Você está na página 1de 5

Adequação e Adaptação Curricular no Autismo

1° aula: Teoria e Descrições

As primeiras descrições do TEA (1943) foram:


 falta de habilidade em estabelecer interações
 dificuldades na fala
 insistência obsessiva em manter a rotina
 rituais estereotipados
 incapacidade de contato visual

O transtorno está presente logo na primeira infância, onde são perceptíveis as dificuldades
de interação afetivas e interpessoal. Além disso, há também estudos que revelam
dificuldades na percepção (entender o que houve), desenvolvimento motor, linguagem e
relacionamento social (expresso através do olhar), contato físico, movimento
antecipatório. Já na fala percebe-se a dificuldades na fala e de linguagem que varia do
mutismo total à inversão pronominal (utilização do você para referir-se a si próprio),
repetição de palavras ou frases que ouve, chamados de ecolalia, movimentos
caracterizados por maneirismos e movimentos estereotipados

2° aula: Autismo nas DSM

Em 1952 a Associação Americana de Psiquiatria, divulga a primeira edição do Manual de


Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais, com terminologias e parâmetros para o
diagnóstico de transtornos mentais determinados. Alguns dos sintomas presentes nesse manual
são parecidos com as características do autismo, porém é considerado um subgrupo da
esquizofrenia infantil.
Em 1980 abriu-se uma nova categoria para o autismo, do transtorno invasivo do
desenvolvimento, esse termo é referente à múltiplas áreas do cérebro afetadas.
Ano de 2015: Lei da Inclusão da pessoa com deficiência (pessoa com deficiência como aquela
que tem impedimento de longo prazo de natureza, física, mental, intelectual ou sensorial.
Assim, aumentando a proteção e entrando como marco importante na defesa da igualdade de
direitos. Essa Lei visa a minimização dos preconceitos e a regularização da acessibilidade do
atendimento prioritário; em 2018 sancionou a Lei 13.652 que estabelece o dia 2 de abril como
dia da Consciência do Autismo.
3° aula: Educação Inclusiva e Adaptação Curricular

A educação inclusiva é uma modalidade para pessoas com necessidades


educacionais especiais!

Esse trabalho iniciou-se devido a necessidade de promover


um método de ensino e aprendizagem para alunos com
deficiência
O trabalho é desenvolvido de forma específica, de acordo com
cada necessidade e, isso requer do docente/professor uma
prática de ensino de forma acolhedora, visando melhores
desempenhos do aluno

A escola inclusiva permite que o aluno tenha acesso ao currículo, portanto, a


adequação curricular inicia-se com os objetivos de inclusão pensados através
das necessidades e habilidades do aluno. Sendo assim, não se trata de uma
tarefa fácil, mas sim de um comprometimento que requer empenho e
dedicação. Ressalta que não é apenas pensar nos alunos com as necessidades
especiais que estejam nas salas de aula, e sim contemplar todos de forma geral
A escola por ser uma Instituição dotada de um referencial teórico e prático
para a formação cidadã e social deve se preocupar em elaborar medidas de
inclusão e ensino de qualidade

O currículo é a parte de ensino que revela as dificuldades de


aprendizagem do aluno, ou seja, se a criança não consegue
acompanhar o conteúdo (se comparada com os demais) essa
possivelmente será diagnosticada pelo professor como um
Essa adaptação
aluno curricular
que apresenta acontecede
dificuldades deaprendizagem
forma
integrada e continuada, vindo de vários
Por isso, a Instituição precisa se adaptar para desempenhar
aspectos desenvolvidos no processo de
as exigências dos currículos fixados na união além de
ensino-aprendizagem, incluindo os objetivos
proporcionar aos professores cursos de formação
e os procedimentos empregados para avaliar e
continuadas para se ajustarem às demandas do sistema
atender o aluno e suas necessidades
educacional, considerando que dessa maneira as
individuais
necessidades sejam devidamente acompanhadas
Entende-se que em muitas escolas ainda não se possuem recursos pedagógicos ou até
Um dos maiores desafios atuais é As adequações servem para
proporcionar uma educação para flexibilizar e viabilizar o acesso as
todos sem distinções, além de diretrizes estabelecidas pelo currículo
assegurar um trabalho educativo regular e, não possui a intenção de
organizado e adaptado para atender desenvolver uma nova proposta
as necessidades educacionais curricular, em oposição a isso, busca
especiais dos alunos. Dessa forma, estabelecer um currículo dinâmico e
um aluno que apresenta alterável, passível de ampliação para
dificuldades em comparação ao que atenda realmente todos os alunos
restante da turma inclui-se nas
pesquisas relacionadas às
5° aula: Estratégias
necessidades de Adaptação Curricular para Autistas
educacionais
especiais. Isso posto, é preciso
Acaminhos
escola tem papel importante
alternativos para se na investigação diagnóstica, sendo que é o
alcançar
primeiro o aprendizado
lugar de interação social da criança separada de seus familiares, e
também, é onde haverá maiores dificuldades de adaptações as regras sociais
(o que pode ser muito difícil para uma criança TEA)

É de extrema importância afirmar que o


aluno com TEA consegue aprender,
afinal, a aprendizagem é o que nos
torna humanos. O ensino e a
aprendizagem são dois movimentos
que se ligam na construção do
conhecimento

As dificuldades encontradas pelos autistas ao ingressarem na escola regular passam a


fazer parte da rotina dos professores e da escola como um todo. Uma maneira de
melhorar a adaptação e consequentemente obter diminuição dessas contingências
trazidas pela criança e promover sua aprendizagem é adaptar o currículo
A adaptação curricular se define como um conjunto de modificações que se realizam
6° aula: Algumas Estratégias que podem Auxiliar no Atendimento em Crianças com TEA

Visa-se uma comunicação assertiva e


intervenção efetiva. O apoio à
socialização com grupos e criação de
condições que contribuam para o
desenvolvimento na criança é de suma
importância!

Reconhecer os pontos de interesse da criança


Sobre Afetividade e se aproximar com disposição para participar
desse mundo
Há crianças que tem sensibilidade a
Exemplo disso na Prática:
estímulos físicos, por vezes, um
abraço apertado acalma, ou, um Esse é o ponto de partida
hiperfoco em para uma aproximação e de
toque nas costas capaz de aliviar a
carros uma posterior ampliação de
tensão...
repertório

É preciso explorar a fala e os recursos visuais mesmo que a Imagens diárias:


criança não tenha comunicação verbal,uma
tendo em vista quesem previsibilidade
a erros:
Adaptações utilizadas para estimular aprendizagem
comunicação com a criança é fundamental, entretanto, a fala Sensibilidade auditiva:
 ser
deve Assegurar a motivação
clara e direta, sem espaços para dúvidas, podendo as músicas podem ser
 Apresentar
incluir as atividades
gestos e expressões somente quando
condizentes a criança
com o que se queratende grandes
de formaaliadas
Cabe ao professor criar atividades que envolvam
as crianças autistas nas tarefas realizadas em
sala de aula, mesmo que estes não estejam
dispostas a elaborar. As crianças devem ser
motivadas através de diferentes estratégias de
ensino adaptadas conforme seu potencial
tornando necessário uma equipe interdisciplinar

Além de tudo, é preciso preparar a turma para desenvolverem respeito e


compreensão, principalmente com os comportamentos de estereotipias e eventos
disruptivos
Conteúdo da Apostila
Adequação: sinônimo de adaptação - ajuste- necessidade de adequar (tornar justo)
Adaptação: ajustar uma coisa à outra (adequar)
Flexibilização: menos rígido (abrandamento de leis ou regras)
Autismo compromete as seguintes áreas: linguagem (comunicação), cognitivo,
comportamento, sensorial e social
Caracterizado por manifestações comportamentais que incluem déficits qualitativos na
interação social e na comunicação, padrões de comportamento repetitivos e
estereotipados e repertório restrito de interesses e atividades (antes dos 3 anos já é
visível). Há dificuldades na interação interpessoal, podem manifestar isolamento,
comportamento social impróprio, pobre contato visual, dificuldade em participar de
atividades em grupo, indiferença afetiva, ou demonstrações inapropriadas de afeto e falta
de empatia
AVALIAÇÃO - INTERVENÇÃO - ACOMPANHAMENTO - ADAPTAÇÕES - NOVAS METAS

Você também pode gostar