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CURSO DE PSICOLOGIA
CRICIÚMA,
2018.
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2INCLUSÃO ESCOLAR.............................................................................................4
3EFETIVAÇÃO DA INCLUSÃO ESCOLAR...............................................................5
4COMO FAZER A INCLUSÃO ESCOLAR................................................................9
5RELATÓRIO E VISITA...........................................................................................10
6 REFERÊNCIAS.......................................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO
2 INCLUSÃO ESCOLAR
(IVAN)
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Recriar o modelo educativo escolar tendo como eixo o ensino para todos, não
limitando o conteúdo por uma particularidade presente em sala de aula, de maneira
que o aluno não se sinta excluído e não se perceba diferente dos demais, tendo a
mesma forma de aprendizado, porém observando sua evolução cognitiva e levando
em consideração também o modo como desenvolve as atividades na classe, de
acordo com os seus limites, pode ser um método de inclusão a ser estudado e posto
em prática, mas é necessária para isso uma drástica mudança nos métodos de
ensino. Este passará a avaliar o aluno por suas competências priorizando sempre o
avanço e incentivo, para que desenvolva cada vez mais o aprendizado dentro de
suas limitações.
O professor inclusivo não procura eliminar a diferença em favor de uma
suposta igualdade do alunado - tão almejada pelos que apregoam a homogeneidade
das salas de aula. Ele está atendo aos diferentes tons de vozes que compõem a
turma, promovendo a harmonia, o diálogo, contrapondo-as e completando-as.
O argumento mais freqüente dos professores, quando resistem à inclusão, é
não estarem preparados para esse trabalho. Anseiam por uma formação que lhes
permita esquemas de trabalho pedagógico predefinidos a suas salas de aula,
garantindo-lhes a solução dos problemas que presumem encontrar nas escolas ditas
inclusivas.
Espera-se que o ensino comum se defina pela inclusão e que políticas
públicas orientem com uma formação inicial e continuada de professores, tornando o
ensino acessível a todos os alunos.
Essa tendência de diferenciar o ensino escolar comum para certos grupos de
aluno ou para um único aluno é uma prática que não corresponde educação
verdadeiramente inclusiva. Trata-se de diferenciar o ensino para excluir. A
pedagogia que queremos chegar não seria concebida como uma pedagogia que
congela identidades. Que estabelece um campo específico, uma fórmula padrão
para atuar com cada uma delas.
Difere por completo da pedagogia da diferença. Construída no entendimento
pleno da inclusão e destinado a alunos que não se repetem e, para os quais é
impensável sugerir quaisquer “customizações” educativas.
O movimento inclusivo nas nossas escolas, esta criando novos caminhos
para se estabelecer, conquistando os resistentes e refutando soluções
conservadoras, apresentando soluções, convencendo os que duvidam.
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5 RELATÓRIO E VISITA
História da escola
Relatório e Entrevista
outros alunos também. É encaixado. O assessor relata que tem medo se o governo
tirar o segundo professor.
Como esses alunos possuem o laudo devido à sua deficiência, eles têm direito ao
segundo professor em sala de aula nas 5 aulas de segunda a sexta.
A jovem que é cega possui materiais adaptados para ela que a escola fornece, ou,
outras escolas como o Colegião acabam emprestando. É o primeiro ano que
trabalham com uma pessoa cega e não tinham muitos materiais. A escola prepara
também bastantes projetos para melhorar o ensino, a escola inteira se envolve, é
tirada uma manhã, que os alunos acabam não tendo aula, e assim, os professores
desenvolvem o projeto.
A escola faz um relatório sobre o aprendizado e o desenvolvimento do aluno
para os pais,do ensino fundamental e do ensino médio. Esse relatório é feito
bimestral. A reunião dos professores é bimestral, e a reunião com os pais e/ou
responsáveis, acontece uma vez por ano, geralmente em março.
Muitas vezes os pais não aceitam que o jovem tem dificuldades e que
necessita de ajuda, a escola comunica e tenta ir atrás, mas eles não dão
importância. “Não levam ao médico. Não sei como vai ficar o ano que vem, porque
não abriu concurso para o segundo professor. Esse segundo professor tem que ter a
graduação de pedagogia. Temos duas irmãs com deficiência, elas não tinham
segundo professor, mas uma colega da sala tinha, então a professora auxiliava as
três meninas, mas depois que a menina foi embora para Porto Alegre, as duas irmãs
acabaram ficando sem professor, e são tratadas como aluno normal. Quando dá
para encaixar com outros professores, nós encaixamos para o aluno não ficar sem o
segundo professor.“ Relata o Sr. Donato.
Em relação a matricula na escola, os alunos com deficiências são
matriculados de acordo com a faixa etária, as turmas não acabam sendo menores
porque possuem alunos com deficiências. Também nunca foi negada uma matrícula
para alunos com deficiência. Na matrícula além dos documentos principais, também
pedem o laudo médico.
Ele conta que os pais não são muito interessados em fazer a matrícula. Hoje, é a
escola que manda uma folha para eles trazerem preenchidas para fazer a matrícula,
por que os pais não vão até a escola, e todos os dias os professores têm que
perguntar se trouxeram a folha da matricula. Quando alguns pais vão até na escola
para fazer a matricula, eles não sabem o ano que o filho está, e já aconteceu de não
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saberem nem como escreve o nome. A escola corre muito atrás. Há muitos pais
(nem todos) com falta de interesse, eles não vão buscar nem o boletim. Agora o
boletim é online, para os alunos carentes que não tem acesso ao computador em
casa,a escola imprime.
Quando a escola suspeita que o aluno possua algum tipo de transtorno
primeiro de tudo chama os pais e/ou responsáveis, e pedem para encaminhar para o
médico. Pedem também para encaminhar para a escola Diomício Freitas, que lá o
jovem já aprende alguma profissão. E é onde entra a questão que as maiorias dos
pais não dão importância, dizem que não tem tempo, dizem que é muita
incomodação ir atrás de tudo isso. Muitas vezes o aluno acaba passando de ano
porque a escola ajuda. Mas nem todos são assim, há aqueles pais que aceitam e
levam ao médico, nos entregam o laudo, que não é apenas uma folha, é muita coisa
que tem...
Os alunos que tem deficiência são avaliados de uma forma diferente, ou seja,
avaliados pelo o que eles conseguem fazer. Há alunos com deficiência que tem
dificuldades em português, mas são ótimos em matemática, não precisa nem da
ajuda do segundo professor.
A adaptação do aluno com deficiência, no caso a menina que é cega ela tem
20 anos, quando chegou na escola não tinha a bengala, a escola é adaptada com
rampas e possui as estruturas, antes ela precisava de ajuda, mas a professora a
ensinou a caminhar sozinha sem auxilio de alguém, e agora ela já vai sozinha para a
sala, somente com a bengala, antes não fazia Educação física, hoje ela já pega a
bola e joga, participa junto com os outros alunos. Ela aprendeu bastante na escola,
os professores são bem seguros e preparados.
Quando o aluno com deficiência é agressivo, a escola chama os pais e/ou
responsáveis. Eles têm um aluno que toma remédio controlado, bem forte. Ás 7:00
quando ele chega na escola, é o Sr. Donato que entrego o remédio para ele. Um fica
remédio fica em casa, e outro a mãe deixa na escola.
O bullying é trabalhado diretamente com o próprio aluno. Já tiveram problema
com bullying, que na verdade acontece quase toda semana na escola. Mas é um
assunto muito trabalhado devido à freqüência de casos. Trabalham com palestras,
projetos, em sala de aula. Antes era mais, mas diminuiu muito 99%. Donato comenta
que é uma escola bem inclusiva, eles aceitam todo tipo de pessoa com ou sem
deficiência, raça ou cor.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 REFERÊNCIAS
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar – O que é? Por quê? Como
fazer?São Paulo: Summus, 2015. 96p.