Você está na página 1de 8

MEMORIAL

DIDÁTICA
Higor Pereira Silva de Sousa

Assim como o lápis,


podemos fazer coisas
grandiosas.
AULA 1 E 2
• As aulas virtuais começaram com uma atividade.
Essa atividade era pra fazer uma linha do tempo da
didática no Brasil.

• A aula de hoje contou com algumas discussões e


reflexões interessantes sobre a didática, como a
transmissão do conhecimento que o professor
passa aos alunos e sobre os alunos autodidatas e
sua relação com os professores. Aprendi nessa aula
que o conhecimento não é dado pelo professor,
mas ele é um guia que aponta o caminho para que
o aluno adquira esse conhecimento. Ele é uma
espécie de ponte. Além disso, também aprendi que
o aluno autodidata necessita de interações com
outras pessoas para expandir seu leque de
conhecimentos e que nós só aprendemos com as
interações. Creio que o professor só é relevante
para mostrar os vários caminhos para se chegar
aos vários conhecimentos, além de incentivar e
motivar os alunos a sempre o buscarem mais e
mais.
AULA 3
• Na aula de hoje nós tivemos algumas apresentações da
linha do tempo da didática no Brasil, em que estabelecemos
algumas importantes reflexões acerca do professor e da
educação, dentre elas destaco um pensamento proposto por
meu colega de turma, e amigo pessoal, Vinícius, que disse
que a incapacidade de mudar o sistema se deve justamente a
incapacidade de mudarmos a nós mesmos; de mudarmos o
indivíduo. O professor, nessa perspectiva, não deveria lecionar
visando que os alunos mudem o sistema, mas que mudem
a si mesmos, pois se cada um mudar o sistema também
muda, pois nós somos a engrenagem que faz esse sistema
funcionar. Então para mudar a sociedade nós temos que
mudarmos primeiro; a mudança deve começar pela gente,
pelo nosso interior. Um pensamento muito nobre e bastante
semelhante com as ideologias de Gandhi. Uma outra reflexão
que veio à tona foi o pensamento do meu colega e também
amigo pessoal Junior, que complementa muito bem a ideia de
Luckesi, de que o professor deve saber como está a realidade
social em que ele e seus alunos estão inseridos, para que,
dessa forma, ele possa enxergar os seus problemas e ter um
objetivo específico ao dar aulas, que é fazer os seus alunos,
futuros profissionais daquela sociedade, resolverem esses
problemas, visando sempre uma sociedade perfeita. Com tudo
isso em voga, acabei percebendo que o papel do professor vai
muito além de mediar conhecimentos e motivar, percebi que os
professores são, de fato, quem podem mudar o futuro de uma
sociedade, tendo ela em suas mãos, como marionetes. Dessa
forma, se uma sociedade vai mal isso se deve pelos péssimos
professores que estão lecionando por aí ou porque essas
mudanças sociais levam tempo até acontecerem?
AULA 4
• Na aula de hoje nós discutimos novamente sobre o texto
de Luckesi, em que discutimos o papel da didática na vida
do professor, que vai dizer que o professor está sempre
em constante formação; o professor, em cada aula, está em
constante aperfeiçoamento; em constante aprendizagem, e que o
planejamento tem que ser flexível, pois o contexto de cada aula é
diferente, os alunos são outros, o ambiente muda, os contextos
sociais de cada um também divergem, então o professor tem
que está preparado para essas diferenças e tem que ajustar,
adaptar suas aulas de acordo com essas alterações, por isso que
a resiliência é tão importante para o professor. Além disso, nós
discutimos sobre o fato de Luckesi pensar na educação coletiva
e não individual, isto é, uma educação que quer formar homens
e mulheres para melhorar a sociedade e não uma educação
que quer melhorar individualmente o homem e a mulher; uma
educação que pensa no nós ao invés do eu, pois essa educação
voltada para o coletivo é uma educação interesseira, quer te
ensinar não pra você se tornar uma pessoa melhor, mas para que
você melhore a sociedade em que todos vivemos, é o bem coletivo
ao invés do bem individual. De certa forma essa educação coletiva
é altruísta, generosa, e não egoísta como é a educação individual.
Entretanto, eu não consigo enxergar essas duas formas de
educação dicotomicamente, pois para mim, para que um indivíduo
seja capaz de melhorar o mundo aos seu redor, ele teve, antes
de mais nada, que ser melhor primeiro, ou seja, para melhorar
a sociedade tem que melhorar o indivíduo (uma mudança que
comece de dentro pra fora). A mudança social e a mudança
individual andam de mãos dadas e não separadas. Como um vírus,
eu só posso infectar os outros se eu estiver infectado. Porém
eu entendo quem compreenda essas duas educações de uma
forma dicotômica, pois a educação coletiva, de uma certa forma, é
pretenciosa, enquanto a individual é mais genuína.
AULA 5
• Nessa aula nós discutimos acerca das tendências pedagógicas
e dos mapas conceituais. Nós vimos que na época do Brasil
colonial a educação era voltada para tornar os índios mais
dóceis e serviçais, para que eles fossem mais fáceis de serem
escravizados. Depois, no período capitalista, quando o Brasil
estava sendo urbanizado e estavam surgindo vários imigrantes
com seus comércios, a educação era voltada para criar mão
de obra, expandindo também os conhecimentos gerais dos
alunos, para que, através desses conhecimentos, eles pudessem
capitalizar em alguma coisa, aumentando a economia do país.
Na época em que o Brasil estava prezando pela democracia,
as escolas tentavam influenciar os alunos a esse pensamento,
tornando-os livres para aprenderem o que quiserem. Já no
período tecnicista, em que o Brasil estava sendo industrializado
tecnologicamente, as escolas queriam criar técnicos, pessoas
que trabalhariam nessas indústrias, portanto eles tentavam
emular o ambiente de trabalho dessas fábricas, com ordem
de fileiras e horários, divisão de séries, sirenes, enfim... como
nós podemos perceber, a educação sempre terá interesses,
pretensões, geralmente influenciados pelos desejos da classe
dominante. Nós vivemos, atualmente, um período da educação
que consegui perceber, enxergar essas estratégias de poder,
fazendo com que tentássemos, através de um olhar crítico e
denunciador, subvertê-las e rompê-las, pois são pensamentos
nocivos à sociedade. Só que essa tendência pedagógica
também têm seus interesses, seus desejos, que é de prejudicar
a classe dominante, tornando a sociedade mais igualitária..
Um pensamento nobre, entretanto impossível, pois o nosso
universo é regido pela lei da superioridade e inferioridade. Se
déssemos poder a classe baixa, igualizando-a à classe alta, com
certeza ela iria tentar dominar os dominantes, invertendo, dessa
forma, os papeis, e assim tudo retornaria ao seu estado natural.
AULA 6, 7 E 8
• A aula de hoje a professora fez uma atividade em grupo
para identificarmos as tendências pedagógicas em algumas
sentenças.

• Na aula de hoje nós discutimos as atividades da aula passada,


dos cinco casos das tendências pedagógicas. Depois nós
discutimos o texto “Pedagogia Histórico-Crítica”, que pensa
uma didática crítica, socializada e politicamente comprometida.
Os professores planejam seus conteúdos de acordo com os
problemas sociais, ela tem que ser contextualizada, tem que
ter um sentido, um significado. O estudo dos assuntos tem
que, além de ensinar, abrir a mente dos alunos para outros
temas, outros ensinos, outras perspectivas, que possam o fazer
questionar e refletir, indo atrás para aprender mais. O professor
não deve apenas formar o aluno para que ele se adapte à
sociedade, mas também para que ele possa transformá-la.

• Na aula de hoje nós voltamos ao texto “Pedagogia Histórica-


Crítica”, onde discutimos que o trabalho do professor é
planejado, organizado, sistematizado. Discutimos também a
importância da formação para ser professor e também nas
teorias de Vygotsky, de que o professor deve ensinar aos
alunos como se estivesse subindo uma escada, ele não pode
voltar pra trás, pois seria desperdício de tempo, mas também
não pode querer pular para chegar ao topo, pois poderia
machucar, ele tem que subir degrau por degrau calmamente,
junto com o aluno.
AULA 9, 10, 11 E 12
• Na aula de hoje nós aprendemos que não podemos
ignorar o contexto dos alunos e através desse
contexto ir além, expandir o universo cultural deles.

• Na aula de hoje falamos sobre a metodologia, o


planejamento, o plano de aula, que deve ter objetivos
específicos e gerais. Deve ser feito por etapas, por
sequenciamento, como subir uma escada.

• Na aula de hoje aprendemos que não basta o


professor saber um conteúdo, mas tem que saber
fazer, saber aplicá-lo.

• Fizemos um estudo técnico da didática, do


planejamento da aula. Temos que primeiro pensar no
cabeçalho e nas referências. Depois pensar nos
objetivos, que é o que eu espero dos meus alunos, o
que ele deve ser capaz de fazer (com verbos no
infinitivo). São meus objetivos que determinam meus
conteúdos. E esses conteúdos devem ser abordados
em várias perspectivas.
AULA 13 E 14
• Na aula de hoje vimos os recursos didáticos, que são
materiais que auxiliam o professor a ensinar de uma
forma mais clara, fazendo os alunos aprenderem
melhor, por meio dos cinco sentidos (quanto maior a
exploração dos sentidos melhor será a aprendizagem).
O objetivo é fazer os alunos entrarem em várias
dimensões sensoriais, que façam eles saírem da sala
de aula, seja físico ou mentalmente. E os
procedimentos metodológicos são os caminhos que a
gente vai trilhar em nossas aulas, sempre guiados
pelos nossos objetivos. Deve seguir uma sequência,
uma estrutura, partindo de um conhecimento que o
aluno já possuí ou é familiarizado.

• Na aula de hoje estudamos sobra a avaliação, onde


os alunos não devem competir entre si, para saber
quem é o melhor e o pior, mas trabalhar em equipe, um
ajudando o outro e edificando os conhecimentos, ou
seja, as notas não devem ser mais importantes que a
absorção dos assuntos expostos nas aulas. A avaliação
não é somente para os alunos, mas para o próprio
professor, pois se o aluno tirar uma nota ruim então a
culpa é do professor por não ter uma prática
pedagógica eficaz. E a avaliação precisa ser contínua e
o qualitativo deve ser mais importante que o
quantitativo.

Você também pode gostar