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TEORIA E PRÁTICA EM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

PADRÃO-RESPOSTA DAS ATIVIDADES DE ESTUDO

PARTE 1: DEFICIÊNCIA MENTAL

CAPÍTULO I
Atividades de Estudo p. 21

1. Diferencie Deficiência Mental da Doença Mental.


R.: É importante não confundir Deficiência Mental com Doença Mental. Na Deficiência mental a
pessoa mantém a percepção de si mesmo e da realidade que a cerca, sendo capaz de tomar
decisões importantes sobre sua vida. Já as doenças mentais atingem o comportamento das
pessoas, pois lesam outras áreas cerebrais, não a inteligência, mas o poder de concentração e o
humor. O doente mental tem seu discernimento comprometido, caracterizando um estado da
mente completamente diferente da deficiência mental.

CAPÍTULO II
Atividades de Estudo p. 41

1. Diante do que foi explanado no parágrafo acima, elabore algumas ações que você enquanto
professor e agente ativo do processo inclusivo pode promover para auxiliar o aluno com
deficiência mental à compensação do “defeito” através das relações sociais existentes no âmbito
escolar.
R.: Primeiramente, é interessante que se permita conhecer o aluno com deficiência com o esforço
de deixar de lado todo o tipo de preconceito ou pensamento já pré definido sobre o aluno. Com
isto, nos permitimos conhecê-lo sem estereotipias e com grande possibilidade de enxergarmos
suas potencialidades. Desta forma, também estaremos mostrando aos demais alunos da sala que
se relacionar com uma criança com deficiência pode ser algo natural e interessante que deve ser
respeitado como qualquer outra pessoa, valorizando as relações sociais de qualidade e assim, o
vínculo afetivo de amizade. Outra situação, relevante, é a visão que o professor ou mesmo a
própria escola tem com relação ao segundo professor, também conhecido em outras localidades,
como profissional de apoio pedagógico ou monitor que já fazem parte da nossa realidade no
processo inclusivo. É preciso entender que mesmo com a presença deste profissional, toda a
escola, principalmente o professor regente de sala não se exime do comprometimento de
promover a permanência e o sucesso do aluno com deficiência em todo o contexto escolar.
Atualmente, é comum presenciarmos com situações como: “eu tenho trinta mais um, a escola
requerer um segundo professor já no ato da matrícula do aluno com deficiência sem conhecê-lo, o
aluno com deficiência deve ficar em casa quando o segundo professor eventualmente não estar
na escola por algum motivo, exigir segundo professor a todos os alunos com deficiência, este ser
aluno exclusivo do segundo professor e só ele tem a competência de oferecer atividades e avaliar
entre outras situações que nos levam a refletir sobre como anda a concepção inclusiva na prática
escolar. Sabe-se ainda que segundo a política nacional de educação especial, o segundo
professor ou o monitor e profissional de apoio pedagógico como é conhecido, tem como função
auxiliar nas necessidades básicas e fisiológicas do aluno com deficiência, como por exemplo,
alimentá-lo, troca de fraldas, levá-lo ao banheiro e também para a sua locomoção quando
necessário. E ainda, favorecer na ação pedagógica as atividades em grupo, (cooperativas e
flexibilizadas) para que haja trocas efetivas do conhecimento e a liberdade de criação de todas as
crianças onde o ambiente escolar dá espaço à liberdade de expressão, de escolha e opinião já
que os alunos participam ativamente de todo o processo de plano de aula. Desta maneira ainda,
estaremos desconstruindo a tradicionalidade escolar que tanto é abordado nos estudos do
caminho da inclusão, proporcionando uma nova mentalidade do que corresponde à formação
escolar, ou seja, menos conteudista e pragmática e mais humanizada e contextualizada dentro de
uma real ação de inclusão, formando cidadãos respeitosos com o próximo e o planeta, acima de
tudo.

2. Como os estudos de Vygotsky baseiam-se em uma concepção de desenvolvimento humano


que leva em consideração a íntima e constante relação entre social e biológico, oportuniza aos
profissionais da educação regular e especial, uma reflexão sobre sua prática. E é através da
aproximação entre teoria e prática que se garante a qualidade na educação de qualquer grupo de
alunos. Reflita e redija sua opinião num pequeno texto levando em consideração as pessoas com
necessidades especiais.
R.: Esta questão tem muito a ver com a questão anterior. De repende, é um exercício de fixação
da idéia inclusiva. Mas enfim, não podemos esquecer que a escola deve envolver os pais e toda a
comunidade em prol desta visão inclusiva, podendo partir de ações de confraternização, projetos
e busca de parcerias para mostrar aos pais e a comunidade que é possível a inclusão e que todos
juntos estaremos reforçando a ideia do respeito mútuo, da quebra de tabus, da troca de
conhecimento e da formação de um ser mais humanizado como já mencionado anteriormente.

CAPÍTULO III
Atividades de Estudo p. 49

Atualmente, percebemos quão comum é encontrarmos em nossas escolas, alunos com


deficiência mental. Em alguns casos podem ocorrer situações em que o professor não encontra
alternativas para atuar com os mesmos ou não se vê preparado para fornecer condições ideais a
esse aluno para que o mesmo possa aprender dentro do seu ritmo. Venho por meio dessa
problematização, explanar como poderia ser a educação de hoje, inserindo no decorrer dela as
diferenças existentes nos alunos em sala de aula. Tendo conhecimento de que o aluno com
deficiência mental encontra-se inserido num contexto sócio- histórico- cultural, e é constituído na e
pela linguagem, como poderia o professor torná-lo possuidor de opiniões próprias, de saberes e
principalmente de autonomia? Então, caro aluno, pense sobre isto e enumere algumas
alternativas que levariam ao sucesso da inclusão do aluno com deficiência intelectual. Abranja
alternativas nos aspectos de socialização do aluno com deficiência, quanto ao seu planejamento e
objetivos com este aluno e ainda quanto à flexibilização de atividades, que adiante será
explanada.
R.: No processo inclusivo, o qual requer uma mudança estrutural no sistema de ensino, a
linearidade não serve como estratégia. As ações inclusivas devem ser executadas
simultaneamente por vários setores e atores sociais: sensibilização, conscientização, capacitação,
acessibilização, adequações curriculares, preparação de novos materiais, aquisição de tecnologia
assistiva, de informação e de comunicação, entre outros recursos. A avaliação escolar dos alunos
com deficiência deve ser a mesma aplicada aos demais. O que muda com o paradigma da
inclusão é o que se entende por avaliação escolar, não importa se ela é planejada para este ou
aquele aluno. A avaliação escolar inclusiva precisa ser contínua (e não pontual), ocorrendo,
portanto, o tempo todo ao longo de cada ano letivo. Para tanto, realizam-se inúmeras atividades
que revelem como e o que o aluno está aprendendo (e não somente a prova, que, aliás, é
dispensável). Esse tipo de avaliação serve para indicar o que o professor e a escola precisam
mudar para que o aluno efetivamente aprenda, e seu objetivo é manter os alunos incluídos (e não
eliminá-los), por isso busca avaliar cada aluno por ele mesmo (e não compará-lo com os demais).
Cada avaliação, em relação às anteriores, intenciona levar o aluno à realização máxima (e não
classificá-lo por nota). O maior desafio na inclusão dos alunos com deficiência mental é o de
eliminar barreiras atitudinais (preconceitos, estigmas e estereótipos), entre outras formas de
segregação. À medida que formos implementando a acessibilidade atitudinal, as demais barreiras
(metodológicas, instrumentais, programáticas, comunicacionais e arquitetônicas) serão mais
facilmente eliminadas.

CAPÍTULO IV
Atividades de Estudo p. 72

1. Essa lei mantém a Educação Especial como um subsistema paralelo do ensino


escolar?
R.: Sim, pois a lei, mesmo dedicando um capítulo à Educação Especial, possibilita
interpretações duvidosas. Na verdade, a Educação Especial é uma modalidade da
Educação que perpassa todos os níveis educacionais.

2. Qual a natureza educacional do Atendimento Educacional Especializado na


LDBEN?
R.: Infelizmente, o AEE continua sendo confundido com reforço escolar e/ou com o
que é próprio do atendimento clínico.

CAPITULO V
Atividades de Estudo p. 87

Diante das atividades sugeridas a seguir: decorar as famílias silábicas; responder copiando do
livro; dividir, multiplicar ou somar, a partir de diferentes operações envolvendo a mesma situação
aritmética; repetir o mesmo modelo de cabeçalho por várias vezes no dia; memorização pura;
pinturas de desenhos com modelos e cores pré-definidos pela professora, exponha sua opinião
crítica a respeito da prática e avaliação educacional.
R.: Resposta Pessoal

CAPÍTULO VI
Atividades de Estudo p. 103

Sugiro agora que você procure em sua comunidade escolar, um aluno com Síndrome de Down.
Experimente caracterizá-lo fisicamente e observar seu comportamento e seu desenvolvimento no
processo de ensino-aprendizagem. Se não encontrarem em sua comunidade escolar, busquem
em outras unidades, e tracem um reconhecimento real deste aluno com tudo que vocês
aprenderam a respeito da Síndrome de Down e da deficiência mental até o momento.
R: Resposta Pessoal

Atividades de Estudo p. 105


Estudo de caso

T.L, de 14 anos, freqüenta uma turma do 7º ano do Ensino Fundamental e apresenta de Síndrome
de Williams. É de um meio sócio-econômico desfavorecido. Sua mãe é responsável pelo sustento
familiar e seu pai trabalha ocasionalmente na construção civil. T.L. é o mais novo de uma família
de três irmãos. Fisicamente, tem aparência de um aluno de 8 ou 9 anos e apresenta dificuldades
na motricidade fina. Segundo os professores de T.L. da sala comum e do Atendimento 5
Educacional Especializado, o aluno apresenta um atraso na linguagem. No entanto, quando
interage com os professores, demonstra que pode utilizar estratégias de conversação eficazes de
tal forma que seu atraso de linguagem se apresenta bem menos evidente. T.L. se desloca muito
em sala de aula sem justificativa aparente, principalmente durante as atividades em grupo.
Nessas situações ele demonstra muita dificuldade em se concentrar na tarefa e raramente cumpre
o que lhe é solicitado. Ele se comunica pouco com os colegas, mantendo maior contato com a
professora. É sempre convidado a participar dos grupos, apesar de os colegas o respeitarem
pouco e o ridicularizarem porque o acham medroso. Quando se verificam diferentes pontos de
vista entre os membros do seu grupo, apesar de os colegas o respeitarem pouco e o
ridicularizarem porque o acham medroso. No recreio, ele prefere o contato com os professores e
funcionários e recusa sistematicamente a interagir com os outros alunos, não tem sequer um
amigo na escola. Nas atividades de linguagem escrita T.L. demonstra pouco interesse, prestando
pouca atenção às tarefas que lhe são solicitadas. A situação é bem diferente nas atividades de
matemática. Ele fica muito atento e trabalha de forma interessada. Afirma que adora contas de
soma e subtração. Embora T.L. demonstre interesse pelas atividades de matemática, apresenta
um atraso nessa área. Ao longo dos primeiros anos de escolaridade demonstrou grandes
dificuldades para construir noção de quantidade (cardinal). Tem progredido e hoje atinge um nível
de aprendizagem equivalente ao inicio do terceiro ano. Consegue adicionar e subtrair, embora
com dificuldades. Na aprendizagem escolar, a principal dificuldade de T.L. refere-se ao domínio
da linguagem escrita. O mesmo não consegue ler, apesar de todos os esforços do seu professor,
e não demonstra qualquer motivação por esse tipo de aprendizagem. Consegue reconhecer e
reproduzir apenas as vogais e algumas consoantes. O aluno se encontra no nível pré-silábico.
Diante das questões seguintes pesquisem e reflitam: Primeiro identifiquem a etiologia, incidência e
características principais dos alunos com Síndrome de Willians;

R.: A etiologia da síndrome de Williams é desconhecida. Ela apresenta como uma das
manifestações clínicas a deficiência mental. A incidência varia entre 1 em 20000 a 1 em 50000
nascidos vivos. Características principais: Apresenta aparência facial incomum incluindo lábios
proeminentes com boca aberta, filtro longo (a linha média do lábio superior que se estende até a
margem do nariz), e ponte nasal baixa. Pode haver falta parcial de dentes e esmalte defeituoso
nos dentes. Padrão irregular em forma de estrela na íris do olho é visto com freqüência. Pode
apresentar ainda, anomalias renais (rim em ferradura) e anomalias do aparelho reprodutor. Nas
características faciais pode apresenta hipertonia e eventualmente fissura lábio palatina, com
maxilares recuados. As anomalias ósseas incluem peito escavado e dedo mindinho dobrado e
voltado para dentro (clinodactilia) e dedão do pé dobrado e voltado para dentro. Além disso, pode
apresentar anomalias cardíacas freqüentes. Em relação ao quadro comportamental, crianças com
esse quadro geralmente são amáveis e expansivas, no entanto, algumas podem apresentar
irritabilidade e distúrbios do comportamento. A habilidade verbal é surpreendentemente bem
desenvolvida na Síndrome de Williams em comparação com a cognição viso-espacial. É possível,
portanto, que indivíduos com esse diagnóstico aprendam a ler palavras relativamente bem. Além
disso, o aluno demonstra entusiasmo exuberante, senso dramático tempo de atenção curto, forte
sensibilidade auditiva, ansiedade, forte engajamento social, são crianças bastante conversadoras,
podem apresentar sensibilidade à emoção alheia, além de excelente memória fisionômica para
pessoas que encontra com pouca freqüência, muita expressividade nas emoções, principalmente,
de felicidade. Os alunos com esse diagnóstico podem demonstrar ansiedade, medo de alturas,
preocupação excessiva com determinados assuntos ou objetos, distúrbios do sono, e terem
dificuldades de controle do esfíncter. É normal crianças com esta síndrome serem amigas de
adultos e procurarem a companhia deles ao mesmo tempo têm dificuldade em fazer amizades
outras crianças da sua idade. Muitos alunos com esta síndrome demonstram medo ao escutarem
ruídos de bater palmas, liquidificador, avião, justamente por serem hipersensíveis ao som.

Síndrome de Williams
A síndrome não é hereditária, nem psicossocial ou causada por fatores ambientais. É considerada
uma desordem neurocomportamental congênita de natureza genética, que afeta várias áreas do
desenvolvimento, entre as quais a cognitiva e a motora. Uma doença rara que atinge um a cada
20 mil recém-nascidos, devido à perda de parte dos genes no braço longo do cromossomo 7,
responsáveis pela flexibilização dos tecidos através de uma proteína chamada elastina, e tem
como conseqüências; físicas (no desenvolvimento e função cardíaca) e cognitivas. Além do
aprendizado, estão associados dificuldades de raciocínio abstrato e déficit de habilidades
espaciais e ainda forma leve ou média de deficiência intelectual. Além disso, pode haver um
talento especial para a música, o que pode ser um grande recurso para enfrentar as dificuldades,
e ainda, rosto de fauno, retardamento psicomotor, escasso crescimento, microcefalia, lábios
grossos, queixo pequeno, pescoço alongado, ombros caídos, dificuldade em executar operações
aritméticas mais simples, notável extroversão, boa competência lingüística, caráter afetuoso e
ausência de inibição social. A amígdala, pequena área do cérebro, fundamental para o
processamento das emoções e dos medos não é ativada quando são mostrados a elas rosto
irados ou preocupados. É como se todas as expressões alheias parecessem amigáveis. Por
causa disto, acredita-se que raramente têm verdadeiras amizades. Sabe-se que os genes
influenciam a inteligência e a capacidade de construir relações sociais. A falta de alguns genes
estruturais induz a um menor desenvolvimento das áreas dorsais do cérebro – que influem nas
capacidades espaciais e no reconhecimento de intenções alheias, contudo deixam íntegras em
sinapses as áreas ventrais ativas na linguagem, na habilidade musical e no instinto social.
Pessoas que têm a síndrome revelam que por apresentar a desordem neurocomportamental não
os tornam estúpidos apenas diferentes. 2) Agora identifiquem as potencialidades e dificuldades de
T.L., de acordo com o desenvolvimento e funcionamento cognitivo e linguagem, ambiente,
aprendizagens escolares, desenvolvimento afetivo-social e interações sociais, além de
desenvolvimento psicomotor e saúde;
R.: Potencialidades: facilidade e desenvoltura em comunicar-se e relacionar-se com adultos,
apresenta motivação e interesse por matemática, compreende o processo mental da adição e
subtração, embora com alguma dificuldade, no processo de construção da leitura e escrita
encontra-se no nível pré-silábico. Limitações: nível social desfavorecido, condições físicas
lembrando o raquitismo, dificuldades na motricidade fina, atraso de linguagem, dificuldade em
concentrar-se durante as atividades em grupo, dificuldade em se comunicar com os colegas de
sala, desinteresse por atividades que envolvam leitura e escrita, apenas reproduz algumas vogais
e consoantes, não tem amigos da sua faixa etária.
Dimensões
1. Desenvolvimento funcionamento cognitivo e linguagem Pouca concentração, raramente cumpre o que
lhe é solicitado, atraso no desenvolvimento da linguagem. 2. Ambiente Nível sócio-econômico
desfavorecido, na escola, são explorados muitos trabalhos individuais. 3. Aprendizagens escolares Com 14
anos não domina a escrita, encontrasse dentro do processo de construção da escrita denominado pré-
silábico, segundo Emília Ferreiro, assim, atinge um nível de aprendizagem equivalente ao início do terceiro
ano. Não consegue aprender a ler, tem pouca motivação pela escrita. 4. Afetivo-social e interações sociais
Não tem amigos na escola, se comunica pouco com os colegas e estes o respeitam pouco. 5.
Comportamentos e atitudes do aluno em situações de aprendizagem Agitado, dificuldade de se concentrar e
raramente cumpre o solicitado. 6. Desenvolvimento psicomotor e saúde Dificuldade na motricidade fina
atraso de linguagem, dificuldade de atenção e agitação.
Potencialidades Dificuldades
1. Desenvolvimento funcionamento cognitivo e linguagem. Facilidade em interagir com adultos criando
estratégias de conversação. Pouca concentração, atraso no desenvolvimento da linguagem, defasagem de
aprendizagem formal.
2. Ambiente Freqüenta escola regular e AEE. Exclusão Escolar, aluno não está efetivamente incluído na
sala e nem na escola. As atividades não são flexibilizadas, os colegas não o respeitam.
3. Aprendizagens escolares Interesse e preferência por ciência exata. Na escrita / leitura rendimento
equivalente ao terceiro ano.
4. Afetivo-social e interações sociais Facilidade de interação com adultos. Falta de respeito por parte dos
amigos, não tem amigos.
5. Comportamentos e atitudes do aluno em situações de aprendizagem Interesse e motivação por
cálculos e também há habilidades para memorização auditiva. Não domina a linguagem escrita.
6. Desenvolvimento psicomotor e saúde Maior facilidade em oralizar do que escrever. Agitado, falta de
atenção, déficit na motricidade fina, atraso no desenvolvimento da linguagem, prejuízos cognitivos,
característica física lembrando o raquitismo.
3) Procurem compreender, como o aluno com deficiência mental estabelece relação com o
conhecimento, entendendo as diversas possibilidades de expressão de sua aprendizagem;
R.: Tentar fazer com que T. perceba que através do método fônico, já que há possibilidade de
apresentar memória auditiva, fica muito mais fácil para ele levantar
hipóteses sobre a aprendizagem de leitura e escrita através de associações de grafema/fonema.
Propiciar a compreensão de que no Português também se pode associar cálculos matemáticos
(quantas letras têm a palavra, quantos sons...) Utilizar a letra de uma música, por exemplo, que
T.L. goste para ele entender a importância da escrita (papel social), reverter as palavras em
figuras (carta enigmática) e assim facilitar a correlação da imagem mental podendo ser
representada por símbolos gráficos, então, levá-lo a compreender que tudo o que pensamos
pode ser registrado, incentivando princípios de construção de narrativas. E ainda, o professor tem
como objetivo no trabalho de alunos com síndrome de Williams, promover a flexibilização
curricular, dar opções e oportunidades de o aluno expor sua criatividade, desenvolver a
capacidade de comunicação, eventualmente incentivar o aluno com atitudes positivas como, por
exemplo: Você é capaz, Você consegue, entre outros; Promover a auto-estima e a disciplina com
tarefas que explorem o respeito às regras de conduta. Enfim, o professor deve ter como objetivo
principal a valorização de suas capacidades e potencialidades, fazer com que a escola se adapte
às necessidades da criança com deficiência. 4) Finalmente, elaborem um plano de Atendimento
educacional especializado que corresponda às especificidades de aprendizagem e
desenvolvimento do aluno em questão, considerando as possibilidades de parcerias quando
pertinentes.
R.: Primeiramente, acho importante dar ênfase ao desenvolvimento da linguagem oral, pois se
sabe que esta privação (uma das mais importantes áreas do desenvolvimento) leva
conseqüentemente à falta de constituição do próprio ser. Concomitantemente, trabalhando-se a
linguagem, a elaboração do pensamento é contemplada uma vez que ambos tendem a caminhar
juntos. Propiciar através de atividades lúdicas, situações contextuais e vivências, a motivação
para os processos de hipótese da construção da escrita. Segundo Ferreiro, as crianças são
facilmente alfabéticas desde que descubram, através de contextos sociais funcionais, que a
escrita é um objeto interessante que merece ser conhecido (como tantos outros objetos da
realidade aos quais dedicam seus melhores esforços intelectuais). Acha-se interessante que, por
vezes, se explore atividades com outros grupos, situações de interação com outros adolescentes
para que se sinta seguro em construir relações sociais e afetivas com meninos e meninas da sua
idade e ainda perceba que hora ele será ajudado pelo grupo e em outras ele será o autor da
ajuda. A criança não percebe primeiramente a deficiência em si, e sim as necessidades que ela
ocasiona, e estas necessidades são formadas socialmente, no convívio com o outro.
(compensação - da qual se refere Vygotsky)

PARTE 2:

PRÁTICAS DE ENSINO PARA A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: MATEMÁTICA,


LEITURA E ESCRITA

CAPITULO I
Atividades de Estudo p.19
1) Conforme as afirmações explanadas durante o texto, cite e descreva ações que você,
enquanto professor pode promover para auxiliar na aprendizagem do aluno com deficiência
Intelectual.

R:Resposta Pessoal com base no caderno.


2) Um bom planejamento deve ser flexível e passível de alterações. Ele pode ser a chave que
auxiliará o aluno numa aprendizagem significativa. Nesse sentido, descreva quais iniciativas o
professor deve tomar na construção de um planejamento.

R: • Utilizar de experiências diárias dos alunos. Ao ensinar um novo conceito, o professor pode
incluir exemplos extraídos das experiências diárias dos alunos. Assim, torna-se mais evidente a
importância do que está a ensinar. • Tornar a aprendizagem funcional. Para dar mais sentido à
aprendizagem e tornar clara a sua finalidade, é necessário oferecer oportunidade do aluno aplicar
e expressar suas vivências. • Despertar o interesse pelo conteúdo, por meio de histórias.Os
alunos de qualquer idade apreciam muito histórias, por este motivo o professor deve se utilizar
desta estratégia para explicar os mais diversos conteúdos.

CAPITULO II
Atividades de Estudo p. 57

1) Vamos colocar em prática o que estudamos até agora?

Então busque informações para criar uma aula de iniciação à multiplicação para uma turma
com 20 alunos, sendo que, destes, dois possuem deficiência intelectual. Para isso, apresente
o tema, os objetivos, a metodologia e a forma de avaliação, mas lembre-se: estamos falando
de um processo de inclusão.

R:Resposta Pessoal

CAPITULO III
Atividades de Estudo p. 72

1. Identifique e liste na sua escola ou na comunidade escolar da qual você faz parte quais
materiais adaptados são mais utilizados e para que serve cada um.
R: Pesquisa feita a partir de uma visita a uma escola. A partir da observação o
acadêmico registrará se há materiais adaptados e quais estão em uso.

2. Analisando a planta de uma escola, procure identificar quais adaptações


curriculares de grande porte necessitariam ser promovidas a fim de torna-se uma
escola inclusiva. Descreva as adaptações que devem ser feitas no ambiente
físico.
R: Observação feita a campo com base na planta abaixo.
Fonte: disponível em: http://eegazevedocosta.blogspot.com.br/. Acesso em 15 de outubro
de 2012.

CAPITULO IV
Atividades de Estudo p.92

Imagine agora que você é docente de uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental.
Nessa turma há 25 alunos, sendo que 2 apresentam Deficiência Intelectual. Elabore um
plano de aula (tema, objetivos, metodologia, avaliação) que contemple a alfabetização em
fase inicial. Lembre-se de utilizar recursos lúdicos.
R: Resposta com base na página 92

CAPITULO V
Atividades de Estudo p. 105

1) Procure apontar, por meio de um mapa conceitual, os principais objetivos da avaliação,


respondendo: por que avaliar o deficiente Intelectual?

R: Apresentar os principais objetivos da avaliação por meio de palavras chaves:

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