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Escola Santo António

Necessidades educativas especiais

Trabalho apresentado para a avaliação


da disciplina de Psicopedagogia, ministrado
pelo professor Matias

Nome dos alunos:


Fernando das Neves 13.
Kelvin Pita 25
Larse Guta 26
Maria Lisley 29
Nelson Cassene 33
Vanylson Alberto 42

Chimoio, Outubro de 2023


ÍNDICE
INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho, iremos falar das Necessidades educativas especiais. Este
trabalho busca explorar e compreender as nuances das Necessidades Educacionais
Especiais, destacando a importância da inclusão no contexto educacional. Examina-se
como práticas inclusivas podem ser implementadas de forma eficaz para garantir uma
educação equitativa e enriquecedora para todos os alunos, promovendo um ambiente de
aprendizagem enriquecedor e estimulante.
Necessidades educativas especiais (NEE)

A sigla NEE significa Necessidades Educativas Especiais, e corresponde a um


conjunto de especificidades de um grupo de crianças que, tal como nome indica, têm
necessidades especiais relativamente à aprendizagem.

Os alunos com necessidades educativas especiais são aqueles que, por apresentarem
determinadas características, podem necessitar de serviços de educação especial durante
8todo ou parte do seu percurso escolar, facilitando o seu desenvolvimento académico e
pessoal.

Mais especificamente, trata-se de alunos com características sensoriais, físicas,


intelectuais e emocionais que originam dificuldades de aprendizagem.

Alunos com NEE podem requerer estratégias pedagógicas diferenciadas, materiais


específicos, modificações no ambiente ou suporte adicional para alcançar seus objetivos
educacionais. O principal objetivo é garantir que todos os estudantes tenham igualdade
de oportunidades para aprender, desenvolver habilidades e alcançar seu potencial
máximo, independentemente das diferenças que possam apresentar.

A abordagem inclusiva procura integrar alunos com NEE em salas de aula regulares,
promovendo uma educação adaptada e personalizada que atenda às suas necessidades
individuais, respeitando a diversidade e fomentando a aceitação e o entendimento mútuo
entre os alunos

Educação especial
A educação especial é uma modalidade de ensino voltada para o atendimento e
educação de pessoas com deficiência ou superdotação.

Ela se desenvolveu com base na igualdade de oportunidades, visando oferecer acesso à


educação de qualidade para todos os cidadãos.

Para isso, a educação especial busca atender as necessidades e diferenças individuais de


cada aluno e assegura um conjunto de recursos e serviços educacionais para promover o
desenvolvimento de potencialidades.

Assim, os objetivos da educação especial são os mesmos da educação em geral. O que


difere, entretanto, é o atendimento, que passa a ser de acordo com as diferenças
individuais do aluno.

Ela se desenvolve em torno da igualdade de oportunidades, atendendo às diferenças


individuais de cada criança através de uma adaptação do sistema educativo. Dessa
forma, todos os educandos podem ter acesso a uma educação capaz de responder às suas
necessidades.

O Ensino Especial tem ganhado visibilidade nas últimas duas décadas devido ao
movimento de educação inclusiva, mas tem sido também alvo de críticas por sua
exclusividade e por não promover o convívio entre as crianças especiais e as demais
crianças.

Por outro lado, as escolas com educação especializada contam com materiais,
tecnologia, equipamentos e professores especializados. Enquanto o sistema regular de
ensino ainda precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado para atender de
forma inclusiva.

Quem tem acesso a educação especial?

Na lei, a educação especial é destinada para:

 Pessoas com deficiência (por exemplo, deficiência visual, auditiva, intelectual,


física ou múltipla, em diferentes níveis e complexidade):
 Indivíduos com Transtornos Globais do Desenvolvimento (como autismo e
Síndrome de Asperger);

 Pessoas com altas habilidades ou superdotação.

Deficiência

Pessoa com deficiência é aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, podem
ter obstruída sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições
com as demais pessoas. O conceito está expresso no art. 1º da Convenção sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovado pela Assembléia Geral da ONU, em
2006.

Nas últimas décadas, a compreensão da deficiência evoluiu de um ponto de vista


médico para uma concepção biopsicossocial. O modelo médico abordava o fenômeno
biológico e individual, enxergando a deficiência como conjunto de impedimentos
ocasionados por lesões ou alterações nas estruturas e funções corporais. A partir dos
anos 2000, surge uma nova perspectiva conhecida como modelo social da deficiência.

Conforme esse paradigma, a deficiência transcende os impedimentos corporais e passa a


ser atribuída à desvantagem social sofrida pelas pessoas em decorrência das barreiras
ambientais.

A deficiência está dividida em 5 grupos que são:

Deficiência física

Deficiência física é a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo,


acarretando no comprometimento da função física, pode ser do tipo paraplegia,
paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,
hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral,
membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e
as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções.
Paraplegia: Perda total das funções motoras dos membros inferiores.

Deficiência mental

Funcionamento intelectual significativamente debilitado e inferior a média, com


manifestações antes dos dezoito anos de idade e as limitações associadas a duas ou até
mais áreas de habilidades de adaptação, prejudicando a pessoa em:

 Comunicação;

 Cuidado pessoal;

 Habilidades sociais;

 Utilização da comunidade;

 Saúde e segurança;

 Habilidades acadêmicas;

 Lazer;

 Trabalho.

Deficiência sensorial

É o não funcionamento (total ou parcial) de um dos cinco sentidos que


possuímos. A surdez (deficiência auditiva) e a cegueira (deficiência visual) são
consideradas deficiências sensoriais, mas déficits relacionados ao tato, paladar e
olfato também podem entrar para essa categoria.

Deficiência intelectual

É quando a deficiência apresenta limitação no cognitivo, que impacta em uma


baixa taxa de aprendizado. Trazendo dificuldades para aprender e realizar tarefas
do dia a dia e interagir com o meio em que vive.

Múltiplas deficiências
É a associação, na mesma pessoa, de duas ou mais deficiências (mental, visual,
auditiva ou física) com comprometimentos que acarretam atrasos no
desenvolvimento global e na capacidade adaptativa do indivíduo.

Dificuldades de aprendizagem

Bom, de maneira simplificada, podemos dizer que a dificuldade de


aprendizagem é uma desordem mental que atrapalha o ritmo com que um
estudante aprende. Essa desordem pode acontecer por vários motivos como, por
exemplo: a metodologia de ensino, ambiente escolar e até mesmo problemas
pessoais e familiares.

O termo dificuldade de aprendizagem é usado para pessoas que precisam de uma


metodologia diferenciada para se desenvolver. Uma vez que os métodos
tradicionais acabam sendo muito complexos, porém, isso não quer dizer que elas
não conseguem aprender.

Hoje, é comum nas escolas alunos apresentarem dificuldade de aprendizagem,


onde professores e educadores enfrentam essa questão, diariamente, junto com
os alunos e familiares. Por isso, é importante acompanhar se elas são
momentâneas ou mais duradouras, para assim procurar ajuda profissional para
orientar sobre possíveis tratamentos.

Dessa forma, torna-se fundamental que os pais acompanhem de perto a rotina


escolar dos jovens e adolescentes para identificar todas as possíveis dificuldades
de aprendizagem que podem surgir em sala de aula.

Afinal, é de extrema importância que seja descoberto rápido para que não
atrapalhe no processo educacional do aluno. Uma vez que, por se tratar de
questões psicopedagógicas, podem ser resolvidas no ambiente escolar.

Tipos de dificuldades de aprendizagem

São exemplos de dificuldades de aprendizagem:


Dislexia: dificuldade maior para leitura.

Disgrafia: distúrbio relacionado à dificuldade na escrita.

Discalculia: dificuldades em lições de matemática e operações envolvendo


números.

Dislalia: distúrbio que afeta a fala dos alunos.

Disortografia: dificuldade comum para escrever e criar orações.

Transtorno de défice de Atenção e Hiperatividade (TDAH): dificuldade de


concentração, inquietação, agitação e impulsividade.

Tipos de NEE

Existem dois tipos de Necessidades Educativas Especiais: permanentes e


temporárias.

As NEE permanentes: exigem adaptações gerais e acompanha a criança


durante o seu percurso escolar.

As temporárias: impõem apenas alterações parciais de forma a adequar as


capacidades do aluno na respetiva altura.

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