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As novas gerações nascem cada vez mais conectadas e com acesso facilitado a diferentes tipos
de aparelhos tecnológicos, fazendo com que consumam quantidades gigantescas de
informações diariamente, desejem expressar suas opiniões e sejam ouvidos, e busquem
autonomia em suas atividades.
Mais do que renovação de conteúdos, esse novo contexto que vem sendo construído exige mais
dinamismo e interdisciplinaridade. Aulas meramente expositivas, em que o professor se coloca
à frente do quadro, expõe seus conhecimentos e passa conteúdos com pouquissíma conexão
com a realidade na qual os alunos estão inseridos, já não conseguem prender a atenção dos
estudantes. E nem desenvolver as habilidades que eles necessitarão no futuro.
Se o aprendizado dos alunos tem exigido mais integração, contextualização e cuidado com
aspectos variados das inteligências humanas, a organização ideal do espaço escolar precisa
auxiliar tais aprendizagens.
O ambiente escolar deve contar com cores variadas e vibrantes. As áreas comuns precisam
facilitar a interação dos alunos, educadores e funcionários, além de conter elementos que
estimulem todos os sentidos, como visão, audição, olfato, paladar e tato. Nas salas de aulas, a
disposição das carteiras não deve ser “engessada” nas tradicionais fileiras devidamente
alinhadas, mas formar rodas, semi-círculos ou o formato que melhor convir para a prática
planejada pelo educador.
Mais do que isso, uma escola inovadora compreende que o aprendizado acontece em qualquer
lugar, a qualquer momento, com qualquer coisa. Por isso, o processo de ensino-aprendizagem
pode extrapolar as paredes da sala de aula, ir para as quadras de esportes, para o jardim, para
a comunidade que envolve a instituição.
Nesta publicação do Porvir, portal de mobilização social sobre tendências na educação no Brasil
e no mundo, são listados 11 exemplos de escolas inovadoras localizadas em diversos países.
Vale a pena conferir.
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O fato de a escola ter aparelho de TV, computador e projetor nas salas de aula não significa que
ela é inovadora. O que determina se a instituição está no caminho de uma educação inovadora é
a forma com a qual utiliza esses mecanismos tecnológicos para melhorar o aprendizado dos
alunos, ou seja, se faz uso de tecnologias educacionais.
Não basta que os estudantes tenham acesso a esses aparatos, mas que estejam em contato
com conteúdos relacionados ao universo da tecnologia pelos quais são impactados direta e
indiretamente todos os dias. É por isso que escolas inovadoras investem em atividades, e até
disciplinas, abordando linguagens de programação, robótica e comunicação pela internet.
Obviamente, esses conteúdos e ações devem estar de acordo com a faixa etária de cada
estudante, mas o importante é incentivar a curiosidade deles por essas áreas e serem
desafiados a terem contato com “problemas” cada vez mais complexos.
Vale mencionar que a adoção de tecnologias educacionais também oferece outras vantagens
para as escolas inovadoras. Por exemplo:
Personalização da aprendizagem
Diversos estudos científicos afirmam que cada indivíduo tem facilidades e dificuldades em
diferentes áreas do conhecimento e diferentes tipos de inteligência. Nesse sentido, as ações
pedagógicas devem convergir para a personalização da aprendizagem, orientada para Acessos
respeitar o ritmo de aprendizado de cada aluno.
O processo de ensino-aprendizagem das escolas inovadoras evitam que o aluno seja
comparado aos demais colegas, mas sim com ele mesmo. Contudo, o planejamento pedagógico
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não deve deixar de atender a um currículo geral, que norteie aprendizados básicos de direito de
qualquer pessoa.
Inclusive, esse é um dos papéis da Base Nacional Comum Curricular, ou seja, o de reduzir as
desigualdades de ensino pelo Brasil por meio de diretrizes que garantam aos estudantes o
direito de aprender um conjunto fundamental de conhecimentos. Por isso é crucial que a sua
escola esteja de acordo com a BNCC.
Assim, o professor pode identificar quais são as dificuldades de cada estudante e planejar
atividades específicas para superá-las, ou seja, personalizando a aprendizagem. Em
contrapartida, o aluno tem mais controle sobre como e quando estudar, estando no
protagonismo do seu aprendizado (algo que vamos debater mais para a frente).
Essa customização também acontece quando disciplinas obrigatórias compartilham espaço com
eletivas, possibilitando aos educadores trazer para a “sala de aula”, como vimos, qualquer lugar
pode ser um ambiente de aprendizado, assuntos mais contemporâneos, ações que desenvolvam
novas habilidades, temas que insiram informações da realidade dos aprendizes na construção
dos seus conhecimentos.
Dentro das escolas inovadoras, o aluno é visto e colocado como protagonista da sua
aprendizagem. Ele tem a oportunidade e participa efetivamente da formulação do seu processo
de ensino-aprendizagem, o que resultará diretamente na maneira como desenvolve habilidades
e constrói conhecimentos.
Uma prática que tem apresentado bons resultados é introduzir os aprendizes em projetos de
estudos interdisciplinares. Entre os principais ganhos desse tipo de atividade está o
desenvolvimento do autogerenciamento e resiliência.
Essa é a base das metodologias ativas. Contudo, deve-se ter o cuidado de não sobrepor papéis
no ambiente escolar. Nessa proposta, apesar de ser visto como protagonista, o aluno está “ao
lado” do professor. O educador não perde importância nesse processo, apenas terá seus
esforços redirecionados, passando a atuar mais como mediador.
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Dessa maneira, o professor ganha mais autonomia para buscar maneiras dinâmicas, inovadoras
e eficientes para desenvolver as diferentes inteligências dos estudantes. Tem mais espaço para
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abrir diálogos de assuntos variados, que extrapolem os muros da escola e aproximem a
comunidade escolar.
A essa altura já é possível perceber que tem muita coisa envolvida para a criação das escolas
inovadoras, especialmente no que se refere a metodologias de ensino. Não existe uma receita
de bolo, cada instituição deve avaliar o seu contexto e buscar uma solução de educação que
atenda melhor às suas necessidades.
Ensino híbrido
Quer conhecer como o SAE Digital pode ajudar sua escola com essa modalidade? Clique aqui!
Considerada uma prática dentro do ensino híbrido, mas que merece destaque, a sala de aula
invertida consiste em uma dinâmica em que aluno tenha acesso e estude o conteúdo da aula
antes que ela ocorra. Assim, o estudante traz uma bagagem prévia de conhecimento para ser
discutida e compartilhada com os colegas e o educador. Portanto, a preparação acontece de
maneira individualizada, mas a significação e a construção do conhecimento ocorre em conjunto.
É importante salientar ainda que essa prática tende também a envolver mais os familiares no
processo de ensino-aprendizagem.
Para saber mais, clique aqui e confira um artigo completo que temos sobre salas de aula
invertidas.
Essa metodologia prevê que os alunos sejam separados em grupos, formando um tipo de
circuito. O professor determina um tema central para a aula, mas cada estação possui
atividades com desafios e objetivos independentes, mas que convergem para uma Acessos
conclusão
única, que é o propósito da aula. Após determinado período, os estudantes de uma estação
passam para a próxima, e assim sucessivamente até que todos os aprendizes passem por todas
as paradas. Menu
STEAM
O termo STEAM é um acrônimo, em inglês, para Science, Technology, Engineering, Arts and
Mathematics. E isso explica muito sobre a metodologia. Ela prevê a integração de elementos e
conhecimentos de várias disciplinas para a resolução de problemas apresentados no formato
de projetos, que nesse caso envolvem as áreas de ciências, tecnologia, engenharia, artes e
matemática. Os principais ganhos dos alunos estão no aprendizado de trabalho em grupo
pautado em interações, discussões, testes de hipóteses e repensar os caminhos encontrados.
Design Thinking
“O Design Thinking pode ser um aliado porque coloca o cidadão, o aluno e o professor no centro
do processo. Estamos precisando dessa relação mais dialógica na educação. Estamos
precisando de relações mais empáticas para ver o que realmente faz sentido na sala de aula”,
explicou um dos líderes do Grupo Tellus, Germano Guimarães, ao Canal Futura.
Por ter essa essência de estímulo à empatia, o Design Thinking incentiva os estudantes a
aprimorem o pensamento crítico e o criativo na hora de solucionar problemas. É, mais uma vez,
colocar o aluno como protagonista da aprendizagem.
Confira no vídeo abaixo, “Design Thinking em Ação“, a palestra do professor Ricardo Morais da
Universidade Católica Portuguesa no Porto sobre o Design Thinking como um processo criativo
que contextualiza problemas complexos para desenhar soluções centradas em emoções
humanas.
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Desenvolvimento de novas habilidades para escolas
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inovadoras
Em meio a ambientes cada vez mais dinâmicos e acirrados, os profissionais que mais se
destacam no mercado de trabalho são aqueles que possuem maior capacidade de resolução de
problemas, percebeu que já tratamos disso várias vezes ao longo deste texto?.
Essa competência pode ser estimulada desde a infância por meio de atividades que trabalhem a
criatividade e a negociação, podendo auxiliar a vida pessoal e profissional dos alunos, pois
permitem que eles tracem seus próprios caminhos independentemente das adversidades. E tal
capacidade se torna imprescindível com o passar dos anos e o surgimento de novas profissões.
A cada ano que passa, a escola está formando mais profissionais para funções que sequer
existem ainda.
A proposta da Educação Infantil do SAE Digital proporciona aos educadores das escolas
parceiras o acesso a materiais que tem como objetivo proporcionar uma experiência com a
pedagogia de projetos conectada à coleção do SAE Digital para a Educação Infantil. O trabalho
com projetos possibilita que, por meio de interações e brincadeiras, as crianças ampliem o
universo de experiências, desenvolvendo habilidades, comportamentos, noções, bem como de
conhecimentos nos diferentes campos de experiências. Cada projeto inicia-se a partir de um
problema que desafia e encanta as crianças, propiciando que pensem em meios para solucioná-
lo. Ao conectarem e enredarem conhecimentos, caracterizados pelo rigor conceitual, os projetos
viabilizam o acesso das crianças a saberes múltiplos e à complexidade.
Ficou curioso e deseja conhecer mais detalhes? Fale com um dos consultores especialistas e tire
todas as suas dúvidas. Para saber mais sobre o universo da educação, não deixe de acompanhar
o nosso blog. Até a próxima!
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