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Inclusão escolar: O que é?

Crise de paradigmas:

Conforme os gregos, paradigmas podem ser definidos como modelos, que podem ser
entendidos, como conjuntos de regras, normas, valores, são princípios que são partilhados por
um grupo em um momento histórico e que nos norteiam nosso comportamento

INCLUSÃO ESCOLAR: O QUE É?

Crise de paradigmas integração ou Inclusão

O livro aborda que o mundo está em constante mudança e que vamos convivendo com o novo
sem perceber, e algumas pessoas estão de prontidão e dão os primeiros gritos da necessidade
do novo. Esses são os pioneiros que despontam diferentes âmbitos das atividades humanas e
começam a transgredir, a ultrapassar as fronteiras do conhecimento.
É necessário que se quebre paradigmas, pois toda crise é cercada de muita incerteza e
insegurança, mas também de liberdade e ousadia para buscar alternativas, novas formas de
interpretação e de conhecimento que nos sustentem e nos norteiem para realizar a mudança.
A escola no momento está burocrática, e uma ruptura na sua estrutura organizacional como
propõe a inclusão, é uma saída para que possa fluir novamente, e a inclusão se propõe a isso
na mudança desse atual paradigma educacional e que se encaixe no mapa da educação escolar
que estamos retraçando. A educação escolar está passando por uma reinterpretação e a
diversidade humana vem sendo imprescindível para entendermos como aprendemos e
compreendemos o mundo e a nós mesmos.
O nosso modelo educacional mostra um esgotamento e é nesta crise que surge o momento
oportuno de transformações necessárias, um novo paradigma está surgindo que se formam
em saberes isolados e outros da subjetividade humana com o cotidiano social e cultural. As
redes das comunicações e informações estão rompendo essas fronteiras das disciplinas e
estabelecendo novo marcos de compreensão entre as pessoas e o mundo em que vivemos,
sem preconceito cultural, social, étnico ou religioso.
A escola se democratizou, abrindo a novos grupos sociais, mas não aos novos conhecimentos,
assim o ensino é massificado e não há troca de experiência e isto é democracia. O sistema tem
um pensamento que permite dividir os alunos em normais e deficientes, o ensino regular e o
normal, como também as modalidades de ensino, e a lógica dessa visão ignora o subjetivo, o
afetivo, o criador, já que o conhecimento é construído a partir da interação das diversas áreas
e não de maneira segmentada, e assim não conseguimos romper com o velho modelo escolar
para produzir o que a inclusão impõe.
Mas a educação deve ser voltada para uma cidadania global plena, e livre de preconceitos.
A diferenciação entre o processo de integração e o de inclusão reforça este paradigma
tradicional a serviços educacionais, e essa discussão cria infindárias polêmicas, professores da
educação especial temem perder o que conquistaram, professores do ensino regular são
inseguros, profissionais da saúde tratam alunos com dificuldade de adaptação como doentes,
pais de alunos normais temem uma queda na qualidade do ensino.
A integração escolar é a inserção dealunos especiais nas escolas comuns, para que todos
aprendam igualmente, cada um dentro do seu tempo.
Já a inclusão pelo seu radicalismo exige mudança de paradigma educacional, trabalhando as
diferenças de modo que enriqueça o aprendizado de todos deficientes ou não, com problemas
de aprendizagem ou não, e a inclusão é uma provocação, e sua intenção é melhorar a
qualidade do ensino das escolas atingindo á todos os alunos em geral.

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