e a sociedade se torna seu servo. Eles
mencionam três momentos nesse processo: a utilização de ferramentas, a tecnologia em si e o
Tecnopólio. O Tecnopólio é descrito como um estado de cultura que possui seus próprios
dogmas, definindo o rumo e o ritmo da sociedade. A técnica, nesse contexto, torna-se o
principal critério para a valorização social do indivíduo.
UNIDADE IV: EDUCAR NA ERA DIGITAL – FORMAÇÃO DO PROFESSOR
HISTORIADOR

Bates (2017) enfatiza que a aprendizagem abordada de maneira on-


line tem influenciado, de maneira cada vez mais ativa, o ensino
conhecido tradicionalmente como presencial, que acontece dentro das
escolas, proporcionando, assim, novos métodos e modelos de ensino e
aprendizagem.

Conforme citado por Godoy (1997b), a aula expositiva é considerada a técnica de


ensino mais antiga e difundida no contexto da educação de nível superior. Ela consiste na
transmissão de informações pelo professor de forma verbal e direta aos alunos, geralmente
por meio de palestras, apresentações ou aulas magistrais.
No entanto, é importante ressaltar que o ensino tradicional baseado somente em aulas
expositivas pode apresentar algumas limitações, como a falta de interação ativa dos alunos, a
passividade na recepção do conhecimento e a possível dificuldade em manter o engajamento
dos estudantes ao longo do tempo.
Dessa forma, muitos educadores têm buscado explorar metodologias ativas, que
incentivam a participação ativa dos alunos, o trabalho em equipe, a resolução de problemas e
a aplicação prática do conhecimento. Essas abordagens buscam integrar e complementar a
aula expositiva, proporcionando uma experiência de aprendizado mais dinâmica e envolvente.

PRÁTICA PEDAGÓGICA II
UNIDADE I: A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE – ENTRE A TEORIA
E A PRÁTICA

“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a


sociedade muda”. (FREIRE, 2000, p. 67)

A importância do papel social do professor na transformação da sociedade em que


atua e na vida dos alunos. Os professores desempenham um papel fundamental na educação e
no desenvolvimento das pessoas, pois têm a responsabilidade de transmitir conhecimento,
habilidades e valores aos estudantes.
A construção da identidade profissional docente realmente começa antes mesmo da
formação, pois são influenciados por exemplos de professores que tiveram ao longo da vida.
Essas experiências moldam a percepção do que é ser um bom professor e poder influenciar
escolhas e abordagens pedagógicas futuras.
No entanto, a identidade profissional docente é um processo contínuo e mutável. À
medida que se adquire experiência e conhecimentos ao longo da carreira, a identidade como
professor se desenvolve e se transforma. A reflexão sobre as práticas, o aprendizado constante
e a adaptação às novas demandas e contextos são essenciais para o crescimento profissional.
Em relação aos saberes docentes, concordo que existem diferentes tipos de
conhecimento necessários para ser um bom professor. Os saberes da experiência, adquiridos
tanto como aluno quanto como docente, fornecem insights valiosos sobre as necessidades e os
desafios dos estudantes. O conhecimento específico da disciplina é fundamental para
transmitir os conteúdos de forma adequada e significativa.
Uma boa relação professor-aluno é essencial para criar um ambiente de
aprendizagem positivo, estimulante e inclusivo. Quando os estudantes se sentem valorizados,
respeitados e apoiados, estão mais propensos a se engajar e a alcançar melhores resultados
acadêmicos. Portanto, é importante que os professores desenvolvam habilidades de
comunicação, empatia e escuta ativa, além de promoverem uma cultura de respeito e
valorização da diversidade.

UNIDADE II: A FORMAÇÃO DE PROFESSORES COMO UM PROJETO


POLÍTICO
A educação no período colonial era restrita aos jesuítas, que ensinavam latim, retórica,
gramática, filosofia, teologia e outros conhecimentos considerados essenciais na época. A
formação dos professores nesse período estava ligada à formação religiosa e à vida na
Companhia de Jesus.

No final do século XIX e início do século XX, surge o movimento da Escola Nova,
influenciado por ideias progressistas e por teóricos como John Dewey. Esse movimento
propôs uma concepção pedagógica mais voltada para o aluno, com enfoque na experiência, na
participação ativa, no aprendizado prático e na valorização do desenvolvimento integral do
indivíduo. O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932, foi um marco importante
nesse período.

Ao longo do século XX, a formação de professores passou por transformações, com a


criação de instituições de ensino superior específicas para a formação docente, como os
Institutos Superiores de Educação e, posteriormente, as faculdades e os cursos de pedagogia.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 trouxe diretrizes para a
formação de professores, estabelecendo a necessidade de uma sólida formação inicial e
continuada.

A formação inicial do professor é responsável por proporcionar conhecimentos


teóricos, práticos e pedagógicos, além de promover experiências em sala de aula por meio de
estágios e vivências. Nesse contexto, o projeto político-pedagógico da escola desempenha um
papel fundamental. Ele é um documento que define a identidade, os objetivos, as metas e as
ações da instituição escolar. Sua construção deve ser participativa, envolvendo todos os
membros da comunidade escola.

UNIDADE III: A CONTRIBUIÇÃO DA PEDAGOGIA DE FREIRE PARA A


FORMAÇÃO DO DOCENTE: AGENTE QUE ENSINA E APRENDE
A educação humanizadora foi um princípio central na vida profissional de Paulo
Freire. Ele defendia uma abordagem pedagógica que valorizasse a experiência dos indivíduos,
promovesse a conscientização crítica e buscasse a transformação social.
Embora Paulo Freire não tenha vivido para ver sua visão de uma educação
humanizadora se tornar uma regra generalizada, seu trabalho e suas ideias continuam sendo
influentes em muitos contextos educacionais ao redor do mundo. Seus postulados, juntamente
com as contribuições de outros autores, podem ser uma base sólida para a aplicação de uma
educação mais humanística.
No entanto, é importante reconhecer que a educação humanizadora não é a única
abordagem possível para elevar a qualidade social do ser humano. Existem outras
perspectivas e metodologias que também podem contribuir para a formação de indivíduos
mais conscientes, críticos e capacitados para participar ativamente na sociedade. A
valorização das experiências individuais, tanto dos educadores quanto dos educandos, é
fundamental para criar um ambiente educacional que promova a aprendizagem significativa, a
autonomia e o desenvolvimento integral dos indivíduos.
Portanto, é essencial promover um diálogo contínuo sobre os objetivos e as práticas
educacionais, envolvendo não apenas educadores, mas também pais, alunos, comunidade e
governantes. Somente com um esforço coletivo e uma compreensão ampla da importância da
educação poderemos trabalhar em direção a uma sociedade que valorize verdadeiramente a
experiência humana e promova o progresso social.

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