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1-INTRODUÇÃO

Educação inclusiva
A educação inclusiva tem como objetivo assegurar que todos tenham
direitos a educação. Ela valoriza as diferenças humanas e pressupõe a
igualdade de oportunidades a todos os alunos. Dessa forma, provoca a
transformação da cultura, das políticas e das práticas vigentes nas escolas,
garantindo a participação e a aprendizagem de todos.

A pessoa com deficiência apresenta um impedimento de longo prazo que


pode atrapalhar sua participação efetiva e plena na sociedade e
impossibilitar sua vivência em igualdade de condições com os demais
alunos.

A inclusão escolar é um dos pilares mais importantes para a construção de


uma sociedade mais justa e igualitária. Mas colocar isso em prática pode
não ser fácil. É preciso adotar alguns métodos de acordo com a
necessidade de cada aluno.

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1.1 Objetivos Gerais

O objetivo geral desse trabalho é de conhecer melhor o comportamento


de cada aluno, entender e estudar os casos visando sempre o melhor de
acordo com as limitações dos estudantes e tornar a escola em espaço
democrático que acolha e garanta o acesso, a permanência e o
desenvolvimento de todos os alunos sem distinção social, cultural, étnica,
de gênero ou em razão de deficiência e características pessoais.

1.2 Objetivos Específicos


1) Propor formação de professores para a educação básica sobre a
inclusão das pessoas com necessidades especiais.
2) Garantir um profissional de apoio nas turmas onde estarão os
alunos com necessidades especiais.
3) Participação da escola.
4) Garantir e incentivar a participação da família.

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2-FORMAÇAO DO PROFESSOR PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A demanda para matricular nas escolas, alunos com deficiência e
transtornos globais tem desafiado a área docente para construírem
novos métodos de ensino, permitindo assim, que haja uma formação
continuada. E essa formação não se baseia somente em acúmulos de
cursos e nem de técnicas.

No currículo do professor, as práticas pedagógicas tem que estar repleta


à construção de mudanças. Com o conhecimento de que a educação é
um direito de todos, cabe ao corpo docente, a saber, analisar o aluno em
seu estado de aprendizagem, impondo a si próprio a repensar de como
será avaliado.

Por sua vez o professor deve achar-se capacitado a desenvolver suas


habilidades profissionais para adquirir excelentes resultados na inclusão.

Um dos meios mais desafiadores para o professor é a falta de


diagnósticos referente à alunos com deficiência ou transtorno global, já
que para o aluno conseguir um laudo é necessário o mesmo passar por
um processo de consultas com especialistas como: psicólogos,
terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psiquiatras e outros. Sem
contar que na Educação Infantil, esse laudo pode se prolongar na criança
quando a mesma completar até sete anos. É e nesse momento que cabe
ao educador estar atualizado para preparar planos de aula referente
também às limitações do educando.

Um dos processos que impedem a evolução para exterminar o


preconceito com relação à inclusão, é que no Brasil o maior número de
alunos com deficiência ou transtorno global, conseguem vagas em
escolas públicas, e ainda há má estrutura de algumas escolas e
superlotação de alunos para ocupar uma sala de aula, sem contar
também com ausência de diagnósticos que confirmam a dificuldade do
aluno, pois como já foi descrito que para o aluno conseguir um laudo é
necessário o mesmo passar por consultas de especialistas, e isso leva um
certo tempo para ser diagnosticado, e se a família conseguir essas
consultas mais eficaz e de boa qualidade, só encontrará em
departamentos particulares, que infelizmente não coincide com a

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realidade nos orçamentos do povo brasileiro. O professor precisa saber a
diferença entre inclusão e integração.

2.1- O PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR (PAED).

O profissional de apoio na educação contribui com a superação de


barreiras por parte do aluno. Além disso, deve ajuda-los nas suas
atividades básicas do dia a dia escolar, fornecendo uma grande
possiblidades para o desenvolvimento de todos.

Esse profissional não é um monitor ou um auxiliar do professor, portanto,


sua função principal é facilitar a acessibilidade do aluno com deficiência.
Cada profissional deve atender, no máximo, três crianças, de forma a
facilitar a inserção delas na sala de aula da melhor maneira possível.

2.2- A PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA

As escolas têm que está acompanhando todos os processos da inclusão,


isto é, tem que apresentar-se atualizadas para comunicar aos
professores a buscarem as reflexões teóricas – práticas, evidentemente
dentro da realidade do aluno, e se a escola não transmitir isso, ao invés
de trabalhar a inclusão, estará expondo a exclusão, decorrendo a uma
culminância de não ser mais considerada uma escola, pois sabemos que
a escola tem que estar preparada e adequada para todos os alunos,
independentemente de suas características.

Além disso, a escola tem que trabalhar com o “todo”, isso inclui não
somente a professores, mas também a todos os profissionais na área da
educação, pois sempre existem pessoas que conserva o tradicionalismo
educacional, e a inclusão escolar é uma espécie de “tabu”, tendo em
mente que essa novidade prejudique a qualidade de ensino. Cabe à
gestão escolar impor uma visão aberta em convencer a essas pessoas
que a inclusão é respeitar as diferenças. A escola deve ser um lugar de
encontro, de igualdade, de desenvolvimento. Para isso, precisamos
construir um espaço-tempo de gestão que acolha as diferenças existentes
no mundo.

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A proposta das escolas deveriam ser: defender que ninguém é igual a
ninguém. Mas que estamos de coração aberto para gritar em bom e alto
som: “viva a diferença!”. Com a certeza de que é a diferença que nos faz
crescer em intelectualidade, emoção, e espiritualidade.

Existem sim, muitas barreiras na adaptação com o aluno x escola, pois o


“novo” causa um certo impacto, e somente o tempo vai relatar os
resultados, e com base nesses resultados, a escola adquire experiência
de como trabalhar para a educação igualitária.

2.3- A ATUAÇÃO DA FAMÍLIA

A diversidade envolve um questionamento de como pode existir


aceitação social da inclusão. Deve, portanto iniciar-se na família, por ser
o primeiro grupo social de um indivíduo. A família tem que transparecer
para a criança que existem problemas, alguns são mais fáceis e outros
mais difíceis. Evidentemente que isso deve ser explicado na linguagem da
criança, esses problemas são: preconceito, discriminação, racismo,
homofobia e outros, e que o fim destes problemas, se não existir um
bom diálogo, lamentavelmente termina com violência. Mas vivemos em
uma sociedade, não generalizada, que a família, não incentiva os seus
filhos a terem um pensamento contra a violência, devido a desestrutura
familiar. Havendo a transparência, a criança ao iniciar-se na escola, já
tem em mente o respeito e a consideração com os demais indivíduos. O
contrário ao ser lançado para a escola à criança complica e dificulta o
desenvolvimento social, e por fim essa responsabilidade que era para ser
da família, a escola que se responsabiliza em educar a criança para a
sociedade.

Com relação a deficiência ou transtorno global, a família deve buscar


orientação com especialistas, e certificar-se da existência da sala de AEE
na escola, mas firmando sua participação e não transferir totalmente
para a escola.

É muito importante a participação da família na escola no processo da


inclusão, mas deve respeitar a opinião da escola e aceita-la se for para a
melhoria do (a) filho (a), assim a criança desenvolve seu conhecimento
com a ajuda mútua de seus colaboradores.

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3- Em busca de uma educação igualitária.

A sociedade tem que estar ciente de que a escola é um lugar em que se


desenvolve a educação igualitária. A inclusão é pertencente a isso, por esse
motivo o indivíduo tem que se conscientizar para respeitar o outro, para então
assim alcançar a um futuro diferente de hoje, com mais harmonia na
sociedade.

A escola deve valorizar o aprendizado do aluno e evitar o máximo que o


mesmo repita o ano, isso valoriza a educação igualitária, onde que tudo o que
o aluno aprendeu no ano é levado em consideração, mesmo que não tenha
alcançado a meta esperada. Mas tem que existir exceções, para o educando
não sair prejudicado, ele tem que aprender o essencial do ano, exemplo: o 1º
ano do Fundamental, que orienta uma criança a aprender a ler, ao chegar no
final do ano, se a criança não atingiu essa meta, para o próprio bem dela, a
reprovação vai beneficiá-la, pois mais um ano de experiência permitirá que
essa meta seja finalmente alcançada. Essa ação é bem melhor do que
aprovar um aluno, sem que ele esteja ciente do que verdadeiramente
aprendeu.

4- A SOLUÇÃO NA PRÁTICA.

Tirar tudo isso do papel pode ser bastante desafiador. Teriam que ser
utilizados diversos recursos para a implementação desse projeto.

Seria muito interessante se os profissionais de apoio dessa área pudessem


contar com ajudas específicas para cada caso, como por exemplo:
disponibilização de cursos voltados para aérea da educação inclusiva com
direito a certificados, orientação psicológica como terapia, visando que esse
trabalho pode ser um pouco árduo as vezes, e, também, reunir dentro da
escola a equipe pedagógica juntamente com os profissionais de apoio tendo
como finalidade o estudo dos laudos de cada aluno para que os profissionais
que conduzirão aquele estudante (PAED e professor(a) regente) saibam
exatamente como prosseguir em relação a vida acadêmica do mesmo.

Os alunos que têm uma deficiência física, são mais fáceis de serem
identificados. Mas existem muitas crianças e adolescentes que mesmo não
tendo nenhuma comorbidade física precisam de uma atenção especial. As
vezes é um aluno que não acompanha a turma, um aluno muito hiperativo ou
até mesmo que não tenha uma boa dicção e tudo isso deve ser levado em
consideração e observado principalmente pela escola. Pois um laudo tardio
pode prejudicar muito a vida escolar e até mesmo social de uma criança.

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