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Índice

Introdução...................................................................................................................................3

1. AS NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NA LINGUAGEM..........................4

1.1. Classificação das alterações da linguagem.......................................................................4

1.2. Sinais de alerta.................................................................................................................4

1.3. Retardo Oral.....................................................................................................................5

1.3.1. Alterações da Voz (disfonia)......................................................................................5

1.3.2. Cuidados a ter com a voz...........................................................................................6

1.3.3. Alteração da Fala (deslexia e disfemia).....................................................................6

1.3.4. Causas........................................................................................................................7

1.3.5. Tratamento da Dislexia..............................................................................................8

1.3.6. Identificação e intervenção no contexto escolar........................................................8

1.4. Linguagem escrita............................................................................................................9

1.4.1. Dificuldades mais Frequentes (Dislexia e Disgrafia)................................................9

1.4.2. Causas da dislexia...............................................................................................12

1.4.3. As principais dificuldades da dislexia.....................................................................12

Conclusão..................................................................................................................................13

Bibliografia...............................................................................................................................14
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Introdução

Com o presente trabalho cujo tema é as Necessidades Educativas Especiais na Linguagem tem
como objectivo geral conhecer os cuidados a ter com pessoas ou alunos necessitando de
cuidados educativas especiais na linguagem.

Tem como objectivos específicos: conceituar Necessidades educativas especiais na


linguagem, apresentar os sinais de alerta, causas e classificação de sinais de alerta, identificar
as alterações mais frequentes no desenvolvimento da linguagem, falar do retardo oral, da
alteração da voz (disfonia) e cuidados a ter com a voz. Perceber em que consiste a alteração
da fala (dislexia e disfenia), causas, formas de manifestação, identificaçao e intervençao no
contexto escolar. Linguagem escrita (dificuldades mais frequentes “dislexia e disgrafia).

Para a produção do presente trabalho, o grupo recorreu ao método de consulta bibliográfica


que se manifestou na leitura e interpretação dos conteúdos abordados pelas obras que tratam
dos conteúdos em estudo.

O trabalho vai apresentar uma estrutura de um trabalho cientifico onde a introdução – parte
reservada a identificação do tema e os objectivos pelos quais o trabalho se produz, o
desenvolvimento – espaço reservado a detalhamento dos conteúdos a serem estudado, a
conclusão – parte reservada a reflexão dos grupos e a bibliografia – que é reservada a listagem
das obras recorridas para a produção do trabalho, vão fazer parte da mancha gráfica deste
trabalho.
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1. AS NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NA LINGUAGEM

Na abordagem de CASANOVA (1990) apud GARCIA (1998), entende que as Necessidades


Educativas Especiais na linguagem são: “Aquelas que têm certos alunos com dificuldades
maiores que o habitual na comunicação, fala e linguagem (mais amplas e mais profundas) e
que precisam, por isso, de ajudas complementares especificas”.

A linguagem é um processo mental de manifestação do pensamento e de natureza


essencialmente consciente, significativa e orientada para o contacto inter-pessoal.
Define-se a linguagem como sendo um processo mental de manifestação do pensamento,
orientado para o contacto inter-pessoal, isto é, um processo por meio do qual os homens se
mantêm em comunicação.

1.1. Classificação das alterações da linguagem


De acordo com SIM-SIM (1997), aponta três fases ou etapas das alterações da linguagem
durante o desenvolvimento da criança, que são:
 Atraso – a progressão na linguagem processa-se na sequência correcta, mas em ritmo
mais lento, sendo o desempenho semelhante ao de uma criança de idade inferior.
 Dissociação – existe uma diferença significativa entre a evolução da linguagem e das
outras áreas de desenvolvimento;
 Desvio – o padrão de desenvolvimento é mais alterado: verifica-se uma aquisição
qualitativamente anómala da linguagem. É um achado comum nas perturbações da
comunicação do aspecto do autismo.

1.2. Sinais de alerta


Para MOREIRA & OLIVEIRA (2004) apud GARCIA (1998), referem que há razões para
preocupação quando o desenvolvimento de uma determinada criança dificilmente se encaixa
nos parâmetros ditos normais.

Isso acontece geralmente quando:


 Quando aos 18 meses a criança não compreende ordens simples;
 Quando com 2 anos completos a criança não diz nenhuma palavra;
 Quando aos 3 anos não formula frases com três palavras;
 Quando aos 4 anos produz frases que não se submetem às regras gramaticais;
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 Quando aos 5 anos persistem omissões ou alterações relativamente frequentes na


articulação, em particular nas consoantes sibilantes (s, z, x, y) e consoantes liquidas (l,
m, n, r).

1.3. Retardo Oral


O atraso de linguagem diz respeito a um retardamento das várias fases ao longo da dimensão
cultural ou seja ao longo do tempo, verifica-se quando uma criança demora mais tempo a falar
ou tem um vocabulário menos desenvolvido em relação a crianças da sua idade.
Este atraso pode, geralmente, ser recuperado e, por si só não implica que não se venha a
atingir o nível de excelência ao alcance do desenvolvimento normal. Estes problemas têm
origem, geralmente, na falta de estimulação, como foi dito anteriormente, ou a doenças
infantis ou ao simples fato de cada criança necessitar de um tempo diferente, sendo umas mais
rápida que outras.
O atraso de linguagem pode consistir apenas numa questão de uma personalidade mais
introvertida, ou timidez. Esta situação acaba por se resolver de forma muito mais simples,
quase sempre sem recurso a terapia da fala, bastando um pouco mais de atenção ou
estimulação por parte do adulto ou fomentar a interacção com outras crianças. (MARTINS,
2002).
1.3.4. Alterações da Voz (disfonia)
A disfonia é, na verdade, apenas um sintoma presente em vários e diferentes distúrbios, ora se
manifestando como sintoma secundário, ora como principal. O indivíduo que padece de um
distúrbio vocal sofre limitações de ordem física, emocional e profissional. (CAPOVILLA &
CAPOVILLA, 2004).
CAPOVILLA & CAPOVILLA (2004), Existem relações entre a saúde vocal, os distúrbios da
voz (disfonias) e as condições de trabalho. Uma disfonia representa qualquer dificuldade na
emissão vocal que impeça a produção natural da voz. Essa dificuldade pode se manifestar por
meio de uma série de alterações:
 Esforço à emissão da voz
 Dificuldade em manter a voz
 Cansaço ao falar
 Variações na frequência habitual
 Rouquidão
 Perda da eficiência vocal
 Pouca Resistência ao falar
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1.3.1. Cuidados a ter com a voz


Segundo YAVAS et al (1991), são os cuidados a ter com a voz os seguintes:
 Mantenha-se bem hidratado tomando no mínimo dois litros de líquidos por dia,
preferentemente água;
 Não tussa ou grite desnecessariamente;
 Evite o atrito entre as suas pregas vocais;
 Evite falar em ambiente muito ruidoso, nestas circunstâncias, naturalmente tendemos a
elevar o volume da voz e a competir com o som externo para podermos ser ouvidos.
 Não consuma alimentos muito quentes, gelados condimentados e bebidas alcoólicas
aquele usado para limpar a voz antes de cantar;
 Não fume e não permita que fumem perto de você;
 Não permaneça por muito tempo em ambientes em que o ar condicionado esteja
ligado.

1.3.2. Alteração da Fala (deslexia e disfemia)

Segundo ALMEIDA (2009), refere que são várias as alterações da fala. Mas para tal, o grupo
vai referir-se das seguintes: dislexia e disfemia.

Dislexia (do grego Δυσλεξία, dis- distúrbio, lexis palavra) é uma dificuldade na área da
leitura, escrita e soletração, que pode também ser acompanhada de outras dificuldades, como,
por exemplo, na distinção entre esquerda e direita, na percepção de dimensões (distâncias,
espaços, tamanhos, valores), na realização de operações aritméticas (discalculia) e no
funcionamento da memória de curta duração.

A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização, sendo comum
provocar uma defasagem inicial de aprendizado. É uma doença que dificulta a parte escolar
em que a pessoa precisa aprender, mas que é dislexico não consegue por causa da dificuldade.
Disfemias
São perturbações intermitentes na emissão das palavras, sem que existam alterações dos
órgãos da expressão. Neste grupo de transtornos da linguagem o distúrbio mais importante é a
gagueira (tartamudez).
A Disfemia é uma desordem da comunicação humana que vem despertando a curiosidade de
fonoaudiólogos, foniatras, psicólogos, psiquiatras e outros profissionais afins, além de leigos
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que lidam com indivíduos portadores de gagueira. Caracteriza-se por hesitação, silabação,
precedida ou intercalada dos fonemas qui, que, ga, gue.
A gagueira revela a tendência de aumentar ou diminuir sob a influência da emoção.
Segundo o dicionário, gaguejar é falar com repetições, pronunciar as palavras com hesitação e
sem clareza de sons mas, na realidade, a gagueira está muito além do simples ato de falar com
bloqueios e/ou repetições.

1.3.3. Causas

A origem da Dislexia e disfemia, segundo Thereza Cristina dos Santos, está no eixo corporal,
na base psicomotora, cujo desenvolvimento é anterior à escrita. Para aprender a ler, a criança
precisa ter consciência de seu eixo corporal, lado direito, lado esquerdo, etc. O disléxico não
tem essa noção de lateralidade e vai confundir eternamente direita e esquerda. O seu
diagnóstico é muito semelhante ao do de outros distúrbios de aprendizagem. Por isso, é
preciso muito cuidado para não rotular toda e qualquer alteração de leitura como Dislexia.
(ALMEIDA, 2009).

Esta tem sempre como causa primária a relação espacial alterada, fazendo com que a criança
não consiga decifrar satisfatoriamente os códigos da escrita. O diagnóstico da Dislexia exige
quase sempre uma equipe multidisciplinar, formada por neurologista, psicólogo, psiquiatra e
psicopedagogo. Esta equipe tem a função básica de eliminar outras causas responsáveis pelas
trocas de letras e outras alterações de linguagem. (Idem, 2009).

1.3.4. Tratamento da Dislexia

Apesar de haver variações em função da especificidade de cada paciente, de uma maneira


geral o tratamento da dislexia faz uso de estratégias que busquem desenvolver a competência
na leitura e na escrita. Entre estas estratégias estão os trabalhos com: processamento visual,
processamento auditivo, processamento da linguagem, atenção, memória, organização e
motivação. Quanto mais precoce o diagnóstico e o tratamento, melhores serão os resultados.

1.3.5. Identificação e intervenção no contexto escolar


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A intervenção na dislexia tem sido feita principalmente por meio de dois métodos
de alfabetização, o multissensorial e o fónico. Enquanto o método multissensorial é mais
indicado para crianças mais velhas, que já possuem histórico de fracasso escolar, o método
fónico é indicado para crianças mais jovens e preferencialmente ser introduzido logo no início
da alfabetização.

Apesar de não existir cura para a dislexia, a Ciência já sabe indicar o que deve ser feito para
conduzir a criança com esse tipo de problema às actividades normais. Assim destacam-se:

 Escolas especiais: as escolas especiais tem aulas especiais de apoio para crianças com
dislexia, embora haja, muitas vezes, dificuldade em identificar a doença.

 Professores particulares: Para atender às necessidades dos educandos com dislexias


é importante que a escola tenha professores qualificado para o ensino da língua
materna. Os professores precisam conhecer a fonologia aplicada à alfabetização e ter
conhecimentos linguísticos e metalinguísticos aplicados aos processos de leitura e
escrita.

 Aprendizado de palavras difíceis: Todas pessoas têm dificuldades diferentes no


aprendizado de diferentes palavras, pois existem muitos factores que influenciam a
facilidade ou dificuldade no reconhecimento de palavras.

Dentre os factores mais importantes para escrever uma palavra correctamente estão: Tamanho
da palavra; Presença de hiatos, ditongos, dígrafos e trígrafos; Familiaridade com a palavra;
Frequência que ela é usada; Idade com a qual ela foi aprendida; Repetição do uso dessa
palavra; Significado dessa palavra; Contexto no qual ela é utilizada; Similaridade entre a
forma escrita e a forma falada; Interacção dessa palavra com outras.

1.4. Linguagem escrita

A linguagem escrita, como uma das formas de expressão do pensamento, pode apresentar
alterações significativas. A agrafia é a manifestação escrita das alterações afásicas na
linguagem oral. Ainda que exista uma dissociação entre a possibilidade de denominar por
escrito e verbalmente, a ausência da palavra existe tanto na linguagem escrita como na
linguagem oral.

A redução da linguagem e o agramatismo apresentam o seu equivalente escrito; o mesmo para


o jargão e para as parafasias, cuja escrita constitui, às vezes, um modo de facilitação
privilegiada, da mesma forma que ela fornece numerosos exemplos de dissintaxia. Mesmo
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que seja corrigida as manifestações gráficas da Afasia, persistirá para sempre uma
disortografia rebelde. Portanto, nos escritos dos pacientes afásicos é possível encontrar quase
todas as alterações estudadas na linguagem oral.

1.3.6. Dificuldades mais Frequentes (Dislexia e Disgrafia)

Dislexia
Dislexia é um distúrbio específico da linguagem caracterizado pela dificuldade em
decodificar (compreender) palavras. Segundo a definição elaborada pela Associação
Brasileira de Dislexia, trata-se de uma insuficiência do processo fonoaudiológico e inclui-se
frequentemente entre os problemas de leitura e aquisição da capacidade de escrever e soletrar.
Resumidamente podemos entender a Dislexia como uma alteração de leitura.

Apesar da criança disléxica ter dificuldade em decodificar certas letras, não o fazem devido a
algum problema de défice cognitivo. Normalmente esses pacientes apresentam um QI
perfeitamente compatível com a idade.

Disgrafia

Nos diferentes aspectos da Dislexia, a Disgrafia é caracterizada por problemas com a


Linguagem Escrita, que dificulta a comunicação de ideias e de conhecimentos através desse
específico canal de comunicação. Há disléxicos sem problemas de coordenação psicomotora,
com uma linguagem corporal harmónica e um traçado livre e espontâneo em sua escrita,
embora, até, possam ter dificuldades com Leitura e/ou com a interpretação da Linguagem
Escrita. (MARTINS, 2003).

Mas há disléxicos com graves comprometimentos no traçado de letras e de números. Eles


podem cometer erros ortográficos graves, omitir, acrescentar ou inverter letras e sílabas. Sua
dificuldade espacial se revela na falta de domínio do traçado da letra, subindo e descendo a
linha demarcada para a escrita. Há disgráficos com letra mal grafada mas inteligível, porém
outros cometem erros e borrões que quase não deixam possibilidade de leitura para sua escrita
cursiva, embora eles mesmos sejam capazes de ler o que escreveram. (MARTINS, 2003).
Existem teorias sobre as causas da Disgrafia; uma delas aborda o processo de integração do
sentido visão com a coordenação do comando cerebral do movimento. É especialmente
complicado para esses disléxicos, monitorar a posição da mão que escreve, com a
coordenação do dirrecionamento espacial necessário à grafia da letra ou do número,
integrados nos movimentos de fixação e alternância da visão. Por isso, eles podem reforçar
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pesadamente o lápis ou a caneta, no ponto de seu foco visual, procurando controlar o que a
mão está traçando durante a escrita. (Idem, 2003).
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Também podem inclinar a cabeça para tentar ajustar distorções de imagem em seu campo de
fixação ocular. Disgráficos, com frequência, experimentam, em diferentes graus, sensação de
insegurança e desequilíbrio com relação à gravidade, desde a infância. Podem surgir atrasos
no desenvolvimento da marcha, dificuldades em subir e descer escadas, ao andar sobre bases
em desnível ou em balanço; ao tentar aprender a andar de bicicleta, no uso de tesouras, amarar
cordoes de sapatos, jogando ou apanhando bola.
Tarefas que envolvem coordenação de movimentos com direcionamento visual podem chegar
a ser, até, extremamente complicadas. Dos simples movimentos para seguir uma linha e,
destes, para o refinamento da motricidade fina, que envolve o traçado da letra e do número e
de suas sequências coordenadas, podem transformar-se em trabalho especialmente laborioso.
Razão porque se torna extremamente difícil para o disléxico aprender a escrever pela
observação da sequência de movimentos ensinadas pelo professor. (MARTINS, 2003).
Dificuldades também surgem na construção com blocos, no encaixe de quebra-cabeças, ao
desenhar, ao tentar estabelecer valor e direcionamento ao movimento dos ponteiros do relógio
na Leitura das horas. A escrita, para o disgráfico, pode tornar-se uma tarefa muito difícil e
exaustiva, extremamente laboriosa e cansativa, podendo trazer os mais sérios reflexos para o
desenvolvimento do ego dessa criança, desse jovem, a falta de entendimento, de diagnóstico e
do imprescindível e adequado suporte psicopedagógico.
A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização, sendo comum
provocar uma defasagem inicial de aprendizado.1 É uma doença que dificulta a parte escolar
em que a pessoa precisa aprender, mas que é disléxico não consegue por causa da dificuldade.

1.3.7. Causas da dislexia

Apesar de não haver um consenso dos cientistas sobre as causas da dislexia, pesquisas
recentes apontam fortes evidências neurológicas para a dislexia, parte por causas genéticas,
parte por fatores congénitos (durante o desenvolvimento no útero). Uma das possíveis
causas, é a exposição do feto a doses excessivas de testosterona durante a gestação, o que
explicaria a maior incidência da dislexia em pessoas do sexo masculino, pois fetos do sexo
feminino tendem a serem abortados com o excesso de testosterona.

Classificação feita com base na causa da dislexia:


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 Primária ou genética: Disfunção do lado esquerdo do cérebro, persiste até a idade


adulta, hereditário e atinge leitura, escrita e pronuncia, mais comum em meninos;
 Secundária ou de desenvolvimento: Pode ser causada por hormônios, má nutrição,
negligência e abusos infantis, diminui com a idade;

 Tardia ou por trauma: Causada por lesões a áreas do cérebro responsáveis por
compreensão de linguagem, raro em crianças.

Especialistas garantem que o cérebro tem enorme capacidade de se reorganizar e dar


“cobertura” a essa deficiência. Para os pais, o importante é estar ciente de que ela pode ser
inteligente de outras maneiras, mesmo sem ler e escrever bem.

1.3.8. As principais dificuldades da dislexia

Leitura:

 Dificuldades na decodificação das palavras escritas;


 Dificuldades na compreensão do que foi lido.

Escrita:

 Problemas ortográficos de diversas naturezas (ex. Escrever Errado, Trocar Letras);


 Disgráfias (dificuldades no traçado das letras);
 Dificuldades em escrever textos (textos pobres em conteúdo e em coerência).
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Conclusão
As Necessidades Educativas Especiais na linguagem são aquelas que têm certos alunos com
dificuldades maiores que o habitual na comunicação. Neste sentido, a linguagem é um
processo mental de manifestação do pensamento e de natureza essencialmente consciente,
significativa e orientada para o contacto inter-pessoal.
Durante o desenvolvimento da criança existem certas alterações verificadas na linguagem, a
destacar: atraso dissociação, desvio. Nesta óptica, existem os designados sinais de alerta que
geralmente afectam as crianças no inicio da vida, por exemplo: quando aos 18 meses a criança
não compreende ordens simples. O mesmo podemos destacar o retardo oral que consiste no
retardamento das várias fases ao longo da dimensão cultural ou seja ao longo do tempo.
Estas alterações podem se verificar na voz (disfonia), que é um sintoma presente em vários e
diferentes distúrbios. Essa dificuldade pode se manifestar por meio de uma série de
alterações: como por exemplo: esforço à emissão da voz, dificuldade em manter a voz.
Portanto, para melhor funcionamento da voz, é necessário ter certos cuidados a destacar:
manter-se bem hidratado tomando no mínimo dois litros de líquidos por dia, preferentemente
água, não fume e não permita que fumem perto de ti.

Dislexia é uma dificuldade na área da leitura, escrita e soletração, que pode também ser
acompanhada de outras dificuldades. Enquanto que disfemias são perturbações intermitentes
na emissão das palavras, sem que existam alterações dos órgãos da expressão. A intervenção
na dislexia na escola tem sido feita principalmente por meio de dois métodos de alfabetização,
o multissensorial e o fónico. Portanto, para o melhor cuidado com as crianças com dislexia é
necessárias a criação de escolas especiais, contratação de professores particulares e uma
aprendizagem de palavras difíceis.

A agrafia é a manifestação escrita das alterações afásicas na linguagem oral. Nesta óptica
podemos encontrar certas dificuldades mais frequentes na linguagem como: dislexia e
disgrafia.
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Bibliografia

CAPOVILLA, A. G. S. & CAPOVILLA, F. C. Alfabetização: método fónico. São Paulo:

Memnon, 2004.

GARCÍA, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura,

escrita e matemática. Porto Alegre, Artes Médicas, 1998.

GISELIA, Souza dos Santos de Almeida. Dislexia: o grande desafio em sala de aula. Revista

don domênico, 2009.

MARTINS, Vicente. Lingüística Aplicada às dificuldades de aprendizagem relacionadas com

a linguagem: dislexia, disgrafia e disortografia. s/l., s/ed., 2002.

MARTINS, V. In PINTO, M. A. L.. Psicopedagogia: diversas faces:

múltiplos olhares. São Paulo: Olho d"áGUA, 2003.

SIM-SIM, L. Avaliação de linguagem oral: um contributo para o conhecimento do

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Calouste Gulbenkian, 1997.

YAVAS, Mehmet, HERNANDOREMA, Carmen L. Matzenauer. LAMPRECHT, Regina

Ritter. Avaliação fonológica da criação: reeducação e terapia. Porto Alegre: Artes


Médicas, 1991.

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