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Metodologia de Ensino
Essa forma de ensinar em sala de aula é a mais disseminada no país, bem como a que se encontra
mais adeptos entre os professores.
Consiste, basicamente, no ensino centrado na figura do professor, em uma relação vertical de exposi-
ção de conhecimentos e cobrança de conteúdo. Além das aulas expositivas, há provas, pressão por
resultados mensuráveis (em vestibulares e no ENEM, por exemplo), bem como reprovações de alunos
cujos desempenhos se mostraram insatisfatórios.
Ao contrário da metodologia mais tradicional, o método construtivista coloca o aluno no centro do pro-
cesso de aprendizado, desempenhando um papel ativo ao buscar conhecimento na medida em que
interesses e questionamentos surgem.
Nesse caso, cada estudante tem seu próprio tempo de aprendizado e o currículo é extremamente fle-
xível, contando com a participação dos alunos inclusive em sua estruturação. Os estudantes são imer-
sos em situações bastante próximas da realidade com o objetivo de fazer questionamentos, argumen-
tar, chegar a conclusões por conta própria e encontrar as devidas soluções para os problemas.
Esse método de ensino pode ser uma “porta aberta” para aqueles que estão tendo dificuldades de im-
plantar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em sala de aula. A Base prevê que os estudantes
tenham a capacidade de aplicar o que é ensinado na prática, exatamente o que o ensino construtivista
propõe.
A Metodologia Montessoriana
O método montessoriano tem como objetivo garantir máxima autonomia ao aluno no processo de
aprendizado. Nesse contexto, professores e pais se tornam meros facilitadores do conhecimento, pro-
porcionando os meios pelos quais os alunos escolhem temas a serem estudados e interesses que
devem ser pesquisados.
As classes são mistas em relação à faixa etária, já que alunos de diferentes idades podem ter interesses
de aprendizado semelhantes. É uma excelente metodologia de ensino para estimular a independência
e a criatividade dos alunos.
Um dos maiores desafios das escolas do mundo contemporâneo está no adequado uso da tecnologia
em sala de aula.
Como a maioria dos alunos está em contato direto com as mais diversas ferramentas (seja por meio
do computador, de tablets e smartphones), por que não incorporar alguns desses elementos em classe
como forma de engajar os estudantes?
A tecnologia pode ser empregada como metodologia de diferentes formas, seja por meio de aplicativos
para a realização de exercícios, da exposição de conteúdo via apresentações previamente preparadas
pelo professor e uso de vídeos e sites interativos para exemplificar teorias.
Apesar das diferenças entre esses métodos, o objetivo é sempre o mesmo: promover uma formação
de qualidade por meio de conhecimentos sólidos repassados para os alunos.
Na prática, pode ser que sua turma ou até mesmo a estrutura da escola não permita a adoção completa
de um modelo ou de outro. No entanto, existem diversos benefícios relacionados ao emprego de mé-
todos variados de ensino.
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Conteúdos que exigem maior imaginação dos alunos podem ser melhor explorados por meio de uma
metodologia construtivista, enquanto o método tradicional pode ser mais adequado para conhecimen-
tos dogmáticos.
Cada método de ensino é adequado para cada tipo de situação, perfil discente e conteúdo a ser minis-
trado, mas o ideal é que não haja limitação a apenas um método. O importante é manter uma abertura
para novas abordagens em sala de aula e adequar detalhes conforme os resultados.
A verdade é que a educação passa por enormes mudanças todo o tempo e nem sempre os educa-
dores estão preparados para lidar com ela.
A título de conclusão de pesquisa foi elaborado um quadro que retrata as forma de ensino-aprendiza-
gem que ocorrem no espaço escolar, o primeiro retrata uma forma conservadora de desenvolver o
conhecimento, e, a segunda, é a forma diferenciada de deflagrar o processo que fundamenta a prática
do educador.
Aprendizado
Concepção de Aprendizagem
É porque podemos transformar o mundo, que estamos com ele e com outros. Não teríamos ultrapas-
sado o nível de pura adaptação ao mundo se não tivéssemos alcançado a possibilidade de, pensando
a própria adaptação, nos servir dela para programar a transformação. (Paulo Freire)
A aprendizagem é um processo social que se realiza por meio das possibilidades criadas pelas medi-
ações do sujeito nos diversos contextos sócio-histórico de que faz parte.
O sentido histórico dos conteúdos se manifesta pela busca de se explicitar como a prática social das
gerações passadas e das gerações presentes interveio e intervém na determinação dos conteúdos
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atuais, bem como na produção de novos conhecimentos para o avanço da ciência e para o progresso
social da humanidade.
Para que o aprendizado ocorra de fato, há necessidade de que o conteúdo ministrado ao aluno tenha
significado e que esse conteúdo possa criar novos conhecimentos como fontes futuras de significados,
em um processo contínuo e dinâmico.
Os significados e sentidos que são construídos pelos alunos, é resultado de uma interação de vários
elementos, entre os quais está o aluno, o conteúdo, o professor, a realidade social em que o aluno vive,
bem como, os mecanismos e instrumentos utilizados para a aprendizagem.
O aluno é elemento ativo na construção de seu conhecimento, através do contato com o conteúdo e
da sua interação feita no grupo, transpondo o conhecimento adquirido para a resolução de problemas
do seu cotidiano. O conteúdo favorece a apropriação de conhecimentos, despertando no aluno reflexão
e a análise crítica sobre o mundo que o cerca. O papel do professor nesse processo é de agente
responsável pela mediação da construção de significados e sentidos da aprendizagem, segundo os
conteúdos desenvolvidos na escola.
Esse processo define o que Vigotsky chama de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) é o nível de
desenvolvimento potencial determinado através da solução de problemas sob a orientação de um
adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes.
Como a criação da ZDP é dinâmica e ocorre em um meio social com mediação de símbolos, uma
mesma pessoa pode possuir vários níveis de ZDP, de acordo com as pessoas com quem irá se relaci-
onar, os signos utilizados por ela e a forma de atuação, sendo possível a existência em um mesmo
indivíduo de várias ZDP.
Além disso, cada nova criação desses níveis poderá gerar novas conexões, alimentando novos desen-
volvimentos potenciais e reais, permitindo novos avanços do indivíduo em níveis superiores do desen-
volvimento.
Para Vigotsky o elo central da aprendizagem está na formação dos conceitos. Para ele existem dois
conceitos fundamentais para a construção da aprendizagem, os conceitos cotidianos aprendidos es-
pontaneamente a partir da relação das crianças com o cotidiano, e os científicos construídos a partir
de situações formais de aprendizagem. A tomada de consciência eleva o pensamento em níveis abs-
tratos e generalizados.
Nesse sentido, o professor é quem atua estimulando, incentivando e elaborando atividades que desa-
fiam a tomada de decisão pelo aluno, decisões essas que agem na ZDP; o professor deverá adequar
metodologias e recursos para que o objetivo do aprendizado seja atingido, pois é ele o responsável
pela aprendizagem do aluno, sempre em um clima de respeito mútuo e colaboração; a atividade deve
propiciar a criação de sentidos para o conteúdo ministrado.
A relação afetivo-emocional também é um fator importante a ser considerado e, para isso, o professor
deverá estar atento às diferenças individuais e às necessidades de cada aluno em particular, além de
proporcionar o contato, a integração e a interação entre os participantes e seus conhecimentos.
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Faz-se necessário também, que esse planejamento seja do conhecimento do aluno, que ele sinta-se
responsável pela sua aprendizagem e sinta-se também co-responsável pela aprendizagem do colega,
ou seja, do grupo em que faz parte.
Além disso, o professor deverá avaliar constantemente o planejamento, sua prática pedagógica, seus
objetivos, as metodologias empregadas, a apropriação de conceitos e conhecimentos elaborados pelos
alunos no decorrer do processo de ensino-aprendizagem e sempre que necessário introduzir modifica-
ções conforme as necessidades levantadas nessa avaliação.
Aluno
Concepção de Aluno
Quando vejo uma criança, ela inspira-me dois sentimentos: ternura, pelo que é, e respeito pelo que
pode vir a ser. (Louis Pasteur).
É profundamente marcado pelo meio social em que vive, mas também o marca, pois traz em sua sub-
jetividade conhecimentos empíricos, científicos e interpessoais que possibilitam a interação do aluno
com a sua realidade. O aluno tem na família, biológica ou não, um ponto de referência fundamental,
apesar da multiplicidade de interações sociais que estabelece com outras instituições sociais.
As relações sociais formam o contexto de desenvolvimento dos alunos e constituem a sua própria
natureza.
Vygotsky em seus estudos considerou o aluno como um indivíduo social, cujas relações sociais cons-
tituem a sua psicologia, a sua subjetividade, desde o início de sua vida. Para Vigostsky o ser humano
estabelece seu processo de humanização a partir das relações sociais.
A relação do aluno com o professor na escola, é uma relação peculiar, no sentido do professor assumir
uma tarefa e um compromisso específico com o aluno, em transformar o conhecimento empírico, o
conhecimento da sua experiência do dia a dia, num conhecimento elaborado, compreendendo a traje-
tória que realiza na constituição de saberes, oferecendo a ele domínio de ferramentas específicas para
poder compreender, intervir e transformar o mundo que o cerca.
A função que a escola assume no desenvolvimento do aluno, é de expandir seus conhecimentos, mo-
dificar sua relação cognitiva com o mundo, para que o aluno possa agir e interagir com esse saber,
atuando de forma crítica tanto nas instâncias sociais, quanto políticas e econômicas.
Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular de ser de cada aluno, sua realidade, seus an-
seios, desejos e cultura propriamente dita, é o grande desafio da educação, da escola e de seus pro-
fissionais.
Embora os conhecimentos derivados da psicologia, antropologia, sociologia, medicina etc. possam ser
de grande valia para desvelar o universo humano, apontando algumas características comuns de ser
dos alunos, eles permanecem únicos em suas individualidades e diferenças.
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Didática
• Os conteúdos desenvolvidos devem ser previstos para um determinado período, sem que isto signi-
fique uma abordagem única, pois a reincidência na abordagem de um conceito, sob várias situações,
possibilita a aquisição cada vez mais ampliada e elaborada pelo aluno;
• O professor deve propiciar diferentes formas de interação do aluno com o conhecimento, conside-
rando as diferentes estratégias para que ocorra a aprendizagem;
• O planejamento geral deve ser um roteiro de orientação, com o qual o professor deve manter cons-
tante diálogo, rediscutindo em que medida há necessidade de se estudar mais, propor conteúdos ainda
não trabalhados, realizando a integração dos mesmos, ou que necessitem ser revistos;
• O planejamento periódico deve partir de um planejamento anual que contemple todos os conteúdos
de cada área, desenvolvendo-os de forma integrada, ou seja, estabelecendo relação entre um conteúdo
e outro, de forma interdisciplinar e transdisciplinar, proporcionando ao aluno uma aprendizagem signi-
ficativa e não fragmentada;
• Após selecionar os conteúdos para um determinado período, o professor deverá organizar materiais
que subsidiem seu estudo, bem como os materiais necessários para uso em sala;
• As atividades, estratégias, materiais, que possibilitem um tratamento didático adequado aos conteú-
dos, devem ser previstos minuciosamente;
• O trabalho desenvolvido na educação infantil deve ser um ambiente alfabetizador, onde as crianças
desde muito cedo, possam construir e testar as hipóteses da linguagem escrita;
• A relação entre o professor e o aluno, não deve ser uma relação autoritária por parte do professor
que detém o conhecimento, mas deve ser uma atitude criativa de quem detém o conhecimento formal,
mas possibilita a formulação deste conhecimentos por parte dos alunos;
• O professor deve prever a maneira de iniciar cada trabalho, de forma a explicitar a necessidade social
daquele conhecimento, atraindo a criança de modo que ela venha curiosa, alegre e disposta a partici-
par;
• O norte do processo é o conhecimento mais avançado e elaborado que o professor detém; Porém
não deve excluir o conhecimento que a criança traz, mas conduzir, mediar e orientar inserção da criança
com o conhecimento através de diálogo vivo e dinâmico em sala de aula;
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• Criar condições para a integração social, incentivando atitudes positivas em relação à si mesmo, às
pessoas, à natureza, à vivência de situações favoráveis, para atuar sobre a realidade circundante, com
valorização do trabalho cooperativo, possibilitando a divisão de responsabilidade, conhecedor da fun-
ção e do desenvolvimento da solidariedade humana;
• Acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos realizando formas de avaliação, que considere
o aluno em sua totalidade, ou seja, nos aspectos sociais, cognitivos, emocionais e físicos.
O planejamento de ensino é dividido em quatro etapas que são o conhecimento da realidade, elabo-
ração do plano, a execução do plano, e a avaliação e aperfeiçoamento do plano.
A elaboração do plano de ensino é a segunda etapa que devemos percorrer. Nessa etapa estare-
mos determinando o que é possível alcançar, como fazer para alcançar, e o que julgamos possível
alcançar, e ainda como avaliar os resultados. Para a elaboração desse plano seguem-se seis passos
que são a determinação dos objetivos, seleção e organização dos conteúdos, seleção e organização
dos procedimentos de ensino, seleção de recursos, seleção de procedimentos de avaliação e estrutu-
ração do plano de avaliação.
O terceiro passo a ser percorrido pelo professor é a execução do plano, sendo que esse consiste no
desenvolvimento das atividades previstas. Algumas vezes é necessário fazer alterações no planeja-
mento, devido a reações dos alunos ou mesmo devido a circunstâncias do ambiente, mas isso é nor-
mal. Assim uma característica de um bom planejamento é a flexibilidade.
Por último devemos realizar a avaliação e o aperfeiçoamento do plano. Nessa etapa a avaliação toma
um sentido diferente da avaliação do ensino-aprendizagem, pois procuramos avaliar, além dos resul-
tados do ensino-aprendizagem, avaliar a qualidade do nosso plano, nossa eficiência como professor
e a eficiência do sistema escolar.
Coerência: as atividades planejadas devem manter perfeita coesão entre si de modo que não se dis-
persem em distintas direções; de sua unidade e correlação dependerá o alcance dos objetivos pro-
postos.
Sequência: deve existir uma linha ininterrupta que integre gradualmente as distintas atividades desde
a primeira até a última de modo que nada fique jogado ao acaso.
Flexibilidade: é outro pré-requisito importante que permite a inserção sobre a marcha de temas oca-
sionais, subtemas não previstos e questões que enriqueçam os conteúdos por desenvolver, bem
como permitir alteração, de acordo com as necessidades ou interesses dos alunos.
Precisão e objetividade: os enunciados devem ser claros, precisos, objetivos e sintaticamente impe-
cáveis. As indicações não podem ser objetos de dupla interpretação, as sugestões devem ser inequí-
vocas.
Muitos diretores mostram-se constrangidos com a presença dos supervisores em suas unidades e, às
vezes, enfadados com as exigências de alguns quanto à organização dos trabalhos pedagógico e bu-
rocrático, tendendo a interpretá-los como interferência indébita e fiscalizadora.
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Fácil é constatar a complexidade de nosso trabalho diante do crescente número de alunos, apresen-
tando problemas vinculados a comportamentos negativos, próprios de egressos de uma sociedade em
crise de valores, desaguando nas salas de aula; à legislação permissiva manietando ações corretivas
por parte dos dirigentes - excesso de faltas por parte dos docentes, descumprimento de programas e
planejamentos, distorções do trabalho pedagógico em sala de aula, intolerância nas relações professor
aluno, fazendo com que tenhamos de resolvê-los, às vezes, por meio de punições a preservar o "prin-
cípio de autoridade" que se nos exige, etc...; a carência de funcionários, gerando problemas que vão
da limpeza do prédio a atendimentos ao alunado; repetitivas exigências burocráticas, mas imprescin-
díveis aos "papirófagos" órgãos centrais, solicitando várias vezes os mesmos dados no decorrer do
ano: as constantes retiradas do Diretor de Escola para reuniões, nem sempre necessárias.
Tudo isso, leva-nos a esquecer que existe uma rotina a ser observada, fundamental para a manutenção
de uma escola razoavelmente organizada.
Sob este aspecto, avulta a participação do Supervisor de Ensino e sua presença sistemática nas esco-
las, auxiliando a direção num permanente diálogo franco e democrático com vista a conduzi-la para um
trabalho transparente e isento de falhas. Assim, a supervisão poderá, através da constante verificação,
auxiliar a direção, ação essa à qual não nos devemos opor, em nome da pseudo interferência em nossa
escola, sob pena de estarmos, deliberadamente, impedindo a solução de problemas que, em última
análise, poderão em algum momento trazer-nos sérios prejuízos. Aliás, os poucos supervisores que
agem "policialescamente", normalmente são incompetentes e acabam por "meter os pés pelas mãos",
até pelo desconhecimento da legislação que deveria mover-lhes a ação.
Dessa forma, o supervisor cumpridor de suas obrigações deverá, em suas visitas à escola:
Manter-se atento sobre o andamento das APMs, observando-lhes o funcionamento, as reuniões esta-
tutárias, seus balancetes (não do ponto de vista estritamente contábil, pois não têm, necessariamente,
conhecimentos técnicos sobre a matéria), mas da execução sistemática dessa obrigação que, no caso
das APMs, não pode ser atribuída ao diretor por constituírem elas instituições jurídicas dirigidas por
pessoas eleitas para tal, sendo o diretor apenas o "Presidente de Honra". Nesse caso, a direção seria
o elo de ligação entre a supervisão e a APM, posto que nenhum de nós costuma deixar de acompanhar
os feitos das associações de pais e mestres.
Quantas sindicâncias e quantos processos administrativos já não ocorreram pela falta de acompanha-
mento às APMs? Ora, a sistemática observação do andamento delas evitaria, com certeza, quaisquer
irregularidades, uma vez que todos saberiam que alguém de fora se mostra interessado no bom funci-
onamento, que, afinal, é obrigação das DEs e dos Supervisores, de acordo com o Estatuto Padrão que
as regula;
Observar com atenção o funcionamento da Secretaria nos aspectos escriturais relativos à movimenta-
ção de alunos, prontuários de alunos e professores, preenchimento correto de documentos, vida funci-
onal dos docentes que não podem ter seus benefícios postergados, visto perceberem salários de fome.
Sobre esse aspecto, parece inexistir a ação supervisora pois, quantas vezes, são as nossas escolas a
ter de colocar em ordem a vida funcional de recém- egressos em razão de a de origem nada ter feito
nesse sentido;
Preocupar-se com o constante acompanhamento do Livro Ponto e do Diário de Classe dos professores.
Quanto ao primeiro, para que não se deixe de verificá-los, apondo-se ao final do mês a assinatura a
cada página, o que nos enseja a oportunidade de observar a assiduidade de servidores e docentes.
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Participar das reuniões pedagógicas e das HTPCs, trazendo sua contribuição e subsídios e, fundamen-
talmente, acompanhar, ao lado da coordenação e da direção, o aproveitamento escolar, responsabili-
zando-se também pelo produto final.
Assim agindo, a supervisão reforçará a ação dos diretores pela demonstração de que existe interesse
na integração escola- órgãos superiores, no que tange à burocracia rotineira, mas, fundamentalmente,
no aspecto pedagógico, razão precípua da existência das DEs e Supervisores. Acreditamos ser essa
participação importante, até mesmo para o aprimoramento da qualidade de ensino, contando a escola
com mais um profissional que pela sua formação e atribuições deve estar equipado de saberes passí-
veis de se integrarem às diretrizes e planejamentos de uma escola que se quer de boa qualidade.
Esquecer que a ação supervisora deve ser prioritariamente pedagógica e, secundariamente, burocrá-
tica é o primeiro passo para manter as unidades no "status quo".
Linguagem Didática
Toda linguagem, para bem exercer sua função de comunicar, precisa ser correta, clara, simples, pre-
cisa, concisa e expressiva. Contudo, estes aspectos têm diferentes nuanças, consoante ao papel que
a linguagem falada ou escrita desempenha em um determinado contexto. O tom de voz e o ritmo no
falar diferem se estamos dando uma aula, fazendo um discurso, conversando com um amigo, transmi-
tindo uma ordem etc
Para uma linguagem didática, é importante transmitir bem a mensagem facilitando a sua capacitação.
A linguagem do professor deve primar pela clareza e simplicidade. A voz deve ser agradável, bem
audível e a dicção a mais perfeita possível.
O professor não apenas transmite uma informação ou faz perguntas, mas também ouve os alunos.
Deve dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, a expor opiniões e dar respostas.
As respostas e as opiniões dos alunos mostram como eles estão reagindo à atuação do professor, às
dificuldades que encontram na assimilação dos conhecimentos.
Para atingir satisfatoriamente uma boa interação no processo de comunicação, é preciso levar em
conta: o manejo dos recursos da linguagem (variar o tom de voz, falar com simplicidade sobre temas
complexos); conhecer bem o nível de conhecimentos dos alunos; ter um bom plano de aula e objetivos
claros; explicar aos alunos o que se espera deles em relação a assimilação da matéria.
A rotina escolar é um conjunto de normas e exigências explícitas que vão assegurar o ambiente de
trabalho escolar favorável ao ensino e controlar as ações e comportamento dos alunos. A rotina escolar
é um método de organização indispensável na sala de aula. A disciplina na classe está vinculada à
organização e preparação do professor para a aula e constitui um conjunto de capacidades, habilidades
e hábitos pedagógicos-didáticos necessários para dirigir com eficácia a transmissão e assimilação de
conhecimentos aos alunos.
Temos ainda a “Educação Inclusiva” que nos remete a pensar sobre o significado do termo “Inclusão”.
O conceito de Inclusão é movimento voltado para atendimento às necessidades da criança, buscando
o currículo correto para incluí-la, não uma invenção da escola, mas uma ideologia, ou seja, não significa
apenas “colocar para dentro”, ficando assim o questionamento de como despertar a aceitação da soci-
edade brasileira, para luta pela inclusão de crianças (indivíduos) com necessidades especiais. Não só
a escola, mas o professor também deve estar preparado para o atendimento das necessidades do
aluno.
Recursos Didáticos
Recurso didático é todo material utilizado como auxílio no ensino-aprendizagem do conteúdo proposto
para ser aplicado pelo professor a seus alunos. Os recursos didáticos compreendem uma diversidade
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de instrumentos e métodos pedagógicos que são utilizados como suporte experimental no desenvolvi-
mento das aulas e na organização do processo de ensino e de aprendizagem. Eles servem como ob-
jetos de motivação do interesse para aprender dos educandos.
Metodologias
Podemos considerar como metodologia do ensino, tudo o que o professor utiliza como meio para faci-
litar o conteúdo para os alunos. O termo método vem do grego Méthodos = caminho para chegar a um
fim e se refere a um caminho para atingir um fim, um objetivo. Portanto, o método de ensino é um
procedimento didático caracterizado por certas fases e operações para alcançar um objetivo previsto.
A forma como o professor apresenta o conteúdo é de suma importância para o processo ensino-apren-
dizagem. O procedimento de ensino deverá responder às perguntas: O que eu quero ensinar? Este é
o melhor caminho para trabalhar este conteúdo com esses alunos?
Outro aspecto importante dentro do procedimento de ensino é verificar se ele contribui para alcançar
os objetivos propostos.
c) As características dos alunos, como, por exemplo, sua faixa etária, o nível de desenvolvimento
mental, o grau de interesse, suas expectativas de aprendizagem;
Todo o procedimento de ensino baseia-se nos objetivos propostos para o ensino, na natureza do con-
teúdo a ser desenvolvido, nas características dos alunos, nas condições físicas e no tempo disponível.
O procedimento mais adequado, segundo a autora, é aquele que ajuda o aluno a incorporar os novos
conhecimentos de “forma ativa, compreensiva e construtiva, estimulando o pensamento operatório”.
Portanto, é necessário transformar as aulas mecânicas, repetitivas, memorizadas, em tarefas que exi-
jam dos alunos a execução de operações mentais significativas.
Não basta definir que vai se utilizar a “exposição oral” ou a “exposição escrita” ou o “trabalho dirigido”,
etc. É preciso ter clareza da intenção com a qual se vai utilizar este ou aquele procedimento. E isso
depende da concepção pedagógica que gere o nosso trabalho docente.
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Educação Física
A disciplina de Educação Física (EF) na escola trata da cultura corporal dos alunos (jogo, esporte,
ginástica, dança e outros). A escola deve promover a leitura da realidade, fazer o aluno defrontar com
o treinamento e aprendê-lo, podendo assim organizar sua prática esportiva fora da escola e socializá-
la com sua comunidade.
O papel do professor é criar para o aluno condições de desequilíbrio, apresentando para ele o novo, o
inusitado e o desconhecido.
Sendo assim, é importante que se trabalhe nas escolas os conteúdos diferentes para cada faixa etária
e etapas de aprendizagem.
Para cada etapa do período de desenvolvimento infantil existem aspectos relevantes acerca do com-
portamento psíquico e motor que determinam à mecânica e a plástica do movimento executado.
Sendo a EF escolar a responsável pela aprendizagem motora de crianças, muitas vezes em faixas
etárias sensíveis, torna-se imprescindível conhecer quais metodologias estão sendo utilizadas nas au-
las de EF.
É necessário mapear os métodos de ensino utilizados pelos professores de EF para descrever o pro-
cesso didático metodológico empregado nas aulas, e consequentemente analisar o planejamento pe-
dagógico em questão.
Os métodos de ensino são as ações do professor pelas quais se organizam as atividades de ensino e
dos alunos para atingir objetivos de trabalho docente e, relação a um conteúdo específico. O autor cita
método como um meio para atingir um objetivo – “como ensinar”, coloca que todo professor tem seu
método, procedimento-técnica. E salienta para o fato de cada disciplina ter seus métodos característi-
cos.
Método é o caminho pelo qual se chega a um fim, é o modo de proceder, é um processo ou técnica de
ensino. A educação escolar assume responsabilidades em todas as áreas do desenvolvimento das
pessoas. Quando algo não funciona bem na educação ou na formação de crianças e de jovens, a
sociedade tende, invariavelmente a culpar a escola.
Segundo os PCNs relativo a como se deve ensinar, em síntese, o que se deve ressaltar é que nem os
alunos, nem os conteúdos e tampouco os processos de ensino e aprendizagem são virtuais ou ideais,
mas sim reais, vinculados ao que é possível em cada situação e em cada momento. “Nas aulas de
Educação Física, os aspectos procedimentais são mais facilmente observáveis, pois a aprendizagem
desses conteúdos está necessariamente vinculada à experiência prática.
No entanto, a valorização do desempenho técnico com pouca ênfase no prazer ou vice-versa, a abor-
dagem técnica com referência em modelos muito avançados, a desvalorização de conteúdos concei-
tuais e atitudinais e, principalmente, uma concepção de ensino que deixa como única alternativa ao
aluno adaptar-se ou não a modelos predeterminados têm resultado, em muitos casos, na exclusão dos
alunos.
Portanto, além de buscar meios para garantir a vivência prática da experiência corporal, ao incluir o
aluno na elaboração das propostas de ensino e aprendizagem são consideradas sua realidade social
e pessoal, sua percepção de si e do outro, suas dúvidas e necessidades de compreensão dessa mesma
realidade. A partir da inclusão, pode-se constituir um ambiente de aprendizagem significativa, que faça
sentido para o aluno, no qual ele tenha a possibilidade de fazer escolhas, trocar informações, estabe-
lecer questões e construir hipóteses na tentativa de respondê-las.
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