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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO SEMI PRESENCIAL


PEDAGOGIA VIII SEMESTRE

FÁTIMA CRISTINA NASCIMENTO VALVERDE DE CARVALHO


IRAYANE MOURA DOS SANTOS
RAQUEL SOUZA DE JESUS

“IMPORTÂNCIA DAS FERRAMENTAS DIGITAIS NA CONSTRUÇÃO


DE UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS”.

_____________________________________________________________
Santo Antônio de Jesus
2022
FÁTIMA CRISTINA NASCIMENTO VALVERDE DE CARVALHO
IRAYANE MOURA DOS SANTOS
RAQUEL SOUZA DE JESUS

“IMPORTÂNCIA DAS FERRAMENTAS DIGITAIS NA CONSTRUÇÃO


DE UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS”.

Trabalho de produção textual interdisciplinar em grupo,


apresentado à Universidade UNOPAR - PITÁGORAS
como requisito parcial para a obtenção de média
semestral nas disciplinas de Educação e Tecnologias,
Libras – Língua Brasileira de Sinais, Homem, Cultura e
Sociedade, Educação Inclusiva, Ed – Gramática,
Práticas Pedagógicas: Identidade Docente e Projeto de
Ensino.

Professores:

Andressa aparecida Lopes


Tereza Cosmos Santos Hirata
Maria Gisele de Alencar
Natália da Silva Bugança
Vilze Vidotte Costa
Natália Germano Gejão Diaz

Tutora online: Márcia de Souza Quadros


Tutora Presencial: Kátia Sirlene

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Santo Antônio de Jesus
2022

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................03
2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................04
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................09
4. REFERÊNCIAS...............................................................................................10

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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho textual é elaborado pelas alunas do 8º semestre de pedagogia,


Fátima Carvalho, Raquel Souza e Irayane dos Santos, após a ponderação dos
textos propostos: NOGUEIRA; Luciana; DIAS, Juciele. Base Nacional Comum
Curricular Nacional (BNCC) Sentidos em disputa na lógica das competências.
ARAUJO, Sérgio Paulino de; VIEIRA, Vanessa Dantas; KLEM, Suelen Cristina dos
Santos; KRESCIGLOVA, Silvana Binde. Tecnologia na educação: contexto histórico,
papel e diversidade. In: IV Jornada de Didática III Seminário de Pesquisa do
CEMAD. UEL, 2017. FACHINETTI, Tamires Aparecida; CARNEIRO, Relma Urel
Carbone. A tecnologia assistiva como facilitadora no processo de inclusão: das
políticas públicas a literatura. Tendo como finalidade, abordar a importância das
ferramentas digitais na construção de uma educação para todos.
Vale ressaltar que quando a BNCC foi criada, sempre foi pensada de acordo
com os propósitos de uma educação justa, democrática e inclusiva. Então quando
se fala de uma BNCC e considerando as 10 competências essenciais para o
desenvolvimento de um cidadão, automaticamente fala-se de uma educação
inclusiva, porque essa questão é um direito de cada indivíduo, sendo assim um
dever do estado.
A tecnologia na educação, é extremamente importante na vida dos
estudantes, funcionando como mecanismo de socialização e integração, mais
interessante e atrativa que o mecanismo escolar comum. A utilização de Tecnologia
Assistiva, possibilitam acessibilidade aos estudantes com deficiência, tornando o
ambiente escolar um espaço de interatividade de todos para todos, onde crianças e
adolescentes aprendem coisas novas e principalmente desenvolve novas
habilidades cognitivas, novos modos de aprender. Tornando-se pessoas mais
autônomas e colaborativas.
Nesse momento a capacitação continuada do docente é fator essencial para o
novo viver. Afinal, neste momento pós pandêmico, a sociedade depara-se com um
processo de absorção da tecnologia de maneira cada vez mais rápida e acessível.
Com isso, evidencia-se que na educação não seria diferente. Confirmando assim
que a tecnologia veio para aprimorar a educação na sua qualidade, construindo
novos caminhos para o aperfeiçoamento do processo educacional.
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2. DESENVOLVIMENTO

O ato de educar é inerente ao ser humano, é uma via de mão dupla do ensinar e
aprender acontece há muito tempo, mesmo antes de se chamar educação. Toda
ação que ajusta o indivíduo dentro do seu ciclo de convivência é uma forma de
educação. Um processo tão minucioso e singular, é o educar. No princípio a
educação acontece pela experiência, conselhos, acertos e erros de que tem a
missão de ser os primeiros mestres da vida. E ainda mais difícil de falar sobre a
educação é simplificar onde a mesma ocorre. Alguns limitam a ação de educar aos
portões da escola.

Eu como indivíduo, eu mudo o ambiente e o ambiente que eu mudo, ele me


muda de volta

A palavra educar tem origem no latim, educare, que significa literalmente


“conduzir para fora” ou “direcionar para fora”. Desde a pré história o ser humano
procura uma maneira de conduzir o conhecimento. Por um longo período a oralidade
foi o único meio da comunicação humana. Com o passar do tempo, outros meios
surgiram, como a pintura, a escrita, o teatro, o cinema, o rádio, a TV e a internet.
Junto com eles surgem novas possibilidades para a educação.
O uso das mídias com fins educativos, não é uma novidade. Nos anos de 1920
Edgar Roquette Pinto e Henrique Morize fundam a Rádio Sociedade do Rio de
Janeiro, a qual mais tarde se tornaria a rádio MEC. Ela nasce comunitária e com fins
educativos e culturais. Já em 1836 é criado o Instituto Nacional de Cinema
Educativo (INCE). Roquette entendeu o potencial dessa mídia de massa, para a
comunicação e interação com as crianças, os adolescentes e suas famílias.
Nos últimos 20 anos, houve uma evolução da mídia voltada para a educação.
No início era muito baseada no texto, uma cultura de linguagem escrita, evoluindo
em seguida, para um protagonismo maior da imagem, tendo o texto como apoio. Por
volta de 1980, a mídia era temida pelos professores, por falta de conhecimento no
assunto, não sabendo como utilizar estas mídias dentro da sala de aula para
transmitir o conhecimento.

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A tecnologia já mudou a forma como se faz muitas coisas na vida. Com as
pessoas produzem, interagem, até mesmo como se exerce a cidadania. Esse é o
momento, em que a tecnologia vem trazendo novas formas do aprender e do
ensinar. Se antes se educava os alunos para usar a tecnologia, hoje se usa a
tecnologia para educar os alunos.
A tecnologia auxilia no avanço de grandes desafios da educação brasileira, a
exemplo da equidade, personalização do ensino e qualidade. Com a equidade, a
tecnologia consegue-se ampliar o acesso dos alunos, não importando se eles estão
geograficamente dispersos, oportunizando todos a terem um acompanhamento de
qualidade, podendo terem acesso a vídeos aulas, a games, entre outros. A
personalização do ensino, faz com que cada aluno possa encontrar a sua melhor
maneira de aprender, cada um pode seguir no seu ritmo, seus interesses, dentro do
seu perfil de aprendizagem. Os recursos tecnológicos melhoram cada dia mais sua
qualidade, oferecendo recursos digitais cada vez diversificados, interativos,
dinâmicos. Que realmente ajudam o aluno a entender e aplicar o conhecimento. As
novas tecnologias aproximam a educação ao universo dos alunos do Século XXI,
ajudando a prepara-los para os dias presentes e futuros, no universo cada vez mais
mediado pelos recursos tecnológicos.
Uma gestão participativa, visa a prática coletiva e social, como um processo
de participação de todos, sendo ela, um dos fundamentos primordiais para uma
melhor qualidade da educação. A gestão escolar participativa é uma vertente
possível da gestão escolar, também conhecida como democrática. Ela estabelece
que toda a comunidade escolar participe das decisões importantes para o bom
funcionamento da escola. É a gestão em que todas as pessoas que fazem parte da
instituição, como diretor, docentes, equipe pedagógica e alunos, participam das
decisões pertinentes à administração da escola. Além disso, os pais e a comunidade
em que a escola está inserida também são chamados a participar das decisões
escolares, uma vez que a instituição que adota a gestão participativa acredita que
deve desenvolver alternativas e situações que melhorem a sociedade à qual
pertence.
Quando se entende os objetivos de uma gestão escolar participativa, assim
como, a importância das diversas tecnologias midiáticas para educação, é certo a
compreensão da eminencia educacional quando o universo escolar, passa a ser
composto pela utilização tecnológica abrangente, tanto no campo escola - redes

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sociais, como no processo de ensino aprendizado – alunos e professores. Constata-
se hoje, que as escolas que utilizam das mídias sociais para fazerem auto
divulgação, se tornaram as que fazem mais sucesso, e conseguem a motivação
necessária para obter maior participação e integração com seus alunos. Peruzzo
(2005, p.10) lembra que educação é a socialização do patrimônio de conhecimento
acumulado, a construção de um saber sobre os meios de obter o conhecimento e as
formas de convivência social. É também “educar para a convivência social e a
cidadania”
Com o momento pandêmico, a necessidade de se obter informações entre a
família e a gestão escolar, o aluno e o professor, respeitando o distanciamento
social, foi suprida, na sua totalidade exatamente pela utilização do mecanismo
tecnológico. Mesmo sem muitos saberes de utilização desses veículos, sem os
mesmos a educação estaria numa decaída ainda maior. De divulgações de
atividades, a reuniões virtuais, assim como a utilização das redes sociais pelas
gestões das escolas, foi fundamental para que não ocorresse a pausa, do ensino.
Hoje, mesmo com a liberação do ensino, para a maneira semi presencial, em
alguns lugares presenciais, percebe-se que a utilização das mídias, veio para ficar.
Auxiliando, fortalecendo, complementando, divulgando e diversificando todo o
funcionamento da unidade de ensino.
O processo de aprendizagem é individual, particular e especifico por isso não
se pode definir que o aparato tecnológico deixa o processo ensino aprendizagem a
desejar. É importante que se analise o que se há de positivo em cada processo, e
que se equilibre-os, para que se haja uma maior amplitude de compreensão e
consequentemente de integração entre todas as partes. Não se pode falar de
democratização sem participação efetiva.
Acompanhar o ritmo da evolução, é de fundamental importância para todo o
ser vivo. A escola a cada dia mais, torna-se o ambiente de maior poder para a
formação de indivíduos de bem, cidadãos com autonomia do pensar, críticos e
autônomos. Mas é certo que a tecnologia não substitui o professor, ao contrário, ela
empodera os educadores.
Então, quando se pensa, no papel da gestão participativa e as mídias como
ferramenta de auxílio no processo de divulgação, pensa-se em divulgar para
compartilhar, para interagir, para difundir as atividades produzidas na escola,

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ampliando o acesso as informações sobre a mesma. Desta maneira, proporcionando
a democratização deste sistema de ensino.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O conteúdo apresentado nesta produção textual, despertou neste grupo de


trabalho uma inquietação positiva sobre a necessidade de se ter uma amplitude de
considerações diante da utilização das mídias e suas diversas tecnologias, para uma
gestão escolar mais democrática e colaborativa.

A aluna Fátima Carvalho, a qual já vem desenvolvendo atividades artísticas


no Ensino fundamental II, de uma unidade de Ensino da cidade de Santo Antônio de
Jesus - BA, fortaleceu o seu anseio para produzir, junto à comunidade escolar a qual
a mesma se encontra inserida, um Jornal Eletrônico, assim como uma Rádio
Escolar. Pensamentos já iniciados anteriormente, porém adormecidos, e agora
reacendidos.

Com o dizer, mercadoria que não vai a vitrine não sai da loja, pode-se
considerar o amplo entendimento, pós realização dessa atividade, da importância da
divulgação das ações realizadas numa escola. Assim como, oportunizar um espaço
democrático para melhor comunicação entre toda comunidade, interna e externa da
Escola.

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Possibilitar um espaço de fala, de expressão de contribuição, auxilia também
a minimização de conflitos, muitas vezes existentes pela falta de diálogos e respeito
mútuo. A contemporaneidade dos alunos tecnológicos, deve ser absorvida,
entendida e respeitada por todos que almejam que estes possuam uma educação
de excelência. Entender o mundo tecnológico é respeitar a nova geração e respeitar
é fazer democracia.

4. REFERÊNCIAS

- Aurélio 2.0: Versão eletrônica do novo dicionário Aurélio.


- BATALHA, Luciana; JARDIM, Tatiane; SANTOS, Tatiana. Educação e Artes.
Paraná: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2019.

- BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base.


Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.Campos de Experiências: Efetivando
Direitos de Aprendizagem na Educação Infantil.

- LIBÂNEO, José Carlos. O sistema de organização e gestão da escola. In:


LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola - teoria e prática. 4ª ed.
Goiânia: Alternativa, 2001. Disponível em:
http://www.faal.com.br/arquivos/complm/Semana2Texto4.pdf Acesso em: 29. jun.
2021.

- MARTINS, Ângela Maria; MACHADO, Cristiane. Mediação de conflitos em escola:


entre normas e percepções docentes. Cadernos de Pesquisa. 2016, vol.46, n.161,
pp.566-592. ISSN 1980-5314. Disponível em:

8
https://doi.org/10.1590/198053143798 Acesso em: 20. nov. 2021.

- VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A escola em debate Gestão, projeto político-


pedagógico e avaliação. Revista Retratos da Escola. v. 07, n. 12. p. 159-166.
Brasília. 2013. Disponível em:
http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/270/446 Acesso em:
20.nov. 2021.

- OLIVEIRA, Elaine de Abel; MEYER, Patrícia. Jornal eletrônico escolar: uma nova
abordagem de produção de conhecimento. Congresso Nacional de Educação. São
Carlos. 2008. Disponível em:
https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2008/639_717.pdf Acesso em: 20.nov. 2021.

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