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(ORG.)
DESAFIOS DA
INCLUSÃO ESCOLAR
Ilustração da capa
Imagem da capa: Autor Desconhecido. Imagem licenciada em CC BY-NC-ND
ISBN 978-65-5608-116-8
CDU 376-056.26
EDITORA
contato@ideiaeditora.com.br
www.ideiaeditora.com.br
A Deus, por nos conceder condições de vivenciar,
aprender e compartilhar os
conhecimentos construídos.
PREFÁCIO ........................................................................................ 9
Sonia Lopes Victor
CAPÍTULO 1
A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA EDUCAÇÃO
INFANTIL: O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E A
PEDAGOGIA DA INFÂNCIA ............................................................. 12
Marilda Moraes Garcia Bruno
CAPÍTULO 2
ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL E SURDOCEGUEIRA NA
REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE NATAL/RN .................................. 35
Luzia Guacira dos Santos Silva
CAPÍTULO 3
A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL E NA FRANÇA: DIÁLOGOS E
DISTANCIAMENTOS ....................................................................... 78
Ivanilde Apoluceno de Oliveira
Janete Benjamin
Waldma Maíra Menezes de Oliveira
CAPÍTULO 4
DIMENSÕES DE UMA TRAJETÓRIA AUTOFORMATIVA COMO
ALFABETIZADORA BILINGUE DE CRIANÇA SURDA ........................ 101
Elizabete Siqueira Ribeiro
Luzia Guacira dos Santos Silva
CAPÍTULO 5
CONSULTORIA COLABORATIVA: MEDIAÇÃO QUE FOMENTA NOVOS
SABERES E NOVAS PRÁTICAS ....................................................... 144
Neiza de Lourdes Frederico Fumes
Eliane Cristina Moraes de Lima
Maria Quitéria da Silva
Soraya Dayanna Guimarães Santos
CAPÍTULO 6
FUNCIONAMENTO DAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
(SRM) NO ESTADO DO RN: FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIAS DOS
PROFESSORES QUE ATUAM NESTE DISPOSITIVO .......................... 164
Sonia Medeiros
Izabel Hazin
Taciana Pontual Falcão
CAPÍTULO 7
NARRATIVAS DE AUTISMO: CONTRIBUIÇÕES PARA A
ANÁLISE DE VIVÊNCIAS ................................................................ 207
Ivanise Gomes de Souza Bittencourt
Neiza de Lourdes Frederico Fumes
CAPÍTULO 8
FRACASSO ESCOLAR, CULPABILIZAÇÃO DOS ALUNOS
INOCENTIZAÇÃO DA ESCOLA: UM OLHAR SOBRE AS
DIFICULDADES TRANSFORMADAS EM DEFICIÊNCIAS ................... 229
Janine Marta Coelho Rodrigues
Silvestre Coelho Rodrigues
CAPÍTULO9
DIFICULDADES PARA A APRENDIZAGEM OU TRANSTORNOS
ESPECÍFICOS DA APRENDIZAGEM? ............................................... 299
Ana Maria Leite Cavalcanti
Geraldo Bezerra Cavalcanti Neto
CAPÍTULO 10
CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA INFANTIL PARA O PROCESSO DE
INCLUSÃO ESCOLAR ..................................................................... 308
Maria Arlyz Ferreira Domingos
Martha Milene Fontenelle Carvalho
Francileide Batista de Almeida Vieira
CAPÍTULO 11
A INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL ............................................................................... 334
Lúcia de Araújo Ramos Martins
CAPÍTULO 12
O OLHAR DAS MÃES SOBRE O FILHO COM SÍNDROME DE
DOWN ......................................................................................... 351
Benedita Cruz Macedo
Lúcia de Araújo Ramos Martins
PREFÁCIO
R
ecebi o honrado convite de realizar o prefácio dessa obra
que trata sobre os desafios da inclusão. O livro é formu-
lado em um momento de muitas dificuldades e enfrenta-
mentos para a manutenção da vida e dos direitos humanos e soci-
ais à sociedade brasileira e, principalmente, às pessoas com defici-
ência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
e superdotação.
A sociedade capitalista vem se reformulando de tempos em
tempos e, talvez, estejamos vivendo uma de suas piores versões,
agravada por uma crise sanitária que tem deixado todos/as ainda
mais vulneráveis. No campo da Educação Especial, políticas de in-
clusão que foram implementadas nas últimas três décadas estão
sendo colocadas à prova, deixando ainda mais difícil a tarefa de re-
fletir sobre diferentes formas de organização escolar e social, que
acolhem a diversidade.
A organizadora e os(as) autores(as) e coautores(as) assumi-
ram a responsabilidade de refletir nos doze capítulos dessa coletâ-
nea temáticas de suma importância ao debate da Educação Espe-
cial na perspectiva da Educação Inclusiva. Essas temáticas desta-
cam, em linhas gerais, os desafios da escola para inclusão desses
estudantes; as proposições de práticas e saberes necessários à efe-
tivação dessa inclusão; a discussão da inclusão nos diferentes ní-
veis, etapas e modalidade de ensino; os diferentes grupos sob a
identificação de público-alvo da Educação Especial; a formação de
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CAPÍTULO 1
A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
VISUAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
O ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO E A PEDAGOGIA DA INFÂNCIA
INTRODUÇÃO
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As crianças com deficiência visual não são muito diferentes das ou-
tras crianças; têm as mesmas necessidades afetivas, físicas,
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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CAPÍTULO 2
ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL E
SURDOCEGUEIRA NA REDE MUNICIPAL DE
ENSINO DE NATAL/RN
INTRODUÇÃO
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1
Natal, capital do estado de Rio Grande do Norte, se encontra na extremidade nor-
deste do Brasil. Tem uma área de 169,3 km². Está dividida em quatro regiões admi-
nistrativas ou zonas: Norte, Sul, Leste e Oeste. Juntas, as quatro regiões administra-
tivas se dividem em um total de 36 bairros. A população do município de Natal, se-
gundo o IBGE (2020) é de 890.480 habitantes, em sua maioria descendente, princi-
palmente, de indígenas, africanos e portugueses. Quem nasce em Natal é “Nata-
lense”.
2
O Rio Grande do Norte se encontra localizado na extremidade do nordeste do Bra-
sil. Está dividido em 167 municípios e tem uma área total de 52 811,126 km². Sua
população está estimada em torno de 3.534.165 de habitantes, segundo o Instituto Bra-
sileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2020). Quem nasce no RN é “norteriograndense”
ou “Potiguar”.
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Em decorrência da Pandemia da Covid-19, não foi possível a realização da pesquisa
em seu desenho original, que previa a ida a escolas da redemunicipal, com registro
dematrícula de estudantes com deficiência visual e surdocegueira para entrevistar
os professores.
4
Pesquisa: “Retratos de escolarização: pessoas cegas, surdocegas e com baixa visão
no estado do Rio Grande do Norte” aprovada pelo Conselho de Ética da UFRN –
CAEE - 27523019.3.0000.5292. Ano: 2020.
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A surdocegueira é causada por doenças contraídas na gravidez, como rubéola, to-
xoplasmose e citomegalovírus. “Síndromes como a de Usher (degeneração da retina
em função de retinose pigmentar) também são a causa. Nesse caso, a origem é ge-
nética, ou seja, nasce-se com a síndrome que se manifesta na infância ou mais tarde.
Muitas pessoas nascidas surdas podem ser portadoras da síndrome de Usher e apre-
sentar perda gradativa da visão na adolescência ou maturidade. A retinose pigmen-
tar, que gera perda visual progressiva, também pode estar associada a outras sín-
dromes, mas a mais conhecida é a de Usher. Abuso de álcool e drogas por parte da
gestante, caxumba, meningite, acidente vascular cerebral (AVC), sífilis congênita,
herpes, aids e hidrocefalia, entre outros, também podem causar surdocegueira”
(Sem luz e sem som: vencendo a barreira do isolamento. In: http://www.ame-
sp.org.br/noticias/jornal/novas/tejornal14.shtml)
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Tadoma, método criado por Shophia Alcom, também chamado de "leitura labial
tátil”. Sendo conhecedor da língua oral, a pessoa surdocega coloca uma das mãos
na face do interlocutor próxima à boca para então fazer a “leitura” da articulação
das palavras e sentir também a vibração dos sons. (BRASIL, 2006)
7
CCTV é um ampliador de imagens que visa auxiliar a pessoa que tem um resíduo
visual muito pobre a ler e escrever, o CCTV amplia em até sessenta vezes o tamanho
da figura. (BRASIL, 2006)
8
Tellethouch: É um aparelho com teclado de máquina braille e de máquina de dati-
lografia. Os dois levantam na parte de trás do aparelho uma pequena chapa de me-
tal, a cela braille, uma letra de cada vez. Ao interlocutor do surdocego basta saber
ler para pressionar as teclas da máquina comum da tellethouch como se estivesse
redigindo um texto escrito qualquer. (BRASIL, 2006)
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Público-alvo da Educação Especial da atualidade, conforme Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (1996).
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O termo “portador de (deficiência)” tornou-se bastante popular, acentuadamente
entre 1986 e 1996. Após debate mundial, os termos “pessoa com deficiência” e
“pessoas com deficiência” foram aprovados e são utilizados no texto da Convenção
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada em 13/12/2006, pela As-
sembléia Geral da ONU (SASSAKI, 1999). Essa Convenção foi ratificada no Brasil em
julho de 2008, no documento da Política de Educação Especial na perspectiva da
Educação Inclusiva.
11
O termo “necessidades educativas especiais”, segundo Sassaki (1999)é incorreto,
uma vez que a palavra “educativo” significa algo que educa enquanto que “necessi-
dades” não educam. Assim que o termo correto seria “necessidades educacionais
especiais”, ou seja, aquilo que são concernentes à educação. O termo “necessidades
educacionais especiais”, originário do Relatório de Warnock (1978), foi adotado
pelo Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Básica (Resolução nº 2,
de 11/9/2001, com base no Parecer CNE/CEB nº 17/2001, homologado pelo MEC
em 15/8/2001).
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“Inicialmente, foram eleitas sete escolas, denominadas escolas-pólo, em localida-
des estratégicas, nas diversas regiões da capital, sendo seis com funcionamento ma-
tutino e vespertino e uma nos três turnos. A cada escola corresponde um universo
de no mínimo cinco outras – circunvizinhas – cujos alunos se constituem em clien-
tela da escola-pólo, caso as vagas não tenham sido preenchidas.” (REFERENCIAL
CURRICULAR, 2009, p. 17)
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Surdocego pré-linguístico diz-se da pessoa que nasce surdocega ou adquire a sur-
docegueira ainda em bebê, antes de adquirir uma língua, como a Língua Portuguesa
ou a Língua de Sinais. O surdocego pós-linguístico é aquela pessoa que já se apre-
senta com uma deficiência sensorial (auditiva ou visual) e adquire a outra, após ter
apreendido uma língua. Ou ainda, que adquiriu a surdocegueira sem ter tido ne-
nhuma deficiência sensorial preexistente e já ter aprendido e ser usuária de uma
língua.
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Essa Resolução substituiu a Resolução nº 01/96 do Conselho Municipal de Educa-
ção. Ainda está em vigor, contudo se encontra em processo de reformulação.
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Tecnologia Assistiva (TA) é a área do conhecimento (de caráter interdisciplinar)
que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que
objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de
pessoas com deficiência, incapacidade ou mobilidade reduzida, visando sua auto-
nomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
16
Retinose pigmentar ou retinose pigmentosa se refere a um grupo de doenças he-
reditárias que causam a degeneração da retina, região do fundo do olho humano
responsável pela captura de imagens a partir do campo visual. Pessoas com retinose
pigmentar apresentam um declínio gradual em sua visão porque as células fotorre-
ceptoras (cones e bastonetes) morrem, podendo conduzir à cegueira.
(https://www.sindromedeusherbrasil.com.br/retinose-pigmentar)
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140
120
100
80 cegueira
60 baixa visão
surdocegueira
40
20
0
2015 2016 2017 2018
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30
25
20
15
CEGUEIRA
10
BAIXA VISÃO
5
SURDOCEGUEIRA
0
III 4 0 0 4
IV 4 1 0 5
TOTAL 12 3 0 15
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A Sala de Recursos Multifuncionais é o espaço, na unidade de ensino, onde se re-
aliza o Atendimento Educacional Especializado (AEE) para alunos público alvo da
Educação Especial, por meio do desenvolvimento de recursos e estratégias de apoio
que viabilizem a aprendizagem escolar satisfatória à construção do seu conheci-
mento.
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II 2 0 0 2
III 1 1 0 2
IV 2 0 0 2
TOTAL 6 1 0 7
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35
30
25
20 CEGUEIRA
15 BAIXA VISÃO
10 SURDOCEGUEIRA
5
0
Anos Iniciais Anos Finais EJA
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REFERÊNCIAS
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CAMBRUZZI, Rita de Cássia Silveira. COSTA, Maria da Piedade Resende da. Sur-
docegueira – níveis e formas de comunicação. São Carlos: EDUFSCar, 2016.
GODÓI, Ana Maria de. Educação Infantil. Saberes e Práticas da Inclusão: di-
ficuldades acentuadas de aprendizagem: deficiência múltipla. 4. ed. Brasí-
lia: MEC, 2006.
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SUMÁRIO
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ROCHA, Maíra Gomes de Souza da. PLETSCH , Márcia Denise. Deficiência Múlti-
pla: disputas conceituais e políticas educacionais no Brasil. In: Cad. Pes., São
Luís, v. 22, n. 1, jan./abr. 2015 p.112-125
SILVA, Linda Carter Souza da. SILVA, Luzia Guacira dos Santos. Educação em
Direitos Humanos e Educação Inclusiva: concepções e práticas pedagógi-
cas. Curitiba,PR: Appris Editora, 2019.
_________. Educação Inclusiva: por uma escola sem exclusões! São Paulo: Pauli-
nas, 2014.
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CAPÍTULO 3
A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO
BRASIL E NA FRANÇA:
DIÁLOGOS E DISTANCIAMENTOS
INTRODUÇÃO
1
Neste artigo, o nome da Assistente Social é fictício.
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[...] ela não se dá no fato de o indivíduo ser surdo, mas de este viver
em comunidade e compartilhar, com seus pares, uma língua viso-
gestual, uma forma de viver e de organizar o tempo e o espaço; en-
fim, é entre sujeitos semelhantes de uma mesma comunidade que
os surdos são capazes de se colocar dentro do discurso da dife-
rença cultural.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Casa Civil. Lei n. 10436 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Lín-
gua de Sinais e outras providências. Brasília, DF, 2002. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10436.htm. Acesso em: 28
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LENZI, Tié. O que são as políticas públicas? Toda Política, 26 abr. 2018. Dispo-
nível em: https://www.todapolitica.com/politicas-publicas/. Acesso em: 12
mar. 2019.
LODI, Ana Claudia Balieiro. Educação bilíngue para surdos e inclusão segundo
a política nacional de educação especial e o decreto nº 5.626/05. Educação e
Pesquisa, São Paulo, v. 39, n. 1, p. 49-63, jan./mar. 2013. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ep/v39n1/v39n1a04.pdf. Acesso em: 26 set. 2019.
OLIVEIRA, Gilvan Müller de. Políticas Linguísticas: uma entrevista com Gilvan
Müller de Oliveira. ReVEL, v. 14, n. 26, p. 382-399, 2016. Disponível em:
SUMÁRIO
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http://www.revel.inf.br/files/e92f933a3b0ca404b70a1698852e4ebd.pdf.
Acesso em: 26 fev. 2019.
SOUSA, Socorro Cláudia Tavares de; AFONSO, Lília dos Anjos. Políticas linguís-
ticas sobre a Libras: as crenças dos estudantes de letras. Revista de Letras,
Fortaleza, v. 2, n. 35, jun. 2017. Disponível em: http://www.periodi-
cos.ufc.br/revletras/article/view/19335. Acesso em: 26 mar. 2019.
SUMÁRIO
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CAPÍTULO 4
DIMENSÕES DE UMA TRAJETÓRIA
AUTOFORMATIVA COMO ALFABETIZADORA
BILINGUE DE CRIANÇA SURDA
INTRODUÇÃO
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A EDUCAÇÃO DE SURDOS
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Esse período que agora parece uma espécie de época áurea na his-
tória dos surdos, testemunhou a rápida criação de escolas para
surdos, de um modo geral dirigidos por professores surdos, em
todo o mundo civilizado, a saída dos surdos da negligência e da
obscuridade, sua emancipação e cidadania, a rápida conquista de
posições de eminência e responsabilidade - escritores surdos, en-
genheiros surdos, filósofos surdos, intelectuais surdos, antes in-
concebíveis, tornaram-se subitamente possíveis.
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A PESQUISA
1
A pesquisa “Entre a casa e a escola: percurso autoformativo como alfabetizadora
bilingue de criança surda – um estudo autobiográfico”, de Elizabete Siqueira Ri-
beiro, foi submetida ao comitê de ética em pesquisa do hospital universitário Ono-
fre Lopes, por se tratar de uma pesquisa envolvendo seres humanos, e aprovada em
31/01/2019, sob o registro CAAE: 05219218.5.0000.5292.
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a) A dimensão política
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2
Audismo é a forma de dominação dos ouvintes, reestruturando e exercendo a au-
toridade sobre a comunidade surda (Lane 1992, p.52).
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b) A Dimensão Pedagógica
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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______. Educação como prática de liberdade. 23. ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1987.
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D e s a f i o s d a I n c l u s ã o E s c o l a r | 141
LODI, Ana Cláudia, SKILIAR, Carlos [et al.] Letramento e minorias. 8 ed. Porto
Alegre: Mediação, 2017.
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L ú c i a d e A r a ú j o R a m o s M a r t i n s ( O r g . ) | 142
SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo :
Companhia das Letras, 2010.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo: para uma nova cul-
tura política. São Paulo: Cortez, 2006. (Coleção para um novo senso comum;
v.4)
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D e s a f i o s d a I n c l u s ã o E s c o l a r | 143
TEIXEIRA, Francisca dos Santos. SILVA, Maria de Jesus Assunção e. LIMA, Maria
da Glória. O desenvolvimento docente na perspectiva da (auto) formação
profissional. Disponível em: file:///C:/Users/jube/AppData/Local/Packa-
ges/Microsoft.MicrosoftEdge_8wekyb3d8bbwe/TempState/Downlo-
ads/419329486.dissertacao_completa2%20(1).pdf. Acesso em 09/04/2020.
SUMÁRIO
L ú c i a d e A r a ú j o R a m o s M a r t i n s ( O r g . ) | 144
CAPÍTULO 5
CONSULTORIA COLABORATIVA:
MEDIAÇÃO QUE FOMENTA NOVOS SABERES E
NOVAS PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
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1
Todos os nomes apresentados no corpo do texto são fictícios com o propósito de
garantir o anonimato, respeitando os princípios éticos da pesquisa.
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D e s a f i o s d a I n c l u s ã o E s c o l a r | 149
onardo.
O local de realização da pesquisa foi em um Curso de Bacha-
relado em Educação Física de uma Faculdade de Ensino Superior
privada de Maceió/AL.
Foi utilizado como instrumento de pesquisa a observação
participante, compreendida como “[...] processo pelo qual um pes-
quisador se coloca como observador de uma situação social, com a
finalidade de realizar uma investigação científica” (DESLANDES;
GOMES, 2013, p. 70) e como recurso metodológico a consultoria
colaborativa que “consiste do suporte de profissionais especialis-
tas [...]” (FERREIRA, et al., 2007, p. 7).
Ainda foi utilizada a técnica da ACS como um dos recursos
metodológicos de colaboração, que consiste no sujeito estudado
em se autoavaliar ao se observar em sua atividade de trabalho por
meio de vídeo (CLOT, 2007). E, também a ACC que se constitui em
"[...] tornar o trabalho um objeto do pensamento. É um método
centrado numa perspectiva reflexiva, isto é, propõe-se uma ativi-
dade de reflexão sobre a atividade habitual de trabalho" (SANTOS,
2006, p. 38).
Clot (2007, p. 135), precursor dessa técnica, postula que a
ACS “é na verdade orientada por um pesquisador, [...] trata-se de
2
Consideramos importante esclarecer que os dados aqui analisados integram uma
das pesquisas (SANTOS, 2016) desenvolvida no âmbito do Programa de Cooperação
Acadêmica (PROCAD) “Tecendo redes de colaboração no ensino e na pesquisa em
Educação: um estudo sobre a dimensão subjetiva da realidade escolar”. Integrantes
da rede: PUC-SP UERN, UFPI e UFAL (Edital nº 071/2013).
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
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[...] você [professora] tem uma figura mesmo do corpo humano lá,
para que ele [surdo] possa apontar, sem precisar fazer a datilologia
de toda parte da musculatura e que tenha também os nomes (Con-
sultora Ana)
[...] colocar mais figuras nos slides [...] e exemplos mais concretos
(Pesquisadora do PROCAD),
[...] [usa] recurso imagético. A importância de estar comunicando
com todos, utilizando as expressões, o máximo possível (Consultor
João)
[...] a questão mesmo do fazer material, confeccionar. Pensar nele
enquanto sujeito visual [...] (Consultor João).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
65382014000300010&lang=pt>. Acesso: 12 jun 2019.
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CAPÍTULO 6
FUNCIONAMENTO DAS SALAS DE
RECURSOS MULTIFUNCIONAIS (SRM) NO
ESTADO DO RN: FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIAS
DOS PROFESSORES QUE ATUAM
NESTE DISPOSITIVO
Sonia Medeiros
Izabel Hazin
Taciana Pontual Falcão
1. INTRODUÇÃO
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1
Nota técnica nº 42 de 16 de junho de 2015, que orienta aos sistemas de ensino
quanto a destinação dos materiais e equipamentos disponibilizados por meio do
Programa de Salas de Recursos Multifuncionais.
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PERCURSO METODOLÓGICO
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2
A SUESP é uma Subcoordenadoria de Educação Especial, ligada diretamente a Se-
cretaria Estadual de Educação do estado do Rio Grande do Norte. Tem como obje-
tivo organizar, orientar e oferecer subsídios ao processo inclusivo nas escolas da
rede estadual.
3
Enfatiza-se que a coleta dos dados foi autorizada pela então, Secretária Estadual
de Educação do Rio Grande do Norte
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ANÁLISE DOCUMENTAL
PROCEDIMENTOS
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
4
Informações disponíveis no site: www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/por-ci-
dade-estado-estatisticas.html?t=destaques&c=24.
Acessado em 01 de junho de 2018
5
Informações disponíveis no site: www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/por-ci-
dade-estado-estatisticas.html?t=destaques&c=24.
Acesso em 01 de jun. de 2018.
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6
Informações oferecidas pelo IBGE, coletadas por este órgão em 2015. Disponível
no site: cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/panorama. Acesso em 01 de jun. de 2018.
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7
Estes equipamentos foram distribuídos entre os anos de 2008 a 2014. Informações
obtidas
no site: www.fnde.gov.br/sigetec/sisseed_fra.phpwww.fnde.gov.br/sigetec/sis-
seed_fra.php. Acesso em 24 de maio de 2018.
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8
Gráfico elaborado com as informações disponíveis no site: www.fnde.gov.br/sige-
tec/sisseed_fra.phpwww.fnde.gov.br/sigetec/sisseed_fra.php. Acessado em 24 de
maio de 2018.
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9
Estes dados referem-se aos dados disponibilizados pelo MEC, onde as informações
estão disponíveis em: www.fnde.gov.br/sigetec/sis-
seed_fra.phpwww.fnde.gov.br/sigetec/sisseed_fra.php. Acessado em 24 de maio
de 2018
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10
Este número corresponde há uma realidade de 99 municípios que retornaram os
e-mails com as informações solicitadas
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24%
76%
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11
Informações disponíveis no site: www.fnde.gov.br/sigetec/sisseed_fra.php.
Acesso em 20 de maio de 2018.
12
Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/ Superdotação): Apoiar a formação
continuada de professores para atuar no atendimento educacional especializado a
estudantes com altas habilidades/superdotação.
13
Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas
com Surdez): Promover a educação bilíngue, por meio da formação continuada de
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14
Centro de Apoio para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual /NAPPB:
Apoiar a formação continuada de professores para o atendimento educacional es-
pecializado e a produção de material didático acessível aos estudantes com defici-
ência visual.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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GIL, Antônio Carlos: Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. - São Paulo:
Atlas, 2010.
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CAPÍTULO 7
NARRATIVAS DE AUTISMO:
CONTRIBUIÇÕES PARA A
ANÁLISE DE VIVÊNCIAS
INTRODUÇÃO
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Fonte: http://scala.ufrgs.br
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eu devo fazer na minha vida. Poderia ser que sim... que eu gosto de
vir aqui pro CAPS.” (JULIANA).
Ao construir a história do CAPS, Figura 2, escolheu como ce-
nário um ambiente com área verde e inseriu imagens simbolizando
a si, os profissionais do serviço, os colegas, e as atividades que de-
senvolvia.
Fonte: http://scala.ufrgs.br
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Conheço! Algumas coisas. Mas, é melhor não falar sobre isso!” (JULI-
ANA).
Para relatar sobre o autismo (Figura 3), Juliana utilizou um
cenário de pôr-do-sol com pássaros voando e imagens de senti-
mentos sobre si e seus amigos com TEA. Representou-se contente
pela relação com os seus colegas de CAPS que possuíam o mesmo
diagnóstico e que estes eram felizes e satisfeitos em suas vidas.
Fonte: http://scala.ufrgs.br
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Fonte: http://scala.ufrgs.br
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Fonte: http://scala.ufrgs.br
ALGUMAS DISCUSSÕES
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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CAPÍTULO 8
FRACASSO ESCOLAR, CULPABILIZAÇÃO DOS
ALUNOS INOCENTIZAÇÃO DA ESCOLA: UM
OLHAR SOBRE AS DIFICULDADES
TRANSFORMADAS EM DEFICIÊNCIAS
INTRODUÇÃO
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sua vez preparam mal seus alunos. A timidez presente, nas formas
de enfrentar o fracasso dos alunos na escola se perpetuam na
busca de soluções.
As pesquisas vêm revelando um discurso reprodutivista em
relação as competências e habilidades conforme os contextos soci-
oculturais da origem dos alunos que fracassam. Patto, em 1996, há
20 anos atrás, nos advertia que, propositadamente, trazemos para
esse estudo, práticas escolares preconceituosas e desvalorizantes,
inclusive aquelas apregoadas pelas políticas educacionais. Então
perguntamos, o que mudou?
Os profissionais da educação, numa atitude geradora e mul-
tiplicadora de ações mais positivas, efetivariam situações minimi-
zadoras de conflitos, que se instalam com a desinformação e dis-
criminação para os sujeitos partícipes desses segmentos sociais,
quando se constroem para eles preconceitos, desalento e descon-
fiança em suas capacidades individuais de aprendizagem. Vitimi-
zar a criança ou adolescente com alguma diferença, vislumbra a
importância do trabalho psicopedagógico em todos os espaços ins-
titucionais ou não.
Alguns pontos estimulam nossa discussão: como desenvol-
ver um processo formativo que reconheça a educação como espaço
de formação do humano? Que medidas de superação dos entraves
na escola, oportunizam a concretização de uma prática psicopeda-
gógica democrática e inclusiva? Que elementos de influência dos
modelos formativos favoreceriam a formação continuada de um
profissional da educação enquanto uma busca individual realizada
no coletivo? Como a Pedagogia, Psicopedagogia e a Psicologia po-
dem auxiliar a Educação, na construção de novas atitudes docentes
éticas, sociais e pedagógicas?
Pensamos que essa atuação conjunta e inter complementar
com as ciências consideradas ciências humanas, viabiliza os
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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SOARES Magda. Linguagem e Escola uma perspectiva social SP. Ed. Ática,
2000.
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CAPÍTULO 9
DIFICULDADES PARA A APRENDIZAGEM
OU TRANSTORNOS ESPECÍFICOS
DA APRENDIZAGEM?
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d) Características diagnósticas
a) O transtorno da leitura
Se traduz por uma dificuldade específica em compreender
a escrita das palavras e com dificuldades para decodificar os
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c) O Transtorno da matemática
As dificuldades relacionadas à aprendizagem dessa área são
também conhecidas como discalculia e não estão associadas à au-
sência de habilidades matemáticas básicas, e,sim, à forma como a
criança lida com essas habilidades no meio em que se insere.
Nesse transtorno, a aquisição de conceitos e o raciocínio
matemático são afetados, no entanto, a baixa capacidade para lidar
com números e conceitos matemáticos não tem como origem
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d) Características diagnósticas
O transtorno específico da aprendizagem, de acordo com o
DSM-5, é um transtorno do neurodesenvolvimento com uma ori-
gem biológica que é a base das anormalidades no nível cognitivo,
as quais são associadas com as manifestações comportamentais.
Para classificar um determinado transtorno, é recomendado con-
siderar que:
As dificuldades persistentes para aprender habilidades aca-
dêmicas fundamentais (leitura, expressão escrita e ortografia, cál-
culo aritmético e raciocínio matemático) estão presentes desde os
primeiros anos de escolarização,
- O desempenho nas habilidades acadêmicas afetadas é
abaixo do esperado para uma criança com a mesma idade, nível
mental e de escolaridade;
- As dificuldades de aprendizagem são percebidas desde os
primeiros anos de escolaridade. Entretanto, há casos em que
algumas dificuldades podem se manifestar mais tardiamente,
período em que as demandas de aprendizagem aumentam e
excedem as capacidades individuais limitadas.
- A avaliação cognitiva afasta deficiência intelectual.
- Causas como dificuldades de percurso ou secundárias fo-
ram afastadas.
- Existe na família história de antecedentes com dificuldade
de aprendizagem.
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CONSIDERAÇÕES
REFERÊNCIAS
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FUENTES Daniel, [et al]. Neuropsicologia: Teoria e Prática. Porto Alegre: Ar-
tmed, 2008.
PESSOA, Rockson Costa. Como o cérebro aprende? São Paulo: Vetor, 2018.
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CAPÍTULO 10
CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA INFANTIL
PARA O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR
INTRODUÇÃO
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Esta faixa etária não era percebida como um tempo diferente, nem
o mundo da criança como um espaço separado. Pequenos e gran-
des compartilhavam dos mesmos eventos, porém nenhum laço
amoroso especial os aproximava. A nova valorização da infância
gerou maior união familiar, mas igualmente os meios de controle
do desenvolvimento intelectual da criança e a manipulação de suas
emoções. Literatura infantil e escola, inventada a primeira e refor-
mada a segunda, são convocadas para cumprir essa missão (ZIL-
BERMAN, 1982, p. 15).
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Para que a igualdade seja real, ela tem que ser relativa. Isto signi-
fica que as pessoas são diferentes, têm necessidades diversas e o
cumprimento da lei exige que a elas sejam garantidas as condições
apropriadas de atendimento às peculiaridades individuais, de
forma que todos possam usufruir as oportunidades existentes. Há
que se enfatizar aqui, que tratamento diferenciado não se refere à
instituição de privilégios, e sim, a disponibilização das condições
exigidas, na garantia da igualdade (ARANHA, 2004, p.9).
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
REFERÊNCIAS
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COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise, didática. São Paulo:
Moderna, 2000.
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. O direito de ser, sendo diferente, na escola. In:
RODRIGUES, David (Org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação
inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.
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CAPÍTULO 11
A INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
INTRODUÇÃO
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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
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[...] para cada profissional, cada pessoa, cada entidade, cada família
– mesmo as que não têm hoje crianças com necessidades educaci-
onais especiais – deve procurar colaborar com esse processo in-
clusivo, fazendo com que ele não se restrinja à escola, mas ultra-
passe os seus limites,, atingindo a sociedade de uma maneira mais
ampla. Só assim, ele poderá se efetivo e permanente, produzindo
uma escola mais aberta às diferenças e ajudando a construir um
mundo um pouco amis justo e humano (MARTINS, 2008, p. 201-
202)
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pode ser negado, mas que precisam vê-los como seres em desen-
volvimento, como pessoas, o que requer maior investimento da
parte dos sistemas públicos de educação.
A igualdade de oportunidades nunca será alcançada e o fu-
turo da criança com Necessidades Educacionais Especiais será
sempre incerto no que diz respeito a uma verdadeira Inclusão, in-
dependentemente das suas condições. Isto é algo que não podemos
esquecer e que devemos disseminar para outras pessoas na socie-
dade, pois implica em uma vida com qualidade para todos, na con-
cretização dos seus direitos, que estão previstos na Constituição
Brasileira, que se constitui um passo relevante para a realidade vi-
venciada na escola.
A prática docente na escola, numa perspectiva inclusiva, é
algo muito importante para todos que estão envolvidos no pro-
cesso educacional é uma tarefa dos que se envolvem com o pro-
cesso educacional pois
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
REFERÊNCIAS
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MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Ser ou estar: eis a questão. Rio de Ja-
neiro:WVA, 1997.
SASSAKI, Romeu. Kazumi. Inclusão. Construindo uma inclusão para todos. Rio
de Janeiro: 1988.
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CAPÍTULO 12
O OLHAR DAS MÃES SOBRE O FILHO COM
SÍNDROME DE DOWN
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b) O Momento da notícia
Outro aspecto importante é o denominado momento da no-
tícia, envolvendo o modo como foi comunicado o diagnóstico
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restritivo para eles. Em 40% dos casos, foram as próprias mães que
escolheram a escola, não esquecendo que receberam orientações
por parte da Associação Síndrome de Down (ASD / RN) e de pro-
fissionais de educação, através de seminários e publicações.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
MACEDO, Benedita Cruz. Visão das mães sobre o processo educativo dos fi-
lhos com Síndrome de Down. Natal: UFRN/ PPGED, 2004.
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SOBRE OS AUTORES
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