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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ


Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Nutrição

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO SOCIAL


CÓDIGO: DNU0077 CRÉDITOS: 00.00.15 CARGA HORÁRIA: 225 h

COORDENAÇÃO DA DISCIPLINA: Profa. Geânia de Sousa Paz Lima

SUPERVISORAS: Profa. Dra. Geânia de Sousa Paz Lima (Email: geaniapaz@ufpi.edu.br)


Profa. MSc. Ivonete Moura Campelo (Email: ivonete_m_c@hotmail.com
Profa. MSc. Maria Rosália Ribeiro Brandim (Email: rosaliabrandim@uol.com.br)

INSTITUIÇÔES DE ESTÁGIO
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO PIAUÍ (SESAPI) - Maternidade D. Evangelina
Rosa/Banco de Leite Humano/Instituto de Perinatologia Social do Piauí;
FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE TERESINA (CIAMCA – Maternidade Prof. Wall
Ferraz; Hospital Satélite; Hospital Geral do Buenos Aires);
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA (SEMEC) – Centros Municipais
de Educação Infantil (CMEIs) e Escolas;
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA (SEDUC) - Escolas.

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA (2023-1)


1 PRÉ-REQUISITOS
Todas as disciplinas teóricas práticas, optativas e o estágio em alimentação institucional da organização
curricular.

2 EMENTA
Capacitação do aluno para a realização de ações próprias da atenção dietética, visando à segurança
alimentar e nutricional dos grupos ou comunidades nos diferentes campos da saúde coletiva incluindo,
programas assistenciais, ambulatórios de atendimento nutricional, secretarias de saúde, atividades
inerentes ao Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, com base no referencial teórico-
prático construído ao longo do curso de graduação.

3 OBJETIVOS
Instrumentalizar o estagiário quanto ao desempenho de atividades de educação, orientação e assistência
nutricional aos grupos etários assistidos nas instituições de saúde e de educação do município e do estado, bem
como nos programas institucionais.
4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Reconhecimento da estrutura física e funcional do serviço;
 Aferição de medidas antropométricas (peso, altura, perímetros, circunferências e dobras cutâneas) de
acordo com o grupo etário;
 Avaliação do estado nutricional antropométrico e clínico;
 Triagem das crianças diagnosticadas com déficits ponderais, para intervenção nutricional;
 Observação da evolução do estado nutricional dos grupos etários;
 Realização de atendimento nutricional em pediatria, em pré-escolares e escolares e adultos;
 Prescrição dietética de acordo com o diagnóstico nutricional;
 Incentivo e orientação ao aleitamento materno;
 Solicitação e interpretação de exames laboratoriais;
 Agendamento do retorno;
 Acompanhamento e orientação à Alimentação Escolar;
 Planejamento de ações educativas (palestras, roda de conversa, treinamentos e oficinas);
 Elaboração de materiais educativos (cartilhas, folders, manuais, pôsteres etc.).
5 PROCEDIMENTOS DE ENSINO
5.1. TÉCNICA DE ENSINO:
 Atendimento nutricional (avaliação, diagnóstico e prescrição dietética).
 Entrevistas com a mãe e/ou responsável, e pessoas dos grupos etários.
 Palestras, roda de conversa, treinamentos e oficinas.
 Discussão coletiva; pontos de reflexão e debates.
 Leitura e Comunicação oral.
5. 2. RECURSOS DIDÁTICOS
5. 2. 1. Materiais:
 Balança tipo plataforma, com altímetro, capacidade 150 kg;
 Balança pediátrica, com capacidade de 16 kg;
 Antropômetro;
 Fita métrica;
 Compasso de Lange
 Mesa clínica;
 Prontuário;
 Cartão da Criança;
 Cartão da Gestante;
 Curvas de crescimento de Referência (OMS);
 Cartazes;
 Álbum seriado;
 Painéis;
 Slides;
 Vídeos;
 TV
 Projetor multimídia;
 Impressos;
 Seio cobaia, boneco, seringa 20 ml
 Materiais educativos sobre Alimentação escolar (manuais, vídeos, cartilhas) .
5. 2. 2. Humanos
 Docentes-supervisores: professores supervisores de estágio curricular do curso de nutrição/UFPI, lotados
no departamento de nutrição/UFPI.
 Supervisores de campo: Nutricionistas das instituições de estágio
 Estagiários de nutrição: discentes do 9º períodos letivos do curso de nutrição/UFPI (Currículos 04 e 05)
 Usuários das instituições campo de estágio: recém-nascidos, lactentes, crianças, pré-escolares e escolares,
adolescentes, gestantes, nutrizes, idosos e grupos populacionais específicos.
6 CARGA HORÁRIA
 225 horas: durante três turnos semanais com 05 horas diárias (mais adequado para os centros ou
unidades de saúde) ou durante 03 turnos de 04 h e 01 turno de 03h (mais adequado para as creches /
escolas), por 45 dias úteis consecutivos, corridos ou intercalados, de acordo com as normas
institucionais.
7 EQUIPE DE SUPERVISÃO
7. 1. Docentes - supervisores
 Geânia de Sousa Paz Lima: Hospital do Satélite/FMS
 Ivonete Moura Campelo: MDER/BLH/IPSPI; Unidade de Saúde Wall Ferraz/FMS
 Maria Rosália Ribeiro Brandim – MDER/BLH/IPSPI.
7.2. Carga horária de supervisão docente: 05 horas por semana.
8. REFERÊNCIAS

ACCIOLLY. E; SAUNDERS, C; LACERDA, E. M. A. Nutrição em Obstetrícia e Pediatria. 2ed. Rio de


Janeiro: Cultura Médica, Guanabara Koogan, 2012, 649p.
ALVARENGA, M. et al. Nutrição comportamental. 1.ed. São Paulo: Manole. 2015. 547p.
BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE www.saude.gov.br/bvs.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia
alimentar para a população brasileira/MS. 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 156p.
BRASIL. Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução CFN n. 334/2004, alterada pela Resolução CFN n.
541/2014. Dispõe sobre o Código de Ética do Nutricionista e dá outras providências. 17p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política
Nacional de Alimentação e Nutrição/MS – 1. edição, 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 86p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política
Nacional de Atenção Básica/MS. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 110p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Secretária de Atenção Básica. Diretrizes
Nacionais da Vigilância em Saúde/MS. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 108p
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Atenção Básica. 3 ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
BRASIL, Ministério da Educação. FNDE-PNAE. Manual de orientação para a alimentação escolar: na
educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e na educação de jovens e adultos. Brasília-DF, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Conselho Nacional de Ética em Pesquisa.
Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Assegura direitos e deveres de participantes da pesquisa
científica, comunidade científica e do Estado. 2012.
BRASIL. Protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN na assistência à saúde.
Brasília, 2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Promovendo o Aleitamento Materno. 2ed.,
revisada. Brasília: 2007. Álbum seriado. 18p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Série Cadernos de Atenção Básica nº 20 – Série A. Normas e Manuais
Técnicos: 1ª Edição – 2007.
EUCLIDES, M. Nutrição do lactente: base científica para uma alimentação saudável. Viçosa, MG: editora
UFV, 2014. 616p. ISBN13:9788572694971.
FAGIOLI, D; NASSER, L. A. Educação nutricional na infância e na adolescência: planejamento,
intervenção, avaliação e dinâmicas. São Paulo: RCN, p.244, 2006.
GALIZA et al. Educação alimentar e nutricional – da teoria a prática. 1ª ed. São Paulo: Roca; 2014. 293p.
LEFEVRE, F; LEFEVRE, A. M. C. Promoção de saúde – a negação da negação. Rio de Janeiro: Vieira
& Lent, 2004.
PHILIPPI, S. T; AQUINO, R. C. Dietética – princípios para o planejamento de uma alimentação saudável.
São Paulo: Manole, 2015. 540p.
PORTAL DO FNDE www.fnde.gov.br
PORTAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE www.saude.gov.br
VASCONCELOS, F. A.G; BATISTA FILHO, M. História do campo da alimentação e nutrição em saúde
coletiva no Brasil. Ciência e Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p. 81-90, 2011.
VITOLO, M. R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. 2 ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2015.
VITOLO, M. R. et al. Consumo precoce de alimentos não recomendados por lactentes do sul do Brasil.
Ciência & Saúde, v. 6, n. 1, p. 25-28, 2013.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Child Growth Standards: Length/height-for-age, weight-
forage, weight-for-length, weight-for-height and body mass index-for-age. Methods and development.
Geneva: WHO, 2006.

9. REGULAMENTO DA DISCIPLINA:
Art. 1o. A disciplina estágio em nutrição social tem carga horária de 225 horas práticas, perfazendo um total
de 15 créditos (Currículo 04 e 05).
§ 1o. A disciplina será ministrada de segunda a sexta-feira em um turno: manhã e/ou tarde com CH descrita
no item 6 deste plano.
§ 2o. A definição do horário de entrada e saída do estagiário será feito de acordo com as especificidades do
local do estágio.
Parágrafo Único: Não haverá abono de faltas, ressalvado os casos previstos em legislação específica.
Art. 3o. O aproveitamento escolar do estagiário será expresso por nota única obedecendo a uma escala de 0
(zero) a 10 (dez) sempre com uma casa decimal.
Art. 4o. A avaliação do estagiário será feita com base nos critérios pré-estabelecidos na matriz curricular do
curso de graduação em nutrição, do departamento de nutrição da UFPI. Serão avaliados os seguintes
aspectos:
a) Aspectos humanos, éticos e profissionais (ANEXO 1)
b) Qualidade das atividades desempenhadas. (ANEXO 1)
c) Defesa oral do Trabalho de Conclusão do Estágio (TCE). (ANEXO 2)
d) Trabalho escrito. (ANEXO 2)
Parágrafo Único: As datas de apresentação e da entrega do TCE serão estabelecidas pelo docente supervisor.
Art. 5o.Nas unidades de saúde o estagiário deverá usar roupa branca completa; nas Instituições de Educação
(creches/escolas) usa-se calça/saia jeans/blusa/camisa ou jaleco em tons suaves. Deve-se usar crachá com
identificação;
Parágrafo Único: Fica expressamente proibido o uso, em qualquer situação de shorts e mini-saias, bem como
de roupas transparentes e decotadas.
Art. 6o. O estagiário só poderá se ausentar do campo de estágio, durante as atividades, sob a expressa
autorização do docente - supervisor.
Art. 7o. Será desligado, em qualquer fase do estágio, o aluno que venha ferir o regulamento da disciplina e/ou
que deixar de cumprir as atividades inerentes ao estágio.
Art. 8o. Este regulamento entrou em vigor na data de sua aprovação em assembléia departamental, do
departamento de nutrição. Ficando revogadas as disposições em contrário.

Teresina, 19 de maio de 2023.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO SOCIAL


COORDENAÇÃO DA DISCIPLINA

Universidade Federal do Piauí/ Depto. de Nutrição


Campus Min. Petrônio Portella, Bloco: G-13 – Ininga.
64.049-550 – Teresina/PI/ (86) 3215-5863
ANEXO 1 – FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO (SUPERVISOR DE CAMPO)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR


DOCENTE SUPERVISOR:________________________________________
SUPERVISOR DE CAMPO: _______________________________________
ESTAGIÁ RIO:__________________________________________________
PERÍODO DE ESTÁ GIO: _________________________________________
LOCAL DE ESTÁGIO:____________________________________________

FICHA DE AVALIAÇÃO DA ÁREA AFETIVA


ASPECTOS HUMANOS, ÉTICOS E PROFISSIONAIS PONTOS*
Obtidos
Aspectos de Julgamento Possível
Nota 1 Nota 2
1. Apresentação pessoal 1,0
2. Relacionamento interpessoal 1,0
3. Iniciativa 1,0
4. Criatividade 1,0
5. Capacidade de aceitar sugestões 1,0
6. Espírito de cooperação 1,0
7. Senso de responsabilidade 1,0
8. Interesse pelo trabalho 1,0
9. Pontualidade 1,0
10. Ética profissional 1,0
TOTAL DE PONTOS

FICHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO


QUALIDADE DAS ATIVIDADES DESEMPENHADAS PONTOS *
Aspectos de Julgamento: Possível Atingido
1. Familiaridade com o conteúdo/adequação e dosagem do mesmo 2,0
2. Desenvoltura/segurança no modo de expressar-se 1,5
3. Clareza na exposição de idéias/adequação e correção da linguagem 1,5
4. Habilidade na abordagem da clientela e no manuseio dos instrumentos 1,5
5. Raciocínio clínico e diagnóstico e/ou análise lógica e sequencial 1,5
6. Conduta terapêutica e/ou aferição dos resultados 2,0
TOTAL DE PONTOS 10,0

TERESINA, ____/_____/_____.

_________________________________________________
SUPERVISOR (A) DE CAMPO
ANEXO 2 – FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO (DOCENTE SUPERVISOR)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR


DOCENTE SUPERVISOR:________________________________________
SUPERVISOR DE CAMPO: _______________________________________
ESTAGIÁRIO:__________________________________________________
PERÍODO DE ESTÁGIO: _________________________________________
LOCAL DE ESTÁGIO:____________________________________________

FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO (DOCENTE-SUPERVISOR)

DEFESA ORAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO PONTOS *


Aspectos de Julgamento: Possível Atingido
1. Incentivação, sensibilização para o conteúdo a ser apresentado 1,0
2. Domínio do conteúdo: dosagem e adequação do mesmo 3.5
3. Adequação dos recursos didáticos 1,0
4. Coerência dos objetivos aos conteúdos 1,5
5. Objetividade, clareza, segurança e desenvoltura no modo de expressar-se 1,5
6. Cumprimento do roteiro estabelecido/adequação do tempo 1,5
TOTAL DE PONTOS 10,0

TRABALHO ESCRITO PONTOS *


Aspectos de Julgamento: Possível Atingido
1. Organização lógica e sequencial/coerência linguística 1,0
2. Abrangência do conteúdo/fundamentação teórica 2,5
3. Fundamentação dos Resultados/Análise Crítica 1,5
4. Habilidade de extrapolação 1,5
5. Capacidade de síntese 1,5
6. Capacidade de percepção da aplicabilidade do estudo ao exercício profissional 1,0
7. Coerência dos Objetivos diante da finalidade do estudo 1,0
TOTAL DE PONTOS 10,0

TERESINA, ____/_____/_____.

____________________________________________
DOCENTE SUPERVISOR (A)

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