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Este artigo tem o intuito de mostrar que a realidade da inclusão escolar não tem trazido

tantos benefícios a ponto de não mais a ver evasão escolar e um atendimento específico ao
invés disso a inclusão escolar sido um desafio para as crianças especiais que muitas vezes
sofrem por causa de descaso dos profissionais, bullying dos colegas e muitas vezes um
tempo que não está rendendo ou trazendo um rendimento para lhe favorecer o
amadurecimento psíquico neurológico

Herculano-Houzel (2004), coloca que


Cabe ao neuropsicopedagogo avaliar as necessidades cognitivas do aluno, para que haja uma intervenção
estimuladora e a possibilidade de entender como se processa o desenvolvimento de aprendizagem, com
atividades diferenciadas, respeitando o ritmo de desenvolvimento de cada aluno no cotidiano escolar.
https://www.espacocompartilhar.com.br/2021/01/21/neuropsicopedagogia/

autor deve fazer uma exposição e uma discussão das teorias que foram utilizadas para
entender e esclarecer o problema, apresentando-as e relacionando-as com a dúvida
investigada . O CÉREBRO E NECESSIDADE - INTERVENÇÃO ESPECIALIZADA - O
PAPEL DA NEUROPP E SUA ATUAÇÃO

Ter a clareza que a inclusão deve abranger toda diversidade não tira a “responsabilidade”
de sabermos que a diversidade tem suas maneiras mais “específicas” de serem
trabalhadas, intervidas,
O fato da importância de não poder haver discriminação em hipótese alguma não tira a
responsabilidade de uma intervenção que realmente atenda o alunado especial. As horas
na escola devem ser de aprendizado e amadurecimento intelectual.
É bem claro que as dificuldades de um aluno com alguma deficiência física são bastantes
diferentes de um aluno com deficiências intelectuais e as maneiras de intervenção deverão
ser feitas de maneiras diferentes. A dificuldade de um educando com alguma deficiência
física poderá, muitas vezes, ser suprida com uma mudança no prédio escolar, uma carteira
específica, ou uma prova impressa de maneira mais acessível, por exemplo. Um educando
com deficiência visual, por exemplo, além de um estrutura predial acessível, deverá ter
acesso ao conhecimento Braille assim como materiais para estudo,e uma maneira
especifica da assimilar conteudo e aprender, apesar do intelecto estar em funcionamento,
sua especialidade o torna com uma aprendizagem específica. Já uma criança na cadeira
de rodas, por exemplo, que apesar da dificuldde de locomoção, seu cerebro esta em pleno
desenvolvimento e suas necessidades não são intelectuais, mas físicas cujo sistema predial
escolar deve estar propício para recebê-lo
Mas uma criança com

Desta maneira, é importante que tenhamos a clareza que a educação inclusiva não diz
respeito apenas a alunos com algum tipo de deficiência, mas abrange toda a diversidade do
alunado, ou seja, alunos com diferentes deficiências, transtornos globais de
desenvolvimento, altas habilidades, diferenças étnicas, religiosas, lingüísticas, econômicas,
dentre outras. Significa a eliminação de discriminações, preconceitos e segregações
existentes, como etnia, cultura, religião, condição social, o que engloba também as
dificuldades de aprendizagem, como é o caso do aluno com dislexia, que nos dias atuais,
tem sido reconhecida pelos profissionais da educação

https://www.marilia.unesp.br/Home/Eventos/2015/jornadadonucleo/o-sistema-educacional-
inclusivo.pdf

AVALIAÇÃO NEUROPSICO VOLUME 02 pg 32 PDF - Último parágrafo - sobre avalição de


dislexos com atraso de leitura - avaliados em cinco provas para a investigação de
diversas habilidades: Os resultados apontaram atraso no desenvolvimento das
habilidades fonológicas nos alunos com deficiência intelectual e alunos com problemas de
aprendizagem. Constatou-se que os disléxicos apresentam atraso no desenvolvimento da
escrita, da consciência fonológica e da memória verbal, prejuízo no uso da via sublexical
(ou fonológica) de leitura e utilizavam códigos fonológicos na memória de curto prazo, mas
não a estratégia de ensaio como recurso mnêmico

A neuropsicopedagogia nos revela um processo de intervenção séria, com muitos testes


cientificamente testados e uma intervenção específica diante da necessidade apresentada
pelos testes e avaliações para o desenvolvimento do educando

A Síndrome de Down (SD), resultante de uma alteração no cromossomo 21, apresenta um


fenótipo específico e, entre outros comprometimentos, interfere no desenvolvimento das
funções cognitivas de maneira geral, com quadros de deficiência intelectual em todos os
casos. No entanto, para Silverman (2007), a tentativa de determinar um fenótipo cognitivo
da SD é tarefa árdua, pois é dificultada por alguns fatores como a complexidade do
genótipo cognitivo, a presença de diferenças individuais e a extensa duração do
desenvolvimento do cérebro humano. A maturação de sistemas neurais ocorre em estágios
específicos e as alterações do cromossomo 21 podem interagir e influenciar os padrões de
desenvolvimento normal.
AVALIAÇÃO NEUROPSICO VOLUME 02 pg 121 último parágrafo PDF

CONCLUSÃO: Para uma escola inclusiva eficiente, seria de fundamental importância,


antes da inclusão de crianças especiais, a conscientização da gestão emocional, empatia e
solidariedade com programas preparados e que atendesse as escolas de modo geral,
professores, alunos e futuramente os alunos que chegariam para somar com o corpo
docente
Mas temos visto em todo esse processo de inclusão, ideias serem implantadas mas
necessidades primárias não serem trabalhadas e muito menos supridas .
https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2021/03/03/o-que-faz-a-educacao-da-finlandia-
estar-entre-as-melhores-do-mundo.htm
tem a ver com aspectos como acesso igualitário à educação de qualidade,
valorização dos professores e apoio especial aos alunos que têm necessidades
específicas de aprendizagem....

ensino básico vai dos 7 aos 15 anos de idade, quando os finlandeses concluem a
educação básica integral. É um ciclo obrigatório de nove anos — mais curto em
relação ao Brasil, por exemplo, onde a educação básica dura dos 4 aos 17 anos.... -

"A escola não custa nada para ninguém. As refeições são gratuitas,.

Antes dos sete anos de idade, as crianças finlandesas podem ter acesso (por um
valor baixo ou sem custo, dependendo da renda familiar) a creches e instituições de
educação infantil, onde o foco principal é o brincar

Constituição Federal
Art. 205. A Educação, direito de todos e dever do Estado e colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988, p.89).

PG 06
A psicologia escolar tem como referência conhecimento científico sobre o desenvolvimento
emocional, cognitivo e social, utilizando-os para compreender os processos e estilos de
aprendizagem e direcionar equipe educativa na busca de um constante aperfeiçoamento do
processo ensino/aprendizagem. Sua participação na equipe multidisciplinar fundamental
para respaldo lá com conhecimentos experiências científicas atualizadas na tomada de
decisões base, como distribuição apropriada de conteúdos programáticos (de acordo com
as fases de desenvolvimento humano), seleção de estratégias de manejo de turma, apoio
ao professor no trabalho com a heterogeneidade presente na sala de aula, desenvolvimento
de técnicas inclusivas para aluno com dificuldades de aprendizagem e/ ou
comportamentais, programas de desenvolvimento de habilidades sociais e outras questões
relevantes no dia a dia da sala de aula, nas quais os fatores psicológicos tenham papel
preponderante. ( CASSINS et al., 2007, p17).

Venho através desse artigo, baseado no que venho estudando na Neuropsicopedagogia,


procurar alertar, sobre as deficiências que vêm ocorrendo no sistema inclusivo que temos
hoje e que acaba dificultando ou retardando muito mais a tão necessária intervenção
neuropsicopedagógica para os educandos com deficiências na aprendizagem.

PG 11,

No mesmo texto, na página 11 citando Relvas diz:


Cada tipo de habilidade ou comportamento pode ser bem relacionado a certas áreas do
cérebro em particular. Assim, a áreas e habilitadas a interpretar estímulos que levam a
percepção visual e auditiva, a compreensão e a capacidade linguística, a cognição ao
planejamento de ações futuras, inclusive de movimento, e assim por diante. (RELVAS,
2010, p. 14)

No mesmo texto citando COSENZA, diz:


O trabalho do educador pode ser mais significativo e eficiente quando ele conhece o
funcionamento cerebral. Conhecer a organização e as funções do cérebro, os períodos
receptivos, os mecanismos da linguagem, da atenção e da memória, as relações entre
cognição, emoção, motivação e desempenho, as dificuldades de aprendizagem e as
intervenções a elas relacionadas contribuem para o cotidiano do educador na escola junto
ao aprendiz e a sua família. (COSENZA, 2011, p. 146)

Na página 07 do mesmo texto diz:


O atendimento educacional para tais alunos deve, portanto privilegiar o desenvolvimento e a
superação daquilo que lhe é limitado, exatamente como acontece com as demais
deficiências, como exemplo: para o cego, a possibilidade de ler Braille para o surdo a forma
mais conveniente de se comunicar e para a pessoa com deficiência física, o modo mais
adequado de se orientar e se locomover. Para a pessoa com deficiência mental, por
exemplo, a acessibilidade não depende de suportes externos ao sujeitos, mas tem a ver
com a saída de uma posição passiva e automatizada diante da aprendizagem para o
acesso e a apropriação ativa do próprio saber.

No Texto que temos como base para o curso, Plasticidade Cerebral, na página 4, diz:
Alguns anos atrás, admitia-se que o tecido cerebral não tinha capacidade regenerativa e
que o cérebro era definido geneticamente, ou seja, possuía um programa genético fixo. No
entanto, não era possível explicar o fato de pacientes com lesões severas obterem, com
técnicas de terapia a recuperação da função.
Porém, o aumento do conhecimento sobre o cérebro mostrou que este é muito mais
maleável do que até então se imaginava, modificando-se sobre o efeito da experiência, das
percepções, das ações e dos comportamentos.

Com o conhecimento da neuroplasticidade percebemos que o cérebro tem capacidade


regenerativa, modificando-se sobre efeito da experiência, das percepções, das ações e dos
comportamentos.

Crianças com deficiência intelectual têm dificuldades e debilidades nas funções mentais e
essa debilidade dificulta a aprendizagem, tem dificuldades de concentração, não possuem
autonomia em trabalhos coletivos, e, para se efetivar a inclusão, é necessário que as
práticas educativas sejam diferenciadas, levando-se em consideração que a compreensão
do aluno com deficiência intelectual, é limitada.

https://www.scielo.br/j/prc/a/fYtffQ8jhwz7Dn3sNGKzRwt/
(...) Assim como reconhece-se a importância destas habilidades, cabe destacar o papel das
emoções na adaptação social e no comportamento inteligente.
Daniel Goleman em seu livro Inteligência Emocional expõe que,
a evasão escolar é um risco particular para as crianças rejeitadas pelos colegas. A taxa é entre
duas e oito vezes maior que para as que têm amigos. Um estudo constatou, por exemplo, que
cerca de 25% das crianças "isoladas" no primário abandonaram os estudos antes de concluir o
ginásio em comparação com uma taxa geral de 8%. Não é de admirar: imagine passar 30 horas
por semana no lugar onde ninguém gosta da gente.
Logo em seguida ele expõe:
A esperança para as crianças rejeitadas, apesar de sua inépcia. Steven Asher, psicólogo da
universidade de illinois, projetou uma série de sessões de "treinamento para a amizade", para
crianças rejeitadas por seus colegas, que mostrou algum êxito.
Vemos que a discriminação e rejeição não se encontra apenas no âmbito das deficiências mas
em qualquer esfera. Observamos também que a maturidade, o desenvolvimento da inteligência
emocional pode transformar a maneira das relações entre as crianças/pessoas. Não é
necessariamente a necessidade de colocar crianças em salas de aulas com a inclusão mas uma
educação emocional que é necessária colocar dentro das salas de aula, nas famílias na
sociedade de um modo geral.

com a inteligência emocional, fizeram

" Consideramos estas verdades como Auto evidentes

"Que todos os homens são criados iguais que são dotados pelo Criador de certos direitos
inalienáveis, que entre estes são vida, liberdade e busca da felicidade"
Declaração da independência dos Estados Unidos 4 de julho de 1776

O vietnã se tornou um local experimento para as invenções dos engenheiros militares dos EUA.
Seu propósito era usar alvos vivos para testar

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