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ATIVIDADE AED:
RESUMO DA OBRA PEDAGOGIA DA AUTONOMIA SABERES NECESSÁRIOS À
PRÁTICA EDUCATIVA
GOIÂNIA-GO
2022
DESENVOLVIMENTO
Embora educação tenha por tanto tempo tratado de maneira tão sacerdotal
eu diria, a forma com a qual todos nos referimos a educação, um processo massivo
e unilateral de repassar o conhecimento, muitas vezes até mesmo munido de
requinte e refinamento, em que o conhecimento repassado e simplesmente
apresentado com sua pureza cientifica e epistemológica não reforçando nenhum
aspecto de transformação humana ou social. Para freire deve-se ter muito cuidado
com a maneira a qual se da o processo de ensinar, não é transferir conhecimento,
mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
Quando o professor adentra a sala de aula deve-se estar sendo um ser aberto a
indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico
e inquiridor. Ensinar e não a de transferir conhecimento. É preciso insistir: este
saber necessário ao professor – que ensinar não é transferir conhecimento – não
apenas precisa de ser apreendido por ele e pelos educandos nas suas razões de ser
– ontológica, política, ética, epistemológica, pedagógica, mas também precisa de ser
constantemente testemunhado, vivido.
Entre os aspectos levantados pelo professor Paulo freire, está a dimensão de
que o processo de ensinar também envolve diversas características a serem
cumpridas pelo professor, tais quais:
Ensinar exige bom senso: o bom senso é defendido pelo professor Paulo
freire, o bom senso neste sentido, implica na capacidade que o educador deve ter
para orientar, analisar, e julgar padrões educacionais e instrucionais, dando margem
a discussão da moral e da ética do julgamento e avaliações na concepção
humanizada da educação. Para freire, o educador deve saber ter respeito a
autonomia do aluno, a dignidade e identidade, procurando sempre seguir julgamento
coerente nas considerações das virtudes deste aluno, sem isso o saber fica
inautêntico e inoperante, que de nada serve além de desmoralizar o aluno e impor
as vontades baseadas nas convicções e conhecimento do próprio professor.
CONCLUSÃO.