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OS PARADIGMAS DA EDUCAÇÃO: ANSEIOS PARA UMA PRÁTICA

PEDAGÓGICA INOVADORA

Kamila Gomes De Oliveira 1- SMED-Curitiba

Grupo de Trabalho – História da Educação


Agência Financiadora: não contou com financiamento

Resumo

Este artigo tem por objetivo apresentar uma síntese da pesquisa bibliográfica realizada que se
direciona em identificar os princípios para uma prática pedagógica em conexão com a
totalidade da sociedade do conhecimento. Tem como norte analisar os paradigmas
conservadores que se difere nas abordagens tradicional, escolanovista e tecnicista, vinculadas
a uma sociedade de massa da reprodução e da fragmentação de suas partes, como por seguinte
os paradigmas inovadores referentes às abordagens progressista, holística ou sistêmica e da
pesquisa relacionadas a uma sociedade com interconexão em sua produção e avanço do
conhecimento. Este estudo se justifica por apontar a necessidade de uma prática pedagógica
com bojo na produção do conhecimento baseado na relação horizontal entre o professor e o
aluno, entendendo-se que o professor não se apresenta como o detentor do saber nem o aluno
como uma “tábua rasa” onde necessita ser “despejado” todo o conhecimento necessário para a
sua sobrevivência. A pesquisa desenvolvida teve como objetivo buscar uma ruptura do
paradigma conservador para um paradigma inovador emergente necessário para superar as
necessidades de uma sociedade em constantes transformações tecnológica, econômica,
política, cultural e social por meio da ação pedagógica centrada na qualidade formal e política
na formação do aluno, ou seja, um processo educativo com apresentação de um conhecimento
inovador por meio de práticas firmadas na ética do saber mudar e inovar.

Palavras – chave: Paradigmas. Pesquisa. Inovação.

Introdução

Paradigma são valores, crenças de um determinado grupo social ou comunidade


científica de um período histórico tidas como certezas que são legitimadas em seu meio. “A
ruptura de um paradigma decorre da existência de um conjunto de problemas, para os quais os
pressupostos vigentes na ciência não conseguem soluções” (Behrens 2013, p. 23), conduzindo

1
Pós graduanda no curso de Formação Pedagógica do Professor Universitário em PUCPR. Graduada em
Licenciatura plena da Pedagogia nas Faculdades Integradas Santa Cruz. Atua como professora na Educação
Infantil da rede pública do Município de Curitiba.

ISSN 2176-1396
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à modificações do estado de ser e estar que surgem conforme as necessidades que vão se
acentuando no decorrer dos tempos e das evoluções históricas da sociedade, sejam elas
políticas, científicas, econômicas, culturais ou sociais.
A mudança de um paradigma causa mal-estar para o indivíduo, por exigir que o
mesmo saia da “zona de conforto” onde já se tem a sustentação de suas afirmações e verdades
para algo que transparece em sua realidade como novo, necessitando que seja realimentado e
alicerçado em suas teorias que já se apresentam como prontas e acabadas. A resistência para a
transposição de um novo paradigma pode levar décadas, até que seus indivíduos se adéquem e
coloquem em prática as novas descobertas e “verdades” do novo paradigma. Um paradigma
nunca acaba completamente sempre se resgata idéias, ações, teorias e práticas que são
mantidas dentro do novo paradigma consideradas como relevantes para o novo contexto que
se consolida.
O paradigma da ciência sofreu grande influência da visão newtoniana por substituir a
observação dos fatos para a indução por meio da criação de leis universais que influenciou
significativamente a revolução científica, e da visão cartesiana por valorizar as experiências
ignorando as vivências do meio desaparecendo as influências teológicas, dando embasamento
às influências filosóficas que separou corpo e mente; espírito e matéria, acarretando uma
fragmentação do meio e ausência de sensibilidade da ética e dos valores morais de uma
comunidade, tendo ênfase a concepção voltada para a competitividade e individualização.
A visão newtoniana cartesiana apareceu com grande influência na educação por
fragmentar o conhecimento em disciplinas, assuntos e especialidades, considerando a
educação como “bancária”, por introduzir o professor como autoritário que detém o saber e
que “deposita” esse saber no aluno. O produto final nesse processo é mais importante do que
a forma com que o aluno possa adquirir esse saber, sendo a escola a única detentora do
conhecimento, apresentando padronização da metodologia, da didática e do ensino-
aprendizagem que é compreendido como instrução.
A “educação bancária” conforme reverenda Paulo Freire se sucinta em um paradigma
conservador em que a escola é fechada e padronizada por manuais já pré estabelecidos. A
constante evolução da sociedade traz a necessidade da emersão em um paradigma educacional
circunstanciado numa visão sistêmica que possibilite a reconstrução da visão de mundo onde
o indivíduo é considerado como ator em seu desenvolvimento social, cultural e político, sendo
considerada a escola como o local de aprendizagens do aprender a aprender, a conviver, a
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fazer e a conhecer, conquistando a formação de um indivíduo crítico, criativo e inovador em


sua historicidade.
Morin (2011) contextualiza a necessidade de conhecer o aluno situando-o no universo
e não o separando, reconhecendo a humanidade e a diversidade inerente na sociedade. A
escola deve voltar-se para um paradigma inovador, buscando superar a fragmentação do
conhecimento que se sintetiza da reprodução do conhecimento para a produção do
conhecimento, reconstruindo a prática educativa fundamentada na interpretação do
conhecimento e não na sua simples aceitação. A figura do professor é primordial para esse
processo para que a escola possa se mostrar como instauradora do paradigma inovador e
como transformadora de um sujeito que seja ativo em seu processo de aprendizagem e no seu
desenvolvimento político.
Este artigo apresenta uma pesquisa fundamentada em Behrens (2005) que
contextualiza o paradigma conservador e inovador, caracterizando-os pela importância da
ruptura de práticas conservadoras dentro da prática educativa e para a inovação do
conhecimento, realizando uma ponte com Saviani (2012) que irá identificar os paradigmas
como teorias críticas e não - críticas da educação. Baseia-se em Moraes (1997) que traz a
historicidade do paradigma newtoniano-cartesiano para compreender a importância de uma
escola aberta e viva em seu meio; relacionando também com Demo (1996) que distingue a
educação como instrumentação pela pesquisa, enquadrando no ato de pesquisador tanto o
professor quanto o aluno; finalizando com Morin (2011) que condiciona a educação com base
nas ciências humanas, centrada na condição humana e na diversidade cultural para se embasar
nas derivadas outras ciências humanas.

Paradigma Conservador

O paradigma conservador influenciado pelo paradigma newtoniano–cartesiano da


ciência internalizou-se no século XX em teorias tidas como verdades imutáveis, buscando
entender a educação e a sociedade. Na educação foram caracterizadas pela abordagem
tradicional, escolanovista e tecnicista.
Na abordagem tradicional, a escola é vista como o único local de acesso à educação,
“surge como um antídoto à ignorância, logo, um instrumento para equacionar o problema da
marginalidade” (Saviani 2012, p.6), sendo o local para a apropriação da cultura indiferente da
sua condição social e cultural. O professor se mostra austero e severo, dono do conhecimento
e responsável por transmitir esse conhecimento ao aluno, por outro lado, o aluno é
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considerado um adulto em miniatura, receptivo e passivo, sua função é de ter o domínio


educativo caracterizado por Behrens (2005) como, “escute, leia, decore e repita”. É valorizado
o aluno que mostra obediência.

Ao entusiasmo dos primeiros tempos, suscitado pelo tipo de escola antes descrito de
forma simplificada, sucedeu progressivamente uma crescente decepção. A referida
escola, além de não conseguir realizar seu desiderato de universalização (nem todos
nela ingressavam e mesmo os que ingressavam nem sempre eram bem-sucedidos),
ainda teve de curvar-se antes o fato de que nem todos os bem-sucedidos se
ajustavam ao tipo de sociedade que se queria consolidar. (SAVIANI 2012, p.6)

A pedagogia tradicional buscava consolidar a democracia burguesa, a ignorância só


seria ratificada quando fossem transmitidos todos os conhecimentos acumulados pela
sociedade. Sua metodologia privilegia a lógica, sequência e ordenação de conteúdos, com
avaliações prontas e acabadas baseadas na memorização.
Passou a acreditar que a marginalidade não era advinda da ignorância, mas da rejeição
da sociedade, surgindo na metade do século XIX as “escolas novas” com a percepção de que
cada indivíduo é único, enfatizando o ensino no aluno por meio do clima favorável. O
professor é o facilitador da aprendizagem, já o aluno nesse momento é ativo, se desenvolve
pela sua capacidade em ação do seu esforço.

O ideário escolanovista foi difundido junto aos educadores, mas cabe ressaltar que
os pressupostos da Escola Nova foram incorporados pelas escolas experimentais ou
em escolas muito bem equipadas destinadas à elite. Na realidade houve dificuldade
de implementação dessa tendência em larga escala nas instituições de ensino pela
falta de preparo do professor para assumir a nova postura (BEHRENS 2013, p.47)

A metodologia da pedagogia escolanovista leva em conta as exigências psicológicas


de cada criança, formando o caráter e a personalidade, valoriza o trabalho em grupo, mas cada
um tem sua cultura, a avaliação se dispõe pela autoavaliação, tendo relevância o que foi
significativo para o aluno sem apropriar-se da contextualização.
O lema da Escola Nova era “qualidade no ensino” deslocando-se para uma
preocupação política, “cumprindo ao mesmo tempo uma dupla função: manter a expansão da
escola em limites suportáveis pelos interesses” (Saviani 2012, p. 10), deixando de lado a
educação para a classe dominada, perdendo essa classe o interesse pela escola já que nesse
momento histórico a pedagogia tradicional se identificava como ineficaz.
A escola nova começou a apresentar sinais de exaustão como cita Saviani (2012),
dando espaço para uma nova teoria educacional: a tecnicista, essa pedagogia propõe uma ação
inspirada na eficiência e eficácia da produtividade, o processo educativo é objetivo e
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operacional igual a da empresa. O elemento principal é a organização dos manuais


operacionais como cita Behrens (2013), corroborando com a autora a aprendizagem recai na
técnica pela técnica, a escola tem o papel de treinar os alunos para a máquina do sistema
social.
Na pedagogia tecnicista a formação é para o mercado de trabalho, professor é
responsável pela transmissão e reprodução do conhecimento exigindo respostas prontas e
acabadas, a metodologia é pela repetição de exercícios e reforço ocasionando altos índices de
reprovação. “A educação estará contribuindo para superar o problema da marginalidade na
medida em que formar indivíduos eficientes, isto é, aptos a dar sua parcela de contribuição
para o aumento da produtividade da sociedade” (Saviani 2012, p. 13), responsabilizando a
escola em proporcionar treinamentos eficientes para garantir o equilíbrio no sistema social.
Corroborando com Saviani (2012) a escola tecnicista inviabilizou o trabalho
pedagógico agravando o problema da marginalidade ao invés de reduzir, ocasionando altos
índices de evasão e reprovação escolar. O caos na educação elevou-se consideravelmente,
gerando a fragmentação e a heterogeneidade pelo fato da própria prática pedagógica se
apresentar de forma mecânica e técnica.

Paradigma Inovador

Behrens (2013), em sua obra mostra que o paradigma inovador pode ser nomeado de
holístico, sistêmico ou emergente, todos buscam a superação da reprodução do conhecimento
para a participação na construção do conhecimento, reconstruindo a prática pedagógica pelo
reconhecimento e conjunção do cérebro-espírito, sujeito-objeto, formando indivíduos críticos.
Interligando ao paradigma inovador Morin (2011) mostra que a educação deve
despertar o indivíduo em suas capacidades cerebrais, mentais e culturais capaz de aprender as
problemáticas globais, ensinando ao aluno a condição e a ética do gênero humano por meio da
compreensão do meio e do global, podendo enfrentar as incertezas e as complexidades da
sociedade como do indivíduo.

[...] no velho paradigma acreditava-se que a dinâmica do todo poderia ser entendida
como base nas propriedades das partes, e o mundo físico era visto como um
conjunto de entidades separadas. No novo paradigma, a relação entre as partes e o
todo é invertida. Isso implica que as propriedades das partes somente podem ser
entendidas com base na dinâmica do todo. (MORAES 1997 p.72)
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O paradigma inovador inclui uma abordagem holística ou sistêmica, como aponta


Moraes (1997) fundamentada no reconhecimento da complexidade existente no universo,
compreendendo o mundo físico como uma conexão de redes e relações. Behrens (2013)
denota que essa abordagem busca a superação do saber fragmentado, levando a formação de
um profissional humano, ético, sensível e sistêmico. “Em nome da racionalidade científica e
da revolução industrial, objetivou-se formar profissionais com ações competentes, eficazes e
produtivas” (Behrens 2013 p. 58), trazendo na visão sistêmica a contundência de considerar a
razão, sensação, intuição e o sentimento para a superação dessa abordagem tecnicista que visa
à formação para a produção mercantil.
Corroborando com Behrens (2013) a escola na abordagem sistêmica deve aprofundar
as relações entre si e a família integrando-se na sociedade, superando não só o saber
fragmentado, mas as disciplinas isoladas. O professor deve buscar caminhos alternativos para
que sua ação pedagógica e política sejam significativas, instigando os dois lados do cérebro
que se teoriza pela racionalização e a sensibilização, respeitando a diversidade e a totalidade,
levando em consideração o físico, intelectual, emocional e espiritual.
O aluno holístico deve oportunizar-se de desenvolver todos os tipos de inteligência,
por meio da metodologia autônoma, apresentando qualidade e aprendizagens significativas
para a avaliação que visa o processo e o crescimento gradativo.
A abordagem progressista como denota Behrens (2013) possibilita a vivência no
coletivo, cada indivíduo tem sua leitura de mundo inserido no contexto histórico, econômico,
social e cultural. Para Paulo Freire essa visão é libertaria, crítico-social do conteúdo embasado
na realidade social. “A pedagogia progressista visa buscar formação do homem concreto,
síntese de múltiplas determinações. Fruto das relações, o homem político pertencente a uma
classe social determinada” (Behrens 2013, p.72), se tornando cidadão, construtor e
transformador da sua história, da sua sociedade e do mundo por meio de trocas, inter-relações
e diálogo.
O professor progressista como o aluno é sujeito do processo de construção e
transformação estabelecendo relação horizontal com o aluno por meio do diálogo, mediando o
saber elaborado e o conhecimento a ser produzido, possibilitando condições ao indivíduo de
construir sua própria cultura. O aluno é crítico, ativo e criativo na transformação do seu
processo social e cultural, construindo uma visão de mundo como cidadão do meio social.
A metodologia progressista se alicerça no diálogo, considerado como ponto
culminante na prática educativa. “A abordagem progressista visa à produção do conhecimento
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e provoca a reflexão crítica na e para a ação. Questiona a realidade circundante e abre espaço
para democratizar o saber.” (Behrens 2013, p.77), chegando a uma avaliação contínua,
processual e transformadora da realidade do indivíduo, o aluno participa na composição de
critérios de avaliação, mostrando ao aluno que sua determinação provoca a sua transformação
e da sociedade.
A abordagem do ensino com pesquisa discerne a necessidade de acessar e interpretar
as informações informatizadas e tecnológicas, produzindo novas informações. “O interesse
está voltado a fundamentar a importância da pesquisa para a educação, até o ponto de tornar a
pesquisa a maneira escolar e acadêmica própria de educar.” (Demo 1996, p.1), tratando com
ética e competência esse processo educativo.

Pretendemos, assim, manter a proposta de que a base da educação escolar é a


pesquisa, não a aula, ou o ambiente de socialização, ou a ambiência física, ou o
mero contato entre professor e aluno. Desde logo, para a pesquisa assumir este
papel, precisa desbordar a competência formal forjada pelo conhecimento inovador,
para alojar-se, com a mais absoluta naturalidade, na qualidade política também. Não
basta a qualidade formal, marcada pela capacidade de inovar pelo conhecimento. É
essencial não perder de vista que conhecimento é apenas meio, e que, para tornar-se
educativo, carece ainda orientar-se pela ética dos fins e valores. (DEMO 1996, p.6)

Na visão de pesquisa a escola é o meio para a preparação no uso da tecnologia dentro


das capacidades cognitivas e operativas, formando indivíduos críticos e éticos . O professor
deve possuir a postura de pesquisador para que a prática seja de pesquisa, contagiando seus
alunos com prazer e inovação, o aluno por sua vez é questionador e pesquisador da sua
realidade por meio da capacidade ética e autônoma, estando sempre aprendendo a aprender e
a produzir seu próprio conhecimento.
A metodologia de uma abordagem de ensino com pesquisa assenta-se na busca da
produção do conhecimento dos alunos, contemplando a formação do aluno crítico, reflexivo e
autônomo que problematiza e sistematiza o conhecimento, ultrapassando o ensino que se
sustenta apenas em aulas expositivas. A avaliação se apresenta processual, contínua e
participativa, por critérios discutidos e construídos pelo professor em conjunto com os alunos.

Considerações Finais

O paradigma educacional emergente propõe ao professor a necessidade de rever sua


postura e o seu modo de ver a realidade local e global para poder atingir uma ação educativa
transformadora e construtiva dentro dos avanços sociais, tecnológicos e intelectuais que a
sociedade apresenta. A mudança paradigmática escolar trouxe a necessidade de reestruturar o
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papel do professor por não ter mais espaço nesse meio a figura de um educador severo, dono
do conhecimento e do acesso desse conhecimento. A tecnologia, a mídia está no meio social e
cultural, nossos alunos têm esse acesso sem restrição, não tendo como o professor manter essa
conquista social fora da sala de aula.
O professor precisa se mostrar receptivo e aberto para estar inovando e transformando
sua prática pedagógica constantemente. O mundo, as conquistas, as inovações não param
estão evolutivamente se colocando no meio social, necessitando do professor estar inovando
sua prática por meio da pesquisa e da busca do querer mudar, do querer fazer e do querer agir
em sua realidade escolar.
A prática educativa inovadora como papel do professor não é simples, mesmo com
todas as mudanças paradigmáticas ainda se encontra barreiras para poder agir sistemicamente
e progressivamente, pairando questionamentos de como transformar sua prática por mais que
se coloque como pesquisador e investigador crítico pelo fato de encontrar muitas utopias no
meio educacional. A perseverança deve ser o leme do professor inovador, frustrações e
barreiras sempre estarão no caminho, sendo importante saber lidar com esses obstáculos sem
desistir de seu aluno e de sua profissão, encorajando-se para vencer os anseios de sua prática
educativa e profissional, como os anseios de seus alunos que espera ter o professor como um
espelho em sua formação.
Para vencer os anseios da realidade emergente o professor deve buscar uma prática
dialógica, crítica, recreativa e reflexiva de sua ação, buscando reestruturar sua metodologia
para superar as expectativas dos alunos, proporcionando não apenas uma aprendizagem
inovadora, mas uma formação política e ética para a inserção desses indivíduos no meio
social e cultural, privilegiando-os como sujeitos historicamente desenvolvidos capazes de se
posicionarem críticamente no processo de construção do saber e da cidadania.
Na prática inovadora do professor é imprescindível o respaldo da escola por meio do
projeto político-pedagógico subsidiando não apenas a realidade local e social da escola, mas
as necessidades de estruturação física, pedagógica, de recursos e da formação continuada para
o aprimoramento de sua carreira e de sua prática, oportunizando o entusiasmo e o
envolvimento dos alunos em uma experiência inovadora dentro do paradigma emergente que
remete à produção do conhecimento por meio da significação dos conteúdos.
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REFERÊNCIAS

Behrens, Marilda Aparecida. O paradigma emergente e a prática pedagógica, Petrópolis,


RJ, 6. Ed. Editora Vozes. 2013

Demo, Pedro. Educar pela pesquisa, Campinas, SP. Editora Autores Associados. 1996.

Dermeval, Saviani. Escola e Democracia, Campinas, SP. 42. Ed. Editora Autores
Associados. 2012.

Moraes, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente, Campinas, SP. Editora


Papirus. 1997.

Morin, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro, Brasília, DF. 2. Ed. rev.
Editora Cortez. 2011.

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