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Diagnóstico psicopedagógico
(Licenciatura em Ensino de Matemática)
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Diagnóstico psicopedagógico
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................4
1.1 Objectivos..........................................................................................................................4
2. O diagnóstico psicopedagógico.................................................................................................5
2.1. Princípios...........................................................................................................................6
6. Conclusão................................................................................................................................14
7. Bibliografia.............................................................................................................................15
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1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de Necessidades Educativas Especiais tem como tema: O
Diagnóstico Psicopedagógico, sabendo que o processo de Ensino-aprendizagem visa dar um
ensino de qualidade daí que as necessidades educativas vêm como uma unidade específica para
complementar esta componente de qualidade educativa.
1.1 Objectivos
Geral
Específicos
2. O diagnóstico psicopedagógico
O termo diagnóstico vem das partículas gregas di, que Significa "através", e gnose, o que
significa "conhecimento". Quer dizer, Seu significado etimológico é "conhecimento de alguma
característica usando meios ao longo do tempo ou ao longo de um processo” (BUISÁN E
MARIN, 1987: 13).
Segundo TRINCA (1984) citado por BENJAMIN (s/d) o termo psico-pedagó gico origina-se do
grego diagnóstico que significa discernimento, faculdade de conhecer, de ver através de
aspectos, características e as relações que compõem um todo que seria o conhecimento do
fenómeno, utilizando para isso processos de observações, avaliações e após procede-se as
interpretações que se baseiam em nossas percepções, experiencias, informações adquiridas e
formas de pensamento.
Portanto, pode-se afirmar que é um processo no qual analisa-se a situação do aluno com
dificuldades dentro do contesto da escola, da sala de aula, da família; ou seja é uma exploração
problemática do aluno frente á produção académica.
Para SISTO (1996) citado pela WIKIPEDIA (19/08/2017 15:45 minutos), é uma área de estudos
que trata de aprendizagem escolar, quer seja no curso normal ou nas dificuldades.
Preventivamente deve actuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade,
esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e
entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são
próprios da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar, analisar, planejar, intervir
através das etapas de diagnóstico e tratamento.
contexto do aluno e sua consequente influência para o progresso de seu aprendizado. Dessa
maneira, a compreensão global da aprendizagem e seus desvios solicita uma análise não somente
do sujeito, mas da qualidade das relações que ele estabelece com a escola, a família e a sociedade
(WEISS, 1997).
Para o grupo chega-se a conclusão de que diagnostico psicopedagógico é o processo pelo qual
procura-se conhecer ou identificar os distúrbios e dificuldades da aprendizagem, partindo da
observação dos sintomas apresentados pelo aluno. A Psicopedagogia é uma área de actuação
profissional que, busca da identidade e que requer uma formação de nível interdisciplinar, o que
já é sugerido no próprio termo Psicopedagogia, ou seja, a psicopedagogia refere-se a um saber
existencial, às condições subjectivas e relacionais, especialmente à família e à escola.
2.1. Princípios
1) Princípio de orientação profissional
2) O carácter sistémico do psicodiagnóstico
3) O carácter integral do psicodiagnóstico
4) O carácter formativo e evolutivo do psicodiagnóstico
5) Princípio da objectividade do psicodiagnóstico
6) O carácter territorial
7) Carácter dinâmico
O diagnóstico psicopedagógico terá uma função diferente dependendo dos objectivos (BUISÁN e
MARÍN, 1987). BRUECKER e BOND (1981) identificam três objectivos fundamentais do
processo de diagnóstico:
Tendo em conta estes objectivos, observam Buisán e Marín (1987) como principais funções do
diagnóstico psicopedagógico, o seguinte:
2) Função para identificar o problema e a sua seriedade: Entende para verificar as causas
pessoais ou ambientais que fazem o desenvolvimento do aluno para modificá-los ou
corrigi-los.
Para vários autores, como BUISÁN e MARÍN (1987), PÉREZ JUSTE (1990) e RODRÍGUEZ
ESPINAR (1986), o objectivo final do diagnóstico é a intervenção (preventiva ou correctiva), ou
seja, o diagnóstico é para facilitar a tomada de decisões no máximo relevante para o objectivo de
maximizar as capacidades da pessoa diagnosticado, o diagnóstico psicopedagógico tem diferentes
funções que estão a serviço de seus objectivos ou propósitos.
3) Diagnóstico individual: É um que é feito para um único aluno com ordem para obter
informações mais completas do seu funcionamento, quer porque apresenta dificuldades ou
falhas continuada ou generalizada, ou porque você quer saber o seu desempenho
académico mais profundo. Nesses casos, o diagnóstico terá uma função descritiva e
correctiva. No que o diagnóstico foi feito para um aluno sem qualquer tipo de problema,
falamos de uma acção preventiva ou previsão do diagnóstico.
Para RUBINSTEIN (1996) destaca que a psicopedagogia pode usar como recursos a entrevista
com a família; investigar o motivo da consulta; conhecer a história de vida da criança, realizando
a anamnese; entrevistar o aluno; fazer contacto com a escola e outros profissionais que atendam a
criança; manter os pais informados do estado da criança e da intervenção que está sendo
realizada; realizar encaminhamentos para outros profissionais, quando necessário.
levantados dados das primeiras aprendizagens, evolução geral do sujeito, história clínica, história
da família nuclear, história das famílias materna e paterna e história escolar. O psicopedagogo
deverá deixá-los à vontade “... Para que todos se sintam com liberdade de expor seus
pensamentos e sentimentos sobre a criança para que possam compreender os pontos nevrálgicos
ligados à aprendizagem” (WEISS, 1992, p. 62).
Existem diversos testes e provas que podem ser utilizados num diagnóstico, como as provas de
inteligência (WISC é o mais conhecido, porém de uso exclusivo de psicólogos, CIA, RAVEN);
provas de nível de pensamento (Piaget); avaliação do nível pedagógico (actividades com base no
nível de escolaridade, E.O.C.A.); avaliação perceptomotora (Teste de Bender, que tem por
Objectivo avaliar o grau de maturidade visomotora do sujeito); testes projectivos (CAT, TAT,
Desenho da família; Desenho da figura humana; Casa, árvore e pessoa -HTP, também são de uso
de psicólogos); testes psicomotores e jogos psicopedagógicos. “As provas operatórias têm como
Objectivo principal determinar o grau de aquisição de algumas noções chave do desenvolvimento
cognitivo, detectando o nível de pensamento alcançado pela criança” (WEISS, 1992, p. 106).
WINICOTT (1975, p. 80), expressa assim sua opinião entre o brincar e a autodescoberta: “é no
brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua
personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu”.
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É a resposta mais directa à questão levantada na queixa. Faz-se uma síntese de todas as
informações levantadas nas diferentes áreas. É uma visão condicional baseada no que poderá
acontecer a partir das recomendações e indicações.
Para DRUCKER (1988, apud DAVENPORT, 1998, p. 18), a informação pode ser definida como
sendo “dados dotados de relevância e propósito”. Sob este aspecto, a análise recai sobre quem
atribui esta relevância.
Os psicopedagogos são profissionais preparados para estar diante do sujeito com intuito de
interagir com o objecto de conhecimento. É na prevenção que o psicopedagogo pode avaliar os
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Uma vez que a preocupação está voltada para uma compreensão que leva em conta a
multiplicidade e a complexidade dos factores envolvidos considerados os aspectos psicológicos,
cognitivos de natureza pisco linguística, culturais, e sociais implicadas nos quadros das
dificuldades apresentas na aprendizagem. Cabe ao psicopedadogogo buscar parcerias com outros
profissionais e sabedoria p ara compreender os obstáculos existentes.
Para FONTAVA (2005), o psicopedagogo pode ajudar a alta direcção a definir os traços gerais
do ser e do funcionamento futuro da organização. Na estrutura organizativa o psicopedagogo
pode auxiliar a projectar o conjunto de relações que formam a rede da organização: as áreas
funcionais, as relações hierárquicas e os sistemas de informação e decisão. Também pode realizar
uma análise organizativa com consequente estudo da descrição de postos de trabalho,
objectivando o panejamento estratégico como exemplo: que postos de trabalho têm? De quais
preciso?
selecção pode contribuir ainda nos aspectos da escolha dos sistemas de avaliação mais pertinentes
do mercado ou idealização dos instrumentos específicos para a organização, permitindo que os
aspectos mais relevantes do candidato pretendente à vaga de serviço da organização sejam
conhecidos.
Segundo PALMEIRA (1999), a selecção de pessoal pode ocorrer de duas maneiras, interna ou
externa à empresa. No primeiro caso pode destacar as seguintes formas de selecção: a
transferência de pessoal, a promoção, a transferência com promoção e a capacitação para o cargo
por meio de desenvolvimento de pessoal e do plano de carreiras. Para isso o gestor precisa ter um
conhecimento elevado sobre os profissionais que actuam na empresa.
Já a selecção externa é realizada por meio de técnicas que atraem candidatos que, no momento,
não actuam na empresa e estejam disponíveis ou trabalhando em outras empresas. A selecção e a
contratação do melhor profissional para preencher a vaga de trabalho estão relacionadas com o
profissional capacitado para a realização do recrutamento.
Os fundamentos dum diagnostico também revelam um tempo, um lugar e um espaço que é dado
para aquele que aprende e para que ensina. Historicamente a táctica educativa e a prática
psicopedagógica são deriva das distintas teorias de aprendizagem que sustentam as concepções
diferentes em relação o trio: professor aluno e conhecimento.
Em nível interno, a escola pode-se tornar uma instituição potenciadora ou, então, pelo contrario,
pode ser fontes de conflitos, dependido do como estejam estruturados e se relacione os diferentes
níveis hierárquicos ou subsistemas, como a equipe dirigente, administração entre outros.
Espaço.
Para que o psicopedagogo possa viabilizar a sua acção que se constitui na criação de um
ambiente psicopedagógico.
Lugar especial onde transcorre a acção educativa que leve o psicodagogo a aliar a teoria com a
prática, diagnosticando o não aprender.
Tempo.
O ano lectivo;
6. Conclusão
Conclui-se no entanto que no processo de ensino-aprendizagem o diagnóstico psicopedagógico é
indispensável para a medição do conhecimento ou o nível de apreensão dos conteúdos que o
pedagogo lecciona durante a sua tarefa, também que chega-se a conclusão de que diagnóstico
psicopedagógico é o processo pelo qual procura-se conhecer ou identificar os distúrbios e
dificuldades da aprendizagem, partindo da observação dos sintomas apresentados pelo aluno. A
Psicopedagogia é uma área de actuação profissional que, busca da identidade e que requer uma
formação de nível interdisciplinar, o que já é sugerido no próprio termo Psicopedagogia, ou seja,
a psicopedagogia refere-se a um saber existencial, às condições subjectivas e relacionais,
especialmente à família e à escola. Destaca que o psicopedagogo pode usar como recursos a
entrevista com a família; investigar o motivo da consulta; conhecer a história de vida da criança,
realizando a anamnese; entrevistar o aluno; fazer contacto com a escola e outros profissionais que
atendam a criança; manter os pais informados do estado da criança e da intervenção que está
sendo realizada; realizar encaminhamentos para outros profissionais, quando necessário.
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7. Bibliografia.
ANDRADE, M. S. Psicopedagogia Clínica – Manual de Aplicação Prática para Diagnóstico de
Distúrbios do Aprendizado. São Paulo: Polus, 2002.
WEISS, M. L. Psicopedagogia clínica: Uma Visão Diagnóstica. Porto Alegre: Artes Médicas,
1992.