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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Departamento de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de português

Necessidades Educativas Especiais no ambiente escolar

Crimildo Armando Vilanculos:41230477

Maxixe, Maio,2023
UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
Faculdade de Ciências de Educação
Departamento de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de português

Necessidades Educativas Especiais no ambiente escolar

Trabalho de Campo a ser submetido


na Coordenação do Curso de
Licenciatura em Ensino de
Português do ISCED.
O tutor:

Crimildo Armando Vilanculos:41230477

Maxixe, Maio,2023
Índice

Conteúdo
1.Introdução ................................................................................................................................................ 1
1.1. Objectivo Geral ................................................................................................................................ 1
1.2.Objectivos específicos .......................................................................................................... 1
2.Diferentes fases do processo de inclusão .................................................................................... 2
3.Necessidades Educativas Especiais (NEE) ................................................................................. 2
4.Estratégias de identificação de crianças com Necessidades Educativas Especiais ..................... 4
5. Algumas estratégias a utilizar dentro da sala de aulas com os alunos com Necessidades
Educativas Especiais. ..................................................................................................................... 5
6.Vantagens e Desvantagens da Inclusão ....................................................................................... 5
6.1. Vantagens para o aluno com deficiência .............................................................................. 6
6.2. Vantagens para os alunos que não tem deficiências ............................................................ 6
6.3. Vantagens para todos os alunos ........................................................................................... 6
6.4. Vantagens para os professores ............................................................................................. 6
6.5 Desvantagens da inclusão ..................................................................................................... 7
7.Categorias de Necessidades Educativas Especiais. ..................................................................... 7
8. Níveis de dificuldade mental ...................................................................................................... 8
8.1.O nível de educação mental educável................................................................................... 8
8.2.O nível de dificuldade mental treináveis .............................................................................. 9
8.3.O nível das dificuldades mentais sob custodia ..................................................................... 9
9.A Integração e o princípio da Inclusão ....................................... Erro! Marcador não definido.
10.Considerações finais ................................................................. Erro! Marcador não definido.
11.Referencias bibliográficas ........................................................ Erro! Marcador não definido.
1.Introdução

Inclusão educacional vem se desenvolvendo no mundo inteiro como um fenômeno social


complexo, consequência de lutas das pessoas com necessidades especiais diversas, seus familiares
e de movimentos sociais, pelas transformações nas atitudes preconceituosas e segregacionistas
que foram se estabelecendo ao longo da história, em relação ao tratamento dado a elas e pela
busca de seus direitos na sociedade.
Nos dias de hoje, fala se muito em inclusão no âmbito da educação. Inclusão tida como a
integração da educação de alunos com limitações nas escolas residências e, sempre que possível,
nas classes regulares. É neste âmbito que surge o presente trabalho intitulado: Necessidades
Educativas Especiais, que tem como objetivos:

1.1. Objectivo Geral

✓ Compreender a relevância de inclusão das crianças com Necessidades Educativas Especiais

1.2. Objectivos específicos

✓ Definir o conceito de Necessidades Educativas Especiais


✓ Mencionar as categorias de Necessidades Educativas Especiais
✓ Explicar as estratégias a utilizar dentro da sala de aulas com os alunos com Necessidades
Educativas Especiais.

Para concretização do presente ofício contou-se com a técnica bibliográfica, a qual foi
caracterizada pela exploração de vários materiais físicos e electrónicos produzidos por diversos
autores com uma abordagem similar a do tema em estudo. Quanto a sua estrutura, o trabalho
comporta as seguintes partes: Para além da Introdução, o desenvolvimento do trabalho,
considerações finais e as referencias bibliograficas.

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2.Diferentes fases do processo de inclusão
Ao longo do tempo o atendimento a pessoas com deficiência e incapacidades ter sofridas
alterações. no meio escolar, o seu atendimento tem sofrido alterações significativas que nos
tempos mais recentes se manifestam pela necessidade de integrar essas crianças para, num meio
escolar e menos restritivo possível interagem e aprendem no meio escolar regular (CORREIA,
1999, p. 75)

A historicidade da inclusão evidencia que esta atravessou diferentes fases em épocas e culturas.

A Idade Antiga, na Grécia, é considerada período de grande exclusão social, pois


crianças nascidas com alguma deficiência e abandonadas ou mesmo eliminadas,
sem chance ou direito ao convívio social. Idade Média, pessoas com deficiência
eram também marginalizadas, ate por questão sobrenaturais rotuladas como
invalidas, perseguidas e mortas. Assim, muitas vezes as famílias preferiam
esconde-las e assim, priva-las da vida comunitária e social. A ideia de promover
aos filhos, qualquer tipo de intervenção em ambiente diferente não era uma prática
comum (CORREIA, 1999, p. 75)

De acordo com os estudos de Mazzotta (2005, p. 120), “é impossível destacar três atitudes sociais
que marcaram o desenvolvimento da Educação Especial no tratamento dado as pessoas com
necessidades educativas especiais especialmente no que tange as pessoas com deficiência a
saber”:

✓ Marginalização – atitude de total descrença na capacidade de pessoas com deficiência, o que


gera uma completa omissão da sociedade na sociedade na organização de serviços para esse
grupo da população.
✓ Assistemático – atitude marcadas por um sentido filantrópico, paternalista e humanitário, que
buscavam apenas dar proteção as pessoas com deficiência, permanecendo a descrença no
potencial destes indivíduos.
✓ Educação /reabilitação- atitudes de crenças nas possibilidades de mudança e
desenvolvimento das pessoas com deficiência e em decorrência disso, a preocupação com a
organização de serviços educacionais.

3.Necessidades Educativas Especiais (NEE)


O conceito de NEE surge pela primeira vez, em 1978, com o relatório “Warnock”. Este refere-se
ao ensino ministrado em classes especiais ou unidades de ensino para crianças com determinados
tipos de deficiência, abarcando também a noção de qualquer forma adicional de ajuda desde o
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nascimento até à maturidade para superar a dificuldade educacional, o que não acontecia antes da
implementação deste documento (CORREIA, 1999, p. 79).

De acordo com UNESCO, as Necessidades Educativas Especiais referem se a toda e qualquer


ajuda pedagógica que os alunos (excluídos ou não do sistema regular) necessitam para aprender

Segundo Correia, (1999, p.81) “Há umas necessidades educativas especial quando um problema
físico, sensorial, intelectual ou social, afecta a aprendizagem ao ponto de serem necessários
acesso especial ao currículo para que o aluno possa receber uma educação apropriada”.

As crianças com Necessidades Educativas Especiais são aquelas que podem necessitar de apoio
e serviço de educação especial durante todo ou parte do seu percurso escolar, por forma a facilitar
o seu desenvolvimento académico, pessoal e socio emocional.

As necessidades Educativas Especiais podem ser de dois tipos:

✓ Permanentes- exigem uma modificação generalizada do currículo, que se mantem durante


todo ou grade parte do percurso escolar do aluno. Neste grupo inserem-se as crianças a
adolescentes cujas alterações significativas no seu desenvolvimento foram provocadas por
problemas orgânicos, funcionais, ou por difíceis, socioculturais e económicos grave.
✓ Temporários-exigem uma modificação parcial do currículo de acordo com as características
do aluno, que se mantem durante determinada fase do seu percurso escolar. Posem traduzir-
se em problemas de leitura, escrita ou calculo ou em diferentes ao nível do desenvolvimento
motor, preceptivo, linguístico ou socio emocional.

Segundo Correia (1999, p.51) “as Necessidades Educativas Especiais podem ser de”:

✓ Caracter intelectual: enquadram-se neste grupo alunos com deficiência mental, que
manifestam problemas globais de aprendizagem, bem como os indivíduos dotados e
sobredotados, cujo potencial de aprendizagem é superior à média.
✓ Caracter processológico: abrange crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem
relacionados com recepção, organização e expressão de informação. Estes alunos
caracterizam se por um desempenho baixo da média em apenas algumas áreas académicas, e
não em todas, como o caso anterior.
✓ Caracter emocional: neste grupo encontram-se alunos com perturbações emocionais ou
comportamentais graves (ex.: psicoses) que poe em causa o sucesso escolar e a segurança dos
que o rodeiam).
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✓ Carater motor-motor: estra categoria abarca crianças e adolescentes cujas capacidades
físicas foram alteradas por um problema de origem orgânica ou ambiental, que lhes provocou
incapacidade do tipo manual/ou de mobilidade. Podemos citar a paralisia cerebral, a espinha
bífida, a distrofia muscular, amputações, poliomielite e acidentes que afetam a mobilidade.
✓ Caracter sensorial: este grupo abrange crianças e adolescentes cujas capacidades visuais ou
auditivas estão afectadas.

4. Escola inclusiva

Mantoan (1997, P. 76) “Designa se escola inclusiva aquela instituição de ensino que tem com
perispectiva de desenvolvimento a oferta de serviços ou programas educacionais orientados para
o sucesso de todas crianças independentemente das suas características pessoais”.

A opção pela escola inclusiva resulta da Declaração de Salamanca, aprovada durante a


conferencia Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, em 1994.

Para CARVALHO, (2004, p. 38) “Em Moçambique inicia a implementação de Educação


Inclusiva por meio do “Projeto Escolas Inclusivas” ma perspectiva de operacionalização das
orientações de Declaração de Salamanca e outras convenções internacionais, tais como, a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, Declaração Incheon, Declaração de Jomtin, etc”.

Segundo Carvalho (2004, p. 205) “a filosofia de da inclusão defende uma educação eficaz para
todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas, devem satisfazer as
necessidades de todos aos alunos, sejam quais forem as suas características pessoais,
psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não diferencia)”.

Trata se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu
alunado e colaborar com a erradicado da ampla desigualdade e injustiça social.

5.Estratégias de identificação de crianças com Necessidades Educativas Especiais

Para identificar alunos com NEE na sala de aulas, o professor desempenha um papel relevante,
desde a identificação e a tomada de a atitude visando a integração o correcto acompanhamento
do aluno neste processo.

A primeira etapa bastante relevante é avaliação do desempenho pedagógico do


aluno, de modo a determinar o nível de alcance das competências pretendidas. a
segunda etapa é o levantamento das prováveis causas das dificuldades de
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aprendizagem, cuja confirmação será através de uma observação diária dos
comportamentos, de modo a determinar a frequência e o impacto destes
comportamentos no ritmo do aluno no processo de aprendizagem. No caso de o
professor não conseguir identificar o real problema, poderá recorrer a terceira
alternativa, em que, com a ajuda da escola e dos pais e ou encarregados de
educação, solicitara a intervenção serviços especializados, cabendo ao professor
fornecer informações uteis que serão relevantes para a identificação de NEE
(MANTOAN, 1997, P. 60)

6. Algumas estratégias a utilizar dentro da sala de aulas com os alunos com Necessidades
Educativas Especiais.

Chegando este ponto, é necessário identificar e anunciar algumas estratégias que os docentes
podem utilizar dentro da sala de aulas de aulas, relativamente aos alunos com Necessidades
Educativas Especiais.

A inserção de alunos com NEE numa turma regular nem sempre é bem aceite por todos.0
professor, a escola, bem como, a comunidade educativa em geral, desempenham um papel
primordial face a estes alunos. Os métodos e as técnicas, os objetivos e as regras têm de ser bem
definidas e comunicadas aos alunos, afim de estes poderem ter a perceção daquilo com que podem
contar e o cada um tem de alcançar (CARNEIRO, 2007, p. 155).

As estratégias a usar na sala de aulas, dadas características de cada aluno com


NEE, devem ser variadas: uso de processos alternativos ( recurso ao sentido)
participação em atividades extracurriculares ( promoção do ensino cooperativo)
adaptação de matérias recorrendo ao visual ( mapas, imagens, tabelas), uso do
reforço positivo, participação em visitas de estudo (proporcionam experiencias
concretas de aprendizagem), uso de material áudio; ter atenção ao posicionamento
do aluno com NEE na sala de aulas, bem como à sua disposição; facultar ao aluno
todo material em documentos escritos; promoção do ensino individualizado (em
casos específicos) como sendo o mais eficaz (CARNEIRO, 2007, p. 155).

7.Vantagens e Desvantagens da Inclusão

Os benefícios da inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais na escola regular são
evidentes (apesar das dificuldades), e todos “lucram” com ela, crianças ditas “normais”, crianças
com NEE, pais, professores e ate mesmo a sociedade. Porem, não são unanimes as opiniões de
que se trata de uma medida positiva em consternação. Por isso assiste se na actualidade só

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levantamento e enumeração das vantagens e desvantagens da inclusão das crianças com NEE na
escola regular.

6.1. Vantagens para o aluno com deficiência

✓ Modelos adequados aos colegas;


✓ Assistência por parte dos colegas;
✓ A criança cresce e aprende a viver em ambiente integrados
✓ Aprende junto com os seus pares sem NEE, o que proporciona aprendizagem similares e
interações sociais adequadas.

6.2. Vantagens para os alunos que não tem deficiências

✓ Permite perceber que todos somos diferentes e, por conseguinte, que as diferenças individuais
devem ser respeitadas e aceites;
✓ Oportunidade para participar e partilhar as aprendizagens
✓ Diminuição das ansiedades face aos fracassos ou insucessos.

6.3. Vantagens para todos os alunos

✓ Compreensão e aceitação dos alunos;


✓ Reconhecimento das necessidades e competências dos colegas;
✓ Respeito por todas as pessoas;
✓ Construção de uma sociedade solitária;
✓ Desenvolvimento de apoio e assistência mútua;
✓ Desenvolvimento de projectos de amizade.

6.4. Vantagens para os professores

✓ A oportunidade para trabalhar com outros profissionais;


✓ A partilha de estratégias de ensino, uma maior monitorização dos progressos dos alunos, o
combate aos problemas de comportamento e o aumento da comunicação com outos
profissionais de educação e com os pais (Salend,1998);
✓ Os professores titulares de turma e os de educação especial, que trabalham em colaboração
(em classes inclusivas), apresentam níveis de eficiência e de competência maiores do que
aqueles que os colegas que ensinam em classes tradicionais apresentam. (1998);
✓ Os professores envolvidos em ambientes inclusivos consideram que a sua vida profissional e
pessoal melhora, tendo o trabalho em colaboração tornando o ensino mais estimulante, uma

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vez que permite a experimentação de várias metodologias e a consciencialização das aulas
praticas e crenças (Giangreco,1997, citado por Salend, 1998).

6.5 Desvantagens da inclusão

As desvantagens são pouquíssimas em relação as vantagens. Não tendo em atendimento capaz


de promover a crianças com NEE, contudo no confronto e interação com os pares, elas
poderão ser incompreendidas, maltratadas, abandonadas pela sociedade, sendo que essa
incompreensão pode levar a uma baixa autoestima, a ter vergonha e á segregação.
Outra desvantagem será incluir sem perspetiva com a devida antecedência a falta de formação
e preparação dos docentes para acompanhar estas crianças, a falta de recursos humanos,
matérias, organizacionais das escolas poderá ser uma desvantagem, esse tipo de negligencia
pode causar distúrbios no processo inclusive capazes de o tornar uma experiência
traumatizante.
7.Categorias de Necessidades Educativas Especiais.

De modo a facilitar a comunicação entre aqueles que lidam com estas crianças, agrupam-se
geralmente as Necessidades Educativas Especiais nas seguintes categorias;

✓ Problemas motores- Podemos definir a deficiência física como uma variedade de condições
não sensoriais, que acometem o indivíduo em sua mobilidade, podendo comprometer em
maior ou menor grau, o desenvolvimento motor, limitando o andar, a coordenação de braços,
pernas e da fala, resultantes de problemas ou lesões neurológicas, ortopédicas,
neuromusculares, ou ainda, de malformações congênitas ou adquiridas.
✓ Dificuldade de aprendizagem-São consideradas como o conjunto de problemas de
aprendizagem que afeta a forma como a criança processa a informação, resultando em
adversidades quanto à sua capacidade de falar, soletrar, escutar, ler, escrever, raciocinar,
organizar informação ou realizar cálculos matemáticos, interferindo com o seu desempenho
escolar.
✓ Cegos-surdos- é a incapacidade total ou parcial da audição e visão, simultaneamente. Assim
como no caso da surdez, a surdo cegueira pode ser identificada com a cultura das pessoas que
pertencem a este grupo.
✓ Deficiência mental-é uma incapacidade caracterizada por limitações significativas no
funcionamento intelectual e limitações significativas expressadas nas habilidades de
adaptação práticas, sociais e conceituais (ex: saber cuidar-se, autoconfiança e interagir
socialmente). (LUCKASSON, apud, JORNADA PEDAGÓGICA, 2008)
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✓ Deficiência auditiva- É a perda total ou parcial, congênita ou adquirida da capacidade
de compreender a fala por intermédio do ouvido e manifesta-se como surdez
leve/moderada (perda auditiva até 70 decibéis) ou como surdez severa/profunda
(perda auditiva acima de 70 decibéis).
✓ Deficiência Múltipla – É a associação de duas ou mais deficiências primárias
(mental/visual/auditiva/física) num mesmo indivíduo, com comprometimentos que
acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade de adaptação.
✓ Problemas de comunicação- é qualquer dificuldade, atrasado ou alteração no
desenvolvimento de habilidades comunicativas. Esse tipo de transtorno pode estrar
presente em crianças e adultos e ter diferentes causas.
✓ Deficiência visual- É a redução ou perda total da capacidade de ver com o melhor olho
e após a melhor correção ótica. Pode ser subdividida em cegueira e visão subnormal.
✓ A cegueira refere se a ausência ou perda da visão em ambos os olhos, ou num campo
visual inferior a 0,1 graus no melhor olho, mesmo após a correção não excedendo a 20
graus no maior meridiano do melhor olho, mesmo com o uso de lentes para a correção.
✓ Multideficiência- é o conjunto de dois ou mais incapacidades ou diminuições de ordem
física, psíquica ou sensorial.
✓ Dotados e sobredotados- segundo Davis Wechsler é aquela que apresenta capacidade
mental acima da média de inteligência, ou seja, com QI (Quociente de Inteligência)
acima de 127.
✓ Autismo- O autismo, cujo nome técnico oficial é Transtorno do Espetro Autista
(TEA), é um transtorno de desenvolvimento caracterizado pela dificuldade de
comunicação e interação social, e por comportamentos repetitivos e/ou restritos.
✓ Traumatismo craniano- ou simplesmente traumatismo caranoencefálico é qualquer
dano causado a cabeça devido a um trauma, inclui também as partes moles (pele,
subcutâneo, músculos) ossos cranianos e o conteúdo do crânio, incluindo o cérebro.
✓ Outros problemas de saúde.

8. Níveis de dificuldade mental


8.1.O nível de educação mental educável

Neste nível as crianças podem aprender a ler, escrever, contar e realizar operações
matemática, mas num ritmo diferente e de outras crianças.

Suas características são: prestam pouco tempo de atenção, tem actividades mentais que
correspondem a idade inferior à sua.
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8.2.O nível de dificuldade mental treináveis

Neste nível as crianças não são capazes de agir sozinhas, necessitam sempre de alguém para
cuida-las. São as características a necessidade de proteção, a idade mental entre 4 a 8 anos,
o que significa que comportam se como crianças mesmo sendo adultas. Elas podem ser
treinadas para desenvolverem atitudes aceitáveis na saúde, linguagem oral e segurança.

8.3.O nível das dificuldades mentais sob custodia

As crianças neste nível de dificuldade não conseguem viver sem ajuda. Neste caso o papel
dos pais e do professor é indispensável na correção desta necessidade educativa.

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8.Considerações finais

Chegado ao fim da realização do presente trabalho de campo do primeiro ano na cadeira de


Psicologia de Educação, intitulado: Necessidades Educativas Especiais (NEE), cujo
objectivo geral era compreender a relevância de inclusão das crianças com Necessidades
Educativas Especiais, concluiu-se que Necessidades Educativas Especiais refere se ao
conjunto de particularidades que determinado aluno apresenta no processo de ensino e
aprendizagem.

Existem dois tipos de Necessidades Educativas Especiais que são: temporários (aquelas que
impõem apenas alterações parciais de forma a adequar as capacidades do aluno na
respectiva altura) e permanentes (exigem adaptações gerais e acompanha a criança durante
o se percurso escolar).

As Necessidades Educativas Especiais para além de serem de caracter sensorial podem ser
de caracter processológico, intelectual, emocional e psico-motor.

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11.Referencias bibliográficas
CARNEIRO, M. A. (2007). “O acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes
Comuns: Possibilidades e Limitações”. RJ. Vozes.

CARVALHO, R. É. (2004) “Educação Inclusiva: Com os Pingos nos is”. Porto Alegre:
Mediação.

CORREIA, L. (1999) “Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas classes


regulares.” Porto Editora. Porto.

MANTOAN, M. T. E. (1997) “A Integração de pessoas com deficiência: contribuições


para uma reflexão sobre o tema”. São Paulo. Memnon.

MAZZOTTA, M. J.S. (2005). “Educação Especial no Brasil: História e políticas


públicas”. (5ª ed.). São Paulo: Cortez Editora.

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