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FÍSICA - 2º ANO
Universidade Púnguè
Chimoio
2021
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Universidade Púnguè
Chimoio
2021
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Índice
1. Introdução..................................................................................................................4
2. Objetivo......................................................................................................................4
2.1. Geral....................................................................................................................4
2.2. Específicos..........................................................................................................4
3. Metodologia...............................................................................................................4
5. Conclusão.................................................................................................................13
6. Referência bibliográfica...........................................................................................20
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1. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da disciplina de Necessidades Educativas Especiais
tem como tema história das necessidades educativas especiais, visando a análise e a
relação dos processos de evolução histórica das necessidades educativas especiais, mais
concretamente nas descrições das causas das deficiências e dos fundamentos da
Integraçao Escolar ( segundo Bautista,1993).
Este trabalho tem como objetivo refletir sobre os diferentes paradigmas ao longo da
historia e as concepções educacionais voltados para a pessoa com Necessidades
Educacionais especiais. Deixando de vela-las pelo ângulo da incapacidade ou limitações
passando a olhar sob o aspecto das possibilidades e competências e proporcionando
alternativas para o desempenho de diferentes habilidades bem como resaltar a
importância da inclusão desses sujeitos que ao longo do tempo foram postos a margem
da sociedade.
2. Objetivo
2.1. Geral
Conhecer a evolução histórica das necessidades educativas especiais;
2.2. Específicos
Descrever as causas das deficiências
Descrever os fundamentos de integração escolar.
3. Metodologia
Para a efectivação dessa pesquisa, recorreu-se a revisão bibliográfica. Como fontes, de
acordo com o critério de origem de dados e informações, destacam-se: consultas
bibliográficas em livros.
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Portanto, o surgimento de novo modelos econômicos, sociais deram margem a que tais
condutas se modificassem.
Este relatório veio deslocar o enfoque médico nas deficiências para um enfoque na
aprendizagem escolar de um currículo ou programa, ou seja, uma mudança de
competência do paradigma médico-psicológico para a do paradigma educativo. O
relatório teve a importância de caraterizar em pormenor o aluno com NEE
(identificação, descrição e avaliação das suas necessidades) com o objetivo de se tomar
medidas mais adequadas, de forma a garantir o sucesso e uma plena integração.
Outro aspeto relevante deste documento é o papel dos pais no processo educativo das
crianças com NEE, pois é necessário a intervenção destes logo desde o nascimento e o
acompanhamento ao longo do todo o percurso escolar. Para tal, os pais devem ser
aconselhados, encorajados e apoiados no atendimento às necessidades especiais da sua
criança, por quem os possa ajudar.
Segundo Ferreira (2001), os transtornos de aprendizagem escolar são uma alteração que
impede o desenvolvimento normal das crianças. Estes problemas escolares são o
principal motivo que leva os pais a procurarem ajuda psicológica, isto é um facto
constatado por diversos estudos efetuados em clínicas-escolas.
Neste âmbito importa referir que sempre que haja suspeita de deficiencia de
aprendizagem deve efetuar-se uma avaliação cognitiva. Se houver insucesso em
aprender, este pode estar ligado a outras dificuldades na área cognitiva da criança ainda
que não seja propriamente um transtorno de aprendizagem, identificadas no modo como
a criança busca, armazena, processa e utiliza informações para resolver questões e
problemas relativos à aprendizagem.
Deficiência mental
comunicação,
independência pessoal,
vida em casa,
comportamento social,
utilização dos recursos da comunidade,
tomada de decisões,
cuidados de saúde e segurança,
aprendizagens escolares (funcionais),
ocupação de tempos livres,
trabalho.
Segundo Vieira e Pereira (2003, p.43) A deficiência manifesta-se antes dos dezoito
anos”.
A deficiência mental é um défice cognitivo que reúne três critérios, sendo eles o
funcionamento cognitivo, o comportamento adaptativo e o período de desenvolvimento.
(AmericanPsychiatricAssociation, 2002)
Segundo Vieira e Pereira (2003, p.43) a deficiência manifesta-se antes dos dezoito
anos”. Esta tese vincula-se com o Criterio C da Associação Psiquiátrica Americana
(AmericanPsychiatricAssociation, 2002)
como é o caso das infeções anoxias. Os fatores pós-natais atuam após o nascimento
como é o caso das convulsões, anoxia, traumatismos, infeções e os fatores ambientais.
Para Pacheco e Valencia (1999), o meio ambiente exerce uma influência na deficiência
mental ligeira,como é o caso das crianças que durante os primeiros anos de vida
apresentam um quadro correspondente ao da deficiência mental devido a diversas
formas de violência ou extrema privação social ou grave confinamento físico, às
famílias de baixo nível cultural e socioeconómico.
O autor Nielson (1999), refere que a maioria das deficiências mentais são ligeiras, sendo
neste caso, indivíduos um pouco mais lentos que a média na aquisição de novas
informações. Estes indivíduos diferem em termos de ritmo e de grau de
desenvolvimento mental, muitos deles, só identificáveis ao entrarem pela primeira vez
na escola. Por vezes, são as dificuldades de relacionamento e/ou aprendizagem que
evocam a suspeita de uma patologia subjacente.
Segundo Nielson (1999) a criança com deficiência mental regista problemas no campo
da memória a curto prazo. Devido a esta limitação a aquisição de competências torna-se
mais demorada, levando a que seja necessário repetir várias vezes o que lhe foi
ensinado, visto que são crianças que tem dificuldade em recordar. Revelam dificuldade
em aplicar nas suas situações diárias o que aprenderam, assim como em generalizar a
partir das suas experiências de aprendizagem.
Ainda a nível social, a maioria revela dificuldades nas relações sociais, visto que os
comportamentos que estas crianças apresentam são característicos de crianças mais
novas. Apresentam também um défice linguístico tanto a nível da fala, por exemplo, em
pronunciar certos enunciados mais complexos, como de linguagem, isto é, em seguir
instruções complexas.
Mencionamos ainda mais algumas características que Maria Angeles Quiroga (Pacheco
& Valencia, 1997), destaca como mais significativas destes indivíduos com deficiência
mental: as físicas, como por exemplo, falta de equilíbrio, dificuldades de locomoção,
coordenação e manipulação; a nível pessoal, registam-se também falta de autocontrolo,
ansiedade, fraco controlo interior, entre outras; a nível social, indicamos apenas duas,
embora haja mais, como é o caso das dificuldades na resolução de problemas e
problemas nas relações sociais.
paralisia cerebral
A paralisia cerebral ou encefalopatia crônica não progressiva, por sua vez é uma
patologia comumente associada à lesão cerebral por hipoxia nas complicações
obstétricas, com prognóstico e etiologia causas mais ou menos bem estabelecidos desde
finais do século XIX.
Ocupação
Agilidade;
Destreza;
Concentração;
Responsabilidade (capacidade de cumprir ordens)
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Socialização
Atividades domésticas;
Atividades recreativas;
Comportamento em sala de aula;
Sexualidade
Cuidado pessoal
Hábitos à mesa;
Locomoção;
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Higiene;
Vestuário
Segundo esta definição, este défice pode acontecer tanto a nível da linguagem
compreensiva como na linguagem expressiva ou na conjunção de ambas. Ora este
problema pode ser percebido tanto na oralidade, como na escrita ou a nível da receção e
expressão da linguagem.
Para Franco, Reis, Luís (2003), a PEDL pode ser definida através de critérios de
exclusão, visto que é uma alteração da comunicação de etiologia neurológica que não
pode ser explicada por perda auditiva, alterações cognitivas ou da aprendizagem,
alterações do meio ou emocionais, alterações da estrutura oral e do funcionamento do
sistema nervoso central.
A inclusão escolar, segundo Sá (1999), desloca a centralidade do processo para a escola,
tendo por princípio o direito incondicional à escolarização de todos os alunos nos
mesmos espaços educativos, que produz uma inversão de perspectiva no sentido de
transformar a escola para receber todos os educandos com suas diferenças e
características individuais.
Nesse sentido, a escola precisa oferecer orientações para facilitar o trabalho em sala de
aula como: falar com voz clara, usando articulação e intensidade normais, entonações
ricas e muita expressão facial, falar de frente para a criança sem andar pela sala, usar
sentenças simples, repetir se for necessário, utilizar recursos visuais, colocar o aluno em
local adequado e bem iluminado. Adaptar os conteúdos, tornando-os mais acessíveis,
explicitando os vocabulários e linguagem técnica, fornecer dicionários, utilizar
sinônimos e antônimos, comparações e ilustrações, reformular conceitos, proporcionar
momentos de leitura e interpretação de texto e situações de observação, realizar aulas
práticas, utilizar esquemas e ilustrações dramatizar e realizar teatros, realizar avaliação
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5. Conclusão
Após o término desta pesquisa, percebeu-se que o conceito de Necessidades Educativas
Especiais passou a ser conhecido em 1950 a partir da sua formulação no "Relatório
Warnock", apresentado ao parlamento do Reino Unido, pela Secretaria de Estado para a
Educação e Ciência, Secretaria do Estado para a Escócia e a Secretaria do Estado para o
País de Gales. Este relatório foi o resultado do 1º comitê britânico constituído para
reavaliar o atendimento aos deficientes, presidido por Mary Warnock. As suas
conclusões demonstraram que vinte por cento das crianças apresenta NEE em algum
período da sua vida escolar. A partir destes dados, o relatório propôs o conceito de NEE
e menciona ainda que essas medidas devem ser praticadas, sempre que possível, nas
escolas regulares. Surge assim o princípio da normalização/integração escolar em que
todas as crianças devem ser educadas nas escolas regulares, num meio o menos restrito
possível, deixando espaço para casos muito excecionais, somente crianças com
deficiências graves ou complexas e após terem sido esgotados todos os recursos na
escola regular.
Etiologia
Diagnóstico e tratamento
As pessoas com esse transtorno, nas formas moderado e grave, são dependentes de
cuidadores e necessitam de atendimento multiprofissional, incluindo: médico de
distintas especialidades (genética, neurologia, psiquiatria, etc. a depender do caso),
profissionais de reabilitação, basicamente fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional,
fonoaudiólogo, psicólogo, pedagogo (psicopedagogia) entre outros, a depender do caso,
a fim de minimizar os problemas decorrentes da deficiência. Algumas técnicas, que se
inserem no plano da reabilitação ou da minimização dos danos neurológicos tem
mostrado resultados a exemplo das intervenções do musicoterapeuta, profissional de
Equoterapia, etc., com maior ou menor eficácia. Fato é, considerando-se o potencial de
desenvolvimento ou neuroplasticidade do sistema nervoso, que quanto mais cedo
houver um diagnóstico e mais precoce for a intervenção melhores serão os resultados.
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6. Referência bibliográfica
BAUTISTA, R, et al. Necessidades Educativas Especiais. 2ªed. Colecção Saber Mais,
1997.
Ferreira, E. (2008). Compreensão e produção de frases relativas por crianças com PEDL e
por adultos com Agramatismo, Dissertação de Mestrado em Ciências da Linguagem,
Universidade Nova de Lisboa, Portugal