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Londrina
2008
Rosangela Pereira do Nascimento
Londrina
2008
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................... 4
3 SURDEZ........................................................................................................ 19
3.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS.................................................................... 19
3.2 ABORDAGENS COMUNICATIVAS............................................................ 21
3.3 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SISTEMA DE APOIO..................................... 22
3.4 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO................................. 24
CONCLUSÃO.................................................................................................... 42
REFERÊNCIAS................................................................................................. 44
INTRODUÇÃO
2.1 CARACTERÍSTICAS
acadêmico como uma conquista individual e intransferível do aprendiz, que não cabe
nos padrões e modelos idealizados.
O professor, na perspectiva inclusiva, não ministra um ensino
diversificado e para alguns. Ele prepara atividades diversas para seus alunos, com e
sem deficiência mental. A prática escolar inclusiva provoca necessariamente a
cooperação entre todos os alunos e o reconhecimento de que ensinar uma turma é,
na verdade, trabalhar com um grande grupo e com todas as possibilidades de
subdividi-lo. Dessa forma, nas subdivisões de turma, os alunos com deficiência
mental trabalham em qualquer grupo de colegas, sem formar um grupo à parte.
Na escola regular, o conhecimento que é construído pelo aluno é
necessário e exigido socialmente. No atendimento educacional especializado, o
aluno constrói o conhecimento para ele mesmo, o que é fundamental para que
consiga alcançar o conhecimento acadêmico, pois ele não depende de uma
avaliação externa, calcada na evolução do conhecimento acadêmico, mas de novos
parâmetros relativos às suas conquistas diante do desafio da construção do
conhecimento.
O atendimento especializado e a escola comum deverão acontecer
concomitantemente., pois um beneficia o outro. São as necessidades de cada aluno
que definirão o tempo a ser destinado ao atendimento especializado e este deverá
acontecer sempre em horário oposto ao das aulas do ensino regular.
Glat (2007) enfatiza que os alunos com deficiência mental só se
beneficiarão do ensino regular se forem feitas adaptações curriculares e de
acessibilidade. O projeto político pedagógico da escola deverá contemplar este
atendimento bem como a avaliação individual do aluno.
Como sugestões metodológicas para o trabalho com alunos com
NEE sugere-se o sistema de tutoria por pares, no qual um aluno mais adiantado
auxilia o colega que ainda está elaborando o conceito. Uma outra sugestão são os
cantinhos de arte, teatro, leitura, que possibilitam o trabalho diversificado em
individual ou em grupos. O jogo também é uma alternativa metodológica
interessante pois possibilita a construção do conhecimento através do lúdico.
Stainback e Stainback apud Glat (2007) diz que, ao receber alunos
com NEE em suas classes as escolas deverão analisar algumas questões tais
como:
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3 SURDEZ
o surdo não é diferente unicamente porque não ouve, mas porque desenvolve
potencialidades psicoculturais diferentes das dos ouvintes. Nas expressões clínicas
do tipo de “deficiência auditiva” se desconhece esta diferença e se caracteriza a
surdez desta maneira: o surdo é fundamentalmente como o ouvinte, porém, se
tomamos o ouvinte como modelo, então ao surdo lhe falta “algo” (o funcionamento
do ouvido); portanto o surdo é um ouvinte imperfeito. Trata-se de um procedimento
de diminuição, que leva invariavelmente ao conceito de menos-valia (GLAT, 2006,
p. 98).
19
surdos apresentam capacidades cognitivas similares aos ouvintes, por que uns
desenvolvem menos habilidades acadêmicas? Será devido à sua dificuldade de
comunicação verbal? Ou o tipo de ensino que lhes têm sido oferecido?
Como atender os alunos surdos numa concepção de educação
inclusiva? Trataremos abaixo das abordagens comunicativas mais utilizadas no
trabalho com surdos.
O período que vai até os anos 90 foi marcado, principalmente, pelos sistemas de
Educação, federal, estadual e municipal assumirem, de forma gradativa, a
responsabilidade pela promoção da educação das pessoas com deficiências,
através da implantação de classes especiais e salas de recursos. Isto foi possível
pela organização de coordenações ou departamentos de Educação Especial nas
secretarias de Educação de estados e municípios, e pelo incentivo à formação
inicial e continuada de pesquisadores, especialistas e professores na área da
Educação Especial. A presença de alunos com deficiência visual na rede pública de
ensino também estimulou o interesse dos profissionais da educação em buscar
maiores conhecimentos sobre o tema ( GLAT, 2007, p. 118).
Sintomas:
Condutas do Aluno:
piscar excessivamente;
crosta presente na área de implante dos cílios;
franzimento da testa ou piscar contínuo, para fixar perto ou
longe;
dificuldade para seguimento de objeto;
cautela excessiva ao andar;
tropeço e quedas freqüentes;
desatenção e falta de interesse;
inquietação e irritabilidade;
dificuldade para leitura e escrita;
aproximação excessiva do objeto que está sendo visto;
postura inadequada;
fadiga ao esforço visual (BRASIL, 2006).
ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
CONCLUSÃO
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trabalho do professor do ensino regular que recebe alunos com as mais variadas
deficiências e não encontra subsídios para desenvolver seu trabalho.
BIBLIOGRAFIA
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CARVALHO, R. E. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. 2. ed. Porto Alegra:
Mediação: 2005.
GLAT, Rosana (org) Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro:
7 letras, 2007.