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Raquel Ferreira Luppi

Centro Universitário Unifil


Curso de Pedagogia

Escola Tradicional X Transformadora


Uma abordagem teórica e reflexiva

Londrina
2019
Centro Universitário Unifil
Curso de Pedagogia

Raquel Ferreira Luppi

Escola Tradicional X Transformadora


Uma abordagem teórica e reflexiva

Trabalho de conclusão de curso como exigência


parcial para graduação no curso de Pedagogia, sob
orientação do Prof. Emerson Mildenberg.

Londrina 2019
Raquel Ferreira Luppi
Escola Tradicional X Transformadora
Uma abordagem teórica e reflexiva
Emerson Mildenberg

Resumo

O objetivo deste trabalho foi compreender o funcionamento de uma escola,


fora do modelo Tradicional. Para isso foram usados textos sobre modelos
escolares, da onde foi retirada a classificação deles em dois grandes grupos,
a escola Tradicional e Progressista.
Agradecimento:

Eu sinto muita gratidão a todas as pessoas próximas, amigos e professores


que tenham me ajudado neste trabalho, desde uma ajuda constante. Também
aos familiares, pai e mãe que me incentivaram e me ajudaram na construção
prática dele. Minhas amigas/os que me entenderam durante o processo todo e
que se descabelaram ao meu lado. Sem ajuda de vocês este não teria sido
possível ou no mínimo muito mais difícil.
"Não é possível refazer este país, democratizá-lo,
humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes
brincando de matar gente,
ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o
amor. Se a educação sozinha não transformar a
sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
Paulo Freire
Sumário

Folha de rosto...........................................................................01
Resumo.....................................................................................02
Agradecimento..........................................................................03
Frase Motivacional....................................................................04
Introdução.................................................................................06
Desenvolvimento......................................................................07
Conclusão.................................................................................08
Referências ..............................................................................09
Introdução:

A educação e prática social que ocorre nas diversas instâncias da ciência. Seu
objetivo primordial é a harmonização dos homens, em seus valores éticos
morais. Fazer seres humanos participantes dos frutos e da construção
civilizatória eleva a educação num patamar de humanização que assegura a
existência em seus apegos, interesses, numa unidade dalética com a cultura e
a própria sociedade.

Torna-se necessário esclarecer que as relações sociais não são unívocas,


iguais, mas expressa uma leitura do mundo que vai além de ensinos teóricos,
históricos e heurísticos. A educação é também serviço que, as vezes, é
alterado pelo homem em circunstancias primeiras: o papel de educar. Nessa
doutrina materialista, um educador brasileiro, prefigurou idealmente um
resultado de melhoria da escola. Fazer uma leitura do homem em seus
aspectos de produção de conhecimento, na formação de conceitos culturais,
hipóteses e critica, para que este mesmo homem pudesse se libertar das
atividades medidas exclusivamente pela teoria.
Desenvolvimento:

O que é a Escola Tradicional

Muito comum em tempos antigos, a escola tradicional possui muitas sedes


espalhadas pelo mundo, com um sistema rigoroso de ensino.

As escolas tradicionais são famosas por sua grande severidade e


tradicionalismo. Foram muito comuns em épocas passadas, onde o ensino era
muito rígido e os alunos estudavam seriamente em classes que eram
separadas por gênero (masculino e feminino).

Atualmente ainda existem muitas escolas que seguem o estilo tradicional, que
são conhecidas por sua grande tradicionalidade, rigidez em regimes de
colégios internos. Grandes ícones políticos e sociais estudaram em diversos
tipos de escola tradicional, onde o respeito pelo professor e a grande
quantidade de horas-aulas e ensino de qualidade são destaque.

Características da escola tradicional

A base do processo didático é dedutivo, aonde o ensino vai do abstrato ao


concreto, do geral para o particular. Quanto aos materiais didáticos, estes
resumem-se aos livros-texto, com muitos conteúdos e informações conceituais.
A avaliação tem a função de controlar a aprendizagem, e o único instrumento
utilizado são os exames, pois para os seguidores da Escola Tradicional, os
exames refletem a capacidade de retenção e acúmulo de conhecimento
memorizado pelos alunos. Em outras palavras, a iniciativa cabe ao professor,
que é, ao mesmo tempo, o sujeito do processo de ensino e aprendizagem, o
elemento decisivo e decisório no ensino. A questão pedagógica é aprender.
Dessa maneira, o conceito de ensino é transmissão de conhecimentos,
instruções, repassar conteúdos prontos, e aprender é memorizar e acumular
informações . O método utilizado baseia-se em aulas expositivas e explicativas.
O professor fala aquilo que sabe sobre determinado assunto e espera que o
aluno saiba reproduzir o que ele lhe disse. É o detentor do saber e do controle.
O saber matemático é pronto e acabado.
As críticas a este tipo de ensino deram origem a um novo pensamento sobre as
questões do ensino. a escola de método tradicional valoriza mais o saber e o
conteúdo. Nesse método, o aluno terá uma base sólida de informação para assim
ser formado como crítico e questionador. O professor nesse sistema será o difusor
de conhecimento
Escola Tradicional no Brasil

Então sabe-se que a pedagogia tradicional vive até hoje em pequena escala,
sua raiz foi de uma força muito grande e mantém essas influencias até hoje,
sejam elas boas ou más, boas no sentido disciplinar e cognoscitivo do aluno,
má na questão psicológica e bruta do ensino sem emoção e sem relação entre
professor e aluno, e a falta de dinamismo e o excesso de conteúdo passado.

A questão entre a dicotomia da educação atual e a tradicional não é de atraso


e progresso, pois a educação de hoje em dia passa por problemas sérios, isso
se da por uma falta de analise histórica nas correntes pedagógicas bem como
a tradicional, já que é uma das primeiras, é necessário ser feito um
comparativo e saber aproveitar cada fator necessário, cada corrente teve seus
fatores positivos e negativos, tanto que a corrente que vinha a substituir a outra
era fundamentada principalmente na falha da anterior, as pedagogias
apareciam em contrapartida a de antes, com o objetivo de “tapar o buraco” que
esta deixava, e assim sucessivamente até que se entraria num circulo vicioso,
sempre haveriam defeitos e sempre uma viria a cobrir certa falha e apresentar
outra, então a questão seria uma analise nas pedagogias e uma
contextualização que abrangesse os fatores sociais em geral, principalmente
políticos, econômicos e culturais, já que esses são a base de toda uma
sociedade.

A educação brasileira é carente de uma práxis realmente efetiva e que não seja
provisória, necessita de um plano fundamentado onde seja reconhecido o
processo de aprendizagem embarcando todos os fatores, visando a questão
ensino-aprendizagem e professor-aluno, de tal forma que a relação seja de
uma forma mais humana e estratégica, e acima de tudo que seja analisada em
função da história da educação. 

O que é Escola Transformadora

O programa Escolas Transformadoras é uma iniciativa da Ashoka,


organização global que reúne empreendedores sociais de diversas partes do
mundo.
Fruto da crença de que todos podem ser transformadores da sociedade, o
programa enxerga a escola como espaço privilegiado para proporcionar
experiências capazes de formar sujeitos com senso de responsabilidade pelo
mundo: crianças e jovens aptos a assumir papel ativo diante das mudanças
necessárias, em diferentes realidades sociais e amparados por valores e
ferramentas como a empatia, o trabalho em equipe, a criatividade e o
protagonismo.
O programa teve início nos Estados Unidos, em 2009, e de lá para cá
espalhou-se por 34 países. Hoje conta com uma rede formada por mais de 280
escolas, sendo 21 brasileiras.
No Brasil, a iniciativa foi lançada em setembro de 2015 em uma correalização
com o Alana, organização sem fins lucrativos que aposta em projetos que
buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância.

Após um criterioso processo de reconhecimento, as escolas são convidadas a


engajar-se em uma comunidade com diversos profissionais que comungam da
visão de que todos podem ser transformadores. Fazem parte desse grupo
jornalistas, professores universitários, representantes do poder público e do
terceiro setor, especialistas e artistas.

Essa comunidade ativadora entende a criança e o jovem sob uma perspectiva


integral do desenvolvimento, em que corpo, emoção e razão não se separam e
todos são essenciais para a constituição de pessoas livres, independentes e
capazes de se relacionar e agir sobre o mundo de maneira mais empática. As
experiências e trajetórias das escolas e dos demais integrantes da comunidade
do programa Escolas Transformadoras inspiram e ajudam a ampliar a
demanda social por esse tipo de educação.

Junto a essa comunidade, a Ashoka e o Alana aceitaram o desafio de


compartilhar uma mensagem comum: a educação em diversos cantos do país
e do mundo está mudando. Vamos todos fazer parte desse grande e
necessário movimento.

Mais do que criar ou replicar um novo programa ou currículo, estamos falando


de lutar por uma mudança de mentalidade e visão sobre a educação. De criar e
promover, juntos, um novo marco de referência para a educação e a vida das
pessoas em sociedade.

A Ashoka é uma organização social global fundada em 1981 e congrega mais


de 3 mil empreendedores sociais em 84 países. Busca colaborar na construção
de um mundo em que Todos Podem Ser Transformadores (Everyone a
Changemaker) onde qualquer pessoa pode desenvolver e aplicar as
habilidades necessárias para solucionar os principais problemas sociais que
enfrentamos hoje.

Características da Escola Transformadora


 visa produzir o encontro do educando com a vida: é voltada para o homem;
 leva em consideração que há educação fora da escola: língua, costumes,
gestos, signos;
 escola é um espaço político, com tensão de forças e poderes;
 desigualdade como inerente à sociedade, sendo resultado das condições
de produção da vida material;
 forma gente desobediente e que assume seu papel na construção social;
 parte da natureza contraditória das instituições sociais, havendo a
possibilidade de mudança;
 é conservadora e inovadora ao mesmo tempo: reproduz e questiona ao
mesmo tempo;
 educador possui papel político-pedagógico: não há neutralidade;
 educação como espaço de lutas entre ideologias, onde nenhuma domina
totalmente;
 escola como via de mão dupla: não é dominada nem totalmente autônoma
em relação a sociedade;
 vincula ao mundo real;
 conteúdos que aliem a reflexão à ação, abordando temas que geralmente
são omitidos.
. Conclusão

O Brasil apresenta fortes assimetrias sociais, econômicas, culturais e


educacionais. Adicionem-se a essas características suas dimensões
continentais: o quadro que se delineia é extremamente desafiador do ponto de
vista da implementação de políticas inclusivas.

O Estado tem a obrigação de desempenhar papel fundamental no sentido de


garantir eqüidade e qualidade a partir de suas políticas, por meio de programas
e ações estratégicas robustas. Não parece haver dúvidas de que as novas
tecnologias de informação e comunicação são requisitos imprescindíveis para a
educação transformadora e inclusiva. No entanto, viabilizar projetos educativos
democráticos e criativos é permanentemente o nosso maior desafio como
servidores públicos, rumo à construção de um projeto nacional sustentável e
inclusivo.

Bibliografia

BRASIL. Ministério da Educação.Portal na Internet do Ministério da Educação .


Página educação a distância. Disponível em: <www.portal.mec.gov.br>. Acesso
em: 20 ago. 2005.
CHAVES FILHO, H.; DIAS A. A. C. A gênese sócio-histórica da idéia de
interação e interatividade. In: SANTOS, G. L.Tecnologias na educação e
formação de professores.Brasília: Ed. Plano, 2003. p. 31-48.

AZENHA. Maria da Graça. Construtivismo: De Piaget a Emilia Ferreiro. São


Paulo: Ática, 1997.

_. Dermeval Saviani. Disponível em:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Dermeval_Saviani.

Dermeval Saviani. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dermeval_Saviani.

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