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Praia Grande
2019
Enf. Elisabete Rosa Domingues
Divisão de Enfermagem
(01 gt/kg peso ao dia, 30 minutos antes do almoço. Aumento da dosagem a critério médico)
Ad-til 02 gts VO ao dia, a partir do nascimento (até 2 anos)
Palmitato de Prevenção de dermatite de contato (associada a orientações sobre higiene da criança). Prescrição até 2 anos ou
retinol enquanto criança fizer uso de fralda. Orientar uso a cada troca de fralda.
Indicação: Crianças com palidez palmar; Alimentação pobre em ferro (vegetariano, excesso de laticínios, baixa ingesta
Hemograma de frutas e verduras); Infecções frequentes, hemorragias frequentes ou profusas, cardiopatias, uso prolongado de AINEs
e/ou corticoides via oral
Frequência: -Orientação conforme resultado
-Repetir anualmente até os 5 anos nos grupos de risco ou conforme plano terapêutico singular pactuado com o médico
Crianças maiores de 3 anos
Indicação: Crianças cujos pais ou avós apresentem doença cardiovascular precoce (antes dos 55 anos para homens e
Colesterol 65 anos para mulheres) ou cujos pais tenham níveis de colesterol acima de 240mg/dL
total e Frequência: A cada 3 a 5 anos (considerar níveis lipídicos para idade)
Frações
Exames Laboratoriais
Consultar:
Conforme estabelecido pela Coordenadoria De http://saude.sp.gov.br/ses/perfil/gestor/assistencia-farmaceutica/medicamentos-dos-
Laboratoriais
CIPESC®
Diagnósticos de Intervenções
Enfermagem
Edema postural de MMII no Atividades para o Enfermeiro:
hipertenso/diabético • Avaliar ingestão hídrica.
• Evitar alimentos salgados.
• Investigar o edema e outras patologias de base familiar e / ou pessoal.
• Orientar atividade física.
• Orientar o uso de meias compressivas, se apropriado.
• Orientar quanto a alimentação.
• Orientar retorno para controle de níveis pressóricos, enquanto presença do edema.
• Programar monitoramento domiciliar.
HIPERDIA
Indicação e Frequência: 2x/ano, se pessoa dentro da meta glicêmica/a cada 3 meses, se
Glicemia de Jejum e HbA1C acima da meta pactuada
Diabetes
Exames Laboratoriais
Colesterol total e triglicérides, creatinina Indicação e Frequência: 1x por ano. *Demais exames: conforme plano terapêutico
sérica e Urina 1 ou microalbuminúria ou singular pactuado com o médico
relação albumina/creatinina)
Dosagem de glicose; Dosagem de Indicação e Frequência: 1x/ano, no entanto, o profissional deverá estar atento ao
Hipertensão
colesterol total; Dosagem de colesterol acompanhamento individual de cada paciente, considerando sempre o risco
HDL; Dosagem de triglicerídeos; cardiovascular, as metas de cuidado e as complicações existentes.
Dosagem de creatinina; Análise de *Demais exames: conforme plano terapêutico singular pactuado com o médico
caracteres físicos, elementos e
sedimentos na urina (Urina tipo 1);
Dosagem de potássio.
Saúde do Portador de Tuberculose
ATRIBUIÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO À TUBERCULOSE
• Identificar os sintomáticos respiratórios;
Atribuições do • Realizar procedimentos regulamentados para o exercício de sua profissão;
Auxiliar/Técnico de • Convocar os contatos para consulta médica;
enfermagem • Identificar o pote de coleta do escarro;
• Orientar a coleta do escarro;
• Encaminhar o material ao laboratório;
• Receber os resultados dos exames, protocolá-los e anexá-los ao prontuário;
• Aplicar a vacina BCG e fazer prova tuberculínica, após capacitação;
• Supervisionar o uso correto da medicação nas visitas domiciliares e o
comparecimento às consultas de acordo com a rotina da equipe;
• Agendar consulta extra, quando necessário;
• Convocar o doente faltoso à consulta e o que abandonar o tratamento;
• Dispensar os medicamentos, conforme prescrição;
• Orientar usuários e familiares quanto ao uso da medicação, esclarecer dúvidas e
desmistificar tabus e estigmas;
• Realizar assistência domiciliar, quando necessária;
• Programar os quantitativos de medicamentos necessários ao mês, para cada doente
cadastrado na unidade básica de saúde, de forma a assegurar o tratamento completo
de todos;
• Preencher o livro de registro e acompanhamento dos casos de tuberculose e o de
sintomático respiratório na UBS;
• Realizar o TDO para todos os usuários com tuberculose, conforme orientação do
enfermeiro ou médico;
• Notificar os casos suspeitos de tuberculose;
• Observar os cuidados básicos de redução da transmissão do Micobacterium
tuberculosis.
• Identificar os sintomáticos respiratórios;
• Realizar assistência integral às pessoas e famílias na UBS e, quando indicado ou
necessário, no domicílio ou nos demais espaços comunitários;
• Orientar quanto à coleta de escarro;
• Administrar a vacina BCG;
• Realizar a prova tuberculínica. Caso não tenha capacitação para tal, encaminhar para
a unidade de referência;
• Realizar consulta de enfermagem de acordo com a Resolução Cofen nº 358/2009 e
conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor
municipal;
• Realizar consulta de enfermagem, solicitar exames (BAAR, raio-X de tórax, cultura,
Atribuições do Enfermeiro identificação e teste de sensibilidade para BK, prova tuberculínica), além do teste HIV
sob autorização e aconselhamento, iniciar tratamento (se o serviço tiver médico,
encaminhar o usuário imediatamente para a consulta; caso contrário, o enfermeiro
inicia o tratamento e agenda a consulta para o médico) e prescrever medicações
(esquema básico de TB), observadas as disposições legais da profissão e conforme
os protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo MS;
• Convocar os contatos para investigação;
• Orientar usuários e familiares quanto ao uso da medicação, esclarecer dúvidas e
desmistificar tabus e estigmas;
• Convocar o doente faltoso à consulta e o que abandonar o tratamento;
• Acompanhar a ficha de supervisão da tomada preenchida pelo Auxiliar de
Enfermagem
• Realizar assistência domiciliar, quando necessária;
• Planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelo ACS e técnicos
e auxiliares de enfermagem;
• Orientar os auxiliares e técnicos de enfermagem e ACS para o acompanhamento dos
casos em tratamento e/ou TDO;
• Contribuir e participar das atividades de educação permanente dos membros da
equipe quanto à prevenção, ao manejo do tratamento, às ações de vigilância
epidemiológica e ao controle das doenças;
• Enviar mensalmente ao setor competente as informações epidemiológicas referentes
à tuberculose da área de atuação da UBS. Analisar os dados e planejar as
intervenções juntamente à equipe de saúde;
• Notificar os casos confirmados de tuberculose;
• Encaminhar ao setor competente a Ficha de Notificação, conforme estratégia local;
• Preencher o livro de registro e acompanhamento dos casos de tuberculose e o de
sintomático respiratório na UBS;
• Observar os cuidados básicos de redução da transmissão do Mycobacterium
tuberculosis
CIPESC®
Diagnósticos de Enfermagem Intervenções
Respiração alterada em Atividades para o Enfermeiro:
suspeito de tuberculose • Esclarecer sobre formas de transmissão da tuberculose.
• Estimular aumento da ingestão hídrica.
• Investigar perda de peso e sudorese noturna.
• Investigar tosse: frequência e tipo de expectoração.
• Orientar coleta de escarro para exame.
• Orientar o usuário a proteger a boca com lenço ao tossir.
• Orientar quanto à importância de ambiente arejado e ventilado.
• Orientar repouso com a cabeceira elevada.
• Solicitar BAAR.
Baciloscopia de escarro instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir essa operação até obter três eliminações
de escarro, evitando que ele escorra pela parece externa do pote;
3-Informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa
para cima, cuidando para que permaneça nessa posição durante o transporte até a
unidade de saúde;
4-Orientar o paciente a lavar as mãos após o procedimento;
5- Na impossibilidade de envio imediato da amostra ao laboratório ou na unidade de
saúde, ela poderá ser conservada em geladeira comum até o dia seguinte (colocar o pote,
já embalado em saco plástico, dentro de pote plástico exclusivo para tal finalidade).
Tuberculose
Laboratoriais
Indicação e Frequência: Comunicantes de Paciente com diagnóstico de TB menor de 10
PPD anos (apenas contatos domiciliares). Outras situações: conduta médica.
Exames
Exame de
Imagem
Dor aguda (relação sexual, Assistência à analgesia controlada pelo paciente (2400)
muscular, articulações, • Ensinar a usuária e a família a monitorar a intensidade, qualidade e duração da dor.
cefaleia) • Orientar a usuária como titular as doses, dependendo da frequência respiratória,
intensidade da dor e qualidade da dor.
• Orientar a usuária e membros da família sobre a ação e efeitos adversos dos agentes
para alívio da dor.
Planejamento Familiar
ATRIBUIÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO PLANEJAMENTO FAMILIAR
CIPESC®
Diagnósticos de Intervenções
Enfermagem
Atividades para o Enfermeiro:
Exame preventivo Encorajar a usuária a participar ativamente de seu cuidado.
ausente Esclarecer a usuária sobre o exame preventivo do câncer do colo do útero.
Esclarecer sobre a importância do exame preventivo do câncer do colo do útero.
Estimular a confiança no atendimento prestado.
Orientar para coleta de preventivo periodicamente.
Realizar o exame preventivo de câncer do colo do útero.
Tranquilizar a usuária sobre o atendimento prestado.
Atividades para o Enfermeiro:
Resultado de exame Apoiar a usuária em suas necessidades.
preventivo alterado Encaminhar para consulta médica.
Encorajar a usuária a participar ativamente de seu cuidado.
Envolver família/pessoa significativa nos cuidados.
Esclarecer a usuária quanto ao resultado de exame alterado.
Realizar visita domiciliar para acompanhamento.
Resultado de exame Atividades para o Enfermeiro:
preventivo normal Esclarecer a usuária quanto ao resultado do exame citopatológico.
Esclarecer dúvidas quanto ao câncer da mama e do útero.
Orientar para coleta do exame preventivo anualmente.
Reforçar sobre a importância da realização do exame preventivo.
Atividades para o Enfermeiro:
Autoexame de mama Demonstrar técnica do autoexame das mamas.
presente • Reforçar as orientações relativas ao autoexame das mamas, como forma de
reconhecimento do corpo e de alterações
Indicação e Frequência: Mulheres que já iniciaram atividade sexual (principalmente na faixa etária de 25 a
64 anos)
1x/ano, se 2 resultados de exames normais, paciente assintomática e sem fatores de risco, intervalo pode
ser de 3 anos entre exames
Exames Laboratoriais
Citologia - Fatores de risco: início de atividade sexual precoce, múltiplos parceiros sexuais sem uso regular de
Oncótica de preservativo, história de IST, multigesta.
Colo de Útero - Exames de preventivo anterior alterado: vide recomendações abaixo
(Caso JEC não representada na amostra e paciente ainda possuir colo de útero, repetir)
- Freqüência pode ser alterada conforme plano terapêutico singular pactuado com o médico
- Paciente sintomática com citologia com intervalo menor que recomendado para rastreamento – coleta
apenas com solicitação médica
Indicação: Mulheres em idade fértil, com atraso menstrual de 15 dias ou mais (avaliar uso de
TIG contraceptivos e regularidade do ciclo menstrual).
Indicação e Frequência:- 2 TIGs com intervalo de 15 dias negativo em mulheres em idade fértil com atraso
menstrual (avaliar uso de contraceptivos e regularidade do ciclo menstrual) ou mulheres com mais de 30
Beta HCG dias de atraso menstrual, sem altura uterina palpável e sem batimento cardiofetal audível
-Na ausência de TIG na Unidade, em mulheres com mais de 15 dias de atraso menstrual (avaliar uso de
métodos contraceptivos e regularidade do ciclo menstrual)
Rastreamento Indicação: Mulheres assintomáticas, sem alterações em exames de mama anteriores, dos 50 aos 69 anos.
Exames de
de mama **Mulheres com histórico familiar de CA de mama, com exames de mama anteriores alterados (BIRADS III
em diante), sintomáticas ou fora da faixa etária preconizada: avaliação médica
Mulheres
Anticoncepcionais *Autorizar retirada do anticoncepcional no dispensário de medicamento da unidade, conforme prescrição
hormonais médica em prontuário anterior, mediante citologia de colo de útero em dia.
injetáveis e orais Depo-provera 150 mg (acetado de medroxiprogesterona)
(Microvlar, Ciclo Primeira administração: Administrar durante os 5 primeiros dias após o início de um ciclo menstrual norma,
21, Depo-provera, ou nos 5 primeiros dias pós-parto. Pacientes trocando o contraceptivo oral devem receber a primeira injeção
Mesigyna) – dentro do período de 7 dias após a tomada do último comprimido ativo do contraceptivo oral.
Intervalo de administração: Administrar em 12 a 13 semana. Máximo a cada 13 semanas (91 dias)
Se passados mais de 91 dias da última aplicação, você deve excluir gravidez através de Beta HCG ou TIG
antes de realizar uma nova aplicação de Depo Provera 150 mg.
Mesigyna (50 mg/ml enantato de noretisterona + 5 mg/ml valerato de estradiol)
Primeira administração: A primeira injeção deve ser administrada no primeiro dia do ciclo menstrual
(primeiro dia de sangramento).
Mudança de outro contraceptivo oral para Mesigyna
Pacientes trocando o contraceptivo oral devem receber a primeira injeção imediatamente após a ingestão de
comprimidos ativos do Contraceptivo Oral por pelo menos sete dias ou após a ingestão do último comprimido
ativo da cartela em uso.
Mudança de Anel vaginal, Adesivo Transdérmico, DIU, Minipílula para Mesigyna
Se estiver mudando de anel vaginal ou adesivo transdérmico, deve começar preferencialmente no dia da
retirada do último anel ou adesivo do ciclo ou, no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação. A troca
do método contraceptivo pode ser feita em qualquer dia no caso da minipílula (ou no dia da retirada do
implante ou DIU ou da aplicação do contraceptivo injetável usado anteriormente), mas em todos estes casos
deve ser recomendado o uso adicional de um método contraceptivo de barreira durante os primeiros sete dias
após a injeção. Após o parto seu médico poderá pedir que você espere o primeiro período menstrual
normal antes de iniciar o uso de Mesigyna®.
Intervalo de administração: As injeções seguintes devem ser administradas, independentemente do padrão
de ciclo menstrual, em intervalos de 30 ± 3 dias, isto é, entre no mínimo 27 e no máximo 33 dias após a última
aplicação.
Ciclo 21 Comprimido 0,15 mg + 0,03 mg: embalagem contendo 21 ou 63 comprimidos.
Primeira administração: O primeiro comprimido deve ser tomado no 1º dia do Ciclo natural (ou seja, o
primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se iniciar o tratamento entre o 2º e o 7º dia, mas recomenda-
se a utilização de método contraceptivo não hormonal (como preservativo e espermicida) nos primeiros 7
Anticoncepcionais Mudança de outro contraceptivo oral para Ciclo 21
hormonais Deve-se começar a tomar Ciclo 21 de preferência no dia seguinte ao último comprimido ativo do contraceptivo
injetáveis e orais oral combinado anterior ter sido ingerido ou, no máximo, no dia seguinte ao intervalo habitual sem
(Microvlar, Ciclo comprimidos ou com comprimido inerte do contraceptivo oral combinado anterior.
21, Depo-provera, Mudança de minipílulas, injetável, implante para Ciclo 21
Mesigyna) – Pode-se interromper a minipílula em qualquer dia e deve-se começar a tomar Ciclo 21 no dia seguinte. Deve-
Continuação se tomar Ciclo 21 no dia da remoção do implante ou, no caso de utilização de contraceptivos injetável, deve-
se esperar o dia programado para a próxima injeção. Em todas essas situações, a paciente deve ser
orientada a utilizar outro método não hormonal de contracepção durante os 7 primeiros dias de administração
dos comprimidos.
Intervalo da cartela: Os comprimidos devem ser tomados diariamente no mesmo horário e na ordem
indicada na embalagem. Tomar um comprimido diariamente por 21 dias consecutivos. A embalagem seguinte
deve ser iniciada após um intervalo de 7 dias sem a ingestão de comprimidos, ou seja, no 8º dia após o
término da embalagem anterior. Após 2 – 3 dias do último comprimido de Ciclo 21 ter sido tomado, inicia-se,
em geral, menstruação que pode não cessar antes do início da embalagem seguinte.
Microvlar (Levonorgestrel 0,15mg + Einilestradiol 0,03mg)
Primeira administração: Inicie o uso de Microvlar no primeiro dia de menstruação, ou seja, tome a drágea
indicada com o dia da semana correspondente ao primeiro dia de sangramento. No pós-parto, seu médico
poderá aconselhá-la a esperar por um ciclo menstrual normal antes de iniciar o uso de Microvlar.
Mudando de outro contraceptivo oral combinado, anel vaginal ou adesivo transdérmico
(contraceptivo) para Microvlar:
Inicie a tomada de Microvlar após o término da cartela do contraceptivo que estava tomando. Isto significa
que não haverá pausa entre as cartelas. Se o contraceptivo que estava tomando apresenta comprimidos
inativos, ou seja, sem princípio ativo, inicie a tomada de Microvlar após a ingestão do último comprimido ativo
do contraceptivo. Caso não saiba diferenciar os comprimidos ativos dos inativos, pergunte ao seu médico.
O uso de Microvlar também poderá ser iniciado mais tarde, no máximo no dia seguinte após o intervalo de
pausa do contraceptivo que estava sendo utilizado, ou no dia seguinte após ter tomado o último comprimido
inativo do contraceptivo anterior.
Se você estiver mudando de anel vaginal ou adesivo transdérmico, deve começar preferencialmente no dia
da retirada do último anel ou adesivo do ciclo ou, no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação. Se
seguir estas instruções, não será necessário utilizar adicionalmente um outro método contraceptivo.
Anticoncepcionais Mudando da minipílula para Microvlar:
hormonais Neste caso, deve-se descontinuar o uso da minipílula e iniciar a tomada de Microvlar no dia seguinte, no
injetáveis e orais mesmo horário. Adicionalmente, utilize um método contraceptivo de barreira (por exemplo, preservativo) caso
(Microvlar, Ciclo tenha relação sexual nos 7 primeiros dias de uso de Microvlar.
21, Depo-provera, Mudando de contraceptivo injetável, implante ou Sistema Intrauterino (SIU) com liberação de
Mesigyna) – progestógeno para Microvlar:
Continuação Inicie o uso de Microvlar na data prevista para a próxima injeção ou no dia de extração do implante ou do SIU.
Adicionalmente, utilize um método contraceptivo de barreira (por exemplo, preservativo) caso tenha relação
sexual nos 7 primeiros dias de uso de Microvlar.
Intervalo da cartela: No verso da cartela encontra-se indicado o dia da semana no qual cada drágea deve
ser ingerida. Tome uma drágea por dia, aproximadamente à mesma hora, com auxílio de um pouco de
líquido, se necessário. Siga a direção das flechas, seguindo a ordem dos dias da semana, até que tenha
tomado todas as 21 drágeas. Terminadas as drágeas da cartela, realize uma pausa de 7 dias. Neste período,
cerca de 2 a 3 dias após a ingestão da última drágea de Microvlar, deve ocorrer sangramento semelhante ao
menstrual (sangramento por privação hormonal).
Inicie nova cartela no oitavo dia, independentemente de ter cessado ou não o sangramento. Isto significa que,
em cada mês, estará sempre iniciando uma nova cartela no mesmo dia da semana que a cartela anterior, e
que ocorrerá o sangramento por privação mais ou menos nos mesmos dias da semana.
Categorias da OMS para os critérios de elegibilidade de métodos contraceptivos
Critérios de elegibilidade da OMS de contraceptivos por condição clínica.
Mulheres – Abordagem sindrômica das Vaginoses
Mucorreia - Características clínicas: No exame especular, mostra ausência de inflamação vaginal e
Fisiológico muco claro e límpido.
Orientações: Orientar sobre a fisiologia normal da vagina e a relação com a idade e
oscilações hormonais.
Vaginose citolítica - Características clínicas: Prurido vaginal, quemação vaginal, dispareunia, disúria terminal,
síndrome do corrimento branco abundante (piora na fase lútea).
crescimento Orientações: Ducha vaginal com bicarbonato (4 xícaras água morna com 1-2 colheres de
excessivo de sopa de bicarbonato de sódio), 2x/ semana, a cada 2 semanas.
lactobacilos ou Observações: O tratamento é dirigido no sentido de reduzir o número de lactobacilos
citólise de Doderlein elevando-se o pH vaginal.
Causas/ agente etiológico
Candidíase Características clínicas: Secreção vaginal branca, grumosa, aderida à parede vaginal e ao
vulvovaginal – colo do útero, sem odor, prurido vaginal intenso, edema de vulva, hiperemia de mucosa e
Candiada sp ou dispareunia de introito.
candida albicans (é a Orientações: Medidas higiênicas, uso de roupas íntimas de algodão (para melhorar a
mais frequente) ventilação e diminuir a umidade na região vaginal), evitar calças apertadas e retirar roupa
íntima para dormir.
Tratamento medicamentoso:
- Primeira escolha é via vaginal: Miconazol creme 2% - um aplicador (5 g) à noite, ao deitar-se,
por 7 dias; OU Nistatina 100.000 UI – um aplicador à noite, ao deitar-se, por 14 noites.
- Via oral para os casos resistentes ao tratamento tópico: Fluconazol 150 mg, VO, dose única.
Gestante/nutriz: Miconazol creme 2% - um aplicador (5 g) à noite, ao deitar-se, por 7 dias;
OU Nistatina 100.000 UI – um aplicador à noite, ao deitar-se, por 14 noites.
Candidíase recorrente (quatro ou mais episódios em um ano):
-Solicitar cultura para cândida visando a identificação de cepas não albicans que são
resistentes aos tratamentos habituais, e investigar doenças imunossupressoras;
- Tratamento: Fluconazol 150mg, VO, 1X/semana, por 6 meses; OU Cetoconazol, 100mg, VO,
1x/semana, por 6 meses.
- Caso persista, encaminhar para ser avaliada na média complexidade para investigar outras
doenças.
Observações: tratar parceiro SOMENTE se for sintomático. Nos demais casos, este
tratamento não traz benefícios.
Tricomoníase – Características clínicas: Secreção vaginal amarelo-esverdeada, bolhosa e fétida, prurido
trichomonas intenso, edema de vulva, dispareunia, colo com petéquias e em ‘’framboesa’’, e disúria menos
vaginalis frequente.
Orientações: Fornecer informações sobre IST e sua prevenção, ofertar testes para HIV, sífilis
e hepatite B; Ofertar preservativos e gel lubrificantes; Ofertar vacinação contra hepatite B (se
não vacinada); Ofertar profilaxia pós-exposição sexual para o HIV, quando indicado; Convocar
e tratar as parcerias sexuais; Notificar IST conforme portaria n°1.271, de 6 de junho de 2014.
Tratamento medicamentoso: Metronidazol, 2g, VO, dose única; OU metronidazol, 250mg, a
cada 8 horas, por sete dias.
Gestante/nutriz: Metronidazol, 2g, VO, dose única; OU metronidazol, 250mg, a cada 8 horas,
por sete dias.
Observações: Orientar não fazer uso de bebidas alcóolicas antes, durante e após o
tratamento; TODOS os parceiros devem ser tratados com dose única.
Gonorréia – Neisseria Características clínicas: Assintomáticos em torno de 70% a 80% dos casos.
gonorrhoeae - Queixas mais frequentes: corrimento vaginal, sangramento intermenstrual ou pós-coito,
dispareunia e disúria. - - Achados ao exame físico: sangramento ao toque de espátula ou
swab, material mucopurulento no orifício extreno do colo e dor À mobilização do colo uterino.
Causas/ agente etiológico
Orientações: Fornecer informações sobre IST e sua prevenção, ofertar testes para HIV, sífilis
e hepatite B; Ofertar preservativos e gel lubrificantes; Ofertar vacinação contra hepatite B (se
não vacinada); Ofertar profilaxia pós-exposição sexual para o HIV, quando indicado; Convocar
e tratar as parcerias sexuais; Notificar IST conforme portaria n°1.271, de 6 de junho de 2014.
Tratamento medicamentoso: Ciprofloxacina, 500mg, VO, dose única (não recomendado
para menos de 18 anos), OU Ceftriaxona, 500 mg, IM, dose única (indisponível na rede
necessita de prescrição médica).
Gestante/nutriz: Primeira escolha Ceftriaxona, 500 mg, IM, dose única (indisponível na rede
necessita de prescrição médica).
Observações: TODOS os parceiros dos últimos 60 dias devem ser tratados com dose única;
Devido a possibilidade de coinfecção e desenvolvimento da doença infecciosa pélvica,
justifica-se o tratamento combinado de clamídia e gonorreia em TODOS os casos.
Clamidia – Chlamydia Características clínicas: Assintomáticos em torno de 70% a 80% dos casos.
trachomatis - Queixas mais frequentes: corrimento vaginal, sangramento intermenstrual ou pós-coito,
dispareunia e disúria. - - Achados ao exame físico: sangramento ao toque de espátula ou
swab, material mucopurulento no orifício extreno do colo e dor À mobilização do colo uterino.
Orientações: Fornecer informações sobre IST e sua prevenção, ofertar testes para HIV, sífilis
e hepatite B; Ofertar preservativos e gel lubrificantes; Ofertar vacinação contra hepatite B (se
não vacinada); Ofertar profilaxia pós-exposição sexual para o HIV, quando indicado; Convocar
e tratar as parcerias sexuais; Notificar IST conforme portaria n°1.271, de 6 de junho de 2014.
Tratamento medicamentoso: Azitromicina, 1g, VO, dose única, OU Doxicilina, 100mg, VO,
2x/dia, por sete a dez dias.
Gestante/nutriz: Azitromicina, 1g, VO, dose única, OU Amoxicilina, 500mg, VO, a cada 6
horas, por sete dias.
Observações: TODOS os parceiros dos últimos 60 dias devem ser tratados com dose única;
Devido a possibilidade de coinfecção e desenvolvimento da doença infecciosa pélvica,
justifica-se o tratamento combinado de clamídia e gonorreia em TODOS os casos.
Características clínicas: Secreção vaginal acinzentada, cremosa, com odor fétido, mais
acentuado após o coito e durante o período menstrual. Sem sintomas inflamatórios.
Vaginose bacteriana Tratamento medicamentoso:
– gardnerella - Via oral: metronidazol, 500 mg, VO, a cada 12 horas, por 7sete dias; OU
vaginalis/ Mobiluncus - Via intravaginal: Metronidazol gel vaginal, 100mg/g, 1 aplicador (5g), 1x/dia, por cinco dias;
sp/ Bacteroides sp/ Gestante/nutriz:
Mycoplasma hominis/ - Via oral: metronidazol, 500 mg, VO, a cada 12 horas, por 7 dias; OU Metronidazol, 250mg,
Peptococcus e outros VO, a cada 8 horas, por sete dias.
anaeróbios - Via intravaginal: Metronidazol gel a 0,75%, 1 aplicador (5g), 1x/dia, por cinco dias;
Observações: O tratamento das parcerias sexuais não está recomendado; Orientar não fazer
uso de bebida alcóolica antes, durante e após o tratamento;
Infecções Sexualmente Transmissíveis
ATRIBUIÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Atribuições do Inserir a abordagem de risco para as ISTs e infecção pelo HIV nas diferentes atividades
Auxiliar/Técnico de realizadas (acolhimento, atividades em grupo, planejamento familiar, pré-natal etc);
enfermagem Atuar em conjunto com os serviços especializados no tratamento da dependência química
e na assistência aos usuários de drogas portadores do HIV e/ ou hepatites virais;
Desencadear ações de aconselhamento/testagem e tratamento voltadas aos parceiros
sexuais dos usuários com esses agravos;
Realizar a coleta de sangue para encaminhamento ao laboratório de referência na medida
em que a unidade esteja organizada para essa atividade;
Garantir a observância das normas de precaução universal, a fim de evitar exposição
ocupacional a material biológico;
Realizar as ações de vigilância epidemiológica pertinentes a cada caso.
Atribuições comuns a Os materiais consultados para elaboração deste documento não contemplam as
todos os profissionais da atribuições dos profissionais de enfermagem no contexto da saúde do homem.
equipe
Homens
Tipagem sanguínea, sorologia para HIV, Solicitação no início do PN da parceira, estando paciente presente no momento da
Masculino
Pré Natal
Teste Rápido HIV e VDRL Teste rápido da Parceira para HIV e/ou Sífilis positivo
Exames
Saúde do Idoso
DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DO IDOSO
NANDA-I e NIC
Diagnósticos de Intervenções
Enfermagem
Assistência à analgesia controlada pelo paciente (2400)
Dor crônica Ensinar o usuário e a família a monitorar a intensidade, qualidade e duração da dor.
(duração maior que seis Orientar o usuário como titular as doses, dependendo da frequência respiratória,
meses) intensidade da dor e qualidade da dor.
Orientar o usuário e membros da família sobre a ação e efeitos adversos dos agentes
para alívio da dor.
Manejo da Dengue
ATRIBUIÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO MANEJO DA DENGUE
Participar das atividades de assistência básica, realizando procedimentos
regulamentados para o exercício de sua profissão;
Atribuições do Auxiliar/ Realizar tratamento supervisionado, quando necessário, conforme orientação do
Técnico de enfermagem enfermeiro e/ou médico;
Realizar assistência domiciliar, quando necessário;
Realizar a coleta de exame de sangue para avaliação e diagnóstico;
Notificar os casos suspeitos de dengue, preenchendo a Ficha de Notificação
compulsória;
Encaminhar ao setor competente a Ficha de Notificação da dengue, conforme
estratégia local;
Verificar dados vitais: aferição de pressão arterial, temperatura corporal e peso;
Realizar a prova do laço em todo usuário com suspeita de dengue que não apresente
sinal de alarme e/ou choque e nem apresente sangramento espontâneo.
Preencher Cartão de Acompanhamento da Dengue
Atribuições do Enfermeiro Realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever
medicações, conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo
gestor municipal, observadas as disposições legais da profissão;
Solicitar Sorologia de Dengue, se necessário;
Identificar sinais de alarme da dengue;
Realizar a prova do laço, quando suspeitar de dengue hemorrágica;
Realizar assistência domiciliar, quando necessário;
Enviar ao setor competente semanalmente as informações epidemiológicas
referentes à dengue da área de atuação da USAFA;
Analisar os dados para possíveis intervenções;
Notificar os casos suspeitos de dengue e completar a ficha após confirmação,
seguindo estratégia local;
Encaminhar ao setor competente a Ficha de Notificação da dengue, conforme
estratégia local;
Planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS e ACE;
Orientar os Auxiliares/Técnicos de enfermagem, ACS e ACE para o acom-
panhamento dos casos em tratamento;
Preencher Cartão de Acompanhamento da Dengue
Agendar retornos, conforme quadro clínico do usuário
*Atendimento médico imediato: suspeita de dengue com complicações (Usuário que
apresente um ou mais sintomas associados: a) Dor abdominal intensa (referida ou à
palpação) e contínua. b) Vômitos persistentes. c) Acúmulo de líquidos (ascite,
derrame pleural, derrame pericárdico). d) Hipotensão postural e/ou lipotimia. e)
Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal.
f) Sangramento de mucosa. g) Letargia e/ou irritabilidade. h) Aumento progressivo do
hematócrito
**Encaminhar para avaliação médica sem prioridade (caso não haja sinais de agravo)
condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades (lactentes –
menores de 2 anos –, gestantes, adultos com idade acima de 65 anos, hipertensão
arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus, doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doenças hematológicas crônicas
(principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal crônica, doença ácido
péptica, hepatopatias e doenças autoimunes).
***Notificar a Gestante como doença exantemática e proceder conforme protocolo de
PN
DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NO MANEJO DA DENGUE
NANDA-I e NIC
Diagnósticos de Intervenções
Enfermagem
Hipertermia Regulação da temperatura (3900)
• Orientar sobre medicação antipirética.
• Orientar a monitoração da temperatura pelo menos a cada duas horas. Tratamento da febre (3740)
• Monitorar a coloração da pele e temperatura.
• Estimular a ingesta de líquidos.
• Umedecer lábios ressecados e a mucosa nasal.
• Não administrar medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico, ácido salicílico, salicilato de
sódio, metilsalicilato, diflunisal e salicilamida em composição única ou associados a outros princípios
ativos.
• Orientar sobre aplicação de métodos de resfriamento externos (ex: compressas frias no pescoço,
tórax, abdome, couro cabeludo, axilas).
Náusea Controle da náusea (1450)
• Certificar-se da efetividade de medicamentos antieméticos que são prescritos para evitar náusea.
• Reduzir ou eliminar fatores individuais que precipitam ou aumentam a náusea (ansiedade, medo,
dor, fadiga, falta de conhecimento).
• Fornecer informações sobre a náusea, como causa e tempo de duração.
Dor Aguda Controle da dor (1400)
• Fazer uma avaliação abrangente da dor para incluir a localização, características, início/duração,
frequência, qualidade, intensidade ou severidade da dor.
• Assegurar cuidados analgésicos para o usuário.
• Determinar o impacto da experiência da dor sobre a qualidade de vida (sono, apetite, cognição,
humor).
• Encorajar o usuário a usar a medicação adequada para a dor.
• Orientar sobre o uso de técnicas não farmacológicas (aplicação de calor/frio, massagens) antes
que a dor ocorra ou aumente e junto a outras medidas de alívio da dor.
• Controlar fatores ambientais que possam influenciar a resposta dousuário ao desconforto (ex:
temperatura do ambiente, iluminação, ruídos).
Fadiga Controle de energia (0180)
Monitorar a ingestão nutricional para assegurar o consumo adequado de recursos energéticos.
Auxiliar o usuário a entender os princípios de conservação de energia (ex: necessidade de restrição de
atividades ou de repouso).
Orientar o usuário/familiar a reconhecer sinais e sintomas de fadiga que requerem redução das
atividades.
Monitorar resposta cardiorrespiratória (taquicardia ou arritmias, dispneia, palidez, frequência
respiratória, pressão hemodinâmica).
Risco de volume de Monitoração hídrica (4130)
líquidos deficiente Estabelecer histórico e tipo de ingesta de líquidos e hábitos de eliminação.
Examinar preenchimento capilar segurando a mão do usuário no mesmo nível que seu
coração e pressionando na parte polpuda do dedo do meio por 5 segundos, soltando a
pressão e contando o tempo até o retorno da coloração (deve ser menos que 2 segundos).
Examinar turgidez da pele pegando o tecido em uma área ossuda, como a mão ou o queixo,
beliscando suavemente a pele, segurando por 1 segundo e soltando (a pele deverá voltar
logo se usuário estiver hidratado).
Monitorar o peso.
Monitorar pressão sanguínea, frequência cardíaca e estado respiratório.
hepatopatias e doenças autoimunes). Frequência de acordo com evolução clínica e resultado de hemogramas
anteriores.
Sorologia Indicação e Frequência: Os Exames específicos para confirmação não são necessários para condução clínica. Sua
para Dengue realização deve ser orientada de acordo com a situação epidemiológica. Todas as sorologias coletadas devem ser
encaminhadas com a parte inferior destacável da ficha do SINAN e registradas no sistema GAL.
*Coleta de Sorologia até terceiro dia de sintomas: colocar na parte inferior destacável da ficha do SINAN, em Exame
Coletado, a observação SOROLOGIA NS1
**Coleta após o sexto dia de sintomas (até 60 dias após início dos sintomas): colocar na parte inferior destacável da
ficha do SINAN, em Exame Coletado, a observação SOROLOGIA.
***Caso seja decretada epidemia no Município, manter notificação de Dengue porém suspender coleta de sorologias.
Sais de Orientações para hidratação oral A hidratação oral dos pacientes com suspeita de dengue deve ser iniciada ainda na
Reidratação sala de espera enquanto aguardam consulta médica.
Oral Volume diário da hidratação oral:
Adultos: 60 ml/kg/dia, sendo 1/3 com solução salina e no início com volume maior. Para os 2/3 restantes, orientar a
ingestão de líquidos caseiros (água, suco de frutas, soro caseiro, chás, água de coco etc.), utilizando-se os meios mais
adequados à idade e aos hábitos do paciente. Especificar o volume a ser ingerido por dia. Por exemplo, para um
adulto de 70 kg, orientar: 60 ml/kg/dia 4,2 L. Ingerir nas primeiras 4 a 6 horas do atendimento: 1,4 L de líquidos e
distribuir o restante nos outros períodos (2,8 L).
Crianças (< 13 anos de idade): orientar paciente e o cuidador para hidratação por via oral. Oferecer 1/3 na forma de
soro de reidratação oral (SRO) e o restante através da oferta de água, sucos e chás. Considerar o volume de líquidos
a ser ingerido conforme recomendação a seguir (baseado na regra de Holliday Segar acrescido de reposição de
possíveis perdas de 3%): - Crianças até 10 kg: 130 ml/kg/dia - Crianças de 10 a 20 kg: 100 ml /kg/dia - Crianças acima
de 20 kg: 80 ml/kg/dia Nas primeiras 4 a 6 horas do atendimento considerar a oferta de 1/3 deste volume.
Especificar em receita médica ou no cartão da dengue o volume a ser ingerido. Manter a hidratação durante todo o
período febril e por até 24-48 horas após a defervescência da febre. A alimentação não deve ser interrompida durante
a hidratação e sim administrada de acordo com a aceitação do paciente. O aleitamento materno dever ser mantido e
estimulado.
Dipirona Contra indicação: alergia ao medicamento referida ou observada.
sódica Adultos: 20 gotas até de 6/6 horas.
Gotas: 500 Crianças: 10 mg/kg/dose até de 6/6 horas (1gt a cada 2,5kg da criança – até 50kg)
mg/ml (1 ml =
20 gotas)
Medicações
e diabéticos
- Prescrição:
=> Adultos: Via oral (5 ml) de 8 em 8 horas por 7 dias.
=> Crianças (6-12 anos): Via oral (2,5 ml) de 8 em 8 horas por 7 dias.
=> Crianças (2-5 anos): Via oral (2,5 ml) de 12 em 12 horas por 7 dias.
- Indicação: Pediculose ou Escabiose
- Contra-indicação: Hipersensibilidade
- Prescrição:
Permetrina tópica => Pediculose: Uso tópico (adulto e criança): Lavar o cabelo e secar com uma tolha
(pediculicida, escabicida) limpa e seca. Aplicar em todo o cabelo, deixando agir durante 10 minutos e, em
seguida, enxaguar com água abundante.
=> Escabiose: Uso tópico (adulto e criança): Aplicar o creme e massagear em toda a
superfície, deixando-o agir por 8-14 horas e, então, lavar a região.
Cloreto de Sódio 0,9% -Indicação: fluidificação de secreção nasal e antisséptico, nos casos de sinusite, rinite e
Cloreto de Benzalcônio quadros gripais
0,1% -Contra-indicação: menores de 6 anos e gestantes
-Prescrição: 2 a 4 gotas em cada narina, 4 a 6 vezes ao dia
- Indicação: Lavagem de secreção nos seios nasais
- Contra-indicação: em casos de má formação do trato respiratório.
- Prescrição: (Adulto e criança): Encher a seringa com cerca de 5 a 10 ml de soro
fisiológico. Durante o procedimento deve abrir a boca. Inclinar o corpo para frente e a
cabeça ligeiramente para o lado. Posicionar a seringa na entrada de uma narina e
Soro fisiológico 0,9% pressionar até que o soro saia pela outra narina. Se for preciso deve ajustar o
posicionamento da cabeça até que o soro entre por uma e saia pela outra narina.
*Atentar à posição do usuário, para evitar risco de broncoaspiração.
Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem: 2007/2008. – 5. Ed. – Rio de Janeiro: EPUB, 2006.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: aleitamento
materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 184 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica; n. 23)
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Rastreamento / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 95 p.: il. –
(Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Primária, n. 29)
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança:
crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 272 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica, nº 33)
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da
pessoa com doença crônica: diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.160 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 36)
Guia de Orientações para a Atuação da Equipe de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde/ Conselho Regional de
Enfermagem de Minas Gerais. Belo Horizonte: Coren-MG, 2017. 220p
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Dez passos para uma
alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de dois anos: um guia para o profissional da saúde na atenção
básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2 ed. – 2 reimpr. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2013.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução n. 195, de 18 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a solicitação de
exames de rotina e complementares pelo Enfermeiro.
Resolução n. 311, de 8 de fevereiro de 2007. Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
Resolução n. 358, de 15 de outubro de 2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a
implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de
Enfermagem, e dá outras providências.
Resolução n. 429, de 30 de maio de 2012. Dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente, e em
outros documentos próprios da enfermagem, independente do meio de suporte – tradicional ou eletrônico.
Resolução n. 514, de 15 de maio de 2016. Aprova o Guia de Recomendações para os registros de enfermagem no prontuário
do paciente, com a finalidade de nortear os profissionais de Enfermagem.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.
Dengue : diagnóstico e manejo clínico : adulto e criança [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – 5. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.
Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018.