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AS PRINCIPAIS CORRENTES PEDAGÓGICAS

EO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

U.I. HUMBERTO DE CAMPOS


30 DE AGOSTO DE 2013
ENCONTRO PEDAGÓGICO
PROFª JESSICA NUVENS
SERÁ QUE EXISTE UMA ÚNICA TEORIA QUE POSSA
RESPONDER A TODAS AS SITUAÇÕES VIVIDAS NA
ESCOLA?

Isoladamente, cada teoria procura responder a


determinadas questõ es, abordando alguns aspectos do ato de
educar. H á teorias que discutem como crianças e adolescentes
constituem conhecimentos, algumas abordam aspectos voltados
para o papel do sujeito nesta constituiçã o, outras discutem o
papel da interaçã o entre sujeitos, da mediaçã o da linguagem, da
importâ ncia de diferentes como a percepçã o, a
m emó ria. Há estruturas construtivistas,
teorias interacionistas,
comportamentalistas...

C ada professor precisará conhecer os limites e alcances de


cada teoria para refletir sobre o seu próprio trabalho pedagógico.
SERÁ QUE EXISTE UMA ÚNICA TEORIA QUE POSSA
RESPONDER A TODAS AS SITUAÇÕES VIVIDAS NA
ESCOLA?

Entendendo-se a escola como u m lugar onde cabem


formas diferentes de compreender o mundo, u m lugar onde
conhecer é aprender a vida em seus infinitos aspectos, percebe-
se que é preciso que cada professor construa conhecimentos
teó ricos que lhe permitam u m a visã o nã o fragmentada do ato
de educar.
Nossa pró pria formaçã o como educadores foi realizada
de forma fragmentada, a partir de disciplinas com enfoques
estanques, isolados: Psicologia, Sociologia, Filosofia, cada qual
fazendo u m determinado recorte para estudar como os seres
humanos pensam, sentem e constroem significados.
SERÁ QUE EXISTE UMA ÚNICA TEORIA QUE POSSA
RESPONDER A TODAS AS SITUAÇÕES VIVIDAS NA
ESCOLA?
U m a metá fora poderá ajudar a entender esta questã o.

Na dé cada de sessenta, da imensidã o do espaço, u m


astronauta ao contemplar o mundo constatou que apesar de
tanta diversidade, envolta na atmosfera, a Terra é uniforme e
azul. De longe, percebe-se só o azul. De perto, podemos ver o
verde das florestas, o branco da areia, o azul do mar . . . A
partir do lugar onde se está há muitas formas diferentes de
perceber a realidade. Nã o há u m ú nico ponto de vista que,
isolado, possa explicar esta realidade.
Assim, també m, ocorre com as teorias voltadas para a
educaçã o. Nenhuma sozinha poderá dar respostas à
diversidade de questõ es que se apresentam no ato de educar.
HÁ ALGUM CAMINHO ESPECÍFICO QUE SE DEVE
SEGUIR EM EDUCAÇÃO?
Q u ando Alice pergunta ao G a to de C eshire que
caminho deveria seguir, recebe como resposta u m a outra
pergunta. O G a to lhe diz que o caminho a ser seguido
dependerá do lugar para onde ela quer ir.

E m educaçã o, todos os professores precisam ter


clareza sobre o lugar para onde querem ir. Isto significa que é
preciso que cada educador se indague sobre o tipo de homem
que pretende ajudar a constituir e para o tipo de sociedade
que se deseja construir.
No mundo de hoje, n u m a sociedade cada dia mais
voltada para a tecnologia, em processo de mudança acelerado,
é preciso refletir sobre se queremos constituir sujeitos ativos,
transformadores ou meros sujeitos passivos, receptores de
conhecimentos.
TÉCNICASE MÉTODOS SIGNIFICAM
POUCOMUITO
SE NÃO SE TEM HORIZONTE EM
UMPRIMEIRO
VISTA. É PRECISO DELINEAR UM
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO QUE
OS CAMINHOS A ILUMINE
SEREM TRILHADOS POR
PROFESSORES E ALUNOS.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA
É importante fazer u m a abordagem comparativa entre
grandes correntes da pedagogia, bastante ú til para a compreensã o
global das diversas ideologias que norteiam o pensamento
pedagó gico e que estã o na origem de cada u m a dessas correntes.

Para fins didá ticos, podemos dizer que as principais


correntes da pedagogia sã o:

 Tradicional
 Comportamental
 Montessoriana
 Renovadora
 Tecnicista
 Só cio-cultural
 Humanista
 Libertadora
 Cognitivista
 Critico-social de conteú dos
 Peagetiana
 Construtivista
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA
 Corrente Tradicional:

A escola tradicional, que reinou soberana até a dé cada de 1950, tem


o professor como foco central, orientando o conteú do do ensino
proporcionando ao aluno o conhecimento da evoluçã o das ciê ncias e das
grandes realizaçõ es da civilizaçã o, atravé s da Histó ria.
A metodologia tradicional tem como princípio a transmissã o dos
conhecimentos atravé s da aula do professor, geralmente expositiva e
seqü encialmente predeterminada e fixa, conferindo ê nfase à repetiçã o de
exercícios, com exigê ncias de memorizaçã o dos conteú dos.
Prisioneira de u m currículo que revela u m conteú do programá tico
inflexível, essa vertente tende a valorizar o conteú do livresco, a quantidade e
à quilo que Paulo Freire chamou de “Educaçã o Bancá ria”: reduz o aluno a u m
mero receptá culo do saber, menosprezando e subestimando seu potencial
holístico.
Dessa forma, a postura de um a escola tradicional tende a ser
excessivamente conservadora. No processo de alfabetizaçã o, apó ia-se
principalmente nas té cnicas para codificar/decodificar a escrita, nã o se
levando em conta a escrita espontâ nea da criança em fase de alfabetizaçã o,
sendo a cartilha seqü encialmente seguida, ao pé da letra, pois é considerada a
base do processo de alfabetizaçã o.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA
 Corrente Comportamental:

Na corrente comportamental predomina o mé todo científico, visando


à experimentaçã o cientifica. O homem é o produto do meio ambiente e deve
ser orientado no sentido de exercer o sentido pleno sobre a natureza. A
educaçã o e o ensino devem enfatizar o conhecimento do mundo exterior, de
serem orientados dentro de u m processo de transmissã o de cultura de
geraçã o em geraçã o, visando adequar o indivíduo para o convívio coletivo, em
sociedades civilizadas.
Cabe ao professor o planejamento adequado dos conteú dos
curriculares, de forma a promover o desenvolvimento eficaz do sistema de
aprendizagem. A situaçã o do aluno é menos passiva em relaçã o à aquisiçã o do
conhecimento, e de certa forma, passa a ser co-responsá vel pelo controle do
processo de aprendizagem.
Atravé s da avaliaçã o sucessiva, em vá rias etapas, procura-se
averiguar se o aluno está realmente aprendendo e se estã o sendo alcançados
os objetivos propostos pelo professor.
A escola é voltada para as questõ es sociais, com vistas à harmonia
social. A mudança do individuo, que a escola se propõ e a fazer, consiste na
transformaçã o de seu comportamento, atravé s do mecanismo da repetiçã o e
da puniçã o aos resultados nã o alcançados. A aplicaçã o dos mé todos
científicos está voltada para a experimentaçã o empírica.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA
 Corrente Montessoriana:

A pioneira e fundadora desta corrente é Maria Motessori,


fisioterapeuta e educadora, tendo desenvolvido, na Itá lia, em 1907, u m
sistema educacional com materiais didá ticos que objetivam despertar
interesse espontâ neo na criança, obtendo um a concentraçã o natural nas
tarefas, para nã o cansá -las ou desinteressá -las. Diverge fundamentalmente
da escola tradicional. Até os dias de hoje o mé todo é considerado original no
sentido em conferir total liberdade as crianças que, por sua vez, permanecem
livres para se movimentarem pela sala de aula e suas pró prias atividades,
utilizando materiais apropriados, tentando sempre gerar o ambiente propício à
auto-educaçã o. A manipulaçã o desses materiais em seus aspectos multi-
sensorial é , igualmente, u m fator fundamental para o aprendizado da
linguagem, matemá tica, ciê ncias e prá tica de vida.
Atravé s da aprendizagem auto motivada e individualizada- que é a
essê ncia da metodologia montessoriana – procura-se desenvolver nas
crianças, a autodisciplina e a autoconfiança – o que futuramente gerará a
autonomia necessá ria para a continuaçã o do aprendizado em outros níveis.
Hoje em dia, podemos encontrar muitas escolas montessorianas, mais
especificadamente atendendo crianças da educaçã o infantil, bem como as
quatro primeiras sé ries do ensino fundamental.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA
 Corrente Renovadora:

Inteiramente antagô nicas aos modelos educacionais tradicionais, o


movimento da “pedagogia renovada” é um a resposta direta aos excessos da
vertente tradicional, constituindo-se numa concepçã o pedagó gica que inclui
inú meras correntes, e que de uma maneira ou de outra, estã o ligadas ao
movimento da escola nova ou escola ativa (escolanovismo). Tais correntes,
embora admitam algum nível de divergê ncia entre si, assumem u m mesmo
princípio no sentido de nortear a valorizaçã o do indivíduo como ser livre, ativo
e social.
E m oposiçã o à escola tradicional, a escola nova confere ê nfase ao
princípio da aprendizagem por descoberta, estabelecendo que a atitude de
aprendizagem, que, por sua vez, aprendem fundamentalmente pela
experiê ncia, ou seja, pelo que descobrem por si mesmos. Neste contexto, o
professor passa a ser visto como orientador e facilitador do processo de busca
de conhecimento que, por sua vez, deve partir do aluno, ou melhor, das
motivaçõ es espontâ neas dos mesmos.
Cabe ao professor, portanto, organizar e coordenar as situaçõ es de
aprendizagem, tentando permanentemente adaptar suas açõ es à s
características individuais dos alunos, para desenvolver suas capacidades e
habilidades intelectuais.
Contudo a idéia de um ensino guiado pelo interesse dos alunos
acabou, em muitos casos, por desconsiderar a necessidade de um trabalho
planejado, fato que muito contribuiu para que perdessem de vista os conteúdos
que deveriam ser ensinados e aprendidos.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA
 Corrente Tecnicista:

A dé cada de 70 assistiu a u m acentuado desenvolvimento e


proliferaçã o da corrente que se denominou de “tecnicismo
educacional”, totalmente inspirado nas teorias behavioristas da
aprendizagem e da abordagem sistê mica do ensino.
Portanto, as prá ticas educacionais da é poca definiram u m a
prá tica gica altamente burocrá tica, controlada e dirigida
pedagó
pelo professor, com u m currículo pouco flexível
atividades
aliadanicas, inseridas
mecâ a n u m a proposta educacional rígida, conteudista
e passível de ser totalmente program ada
supervalorizaçã o em detalhes. A da tecnologia
conseqü ê ncias: A escola
programada
se revestiu
de ensino
de u m atrouxe
grande auto-suficiê ncia,
reconhecida por ela e por toda a comunidade por ela influenciada,
criando desta maneira, a idé ia errô nea de que aprender nã o é algo
natural do ser humano, mas que depende exclusivamente de
especialistas e té cnicas.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA
 Corrente Só cio-cultural:

A característica principal desta escola é a sua preocupaçã o


direcionada totalmente para as questõ es sociais, visando possibilitar um a
maior participaçã o do povo nos processos de formaçã o de sua pró pria cultura.
Do ponto do ponto de vista ideoló gico, apresenta tendê ncia de elaborar síntese
entre o humanismo, o Existencialismo e o Marxismo.
O individuo é visto como sujeito ativo e participante na aquisiçã o e
construçã o do conhecimento, inserido no contexto histó rico. É u m ser prá xis,
que age e reflete sobre o mundo, com o claro objetivo de transformá -lo. O
individuo interage, continu a mente, com a sociedade, em um
permanente de transformaçã o. A processo ê nfase do
processo
consciê ncia crítica da realidade. A educaçã edu cacional
o deve propiciar é
a interaçã ao plena
entre o professor e o aluno, sem o cará ter do oprimido/opressor, com base no
diá logo democrá tico e na maior liberdade dos participantes no processo
ensino/ aprendizagem. A relaçã o professor/ aluno é horizontal, desprovida de
mecanismo coercivo ou repressores.
A metodologia adotada por esta escola baseia-se na criaçã o de
simulaçõ es realistas, com u m conteú do adaptado a essa finalidade. No
processo de avaliaçã o, o aluno é convidado a ser co-autor das propostas e
estraté gias do ensino, de modo a permitir u m sistema de auto-avaliaçã o, que
tanto se aplica aos alunos, como aos professores. O principal expoente desta
escola, no Brasil, é Paulo Freire.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA
 Corrente Humanista:

Para a corrente humanista, o individuo é peça chave e principal colaborador da


construçã o dos saberes humanos, de modo que toda ê nfase é referida a vida emocional e
psicoló gica do aluno, bem como em suas relaçõ es interpessoais. O professor é u m
facilitador, u m orientador para levar o conhecimento ao aluno, cultivando as
experimentaçõ es prá ticas junto com os pró prios alunos.
Nessa escola nã o se aceita a existê ncia de modelos prontos e regras pré -
definidas, pois o homem é u m ser em permanente evoluçã o, e a su a vida é u m processo
contínuo de exercício de utilizaçã o de su a capacidade para superar-se. Dessa forma, o
homem e o conhecimento estã o em permanente e inacabado processo dialé tico, que exige
esforço contínuo de atualizaçã o. A característica fundamental desta abordagem é que o
individuo já nasce com a potencialidade de vir a ser.
Na escola humanista, o ensino procura gerar u m ambiente propício à
aprendizagem, fazendo com que todos os alunos participem do processo educativo.
Preocupa-se, igualmente, com a promoçã o da capacidade de auto-aprendizagem do
aluno, com vista a acelerar seu desenvolvimento intelectual e afetivo, valorizando a
autonomia e a autodeterminaçã o, no combate à heteronomia (dependê ncia de tudo e de
todos).
A metodologia adotada, portanto, deve promover o relacionamento
interpessoal, a autonomia do educando e a troca de experiê ncias. As grades curriculares
consistem em diretrizes, nã o acolhendo verdades absolutas. O aluno é o principal
responsá vel pela seleçã o dos conteú dos, bem como da respectiva construçã o do
conhecimento atravé s deles.
O processo de avaliaçã o nã o contempla qualquer padronizaçã o dos resultados
da aprendizagem, utilizando-se mais os mé todos de auto-avaliaçã o e menos o poder de
avaliaçã o do professor.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA
 Corrente Libertadora:

No final dos anos 70 e inicio dos anos 80, a abertura política


decorrente do final do regime militar coincidiu com a intensa mobilizaçã o dos
educadores em busca de u m a educaçã o crítica a serviço das transformaçõ es
sociais, econô micas e políticas em vigor, objetivando a superaçã o das
desigualdades existentes no interior da sociedade. Ao lado das denominadas
teorias “pedagogia libertadora” e da “pedagogia critico social dos conteú dos”,
que foram as correntes adotadas pela facçã o de educadores marxistas.
N es s a proposta, a atividade escolar está concentrada em discussões
d e temas sociais e políticos, bem como em açõ es diretas sobre a realidade
social vigente na é poca: analisam-se os problemas, seus fatores
determinantes, ao mesmo tempo em que se tenta organizar um a forma de
atuaçã o capaz de transformar a realidade social e política do país. O professor
passa a ser u m coordenador de atividades que organiza e atua com a co-
participaçã o dos alunos. No entanto, este movimento esteve muito mais
presente nas escolas pú blicas - nos mais variados níveis de ensino -, bem
como em universidades, do que no â mbito do ensino privado propriamente.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA
 Corrente Cognitivista:

A corrente cognitivista enfatiza a investigaçã o dos processos centrais


do individuo, bem como a preocupaçã o com a gê nese dos processos
cognitivos. Defende a interaçã o do individuo com o meio, ou seja, é
interacionista; poré m, considera a aprendizagem como u m resultado que vai
alé m da interaçã o do indivíduo com o meio ambiente. O objetivo é conferir
capacidade ao aluno para assimilar o conhecimento, com vistas à integraçã o
das informaçõ es, para processá -las, posteriormente. O homem é visto com u m
ser receptivo, está gio final, que naturalmente nã o existe. As idé ias
interacionistas predominam como processo gradual de adaptaçã o entre o
individuo e o meio ambiente, daí surgindo sua visã o do mundo.
A açã o educativa deve contribuir para o fortalecimento da
democracia, mas seu objetivo principal é fazer com que o aluno conquiste,
gradualmente, sua autonomia intelectual. A escola tem por funçã o ensinar a
criança a observar e a pensar, para tirar suas pró prias conclusõ es sobre o
conhecimento estudado e as experiê ncias realizadas. As atividades, realizada
em grupo, deve favorecer a formaçã o de u m ambiente democrá tico e
proporcionar o dialogo permanente, em que imperem a liberdade de açã o e de
opiniã o.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA

 Corrente Cognitivista:

O ensino deve favorecer a estraté gia de aprendizagem atravé s da


metodizaçã o dos esquemas mentais, para facilitar a assimilaçã o dos
conteú dos. O erro deve ser encarado como parte do processo de aprendizagem
e u m está gio capaz de levar conclusõ es mais acertadas. Para tanto, sã o
fundamentais a reciprocidade intelectual e a cooperaçã o mú tua entre o
professor e aluno, cabendo ao professor criar desafios, como estraté gias de
ensino.
Pelo visto, a metodologia adotada pela escola cognitivista é
essencialmente motivada pelo individualismo, ao mesmo tempo em que pelo
interativismo, utilizando um a didá tica permanente voltada para a investigaçã o
científica. A avaliaçã o final do processo de ensino e aprendizagem é realizada
mediante a utilizaçã o de parâ metros, baseados na teoria do conhecimento,
visando averiguar se o aluno assimilou os conceitos bá sicos, atravé s da teoria
da prá tica experimental. Principais expoentes: Piaget, Emilia Ferreiro e
Jerome Braner.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA

 Corrente Crítico-social dos conteú dos:

A “pedagogia crítico-social dos conteú dos” surge no final dos anos


70 e inicio da dé cada de 80, no mesmo período da pedagogia libertadora.
S u a proposta se fundamenta na reaçã o de alguns educadores que, na é poca,
nã o aceitavam a pouca relevâ ncia que a “pedagogia libertadora”, ou seja,
historicamente acumulado que, por sua vez, deveria constituir importante
parte do legado cultural da humanidade.
A “pedagogia crítico-social de conteú dos” assegura, sobre tudo, a
funçã o social e política da escola atravé s do permanente do trabalho com
conhecimentos sistematizados, de forma a colocar as classes populares em
condiçõ es intelectuais para a sua efetiva inserçã o e participaçã o nas lutas
sociais – vigentes e futuras.
Desta forma, a visã o desta nova corrente pedagó gica acredita que nã o
basta ter como conteú do escolar as questõ es sociais atuais, vista de maneira
isolada e linear, mas é necessá rio que se tenha domínio de conhecimentos,
habilidades e capacidades mais amplas, capazes de conferir aos alunos a
capacidade de interpretar suas experiê ncias de vida e, com isto, defender seus
direitos individuais e interesses de classes.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA
 Corrente Piagetiana:

Se já era crescente a necessidades de se preocupar com o domínio


de conhecimentos formais que propiciassem uma maior participaçã o ativa e
crítica na sociedade se um a adequaçã o psicopedagó gica à s características de
u m aluno que pensa, e que, por isso, precisa ser considerado como ser
integral, bem como a de u m professor que, por sua vez, domina conteú dos de
valor social e formativo. Esse momento é caracterizado pelo enfoque centrado
no cará ter social do processo de ensino de aprendizagem e é , por sua vez,
marcado pela influê ncia da psicologia gené tica.
Tal enfoque inseriu nas questõ es pedagó gicas aspectos muito
relevantes, especialmente no que diz respeito à maneira como se entende as
relaçõ es entre: desenvolvimento e aprendizagem; a importâ ncia da relaçã o
interpessoal nesse processo; a relaçã o entre cultura e educaçã o; o papel da
açã o educativa ajustada à s situaçõ es de aprendizagem; e finalmente, à s
características bá sicas da atividade de construçã o dos esquemas mentais
elaborada pelos alunos em cada diferente está gio de sua escolaridade.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA

 Corrente Piagetiana:

A psicologia gené tica criou perspectivas de aprofundamento da


compreensã o sobre o processo de desenvolvimento na construçã o do
conhecimento, mais especificamente, no que diz respeito à compreensã o mais
sistemá tica e profunda dos mecanismos pelos quais as crianças constroem
representaçõ es internas de conhecimento (esquemas mentais). O s
conhecimentos, portanto, sã o construídos atravé s da interaçã o direta da
criança com seu meio social, em um a perspectiva psicogené tica, trazendo
um a enorme contribuiçã o que vai muito alé m dos grandes está gios de
desenvolvimento.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA

 Corrente Construtivista:

Construtivismo é um a das correntes teó ricas empenhadas em


explicar como a inteligê ncia humana se desenvolve partindo do princípio de
que o desenvolvimento da inteligê ncia é determinado pelas açõ es mú tuas
entre o indivíduo e o meio.
A idé ia é que o homem nã o nasce inteligente, mas també m nã o é
passivo sob a influê ncia do meio, isto é , ele responde aos estímulos externos
agindo sobre eles para construir e organizar o seu pró prio conhecimento, de
forma cada vez mais elaborada

A pesquisa sobre a psicogê nese da língua escrita chegou ao Brasil em


meados dos anos 80, causando u m enorme impacto nas correntes e teorias em
vigor, revolucionando o ensino da língua nas sé ries iniciais do ensino
fundamental. Ao mesmo tempo, tais estados acarretam uma revisã o do
tratamento conferido ao ensino e à aprendizagem em diversas outras á reas do
saber. E s s a investigação evidencia a atividade construtiva do aluno em relação
à língua escrita, reconhecido objeto d e estudo escolar, evidenciando a importante
presença d os conhecimentos específicos sobre o desenvolvimento d a escrita já
alcançada pela criança, e que, apesar de ainda não coincidirem com a dos
adultos, possui sentido próprio para ela.
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA

 Corrente Construtivista:

Na concepçã o construtivista, a forma como se constró i o saber é


muito ampla, de forma que realmente se incluem as açõ es de descobrir,
inventar, redescobrir, criar: sendo que aquilo que se faz (as açõ es), ou seja,
que se obté m por resultado, é tã o importante quanto o “como” e o “porquê ” se
faz, estraté gia que contribui para que ê nfase també m seja conferida ao
processo de aprendizagem - e nã o apenas aos resultados em si.
É sempre importante lembrar que, dentro da concepçã o
construtivista, a açã o pedagó gica se dará no sentido da compreensã o entre
dois fatores: daquilo que o ambiente dispõ e (oferece): e das estruturas mentais
que o sujeito potencialmente carrega (em termos de carga gené tica
hereditá ria).
AS PRINCIPAIS CORRENTES DA PEDAGOGIA

Referê ncias:

Artigo escrito por Elias Celso Galvê as


http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3

Web ú ltimo acesso em 29/08/2013

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