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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADES

MAYCOM DOUGLAS C. DOS SANTOS

ATIVIDADE AED:
RESUMO DA OBRA PEDAGOGIA DA AUTONOMIA SABERES NECESSÁRIOS À
PRÁTICA EDUCATIVA

GOIÂNIA-GO
2022
DESENVOLVIMENTO

A educação em um processo de transformação social repleto de desafios, e


requer uma infinidade de aspectos para obter sucesso. É bastante comum criar a
imagem de que a educação se limita apenas a relação professor e aluno, e de como
essa relação é bem estabelecida nas unidades de ensino brasileiras, esta que
durante muito tempo, passou e ainda segue passando por mudanças. Estas que por
sal vez englobam todos os protagonistas desta transformação, professores alunos e
a própria estrutura da escola.

Tivemos a oportunidade de trabalhar com a temática educação durante o


semestre, e contato com a obra do Professor Paulo freire, intitulada Pedagogia da
Autonomia. O professor Paulo freira trás o debate acerca da autonomia dos alunos,
sendo esta característica o tem central da exposição do pensamento do professor
Paulo freire nesta obra, que expõe de maneira análoga não somente os conceitos
envolvidos na autonomia dos alunos como também os meios pela qual acontece,
que só e possível por meio da formação docentes em conjunto com uma reflexão
sobre a prática educativo progressiva. Freire enfatiza então a ética universal dos
seres humanos que deve ser submetida a todos, uma vez que não cabe a nem um
homem assumir o papel transformador do mundo se assumir antes a ética como
base fundadora do pensamento e comportamento. O autor também deixa aqui claro
que os saberes envolvidos na pratica docente são voltados aos professores
progressistas, ou seja, uma ferramenta de luta contra a opressão que se opõe as
tendências evolutivas propostas pelas experiências sociais vivenciada durante o final
do século XX, apesar de ser uma ferramenta de progressão social, e defendido que
é necessário para que haja a transformação por meio da educação que os mais
conservadores também tenham conhecimento dos saberes progressistas. Todos
devem saber que o processo de ensinar não é somente uma ferramenta de
transposição do conhecimento seja ele de qualquer natureza, o fazer e ensinar na
perspectiva do professor Paulo Freire é a possibilidade de dar dimensão a
construção de novos saberes, e esse saber é advindo justamente da dependência
da figura do professor, não existe professor se aluno e nem aluno sem professor
como é citado na obra, o professor defende que a reforma do pensamento, na
perspectiva educação, não ocorre de maneira unilateral, é um fenômeno que segue
nos dois sentido, transformando tanto professor quanto aluno durante este processo.

“Quem forma se forma e reforma ao formar e quem é formado forma-


se e forma ao ser formado.”

Este processo dinâmico e instigante, promove o compartilhamento mutuo de


conhecimento, pois tanto professor quanto aluno acabam assumindo papel de
protagonismo no processo do conhecimento, este que desperta a curiosidade no
aluno tornando o mais criativo freire chama esta criatividade de curiosidade
epistemológica, que nada mais é o uso do senso crítico e da força de vontade para
aprender os conhecimentos que são passados, tornando este método muito superior
aos já tão aceitos no meio educacional como o ensino bancário altamente
conteudista e limitado.

ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO

Embora educação tenha por tanto tempo tratado de maneira tão sacerdotal
eu diria, a forma com a qual todos nos referimos a educação, um processo massivo
e unilateral de repassar o conhecimento, muitas vezes até mesmo munido de
requinte e refinamento, em que o conhecimento repassado e simplesmente
apresentado com sua pureza cientifica e epistemológica não reforçando nenhum
aspecto de transformação humana ou social. Para freire deve-se ter muito cuidado
com a maneira a qual se da o processo de ensinar, não é transferir conhecimento,
mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
Quando o professor adentra a sala de aula deve-se estar sendo um ser aberto a
indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico
e inquiridor. Ensinar e não a de transferir conhecimento. É preciso insistir: este
saber necessário ao professor – que ensinar não é transferir conhecimento – não
apenas precisa de ser apreendido por ele e pelos educandos nas suas razões de ser
– ontológica, política, ética, epistemológica, pedagógica, mas também precisa de ser
constantemente testemunhado, vivido.
Entre os aspectos levantados pelo professor Paulo freire, está a dimensão de
que o processo de ensinar também envolve diversas características a serem
cumpridas pelo professor, tais quais:

Ensinar exige consciência do inacabamento: analisando que o professor é


agente da transformação é que é necessário analisar o fenômeno do ensinamento
com um processo de faz parte da evolução humana como transformador do meio e
agente das mudanças, assim o homem assume a característica do inacabamento.

Ensinar exige bom senso: o bom senso é defendido pelo professor Paulo
freire, o bom senso neste sentido, implica na capacidade que o educador deve ter
para orientar, analisar, e julgar padrões educacionais e instrucionais, dando margem
a discussão da moral e da ética do julgamento e avaliações na concepção
humanizada da educação. Para freire, o educador deve saber ter respeito a
autonomia do aluno, a dignidade e identidade, procurando sempre seguir julgamento
coerente nas considerações das virtudes deste aluno, sem isso o saber fica
inautêntico e inoperante, que de nada serve além de desmoralizar o aluno e impor
as vontades baseadas nas convicções e conhecimento do próprio professor.

Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos


educadores: O professor Paulo Freire trata das perspectivas educacionais na visão
humana, chegando a tratar do assunto como valor fundamental na formação dos
professor, a luta pela transformação do cenário educacional através das lutas por
direitos fundamentais de qualidade de trabalho, salários dignos, e respeito a classe
dos professores,

Ensinar exige apreensão da realidade: ´´ Outro saber fundamental à


experiência educativa é o que diz respeito à sua natureza. Como professor preciso
me mover com clareza na minha prática. Preciso conhecer as diferentes dimensões
que caracterizam a essência da prática, o que me pode tornar mais seguro no meu
próprio desempenho. `` nesta parte da obra o professor trata das convicções
individuais do professor como característica importante para a ação do professor,
nesta perspectiva o professor deve conhecer a realidade em que está inserido, bem
como as características e conhecimentos dispostos nesta realidade.

Ensinar exige alegria e esperança: aprofundando-se ainda mais nos


aspectos progressistas da educação, para freire a educação progressista trata-se de
ter esperança de professores alunos possam aprender de maneira mutua neste
processo de transformação humana e social desproblematizando o futuro e os
medos.

Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível: Paulo Freire


entendendo o aspecto transformador da educação progressista enfatizada neste
tópico, que é necessário compreensão por parte de quem estuda, ou seja, tem
acesso ao conhecimento, de que este é ente de transformação social, que por sua
vez se da em um processo ainda mais complexo do que a transposição do
conhecimento, para freire, qualquer um que domine uma área de conhecimento
pode e deve agir positivamente como modificador da realidade, é inconcebível na
mentalidade freiriana que o indivíduo exista no mundo e assuma uma posição neutra
com relação as problemáticas sociais existente. Para isso é tratado o assunto de
maneira até revolucionaria, dita que só possível ser alcançada por meio da rebeldia
e resignação em denunciar as problemáticas sociais envolvidas na sociedade.

CONCLUSÃO.

O ato de aprender é construir as fermentas envolvidas na pratica educativa


em contraste com os aspectos vigente de acordo com a relação humana, nesta
perspectiva aplicada ao progressismo, quem é ensinado aprende, que aprende de
maneira adequada ensina, e nesta perspectiva o professor é influencia e agente
transformador deste processo, este professor deve ser esperançoso para superara
os desafios envolvidos na pratica educacionais, que são os mais diversos,
desvalorização, falta de atenção do estado, violências censuras, porem através das
lutas para superar estes desafios é que surgiram diversas transformações sociais
que ajudaram nas melhorias das condições de trabalho dos professores brasileiros.

De fato, a educação progressista é fundamental para convivência com as


transformações sociais que são devidamente alinhadas coma transformação da
educação a postura do educador mediante a estas transformações. Deve ser
dialógica, aberta, curiosa e que se assumam epistemologicamente curiosos. Outra
função importante do educador é lidar com a relação de autoridade/liberdade,
havendo um equilíbrio necessário.

Através da leitura desse livro, confirmamos que a educação perpassa diversos


conceitos tanto envolvendo professor quanto aluno, a escola e a educação so
existem na função destes dois entes participativos. Atualmente, há (poucas) escolas
que utilizam métodos freirianos em sua didática, mas sabe-se que não é fácil aplicá-
los d

Devido a uma séria de fatores histórico-sociais; porém, muitos profissionais da


educação lutam para melhorar a qualidade de ensino em conjunto com o bem-estar
do alunado, pois a escola só existe por causa do discente. A luta docente nunca
deve ser ignorada, porque é a educação que transforma os jovens, e os jovens que
transformam o mundo.
REFERENCIAS:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.


25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002

BARRETO, Fernanda Ferreira. Resenha do livro Pedagogia da Autonomia, de Paulo


Freire. Revista Educação Pública, v. 21, nº 25, 6 de julho de 2021. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/25/resenha-do-livro-ipedagogia-da-
autonomiai-de-paulo-freire

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