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Maxixe, Maio,2023
UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
Faculdade de Ciências de Educação
Departamento de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de português
Maxixe, Maio,2023
Índice
Conteúdo
1.Introdução ................................................................................................................................................ 1
1.1. Objectivo Geral ................................................................................................................................ 1
1.2.Objectivos específicos .......................................................................................................... 1
2.Diferentes fases do processo de inclusão .................................................................................... 2
3.Necessidades Educativas Especiais (NEE) ................................................................................. 2
4.Estratégias de identificação de crianças com Necessidades Educativas Especiais ..................... 4
5. Algumas estratégias a utilizar dentro da sala de aulas com os alunos com Necessidades
Educativas Especiais. ..................................................................................................................... 5
6.Vantagens e Desvantagens da Inclusão ....................................................................................... 5
6.1. Vantagens para o aluno com deficiência .............................................................................. 6
6.2. Vantagens para os alunos que não tem deficiências ............................................................ 6
6.3. Vantagens para todos os alunos ........................................................................................... 6
6.4. Vantagens para os professores ............................................................................................. 6
6.5 Desvantagens da inclusão ..................................................................................................... 7
7.Categorias de Necessidades Educativas Especiais. ..................................................................... 7
8. Níveis de dificuldade mental ...................................................................................................... 8
8.1.O nível de educação mental educável................................................................................... 8
8.2.O nível de dificuldade mental treináveis .............................................................................. 9
8.3.O nível das dificuldades mentais sob custodia ..................................................................... 9
9.A Integração e o princípio da Inclusão ....................................... Erro! Marcador não definido.
10.Considerações finais ................................................................. Erro! Marcador não definido.
11.Referencias bibliográficas ........................................................ Erro! Marcador não definido.
1.Introdução
Para concretização do presente ofício contou-se com a técnica bibliográfica, a qual foi
caracterizada pela exploração de vários materiais físicos e electrónicos produzidos por diversos
autores com uma abordagem similar a do tema em estudo. Quanto a sua estrutura, o trabalho
comporta as seguintes partes: Para além da Introdução, o desenvolvimento do trabalho,
considerações finais e as referencias bibliograficas.
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2.Diferentes fases do processo de inclusão
Ao longo do tempo o atendimento a pessoas com deficiência e incapacidades ter sofridas
alterações. no meio escolar, o seu atendimento tem sofrido alterações significativas que nos
tempos mais recentes se manifestam pela necessidade de integrar essas crianças para, num meio
escolar e menos restritivo possível interagem e aprendem no meio escolar regular (CORREIA,
1999, p. 75)
A historicidade da inclusão evidencia que esta atravessou diferentes fases em épocas e culturas.
De acordo com os estudos de Mazzotta (2005, p. 120), “é impossível destacar três atitudes sociais
que marcaram o desenvolvimento da Educação Especial no tratamento dado as pessoas com
necessidades educativas especiais especialmente no que tange as pessoas com deficiência a
saber”:
Segundo Correia, (1999, p.81) “Há umas necessidades educativas especial quando um problema
físico, sensorial, intelectual ou social, afecta a aprendizagem ao ponto de serem necessários
acesso especial ao currículo para que o aluno possa receber uma educação apropriada”.
As crianças com Necessidades Educativas Especiais são aquelas que podem necessitar de apoio
e serviço de educação especial durante todo ou parte do seu percurso escolar, por forma a facilitar
o seu desenvolvimento académico, pessoal e socio emocional.
Segundo Correia (1999, p.51) “as Necessidades Educativas Especiais podem ser de”:
✓ Caracter intelectual: enquadram-se neste grupo alunos com deficiência mental, que
manifestam problemas globais de aprendizagem, bem como os indivíduos dotados e
sobredotados, cujo potencial de aprendizagem é superior à média.
✓ Caracter processológico: abrange crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem
relacionados com recepção, organização e expressão de informação. Estes alunos
caracterizam se por um desempenho baixo da média em apenas algumas áreas académicas, e
não em todas, como o caso anterior.
✓ Caracter emocional: neste grupo encontram-se alunos com perturbações emocionais ou
comportamentais graves (ex.: psicoses) que poe em causa o sucesso escolar e a segurança dos
que o rodeiam).
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✓ Carater motor-motor: estra categoria abarca crianças e adolescentes cujas capacidades
físicas foram alteradas por um problema de origem orgânica ou ambiental, que lhes provocou
incapacidade do tipo manual/ou de mobilidade. Podemos citar a paralisia cerebral, a espinha
bífida, a distrofia muscular, amputações, poliomielite e acidentes que afetam a mobilidade.
✓ Caracter sensorial: este grupo abrange crianças e adolescentes cujas capacidades visuais ou
auditivas estão afectadas.
4. Escola inclusiva
Mantoan (1997, P. 76) “Designa se escola inclusiva aquela instituição de ensino que tem com
perispectiva de desenvolvimento a oferta de serviços ou programas educacionais orientados para
o sucesso de todas crianças independentemente das suas características pessoais”.
Segundo Carvalho (2004, p. 205) “a filosofia de da inclusão defende uma educação eficaz para
todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas, devem satisfazer as
necessidades de todos aos alunos, sejam quais forem as suas características pessoais,
psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não diferencia)”.
Trata se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu
alunado e colaborar com a erradicado da ampla desigualdade e injustiça social.
Para identificar alunos com NEE na sala de aulas, o professor desempenha um papel relevante,
desde a identificação e a tomada de a atitude visando a integração o correcto acompanhamento
do aluno neste processo.
6. Algumas estratégias a utilizar dentro da sala de aulas com os alunos com Necessidades
Educativas Especiais.
Chegando este ponto, é necessário identificar e anunciar algumas estratégias que os docentes
podem utilizar dentro da sala de aulas de aulas, relativamente aos alunos com Necessidades
Educativas Especiais.
A inserção de alunos com NEE numa turma regular nem sempre é bem aceite por todos.0
professor, a escola, bem como, a comunidade educativa em geral, desempenham um papel
primordial face a estes alunos. Os métodos e as técnicas, os objetivos e as regras têm de ser bem
definidas e comunicadas aos alunos, afim de estes poderem ter a perceção daquilo com que podem
contar e o cada um tem de alcançar (CARNEIRO, 2007, p. 155).
Os benefícios da inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais na escola regular são
evidentes (apesar das dificuldades), e todos “lucram” com ela, crianças ditas “normais”, crianças
com NEE, pais, professores e ate mesmo a sociedade. Porem, não são unanimes as opiniões de
que se trata de uma medida positiva em consternação. Por isso assiste se na actualidade só
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levantamento e enumeração das vantagens e desvantagens da inclusão das crianças com NEE na
escola regular.
✓ Permite perceber que todos somos diferentes e, por conseguinte, que as diferenças individuais
devem ser respeitadas e aceites;
✓ Oportunidade para participar e partilhar as aprendizagens
✓ Diminuição das ansiedades face aos fracassos ou insucessos.
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vez que permite a experimentação de várias metodologias e a consciencialização das aulas
praticas e crenças (Giangreco,1997, citado por Salend, 1998).
De modo a facilitar a comunicação entre aqueles que lidam com estas crianças, agrupam-se
geralmente as Necessidades Educativas Especiais nas seguintes categorias;
✓ Problemas motores- Podemos definir a deficiência física como uma variedade de condições
não sensoriais, que acometem o indivíduo em sua mobilidade, podendo comprometer em
maior ou menor grau, o desenvolvimento motor, limitando o andar, a coordenação de braços,
pernas e da fala, resultantes de problemas ou lesões neurológicas, ortopédicas,
neuromusculares, ou ainda, de malformações congênitas ou adquiridas.
✓ Dificuldade de aprendizagem-São consideradas como o conjunto de problemas de
aprendizagem que afeta a forma como a criança processa a informação, resultando em
adversidades quanto à sua capacidade de falar, soletrar, escutar, ler, escrever, raciocinar,
organizar informação ou realizar cálculos matemáticos, interferindo com o seu desempenho
escolar.
✓ Cegos-surdos- é a incapacidade total ou parcial da audição e visão, simultaneamente. Assim
como no caso da surdez, a surdo cegueira pode ser identificada com a cultura das pessoas que
pertencem a este grupo.
✓ Deficiência mental-é uma incapacidade caracterizada por limitações significativas no
funcionamento intelectual e limitações significativas expressadas nas habilidades de
adaptação práticas, sociais e conceituais (ex: saber cuidar-se, autoconfiança e interagir
socialmente). (LUCKASSON, apud, JORNADA PEDAGÓGICA, 2008)
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✓ Deficiência auditiva- É a perda total ou parcial, congênita ou adquirida da capacidade
de compreender a fala por intermédio do ouvido e manifesta-se como surdez
leve/moderada (perda auditiva até 70 decibéis) ou como surdez severa/profunda
(perda auditiva acima de 70 decibéis).
✓ Deficiência Múltipla – É a associação de duas ou mais deficiências primárias
(mental/visual/auditiva/física) num mesmo indivíduo, com comprometimentos que
acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade de adaptação.
✓ Problemas de comunicação- é qualquer dificuldade, atrasado ou alteração no
desenvolvimento de habilidades comunicativas. Esse tipo de transtorno pode estrar
presente em crianças e adultos e ter diferentes causas.
✓ Deficiência visual- É a redução ou perda total da capacidade de ver com o melhor olho
e após a melhor correção ótica. Pode ser subdividida em cegueira e visão subnormal.
✓ A cegueira refere se a ausência ou perda da visão em ambos os olhos, ou num campo
visual inferior a 0,1 graus no melhor olho, mesmo após a correção não excedendo a 20
graus no maior meridiano do melhor olho, mesmo com o uso de lentes para a correção.
✓ Multideficiência- é o conjunto de dois ou mais incapacidades ou diminuições de ordem
física, psíquica ou sensorial.
✓ Dotados e sobredotados- segundo Davis Wechsler é aquela que apresenta capacidade
mental acima da média de inteligência, ou seja, com QI (Quociente de Inteligência)
acima de 127.
✓ Autismo- O autismo, cujo nome técnico oficial é Transtorno do Espetro Autista
(TEA), é um transtorno de desenvolvimento caracterizado pela dificuldade de
comunicação e interação social, e por comportamentos repetitivos e/ou restritos.
✓ Traumatismo craniano- ou simplesmente traumatismo caranoencefálico é qualquer
dano causado a cabeça devido a um trauma, inclui também as partes moles (pele,
subcutâneo, músculos) ossos cranianos e o conteúdo do crânio, incluindo o cérebro.
✓ Outros problemas de saúde.
Neste nível as crianças podem aprender a ler, escrever, contar e realizar operações
matemática, mas num ritmo diferente e de outras crianças.
Suas características são: prestam pouco tempo de atenção, tem actividades mentais que
correspondem a idade inferior à sua.
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8.2.O nível de dificuldade mental treináveis
Neste nível as crianças não são capazes de agir sozinhas, necessitam sempre de alguém para
cuida-las. São as características a necessidade de proteção, a idade mental entre 4 a 8 anos,
o que significa que comportam se como crianças mesmo sendo adultas. Elas podem ser
treinadas para desenvolverem atitudes aceitáveis na saúde, linguagem oral e segurança.
As crianças neste nível de dificuldade não conseguem viver sem ajuda. Neste caso o papel
dos pais e do professor é indispensável na correção desta necessidade educativa.
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8.Considerações finais
Existem dois tipos de Necessidades Educativas Especiais que são: temporários (aquelas que
impõem apenas alterações parciais de forma a adequar as capacidades do aluno na
respectiva altura) e permanentes (exigem adaptações gerais e acompanha a criança durante
o se percurso escolar).
As Necessidades Educativas Especiais para além de serem de caracter sensorial podem ser
de caracter processológico, intelectual, emocional e psico-motor.
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11.Referencias bibliográficas
CARNEIRO, M. A. (2007). “O acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes
Comuns: Possibilidades e Limitações”. RJ. Vozes.
CARVALHO, R. É. (2004) “Educação Inclusiva: Com os Pingos nos is”. Porto Alegre:
Mediação.
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