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EDUCAÇÃO QUE

DESEJAMOS: NOVOS
DESAFIOS E COM O
CHEGAR LÁ
Curso de Gestão e Docência no Ensino Superior

Disciplina: Oficinas Pedagógicas - Seminário de


Pesquisa
Alunos: Ana Karoliny Araújo Sousa; Rodrigo
Rodrigues Reis; Rozzama Souza.

RESUMO DO LIVRO: A EDUCAÇÃO QUE DESEJAMOS:


NOVOS DESAFIOS E COMO CHEGAR LÁ.

MORAN, J. M. A educação que desejamos: Novos


desafios e como chegar lá. 5º ed. Campinas, SP.
Papirus, 2012.
SOBRE O AUTOR DO LIVRO

É doutor em Comunicação pela Universidade de São Paulo


(USP). Diretor de Educação a Distância da Anhanguera
Educacional, é professor aposentado de Novas Tecnologias da
Escola de Comunicações e Artes da USP. Autor dos livros A
educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá (5.
ed, Papirus, 2011) e Desafios na comunicação pessoal (3. ed.,
Paulinas, 2007), é coautor de Novas tecnologias e mediação
pedagógica (19 ed., Papirus, 2011). Pesquisa as inovações na
educação presencial e a distância.
Quando começamos falar de Educação,
sabemos que no Brasil existem várias
realidades, a partir da Educação Tradicional a
te chegarmos a Educação Inovadora. Devido,
estarmos caminhando por algumas mudanças
complexas e lentas no processo pedagógico, e
nos demais acontecimentos dentro e fora da
escola. Diante disto, é necessário sabermos
que o ato de educar não é um processo que
ocorre apenas no espaço familiar e escolar,
mas em todos os âmbitos sociais que um
indivíduo frequenta. Isso é o resultado plausível
que os processos de transmissão do
conhecimento transmite à todos os indivíduos
envolvidos naqueles espaços, do culturalmente
que foi e está sendo adquirido e de cada quebra
de paradigmas realizadas por pessoas, grupos,
instituições, organizada ou espontaneamente,
formal ou informalmente.
Portanto, não podemos ficar de olhos fechados por causa da
ineficiência do ensino atual, tendo em visa que observamos que
grande parte dos estudantes em sua conclusão de série/ano
não conseguem de fato adquirir os conhecimentos trabalhados
e vivenciados em sala de aula durante todo tempo em que
permaneceram na escola. A questão é saber a quem recai a
culpa, aos alunos? Claro que, não. Sem dúvida há uma grave
falha no processo educativo que é, em parte, culpa do sistema,
mas de maior responsabilidade do professor. Para que a
mudança tenha o resultado desejado, é importante que em
primeiro lugar ter na escola, professores com um
amadurecimento intelectual, emocional e ético, que façam jus
mais a busca, a construção desses resultados do que eles
pronto, aptos a promover práticas diferenciadas através de
uma democracia de pesquisa e de comunicação. É necessário
que se tire o pensamento negativo que há na função de “ser
professor”. Em segundo lugar, as escolas precisam de gestores
que estejam mais pertos dos educandos e educadores, apoiando
as ideias inovadoras, e que procure trabalhar de forma
democrática e participativa com todo corpo docente e toda
comunidade escolar. Deve haver equilíbrio
Outro fator especial na melhoria da escola, é fazer uso
dos recursos tecnológicos para um bom desempenho
das práticas pedagógicas aplicadas pelos educadores
em sala de aula, aproximando assim, o aluno de uma
realidade social que está se fazendo presente com
novas informações, imagens e dados a cada dia, de
forma rápida e atraente. A aquisição desses novos
recursos fará com que os educandos se interessem
mais pelos conteúdos vivenciados nas atividades
proporcionadas, acontecendo isto, a responsabilidade
dependerá cada vez menos dos professores, que ficam
com o papel principal de assistência do aluno a
interpretar esses dados, a relacioná-los, a
contextualizá-los.
Desta forma, a escola começa a modificar –se para
sair do papel estável em que se encontra, buscando
responder às atuais necessidades da sociedade e
acompanhar o progresso científico e tecnológico
mundial. Contudo isso não é uma tarefa fácil, afinal
não há fórmula, receita ou modelo pronto para ser
seguido. É preciso muita ousadia, tentativa, erros e
acertos pra se encontrar uma nova forma de educar,
mais dinâmica e eficiente. O importante neste
momento é dar-se enfoque às melhorias do processo
educacional, a nossa capacidade de aprender e mudar,
e tirar o olhar apenas daquilo que continua
estagnado.
Perdemos muito tempo estudando para aprender
coisas que não serão importantes para nosso
crescimento como pessoa, nem muito menos como
profissional. E passamos pouco tempo no que é
importante, significativo, que nos ajuda a aprender
para toda a vida. Na época em que vivemos com
mudanças de ideias cada vez mais desenvolvidas,
precisamos de espaços educativos que proporcionem
para os nossos alunos uma promoção de saber
inovadora, precisamos de escolas que não procurem
prender os educandos em salas de aulas durante um
período de tempo desnecessário, tendo em vista que
existem muito mais conhecimentos fora da escola.. A
escola precisa de arejamento, de intercâmbio, de
sangue novo, de profissionais – gestores, educadores,
funcionários - mais criativos, empreendedores,
afetivos, melhor remunerados e com a noção clara
das possibilidades e limites educacionais
institucionais, profissionais e pessoais.
Se a escola não busca preparar alunos que realizem
pesquisas, que sejam criativos e empreendedores,
então não adianta ter tanto trabalho e investir tanto
dinheiro. Na verdade, não precisamos de uma escola
ultrapassada em que insiste em práticas tradicionais ,
queremos uma escola que vivencie ideias inovadoras
que transforme nossos alunos em grandes
construtores de saberes juntos com professores
estimulados e motivados a estarem naquele espaço de
construção social e de quebra de paradigmas.
As escolas tem que estarem muito mais abertas para

o mundo cada vez mais, começando pela comunidade

onde ela está inserida: abrir-se para o seu bairro,

dialogando com as principais pessoas, organizações

da região, abrir-se para os pais e famílias, trazendo-os

para dentro, como aprendizes e como colaboradores

no processo de ensinar e de aprender. Poder integrar-

se com os espaços interessantes do dia a dia. A escola

pode transformar-se em um conjunto de espaços

ricos de aprendizagens significativas, presenciais e

digitais, que motivem os alunos a aprender

ativamente, a pesquisar o tempo todo, a serem pró-

ativos, a saberem tomar iniciativas, a saber interagir.


Portanto, precisamos de uma escola que discuta,
planeje e que faça uma real integração de todos os
atores envolvidos nesse processo de
ensino/aprendizagem, uma escola que procure não
apenas formar alunos, mais que contribua para o
senso critico e questionador, que trabalhe a todo
tempo uma perspectiva para um futuro desenvolvido e
tecnológico. Que seja uma escola com uma estrutura
velha num mundo novo, que busque aplicar outras
formas de aprender e de ensinar. A sociedade em que
vivemos renova-se a cada momento. A sociedade vem
crescendo em diferentes áreas profissionais levando o
profissional das determinadas áreas buscarem
aperfeiçoamento e estarem sempre buscando se
renovar através de capacitações, mine cursos, entre
outros.
Antes o professor só se preocupava com o aluno em
sala de aula. Agora, continua com o aluno no
laboratório (organizando a pesquisa), na Internet
(atividades a distância) e no acompanhamento das
práticas, dos projetos, das experiências que ligam o
aluno à realidade, à sua profissão (ponto entre a teoria
e a prática), tembém o professor se restringia ao
espaço da sala de aula. Agora precisa aprender a
gerenciar também atividades a distância, visitas
técnicas, orientação de projetos e tudo isso fazendo
parte da carga horária da sua disciplina, estando
visível na grade curricular, flexibilizando o tempo de
estada em aula e incrementando outros espaços e
tempos de aprendizagem.
José Manuel Mouram, acredita que em um futuro
próximo com um grupo de atitudes que sempre
estarão promovendo um ensino/aprendizagem
completo de ações visuais e interativas,
transformando a educação em um processo
permanente de aprendizagem muito além de espaços
físicos e temporais. Segundo ele, estamos
reaprendendo a nos relacionar enquanto cada vez mais
inseridos a moderna sociedade da informação. E de
forma qualitativamente melhor quando conseguimos
integralizar todas as tecnologias que dispomos (as
telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as
orais,musicais, lúdicas e corporais), em favor do
processo de ensino/aprendizagem.

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http:/www.webartigos.com/artigos/resumo-do-livro-
a-educacao-que-desejamos-novo-desafios-e-como-
chegar-la/99726/#ixzz4tbVnzhx6

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