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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................. 4
1.1.1 Objectivos:............................................................................................................................ 4
2.1.2.Linguagem ............................................................................................................................ 5
3 Disfonia.......................................................................................................................................... 8
4 Bradilalia ........................................................................................................................................ 9
6 Dislexia ........................................................................................................................................ 11
8 A dislalia ...................................................................................................................................... 13
9 Conclusão..................................................................................................................................... 16
10 Bibliografia ................................................................................................................................ 17
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1. Introdução
Neste caso, o ponto fulcro deste trabalho é abordar de uma forma clara e bem
detalhada, com coerência e coesão sobre as necessidades Educativas Especiais na
Linguagem: Disfónia, Disléxia e Dislalias (Causas, características, manifestação, formas de
intervenção no contexto escolar. E sem deixar de ilustrar os exemplos clarividentes e
socorrendo-se através de alguns autores que abordam sobre este tema. Quanto a estrutura do
trabalho. Este segue a seguinte sequência: parte Introdutória que faz referência ao assunto a
ser abordado mais adiante; Desenvolvimento que faz o aprofundamento do tema em estudo
com mais detalhe e a parte Conclusiva que retrata sobre a síntese do trabalho.
1.1.1 Objectivos:
1.1.4 Metodologias
Cuberos, Maria Dolores Arcas (1997) esmiuca que, as NEE, ocorrem de varias ordens
ou formas, o que faz com que as mesmas se manifestem na linguagem como um distúrbio
capaz de por em risco a aprendizagem da criança.
Segundo Correia (2010:32) “As necessidades educativas especiais são situações onde
são evidentes dificuldades de aprendizagem, ou seja em aceder ao curriculum oferecido pela
escola, exigindo um atendimento especializado, de acordo com as características específicas
do aluno.
2.1.2.Linguagem
Scheuer et all, (2003) citado Ellis, A linguagem é um complexo processo que envolve
a participação e a interacção de todos os seus componentes: fonologia, semântica,
morfologia, sintaxe e pragmática.
Desta forma, deve-se estar atento a determinados sinais, que iremos separar em “Até
aos 4 anos” e “Depois dos 4 anos” e apresentaremos em duas tabelas distintas.
Idade Comportamento
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“Após os 4 anos”
Comportamento
A fala é pouco perceptível: omite ou troca sons em palavras, omite partes de palavras
Não diz todas as palavras numa frase, utiliza frases demasiado simples para a idade
O vocabulário utilizado é reduzido
Apresenta dificuldades na compreensão do que lhe é dito ou pedido
Ainda não diz alguns sons (ex: “pato” em vez de prato, “baço” em vez de braço), omite troca
ou distorce os sons da fala.
Tem dificuldades escolares, nomeadamente na leitura e escrita, ou na compreensão e
interpretação de textos e outros exercícios.
Gagueja ou tem problemas na voz.
Discurso pouco fluente com pausas, hesitações frequentes, muitos “s” durante a fala;
Dificuldade em encontrar a palavra correcta, confundindo palavras com sonoridade
semelhante, como humidade em vez de humanidade;
Dificuldade em recordar informações verbais, problemas de memória a curto tempo:
datas, nomes, números de telefone;
Dificuldade em dar respostas orais rápidas e em terminar teste no tempo previsto;
Pronúncia incorrecta de nomes de pessoas e lugares, saltar por cima de partes de
palavras;
Confusão de palavras com pronúncia semelhante.
Existem comportamentos que fazem mal à tua voz e, por isso, são chamados abusos
e maus usos vocais, como: gritar, falar alto, tossir muito, imitar vozes ou sons (de máquinas
ou animais), cantar sem cuidados, falar muito depressa e muito tempo seguido, etc. Por
outro lado, há comportamentos que fazem bem à tua voz e que tu devias ter, como: fazer
uma respiração correta, ter uma postura adequada, ter uma alimentação saudável, beber
água à temperatura natural, fazer os exercícios da Terapia da Fala e não fazer nenhum dos
abusos e maus usos de que te falei antes.
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3 Disfonia
Segundo Behlau, Mara (1995) esmiúça que, não se trata, propriamente, de alteração
da linguagem, mas de defeitos da voz consequentes as perturbações orgânicas ou funcionais
das cordas vocais ou, ainda, como consequência de uma respiração defeituosa. Disfonia é
uma perturbação relacionada com a altura, a intensidade e/ou a qualidade da voz. Em função
da causa. A disfonia no adulto e na criança pode levar à ausência total de voz (afonia), à
rouquidão, a uma altura tonal demasiado grave ou aguda.
Logorréia: arte de falar muito e não dizer nada, não é atributo apenas de alguns
tipos de enfermos mentais.
Behlau, Mara (1995) É muito comum, por exemplo, que profissionais da voz como
professores ou cantores que diante de um quadro de disfonia foram impedidos de
desenvolver suas atividades, voltarem ao trabalho com muito mais qualidade vocal,
sabendo como usar a voz de forma mais eficiente e sem provocar novos problemas.
Mas, para que casos assim sejam possíveis, é necessário que o Fonoaudiólogo
estude e entenda cada um dos tipos de disfonia, os tipos de lesão e a forma de tratamento,
traçando um plano de intervenção eficiente.
4 Bradilalia
Ecolalia: é a repetição, como um eco, das últimas palavras que chegam ao ouvido
do paciente, em condições patológicas, observa-se nos catatônicos. O fenómeno tem muita
semelhança com a perseverança do pensamento, observada nos epilépticos.
Esquisofasia: é uma expressão criada por Kraepelin para designar uma profunda
alteração da expressão verbal, observada em alguns esquizofrénicos paranóides, em
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resultado da qual a linguagem se torna confusa e incoerente, sem que existam alterações
graves do pensamento.
5 Alteração da voz
Muitas vezes as alterações da voz são devidas ao seu uso inadequado quer por
excessos ou por defeitos da sua emissão. Entre as causas que podem gerar as alterações
podemos assinalar as bronquites crónicas, asma, adenóides, laringite.
Dinville (1983), Toda precisão de ter cuidados com a voz, mas ora quem utiliza a voz
profissionalmente é preciso ter alguns cuidados vocais essenciais:
Deve-se beber em média dois litros de água por dia, de preferência em temperatura e
ambiente favorável para tal;
Evitar qualquer tipo de competição sonora;
Evitar bebidas alcoólicas, pois o álcool tem um efeito anestésico, assim provoca a
diminuição da sensibilidade, e onde na maioria das vezes ocorre um abuso vocal,
lesando as pregas vocais;
Evitar gritar e tossir pois, provoca um intenso atrito nas pregas vocais, podendo
lesiona-las;
Evitar o consumo de leite, chocolates e seus derivados pois esses alimentos aumentam
a secreção de muco no trato vocal;
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A voz é produzida nas cordas (ou pregas) vocais que estão dentro de um tubo, a que
chamamos laringe. Se quiseres podes apalpar a tua laringe, na parte da frente do teu pescoço.
Se chamares por mim, vais sentir algumas cócegas no pescoço, que são as cordas vocais a
vibrar. Quando nós falamos, as nossas cordas vocais estão juntas e fecham-se para vibrar e,
quando respiramos, elas afastam-se e estão abertas para deixar o ar passar
6 Dislexia
A dislexia para a linguística, não é uma doença, mas sim um fracasso inesperado
(defeito), na aprendizagem da leitura, sendo pois, uma síndrome de origem linguística. E
também, pode ser considerado como sendo uma incapacidade específica de aprendizagem, de
ordem neurobiológica. É caracterizada por dificuldades na correcção e/ou fluência na leitura
de palavras e por baixa competência leitora e ortográfica, Torres, R. e Fernandez, P (2001).
Ângela Pinheiro (2002), a dislexia pode ter como causa as influências internas
genéticas, a descoberta de um aumento de incidência de dislexia na mesma família. Existe
uma hipótese de que uma anomalia genética influencie adversamente o desenvolvimento de
áreas do cérebro.
7 Linguagem escrita
Neste sentido, as dificuldades na linguagem escrita podem ser uma extensão do deficil na
linguagem falada. Desta forma encontramos as seguintes dificuldades na linguagem escrita:
8 A Dislalia
A dislalia (do grego dys + lalia) é um distúrbio da fala, caracterizado pela dificuldade
em articular as palavras. Basicamente consiste na má pronúncia das palavras contendo “R” e
“L”, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um fonema por outro ou ainda
distorcendo-os ordenadamente. A falha na emissão das palavras pode ainda ocorrer em
fonemas ou sílabas. Assim sendo, os sintomas da Dislalia consistem em omissão, substituição
ou deformação dos fonemas. Por outro lado, certas Dislalias são devidas a enfermidades do
sistema nervoso central, Beltrame, Beatriz (2020).
Quando não se encontra nenhuma alteração física a que possa ser atribuído a Dislalia,
esta é chamada de Dislalia Funcional. Nesses casos, pensa-se em hereditariedade, imitação ou
alterações emocionais e, entre essas, nas crianças é comum a Dislalia típica dos
hipercinéticos ou hiperativos. Também nos deficientes mentais se observa uma Dislalia, às
vezes grave ao ponto da linguagem ser acessível apenas ao grupo familiar.
Até os quatro anos, os erros na linguagem são normais, mas depois dessa fase a
criança pode ter problemas se continuar falando errado. A Dislalia, troca de fonemas (sons
das letras), pode afetar também a escrita, Beltrame, Beatriz (2020).
Lábio leporino;
Histórico de infecção congênita na família;
Falta de oxigenação cerebral durante o parto;
Meningite;
Alterações emocionais;
Herança genética;
Paralisia cerebral;
Dificuldades respiratórias;
Enfermidades do sistema nervoso central.
Existe um total de quatro tipos conhecidos de dislalia, que podem variar de acordo
com as causas do problema. São eles:
Dislalia Evolutiva: É a fase considerada “normal”, que pode durar até os quatro anos
da criança e geralmente some de maneira natural.
Dislalia Funcional: Ocorre quando há substituição de uma letra por outra na hora da
fala, acrescentando ou distorcendo o som da palavra.
Vale ressaltar que não se deve falar errado com a criança. Caso ela faça uma
pronúncia incorrecta, é recomendado que você a corrija sutilmente, pois incentivar a fala
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Beltrame, Beatriz (2020) diz que, após ser diagnosticada por um profissional
especializado, a criança receberá o tratamento adequado, de acordo com a causa apontada
pelo médico responsável. As medidas adoptadas variam de sessões de fonoaudiologia para
melhorar a fala, desenvolver técnicas que facilitem a linguagem, a percepção e interpretação
dos sons, e estimular a capacidade de elaborar frases.
9 Conclusão
10 Bibliografia
Behlau, Mara (1995) Et all. Avaliação e tratamento das disfonias. S. Paulo, Lovise.
Cuberos, Maria Dolores Arcas (1997) Necessidades educativas especiais, 1ed. Lisboa.
Beltrame, Beatriz (2020). «Dislalia: o que é, causas e tratamento». Tua Saúde. Consultado
em 11 de julho de 2021.
Scheuer et all, (2003) citado Ellis, Necessidades Educativas Especiais na linguagem, Editora
Lisboa.