2. O documentário nos apresenta formas de educação muito diferentes das que
estamos acostumados, uma educação onde o protagonista é o aluno, onde o
principal compromisso é formar pessoas com pensamento crítico, pessoas que
conhecem desde cedo seu lugar no mundo. Os pilares de sustentação dessa
educação são o diálogo, a quebra de paradigmas, pensar a educação incluindo não
somente a escola como a comunidade e principalmente o aluno e o que é
importante em sua formação.
Olá, Márcia! Que bom saber que gostou do documentário! As reflexões, que você
apresentou, problematizam importantes elementos que compõem outras possibilidades
de vir-a-ser de nossas escolas e que indicam um horizonte formativo mais humanizador.
Seguimos em diálogo!
Olá, Milena! Suas reflexões apontam para importantes discussões, que necessitamos
realizar, no âmbito dos diferentes projetos educativos e das possibilidades
formativas que eles indicam. Repensar as perspectivas educacionais, estruturadas
em "modelos bancários" (como diria Freire), é urgente. Neste sentido, o diálogo e a
ideia de que o conhecimento é construído pelos sujeitos (em relação), como bem
menciona você, é também fundamental. Seguimos com nossas reflexões. Fraterno
abraço!
Destaco nesse modelo o direito que a criança tem de participar , como por exemplo:
O destaque do do trabalho em equipe de uma escola
coletivamente.
Ao dar voz ao aluno na construção de uma proposta, como é feito EMEF Campos
Salles é estabelecida uma relação de proximidade e diálogo entre aluno e professor,
onde conflitos irão surgir, mas terá uma união entre os próprios alunos para buscar a
solução. Pois como é destacado por uma das alunas, as escolhas não são feitas
pensando num bem próprio, mas sim para escola inteira.
Ao dar voz ao aluno na construção de uma proposta, como é feito EMEF Campos Salles
é estabelecida uma relação de proximidade e diálogo entre aluno e professor, onde
conflitos irão surgir, mas terá uma união entre os próprios alunos para buscar a solução.
Pois como é destacado por uma das alunas, as escolhas não são feitas pensando num
bem próprio, mas sim para escola inteira.
Dentre todos os espaços citados no vídeo, o de mais destaque é a Escola Livre
Inkiri, onde são ensinados diversos valores, todos promovendo a autonomia das
crianças, o que gera uma relação de respeito mútuo.
A escola é um lugar de todos e para todos, e o vídeo apenas reforça que é possível
sim construir uma educação fora dos patrões tradicionais.
Olá, Rita! Que interessantes suas reflexões! A relação entre o mundo da vida e o
mundo da escola é fundamental quando defendemos projetos educativos que
partem do princípio de que os educandos são sujeitos no processo pedagógico.
Concordamos com você que a autonomia, o diálogo, a horizontalidade no ambiente
pedagógico e a participação democrática das comunidades são alguns dos princípios
que engendram propostas político-pedagógicas mais humanizadoras enquanto
horizonte formativo. Como você citou Freire, sugerimos a leitura da obra Pedagogia
da Autonomia. Nela você encontrará outras reflexões do pedagogo brasileiro que
nos auxiliam a compreender a sua perspectiva educacional. Agradecemos a sua
participação e a partilha de suas contribuições neste fórum. Seguimos em diálogo!
Fraterno abraço!
Boa tarde, professores. Trago aqui algumas reflexões que o documentário “Quando
sinto que já sei” me proporcionou.
Olá, João! Gostamos de saber que você apreciou o documentário e que ele
mobilizou importantes reflexões! Compreender a escola como uma construção
social, histórica e cultural e repensar as diferentes perspectivas metodológicas e
suas intencionalidades formativas nos auxiliam a perceber a escola pública de
maneira mais crítica. Diante deste movimento reflexivo, que ganha maior
substantividade na medida em que outros aspectos/fatores são considerados,
construímos possibilidades de engendrar projetos educativos que dialogam com
horizontes formativos mais humanizadores. Acreditamos, assim como mencionou
você, que é viável a edificação de um outro vir-a-ser da escola pública. E para que
esse projeto se concretize, continuaremos com as nossas práxis! Agradecemos a
partilha de sua proeminente análise! Seguimos em diálogo! Fraterno abraço.o.
A luta por mudança não pode parar, as leis podem e devem ser mudadas
inha formação.
O vídeo "Quando sinto que já sei". Nós desperta para um projeto de educação
progressiva e globalizada, pois vemos com clareza que os alunos, professores e até
mesmo funcionários necessitam urgentemente de mudanças revolucionárias que
ultrapassam os muros das escolas. Quebrar o protocolo dos conteúdos, do
tradicionalismo, o professor como centro do conhecimento, isso a muito anos vinha
enfadando e enterrando o conhecimento.
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua
própria produção ou a sua construção. ... (Paulo Freire).
Antes existia uma barreira entre o aluno e o professor, como só ele sabe, faz,
pode e tem a capacidade de transmitir o conhecimento. Mas hoje com esse novo
modelo envolve toda sociedade, professores e toda a escola, percebemos que todos
aprendem de forma contextualizada, desafiadora e a qualquer momento.
Construindo o conhecimento coletivamente.
Amei a sugestão! Inclusive eu tenho esse livro e li quando estava fazendo Formação de
Professores em 1999. Como já tem muitos anos, resolvi rele-lo. E vou frisar no capítulo
que me sugeriu. Vai me acrescentar muito nos nossos debates adiante!! Obrigada