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Eduardo joero José Jemusse 2016

Mocambique

Análise do uso do Método de elaboração conjunta nas


disciplinas das Ciências Sociais no III Ciclo

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ÍNDICE

Capitulo I: 3
1. Introdução ................................................................................................................................... 3

1.1.Problematização .................................................................................................................... 5

1.2.Objectivos Geral:................................................................................................................... 7

1.3.Objectivo Específicos:........................................................................................................... 7

1.4.Perguntas de pesquisa............................................................................................................ 7

1.5.Hipóteses: .............................................................................................................................. 7

1.6.Justificativa do tema: ............................................................................................................. 8

1.7.Descrição do local de estudo ................................................................................................. 9

1.8.Grupo alvo ........................................................................................................................... 10

Capitulo II: .................................................................................................................................... 12

2.Revisão da literatura: ................................................................................................................. 12

2.1.Método de Elaboração Conjunta ......................................................................................... 12

2.2.As disciplina que compõe as Ciências Sociais no ensino básico: ....................................... 13

2.3.Os objectivos das Ciências Sociais: .................................................................................... 13

2.4.Métodos de ensino ............................................................................................................... 14

2.0.Analise Temática ................................................................................................................. 16

2.0.1.A importância do Método de Elaboração Conjunta ..................................................... 16

Capitulo III: ................................................................................................................................... 18

3.Metodologia da pesquisa............................................................................................................ 18

3.1.População e Amostra ........................................................................................................... 18

3.2.Dados e instrumentos de recolha de dados.......................................................................... 19

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3.3.Pesquisa no campo .............................................................................................................. 19

3.4.Técnicas de colecta de dados .............................................................................................. 19

3.5.Entrevista............................................................................................................................. 20

3.6.A observação directa: .......................................................................................................... 20

3.7.Análise de dados.................................................................................................................. 21

Capitulo IV: .................................................................................................................................. 23

4.Apresentação e discussão dos resultados ................................................................................... 23

4.1.Identificação dos factores que contribuem na fraca implementação do método de


elaboração conjunta nas disciplinas das ciências sociais. ......................................................... 23

4.1.1.Os constrangimentos: ................................................................................................... 25

4.1.2.Impactos positivos do uso do método de elaboração conjunta ..................................... 25

4.2.Descrição das formas mais típica da execução do método de elaboração conjunta ........... 26

4.3.A proposta da estratégia que pode facilitar o uso do método de elaboração conjunta ........ 27

Capitulo V: .................................................................................................................................... 28

5.Conclusões recomendação ......................................................................................................... 28

5.1.Recomendações ................................................................................................................... 29

5.2.Referências bibliográficas: .................................................................................................. 31

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Capitulo I:

1. Introdução

A presente monografia, fala sobre a Análise do uso do Método de elaboração conjunta nas
disciplinas das Ciências Sociais no III Ciclo. Estudo de caso, EPC de Mbemba no ano 2015. Este
trabalho foi escrito para obtenção do grão académico de licenciatura em pedagogia com a
especialização de ciências sociais (História e Geografia) no distrito de Namaacha posto
administrativo de Changalane na OWU/ISET (Instituto Superior de Educação e Tecnologia / One
World University) que está localizada na província do Maputo.

A educação é uma das actividades carenciada pela comunidade, nós temos a convicção de
que devemos permanentemente rever as principais demandas da educação do país, para descobrir
certos problemas que apoquenta e encontrar alternativas eficientes para solucioná-las e objectivar
o bem colectivo com eficácia. E fazer com que haja uma análise dos problemas e respectivas
soluções, actualizada pelo espírito superior dos cidadãos ao equilíbrio democrático dos valores
humanos em foco. Mas isso tudo somente se consegue mediante a integração entre políticas
públicas e visão científica.

Agora, nosso olhar se expande por toda a nação, voltado para a Educação primaria do III
ciclo, neste contexto quando destacamos o ensino primário no III ciclo, apoiamos o ingresso de
todos num universo preliminar do conhecimento, com aprendizagem sistemática, incentivadora e
diversificada. Porque este é o caminho necessário do cidadão a percorrer o auxílio pedagógico do
meio escolar, para adquirir as condições mínimas de convivência com o nível formal exigente de
nosso futuro e sanarmos o analfabetismo.

Quem responde pelas novas gerações, de modo especial os dirigentes da área educacional
e os representantes da sociedade incumbidos de coordenar-lhe o desenvolvimento, todos devem
ter uma boa reflexão metódica e abrangente. Deste modo estaremos com novos desafios para
atingir a plenitude soberana na solução de carência académica no país.

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Portanto os estudos foram feitos, no Norte do país, província de Niassa, distrito de Sanga,
posto administrativo de N`sauca localidade de Lucimbessi na Zona de influência pedagógica
(ZIP) de Nsaúca-Niassa. O distrito de Sanga está localizado na parte Norte da província do
Niassa a 60Km da cidade capital da província-Lichinga.

Para a realização desta pesquisa, tivemos que seguir alguns procedimentos metodológicos
que são: O estudo no campo, as técnicas usadas são: a entrevista e observação directa e quando a
abordagem metodológica usou-se abordagem qualitativa.

Sendo assim, a presente monografia está estruturado em seguintes etapas: Capitulo I-


Introdução, Delimitação do tema, Formulação do problema, Objectivos da pesquisa, Perguntas
de pesquisa ou hipóteses, Justificativa; Descrição do local do estudo Capitulo II: Revisão da
literatura neste contexto define as palavras-chaves e análise temática; Capitulo III, Metodologia,
Abordagem metodológica, Amostragem, Técnicas de recolha e análise de dados, Capitulo IV:
Apresentação e discussão de dados. Capitulo V: Conclusões e recomendações. Referências
bibliográficas e Anexos.

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1.1.Problematização:

A pesquisa feita para o molde deste trabalho, está intimamente ligado com actuais desafio que a
educação tem em Moçambique e no mundo inteiro. Olhando para as perspectivas actuais da
educação entende-se que o método de elaboração conjunta é um método inovador com a
tendência de romper a paradigma dominante dos alunos, com o avanço em diferentes âmbitos e
com muitas formas de alternativas de educação, que quebra com a estrutura tradicional.

Este método, têm grandes desafios, a busca de melhores práticas pedagógicas ética,
crítica, reflexiva e transformadora, ultrapassando os limites do treinamento técnico eficiente de
um aluno, para melhorar a qualidade da educação e busca priorizar as metodologias activas de
ensino e aprendizado assim promovendo uma educação democrática.

Com a existência desta preocupação, optamos em interagir com os dirigentes da escola,


alunos, os chefes da comunidade local (chefe do posto administrativos) e encarregados de
educação. Para procurar o que influencia para haver um fraco aproveitamento pedagógico e
procurarmos soluções para melhorar o ensino e as condições da estadia dos alunos na sala de
aula.

Constatou-se que o problema que apoquenta nesta escola é influenciado pela localização
geográfica em que a escola é localizada numa zona que as condições não são favoráveis para um
intercâmbio pedagógico com as outras escolas, condições económicas há falta de valores
monetários para a aquisição de material de ensino que facilitam o processo de ensino e
aprendizagem.

Factores políticos: falta de boas políticas para o melhoramento dos projectos que zelam
pelas actividades educacionais. Exemplo; a determinação da meta para passagem de classe e a
passagem automática no ensino primário. Segundo a experiencia que o director da escola tem,
ele disse que no passado, antes de novo currículo, as crianças da 4ª classe já deveriam estar a
dominar a leitura, a escrita e a língua portuguesa, mas neste novo currículo, é normal que um
aluno de 8ª classe não dominar a leitura.

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E outro exemplo que nos referenciou foi da insuficiência dos meios de ensino (livro do
aluno e material didáctico). Por falta destes meios motivadores, o processo de ensino e
aprendizagem, não mostra as qualidades que muitos esperam. E por conseguinte chegam a ponte
de realizar os ritos de iniciação (unhago em língua local) sem respeitar os tempos lectivos
acabando por causar grande número de desistências dos alunos na escola, influenciando os
casamentos prematuros.

Estes aspectos aqui constatados culminam com o fraco aproveitamento pedagógico, um


dos aspectos que observamos foi da escola possuir um número maior dos alunos que não
dominam a leitura, escrita e a língua portuguesa. Isto dificulta as aulas dos professores que não
falam a língua local. Entretanto com os novos desafios que o governo tem com a educação
propomos este novo método em que o ensino está centrado no aluno.

Por constatarmos esta situação que apoquenta nesta escola, questionamos o seguinte: Até
que ponto o uso do método de elaboração conjunta, pode contribuir no processo de ensino e
aprendizagem das disciplinas das ciências sociais.

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1.2.Objectivos Geral:

Analisar o método de elaboração conjunta, nas disciplinas das ciências sociais

1.3.Objectivo Específicos:

Identificar os factores que contribui na fraca implementação do método de elaboração


conjunta no processo de ensino e aprendizagem das disciplinas das ciências sociais. Zona de
influência pedagógica (ZIP) de Nsaúca-Niassa, EPC de Mbemba no ano 2015.

Descrever a forma mais típica da execução do método de elaboração conjunta no


processo de ensino e aprendizagem das disciplinas das ciências sociais na Zona de influência
pedagógica (ZIP) de Nsaúca-Niassa, EPC de Mbemba no ano 2015.

Propor a estratégia que facilita o uso do método de elaboração conjunta no processo de


ensino e aprendizagem das Ciências Sociais na Zona de influência pedagógica (ZIP) de Nsaúca-
Niassa, EPC de Mbemba no ano 2015.

1.4.Perguntas de pesquisa

Entretanto em conformidade com os objectivos específicos que foram programados no


trabalho iremos formular as seguintes perguntas de pesquisa.

Quais são os factores que contribuem na fraca implementação método de elaboração


conjunta?

Quais são as formas mais típicas de executar o método de elaboração conjunta?

Que estratégia a propor que facilita o uso de método de elaboração conjunta?

1.5.Hipóteses:

Consoante o problema identificado neste trabalho ouve a necessidade de formar algumas


hipóteses que prevê algumas ideias da pesquisa.

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O dinamismo do professor na sala de aula pode contribuir no bom uso do método de
elaboração conjunta no processo de ensino e aprendizagem das ciências sociais. Zona de
influência pedagógica (ZIP) de Nsaúca-Niassa, EPC de Mbemba no ano 2015.

Com a existência de melhores meios de ensino compatível pode contribuir na melhoria


do uso de método de elaboração conjunta no processo de ensino e aprendizagem. Zona de
influência pedagógica (ZIP) de Nsaúca-Niassa, EPC de Mbemba no ano 2015.

Se os alunos dominarem a escrita, leitura e a compreensão da língua portuguesa, pode facilitar o


uso de método de elaboração conjunta no processo de ensino e aprendizagem. Zona de influência
pedagógica (ZIP) de Nsaúca-Niassa, EPC de Mbemba no ano 2015.

1.6.Justificativa do tema:

O tema “Análise do uso do método de elaboração conjunta nas disciplinas das Ciências Sociais”.
A escolha deve-se aos seus impactos positivos que têm no processo de ensino e aprendizagem
principalmente na área das ciências sociais. E quando olharmos para a situação actual da
educação sobre a disciplina de ciências sociais no 3º ciclo na Zona de influência pedagógica
(ZIP) de Nsaúca-Niassa, EPC de Mbemba e olhando para o foco de ciências sociais, esta
disciplina estuda a sociedade Humana no tempo e as relações que as sociedades têm no meio
geográfico.

Portanto estes componentes que moldam esta disciplina, se encontra na sociedade onde
os alunos vivem, com isto podemos usar o método de elaboração conjunta partindo das
experiências vivenciadas com a realidade próxima do aluno, para facilitar a compreensão dos
factos.

No entanto, a disciplina torna principalmente como um meio de socialização das


nações/sociedades é muito importante estudar esta disciplina com eficiência, o facilitador deve
usar perfeitamente as metodologias para a qualificação do ensino de ciências sociais.

Para que aja a compreensão massiva de conhecer das todas as etapas que o mundo teve
desde os tempos passados até na actualidade necessitamos de estudar perfeitamente a disciplina
de ciências sociais. E tendo em conta que esta disciplina esta integrado no ensino básico,

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estudando a sociedade Humana, no tempo e as relações que estas sociedades estabelecem no
meio geográfico, as ciências sociais possibilitam a interpretação, análise e sistematização de
informação sobre a vida dos homens no passado e a compreensão das características geográficos.

Entretanto neste contexto o aluno já tem um conhecimento básico sobre a sociedade


porque é lá onde habita, e o professor ou formador já pode usar o método da conversação
didáctica (método de elaboração conjunta).

Deste modo os alunos podem compreender melhor as ciências sociais interpretando os


factos que vivenciam dia-após-dia na sociedade, facilitando o aluno a compreender os grandes
impactos que as ciências sociais têm manifestado na sociedade.

E seguindo as demandas do novo modelo da educação que é a educação moderna, em que


o ensino está centrado no aluno, notamos que o melhor método para a fortificação deste ensino é
o método de elaboração conjunta, em que o aluno participa na elaboração dos conteúdos em
causa.

O desafio do Ministério da Educação e outros pedagogos é de sair na educação


tradicional para a educação moderna que é dominado com o método de elaboração conjunta.
Neste caso o grande objectivo é de formar estudantes que sejam cidadãs e cidadãos bem
informados e motivados, capazes de pensar, criticar e analisar os problemas da sociedade e de
procurar soluções para o melhor de todos.

1.7.Descrição do local de estudo

A pesquiza tem como tema, análise do uso do método de elaboração conjunta na disciplina de
Ciências Sociais. O estudo decorreu na Zona de influência pedagógica (ZIP) de Nsaúca-Niassa,
EPC de Mbemba. No ano 2015.

A escola é localizada no Norte do país, província de Niassa, distrito de Sanga, posto


administrativo de N`sauca localidade de Lucimbessi. O distrito de Sanga está localizado na parte
Norte da província do Niassa a 60Km da cidade capital da província- Lichinga, confinando a
Norte com a República de Tanzânia, a Sul com distrito de Lichinga, a Leste com os distritos de
Muembe e Mavago e a oeste com o distrito de Lago com uma superfície de 13.469 Km2.

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A escola é independente e têm 12 professos, dos quais 7 são do sexo masculinos e 5 do
sexo femininos, um director da escola e seu adjunto e uma funcionária de limpeza. Apenas a
escola têm um único bloco que contem todas as 4 salas, um gabinete do director, um de adjunto
director, uma sala dos professores, dois banheiro masculino e feminino, um capo de futebol.

Nas traseiras da escola tem as antigas instalações das missões católica com uma igreja e
algumas salas de aula que agora estão abandonadas e olhando para o expoente ao lado direito
têm uma unidade Sanitária, que possibilita o acesso progressivo da população aos serviços do
sistema Nacional de saúde. A comunidade que o rodeia a EPC de Mbemba é de baixo nível
académico e económico em que as suas casas são de material local e praticam agricultura como a
base de sobrevivência. (rever o anexo apêndice I imagem1).

Esta escola ainda carece de água potável, uma biblioteca, um salão de jogos. As
comunicações da escola com outras são limitadas por causa da distância que têm com as outras.
Isto mostra que as trocas de experiencias pedagógicas não têm acontecido frequentemente. Para
o melhoramento do material e meios de ensino, a escola beneficia-se do projecto da oficina
pedagógica criada pela ADPP para 60 escolas primária.

1.8.Grupo alvo

Neste ponto estará a descrição do grupo alvo, que será feita em varias etapas respeitando alguns
pontos relacionados com os aspectos sociais e culturais, as suas idades.

O projecto decorreu na província de Niassa distrito de Sanga posto administrativo de


Nsauca, localidade de Lucimbesse. Praticamente na Zona de influência pedagógica (ZIP) de
Nsaúca-Niassa, na EPC de Mbemba no ano 2015.

O grupo alvo era composto por 48 membros dentre eles são: 15 alunos, 13 encarregados
de educação, 12 membros da escola (funcionários ou professores) e 8 funcionários do posto
administrativo.

Olhando para as suas idades, os professores tem uma idade compreendido de 22 a 45


anos de idade, os alunos têm uma idade compreendido de 11 a 18 anos de idade e por fim os

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encarregados de educação e entidades locais têm idade compreendido de 25 a 70 anos.
Entretanto os professores têm a formação psicopedagógica do nível básico e médio.

No aspecto educacional dos encarregados de educação ainda destaca-se com um baixo


índice de escolaridade, dentre alguns encarregados de educação só apenas 9 já tinham feito o
ensino primário do III ciclo e o resto ainda frequentavam na escola de educação de adultos. Em
quanto no posto administrativo o nível de escolaridade é muito elevado, a sua formação
pedagógica está entre níveis Básicos médio e superior.

O estado social dos alunos, encarregado de educação e professores é maioritariamente,


com origem Yao, Nhanja ou Ajauas com regime matrilineares, onde o poder assenta na família
da mulher. O Yao é a língua mais falada pelo grupo alvo, seguindo-se o Ngoni e Swahili, esta
ultima devido a influência de Tanzânia.

E estes praticam rituais tradicionais o Ritos de Iniciação (unhago em língua local). A


região predominante é Islão, sendo praticada por maiores número da população e uma minoria
professa a religião cristão.

O nível baixo de escolaridade dos encarregados de educação, vem a influenciar aspectos


negativos que acaba por afectar alunos no âmbito de alfabetização dos seus filhos. Isto porque
praticam muitos rituais tradicionais e as crianças não conseguem fazer o nível académico devido
as causas da relevância dos rictos de iniciação, muitos são retirados na escola porque deveu
prestar os rictos de iniciação e depois dos ritos de iniciação as raparigas já não continuam com
seus estudos devido os casamentos prematuros. Evidentemente os casamentos são realizados
com idade mínimos de 15 anos e máximo 20 anos de idade.

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Capitulo II:

2.Revisão da literatura:

Neste capítulo iremos definir os termos chaves do trabalho, na leitura do tema abordado no
trabalho, foi constatado um termos chave que é: Método de Elaboração Conjunta e também
iremos fazer o destaque de algumas metodologias de ensino. As definições irão ser feitas
primeiramente seguindo ideias de alguns autores.

2.1.Método de Elaboração Conjunta

É uma forma de interacção activa entre professores e alunos visando a obtenção de novos
conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e consolidação de
conhecimentos e confecções já adquiridos, Malua, (2014:5).

Esta é uma proposta de interacção entre professor e alunos visando a obtenção de novos
conhecimentos, atitudes e habilidades, Pimenta e Carvalho (2008:15).

Olhando os aspectos de abordagem destes autores, notasse uma relação de ideias,


entretanto as suas ideias convergem: evidentemente, digamos que, é a conversação didáctica,
partindo da interacção activa entre professor e alunos, esta proposta metodológicas pode ser
usado em várias funções didácticas das aulas seja na motivação, mediação e assimilação, na
consolidação e na avaliação e assimilação.

Portanto chegamos a concluir que o método de elaboração conjunta é um processo de


interacção do professor e aluno ou é a troca de experiência entre aluno e professor com intuito de
adquirir novos conhecimentos.

Este método cria um ambiente sólida e tranquilo do aluno, porque, é acompanhado com a
educação democrática, em que os alunos devem ser participativos na elaboração dos conteúdos.
Neste caso o professor é obrigado a conhecer bem o conteúdo e a considerar as ideias dos alunos.
Porque se não conhece bem o conteúdo no uso deste método é fácil desviar-se do conteúdo.

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2.2.As disciplina que compõe as Ciências Sociais no ensino básico:

Segundo INDE (2008:307), diz que as Ciências sociais no ensino básico, integram
fundamentalmente as disciplinas de História, Geografia e Educação Moral e Cívica.

A Educação Moral e Cívica, embora aparece mais intrinsecamente ligado as Ciências


Sociais, não é exclusivo a esta área, devendo ser abordada transversalmente noutras áreas
disciplinares, na perspectiva de levar o aluno a desenvolver o saber, o saber fazer, o saber estar e
saber ser.

2.3.Os objectivos das Ciências Sociais:

“O primeiro objectivo é de ordem de saber e saber ser. Pretende-se fornecer às crianças os


primeiros elementos para a compreensão do mundo e da sociedade no meio onde vivem e
permitir-lhes que se situem no tempo e no espaço, graças a aquisição de um pequeno número de
conhecimento claros precisos sobre a História e a Geografia do País.

O segundo é da ordem de competências e do saber fazer. Prende-se colocar as crianças


em condições de observar as realidades que lhes rodeiam, progredindo gradualmente às
realidades lógicos no tempo e no espaço. Na base de análises de documentos simples, pretende-
se igualmente tornar a criança apta a organizar os seus conhecimentos e a estabelecer
comparações, garantido um certo número de conhecimento como a cronologia, a interpretação e
a produção de novos saberes.

O terceiro Visa levar os alunos a compreender progressivamente que eles serão chamados
a assumir responsabilidade numa sociedade democrática, onde eles deverão: respeitar as
diferencia legítimas, trabalhar para garantir a participação de cada um na vida nacional e
preparar-se para a defesa dos valores democráticos”. INDE (2008:308),

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2.4.Métodos de ensino

Segundo Alves de Lima (2006:4-6)

Método de exposição pelo professor

Nesse método, a actividade dos alunos é receptiva, embora, não necessariamente passiva,
cabendo ao professor a apresentação dos conhecimentos e habilidades, que podem ser expostos
das seguintes formas: Exposição verbal. Demonstração Ilustração e Exemplificação

Método de trabalho independente

Esse método consiste na aplicação de tarefas para serem resolvidas de forma


independente pelos alunos, porém dirigidas e orientadas pelo professor.

Método de elaboração conjunta

A forma mais típica desse método é a conversação didáctica, onde o professor através dos
conhecimentos e experiências que possui, leva os alunos a se aproximar gradativamente da
organização lógica dos conhecimentos e a dominar métodos de elaboração das ideias
independentes.

Método de trabalho em grupo

Esse método consiste, basicamente, em distribuir temas de estudo iguais ou diferentes a


grupos fixo ou variáveis, compostos de três a cinco alunos, e que para serem bem-sucedidos é
fundamental que haja uma ligação orgânica entre a fase de preparação, a organização dos
conteúdos (planeamento) e a comunicação dos seus resultados para a turma.

Actividades Especiais

São aquelas que complementam os métodos de ensino e que concorrem para a


assimilação activa dos conteúdos. Podemos citar como exemplo: Estudo do meio é a interacção

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do aluno com sua família, com seu trabalho, com sua cidade, região, país, através de visitas a
locais determinados (órgãos públicos, museus, fábricas, fazendas, etc.), todavia, o estudo não se
restringe apenas a visitas, passeios, excursões, mas, principalmente, à compreensão dos
problemas concretos do quotidiano, pois não é uma actividade meramente física e sim mental,
para que, através dos conhecimentos e habilidades já adquiridos, o aluno volte à escola
modificada e enriquecida, através de novos conhecimentos e experiências.

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2.0.Analise Temática

2.0.1.A importância do Método de Elaboração Conjunta

Método de Elaboração Conjunta na disciplina de ciências sociais contribui positivamente no


processo de ensino e aprendizagem, isto porque, importa-se com o desenvolvimento natural do
aluno e a necessidade de aprendizado activo, participante e de descobertas. O método de
elaboração conjunta consiste na busca constante seja da parte do professor como na parte do
aluno

Em alguns momentos os conceitos no processo de ensino e aprendizagem não devem ser


apenas verbalmente, a criança precisa agir directamente ou indirectamente sobre os objectos e
envolver-se activamente nos problemas para que a aquisição dos conceitos resultem de um
processo de construção.

Nesta medida, os melhores métodos de ensinos são as que estimulam a actividade da


criança e o seu envolvimento no processo de descoberta, neste caso entramos em acção com o
método de elaboração conjunta.

Este método não sustenta para que as ideias da actividade da criança age por obrigação
ou apenas para obedecer ao professor, deste modo o aprendizado terá pouco significado para ele.
Uma boa interacção activa dos professores e alunos cria um ambiente tranquilo e motivadora, a
motivação no processo de ensino e aprendizagem não deve partir do desejo externo da criança
mais sim do desejo interino.

Segundo o INDE, (2003:127) diz que uma das componentes principais do processo de
ensino-aprendizagem é o meio de ensino. Deste modo, qualificamos os meios orientadores
(meios de ensino), como ferramenta que apoia este método para ter mais ênfases na produção de
conhecimentos. Os meios os métodos escolhidos para a resolução das tarefas e as actividades,
bem como as técnicas nelas aplicadas, produzem a aprendizagem a partir de situações ou

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problemas, através de uma sistematização do conhecimento disponível e sua aplicação, através
do questionamento analítico sobre temáticas, através do debate de pontos de vista, entre outras.

Usando o método de elaboração conjunta, faz sentido na estratégia em causa. Do mesmo


modo, o procedimento a desenvolver quando se é autor permanente de estratégias de ensino na
prática quotidiana de ensinar, deverá orientar-se por estes mesmos passos, independentemente da
designação que se lhes atribua ou da tipologia em que se integre.

O Método de elaboração conjunto pode ser usada para formulação de actividades ou


tarefas que pode ser organizado segundo estratégias diferentes, dependendo da concepção e
finalidade que o professor pretende alcançar.

Por exemplo uma sequência de actividades, leitura de um texto, análise em pares,


apresentação ao grande grupo a interacção do aluno com sua família, com seu trabalho, com sua
cidade, região, país, através de visitas a locais determinados, num tema de Ciências Sociais,
deste modo pode ser orientada para a finalidade de precisar os conceitos-chave, ou de elaborar
uma sistematização, de confrontar com o conhecimento anterior ou de identificar a divergência
de interpretações.

Por outro lado, para uma mesma estratégia podem escolher-se técnicas diferentes que
seleccionamos entre as disponíveis.

Por exemplo, para uma estratégia centrada na procura autónoma de informação pelos
alunos num dado conteúdo, com vista a desenvolver a sua autonomia e as competências
processuais da selecção pertinente de informação, pode mobilizar-se a técnica de pesquisa
individual orientada, ou a pesquisa grupal mediante um guião, ou uma pesquisa não orientada,
mas referenciada a um produto final, a técnica de trabalho escolhida dependerá do que, para a
melhor aprendizagem aqueles alunos, se considere estrategicamente mais proveitoso.

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Capitulo III:

3.Metodologia da pesquisa

Neste capítulo ira se apresentar os métodos usados na nossa pesquisa, entretanto os métodos
usados são: a população e amostra, Dados e instrumentos de dados (Pesquisa documentários, e
pesquisa no campo) Técnicas de colecta de dados (entrevista e observação directa).

3.1.População e Amostra

Antes de irmos avante com abordagens neste contexto primeiro iremos definir os termos
população e amostra.

Para Verão et al, (2004/2006:3), população refere-se ao conjunto de sujeitos que


partilham ou apresentam Características comuns de uma determinada área.

Olhando para o conceito da população entende-se que a população é conjunto ou um


grupo de seres com as mesmas características que vivem num determinado lugar. No campo da
pesquisa estava coberto com o universo total da população de 270 habitantes.

Amostra- é parte da população ou do universo, seleccionada de acordo com uma regra ou


plano. A amostra pode ser probabilística e não-probabilística. Por Lúcia da Silva e Menezes,
(2001:32).

A nossa amostra neste trabalho, corresponde a uma média de 48 membros dentre eles
são: 15 alunos, 13 encarregados de educação, 12 membros da escola (funcionários ou
professores) e 8 funcionários do posto administrativo.

O método vulgar de amostragem casual usado foi amostragem aleatória simples, em que
Segundo Verão, Batista e Martinho, 2004/2006:9 dizem que “todos os elementos da população
tem a mesma probabilidade de pertencer à amostra.

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Podemos usar a amostra aleatória simples através da atribuição de números para cada
elemento que constitui a população e selecciona-se alguns destes elementos de uma forma casual
ou podemos usar a lotaria.

3.2.Dados e instrumentos de recolha de dados

Para procedermos com as nossas pesquisas usamos a pesquisa no campo.

3.3.Pesquisa no campo

A pesquisa de campo caracteriza-se pelas investigações em que além da pesquisa


bibliográfica e/o ou documental, se realiza colecta de dados junto as pessoas, com o recurso de
diferentes tipos de pesquisa (pesquisa ex-posta-facto, pesquisa-acção, pesquisa participante, etc.)
Fonseca, 2002. Citado por, Robert K. Yin (2000:38).

Partindo da pesquisa no campo foi possível obter uma informação necessária para moldar
o nosso trabalho, no campo da pesquisa fomos ter com o director da escola e seu adjunto também
os professores, para nos fornecer dados inerente ao nosso tema. Os instrumentos que nos
ajudaram foram fichas, planos de aulas e relatórios também para sermos inseridos nas
assistências de aulas. (rever os anexos da apêndice I imagem 3).

3.4.Técnicas de colecta de dados

Nesta edição vai-se representar as técnicas que ajudaram para a recolha de dados entretanto
segundo os autores Oliva, Barro e Zabateiro, (2006:30), dizem que, existe pelo menos três
técnicas tradicionais de colecta de dados que são: Questionário, Entrevista e observação directa.

Entretanto numa pesquisa, não é obrigatório usar todas as técnicas de colecta de dados, o
autor tem autonomia de seleccionar as técnicas que pretende usar durante o seu trabalho. E para
este trabalho usou-se duas técnicas de pesquisas que são entrevista e observação directa.

Entrevista: é a obtenção de informações de um entrevistado, sobre determinado assunto


ou problema. Por Lúcia da Silva e Menezes, (2001:33).

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3.5.Entrevista

Duarte (2004) afirma que, embora não haja obrigatoriedade do uso de entrevistas em
pesquisa qualitativa, ela ainda é muito requisitada. A sua utilização requer, no entanto,
planeamento prévio e manutenção do componente ético, desde a escolha do participante, do
entrevistador, do local, do modo ou mesmo do momento para sua realização (BICUDO, 2006),
Citado por Belei, et al, (2008:2).

Segundo Manzini (2004:3) citado por mesmos autores dizem que, existem três tipos de
entrevista: estruturada, semi-estruturada e não-estruturada.

Entrevista estruturada aquela que conte perguntas fechadas, semelhantes a formulários,


sem apresentar flexibilidade;

Semi-elaborada a direccionada por um roteiro previamente elaborada, composto


geralmente por questões abertas;

Não-estruturada aquela que oferece ampla liberdade na formulação de perguntas e na


intervenção da fala do entrevistado.

Numa pesquisa todos os três tipos de entrevista são validas, para a escolha, depende das
habilidades do autor, neste trabalho usou-se dois tipos de entrevista que são: entrevista
estruturada e Sem-elaborada. (Rever os anexos de apêndice II Gião de entrevista)

Nesta entrevista englobou quase todos os membros da camada social (adolescentes,


jovens, adultos e idosos). Por esta razão tivemos que aplicar os dois tipos da entrevista. O
objectivo era de explorar todas as vertentes de conhecimento dos entrevistados deste modo
criando um ambiente sólido para simplificar a entrevista deste modo para palco da liberdade de
expressão para os dois e para que o entrevistado não se sinta julgado pelo entrevistador.

3.6.A observação directa:

Segundo Queiroz, et al (2007:2), diz que, Observar Directa é um dos meios mais
frequentemente utilizados pelo ser humano para conhecer e compreender as pessoas, as coisas,
os acontecimentos e as situações.

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Segundo o mesmo autor, diz que, ”Observar significa aplicar atentamente os sentidos a
um objecto para dele adquirir um conhecimento claro e preciso. A observação torna-se uma
técnica científica a partir do momento em que passa por sistematização, planejamento e controle
da objectividade.

O pesquisador não está simplesmente olhando o que está acontecendo, mas observando
com um olho treinado em busca de certos acontecimentos específicos. A observação ajuda muito
o pesquisador e sua maior vantagem está relacionada com a possibilidade de se obter a
informação na ocorrência espontânea do fato”.

A observação directa é um método usado na pesquisa científica com intuito de observar a


olho nú ou através de outros objectos que ajudam a observar com exemplo: óculos, lupa,
microscópio etc. Este pode ser considerado como um dos primeiros instrumentos a ser usado no
campo de colecta de dados, isto porque, quando um pesquisador entra no campo da pesquisa,
antes de ter com os entrevistados, começa a fazer observação de alguns aspectos do local.

Na ciência, esta técnica é recomendado para ser acompanhado com o outro elemento que
é experimentação (observação e experimentação). Usamos a observação directa para detectar
alguns pontos que os entrevistados não esclareciam bem algumas perguntas feito, com a
necessidade de esconder aspectos ilícitos que são cometidos na instituição, e entretanto esta
técnica nos ajudou a detectar assuntos menos falados pelos entrevistados. Com várias finalidades
de qualificar e desqualificar a instituição.

3.7.Análise de dados

Neste momento iremos proceder com a análise de dados, Depois de termos colhido os nossos
dados ou feita as nossas entrevistas, sobre o nosso tema, Análise do uso do método de elaboração
conjunta na disciplina de Ciências Sociais na Zona de influência pedagógica (ZIP) de Nsaúca-
Niassa, EPC de Mbemba no ano 2015. Para decorrer o trabalho necessitou de 48 elementos que
constitui a nossa amostra e foram elaboradas 15 perguntas de pesquisa para enfatizar o nosso
tema,

Das 15 perguntas elaboradas, quatro (4) eram perguntas fechadas em que o entrevistado
deveria responder segundo os termos demostrado para a resposta “ Sim, Não ou As Vezes, e as

21
11 perguntas restantes, são perguntas abertas em que o entrevistado tem autonomia de salientar
em torno da sua concepção.

Os 48 membros que ajudaram a moldar o nosso trabalho, estavam identificados de


seguinte forma: 15 alunos, 13 encarregados de educação, 12 membros da escola (funcionários ou
professores) e 7 funcionários do posto administrativo, juntamente com o seu Chefe do posto.

Dos quarenta e oito (48) entrevistados, apenas 33 são os que responderam Sim e 15
responderam Não, em torno da primeira pergunta que procurava saber se já ouviram falar do
método de elaboração conjunta?

A Quinta pergunta na guia da entrevista, estava inerente em querer saber métodos que são
usados nesta escola? Nos 48 entrevistados apenas 12 são os que responderam correctamente, 8
tiveram respostas razoáveis e os 28 tiveram respostas incorrectas (não responderam).

Olhando na quilo que tange as nossas respostas, notamos que todo o grupo alvo
constituído pelos professores tem uma noção mínima em relação as questões inerentes ao nosso
tema (Método de elaboração conjunta). O grupo alvo constituído polos funcionários do posto
poucos sabem em relação as questões feito para o nosso tema. E o grupo alvo constituídos pelos
alunos e encarregados de educação mostraram que nada sabem sobre as questões feitos para o
nosso tema.

No decorrer da entrevista tivemos que primeiro fazer uma palestra, para por em contexto
aos alunos e encarregados de educação, para ter uma mínima noção do nosso tema e mostrando a
grande ligação que devem fazer com a escola.

22
Capitulo IV:

4.Apresentação e discussão dos resultados

Portanto este capítulo irá fazer a apresentação de dados colhidos durante as nossas pesquisas. Os
nossos dados estão organizados da seguinte forma: primeiro vamos destacar os métodos usados
na EPC de Mbemba, a identificação dos factores que contribuem na fraca implementação do
método de elaboração conjunta nas disciplinas das Ciências Sociais, os constrangimentos, o
impacto positivo do uso do método de elaboração conjunta, a descrição das formas mais típica da
execução do método de elaboração e a proposta estratégica que pode facilitar o uso do método de
elaboração conjunta.

4.1.Identificação dos factores que contribuem na fraca implementação do método de


elaboração conjunta nas disciplinas das ciências sociais.

Segundo dados obtidos a partir da nossa entrevista, realizado na Zona de influência pedagógica
(ZIP) de Nsaúca-Niassa, EPC de Mbemba. Constatamos que, há factores que contribuem na
fraca implementação do método de elaboração conjunta no processo de ensino e aprendizagem
das disciplinas das ciências sociais.

A localização geográfica da escola: a localização contribui na fraca implementação do


método de elaboração conjunta nas disciplinas das ciências sociais. Porque não facilita o
intercâmbio pedagógico com as outras escolas. E limita o aluno a fazer visitas, passeios,
excursões a locais determinados (órgãos públicos, museus, fábricas, fazendas, etc.).

Factores económicos: Aumentar os investimentos na educação para garantir o


melhoramento das infra-estruturas escolares, meios de ensino e material didáctico para garantir o
melhor uso dos recursos para a por falta de valores monetários para a aquisição de material de
ensino que facilitam o processo de ensino e aprendizagem. Falamos do investimento escolar

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(carteiras, livros dos alunos, material didáctico, quadro, etc). Melhorar os níveis salariais e
associando carreiras e directos, Fornecer o lanche para todas as escolas do nível primário

Factores políticos: falta de boas políticas para o melhoramento dos projectos que zelam
pelas actividades educacionais. Exemplo; a determinação da meta para passagem de classe e a
passagem automática no ensino primário. Segundo a experiencia que o director da escola tem,
ele disse que no passado, antes de novo currículo, as crianças da 4ª classe já deveriam estar a
dominar a leitura, mas neste novo currículo, é normal que um aluno de 8ª classe não dominar a
leitura. E pediu para que aja a revisão do horário de trabalho para os professores, pelo menos 5
horas diárias, ou 30 horas semanais. Mas com a falta dos professores devem obedecer o regime
de 8 horas diárias deste modo pode haver uma melhoria na qualidade do uso deste método,
porque o professor e alunos terá muito tempo para pesquisar

Factores naturais: quando falamos que um aluno não é uma tabua rasa referimos que o
aluno já porta alguns conhecimentos, que são produzidas na base das suas experiencias vividas,
na observação do meio, na participação activa das actividades comunitárias, etc. Mas só isso
torna possível quando o meio em que ele vive fornece condições físicas que podem colaborar no
seu aprendizado. Exemplo quando falamos do meio ambiente e o meio ambiente não possui estes
tais elementos (florestas, animais, tipos de árvores). Como é que o professor pode falar com os
alunos sobre este conteúdo? Sara difícil porque o aluno não tem noção do conteúdo que se trata.

Factores Humanos: A falta do dinamismo na parte dos professores, no âmbito de costume


do trabalho, é verdade que nem tudo o que a pedagogia tradicional ensinou é passível de se deitar
fora, isto é, há alguns aspectos positivos que poderemos dela aprender. A má gestão do tempo. A
motivação na parte dos professores e encarregados de educação. Problemas de leitura e escrita da
língua portuguesa. Falta de inovação, Falta de uma alfabetização efectiva até o final do segundo
ano de escolaridade.

Factores psicológico: em alguns momentos notamos que há alunos com problemas sérios
de processar um determinado conteúdo ou matéria, dificultando a compreensão dos conteúdos,
normalmente este não facilita a interacção activa. Porque a sua capacidade cognitiva é muito
menor na compreensão dos problemas concretos do quotidiano, pois não é uma actividade

24
meramente física e sim mental, para que, através dos conhecimentos e habilidades já adquiridos,
o aluno volte à escola modificada e enriquecida, através de novos conhecimentos e experiências.

4.1.1.Os constrangimentos:

A partir da entrevista feita apuramos os seguintes constrangimentos:

O atraso do programa curricular e os objectivos planificados não são atingidos; Não


submissão dos alunos nas tarefas extracurriculares: Porque o aluno deve ter o tempo suficiente de
atender questões inerente ao programa curricular.

Obrigação de aprender a língua portuguesa como meio de comunicação do professor e


aluno: isto porque quando haver a divergência de língua, não haverá boa comunicação do aluno e
professor, automaticamente por falta de comunicação o método de elaboração conjunto não
entrará em acção.

Fraca interacção do aluno e professor, quando a matéria não é conhecida pelo alunos;
Desvio do conteúdo quando o professor não domina o conteúdo; Cria dificuldades nos alunos
individualistas e tímidos

4.1.2.Impactos positivos do uso do método de elaboração conjunta

Depois das nossas pesquisas apuramos os seguintes impactos positivos:

Promove a assimilação activa dos conteúdos, Estimula sistema cognitivo do aluno, Busca
de novos caminhos para soluções de problemas, Facilita a comunicação entre aluno e professor,
A quebra do silêncio, Desenvolve a competência comunicativa oral dos alunos/discurso, O
estudante torna responsável pela sua aprendizagem, Promove a camaradagem ou socialismo

Além de sua utilidade e importância prática, no ensino do III ciclo que é a parte essencial
da cidadania nas sociedades modernas ou do ministério da educação. Ela habilita as pessoas,

25
conforme a formação da individuo, para “o uso de conceitos científicos básicos para
compreender e tomar decisões a respeito do mundo natural, assim como os capacita a reconhecer
questões científicas, usar evidências, chegar a conclusões de tipo científico e comunicar estas
conclusões”. Além disto, não se deve perder de vista que a boa educação inclui, entre seus frutos
mais importantes, a civilidade, o amor ao próximo, a capacidade de discutir objectivamente, de
trabalhar em grupo e de respeitar o próximo e os seus direitos.

4.2.Descrição das formas mais típica da execução do método de elaboração conjunta

Depois das assistências de aula notamos que na EPC de Mbemba não executam com eficiência o
método de elaboração conjunta:

E foi se apurar que a forma mais prático do uso deste método é a interacção directa ou
activa entre professor e o grupo dos alunos, fazendo a troca de experiencia, deste modo estimula-
se uma aula com eficiência. Neste contexto a obrigatoriedade do professor é de verificar oque a
criança já sabe e como é que, o raciocínio cognitivo funciona e tem de ser capaz de sugerir a
actividade e fazer perguntas no momento certo para que a criança possa desenvolver o seu
próprio conhecimento.

Despor nos alunos os materiais e actividades necessários para o desenvolvimento das


experiencias para melhorar a resolução de tarefas. E o professor deve adaptar o ensino segundo o
desenvolvimento cognitivo do aluno quando a matéria existente.

O professor deve assegurar que o desenvolvimento dentro de cada estágio da aluno, seja
cuidadosamente integrado e a sua função não é de acelerar as actividades educacionais da aluno,
isto porque, os alunos não devem se esforçar a realizar tarefas de alto calibre antes de ter o
conhecimentos das tarefas de baixo calibre, normalmente o raciocínio cognitivo não é
automático normalmente ele desenvolve-se segundo o estágio educacional do aluno. Entretanto o
desenvolvimento cognitivo do aluno desenvolve-se quando a ele é activo não o professor.

Segundo Alves de Lima (2006:3) A forma mais típica desse método é a conversação
didáctica, onde o professor através dos conhecimentos e experiências que possui, leva os alunos
a se aproximar gradativamente da organização lógica dos conhecimentos e a dominar métodos de
elaboração das ideias independentes.

26
4.3.A proposta da estratégia que pode facilitar o uso do método de elaboração conjunta

Olhando para os factores que dificultam a execução de este método nos podemos usar uma
estratégia de associação dos métodos, em que os tais métodos agrupados designado por método
misto.

Podemos olhar nos método que preocupam-se com as estratégia centrada na procura
autónoma de informação pelos alunos num dado conteúdo, com vista a desenvolver a sua
autonomia e as competências processuais da selecção pertinente de informação, pode mobilizar-
se a técnica de pesquisa individual orientada, ou a pesquisa em grupo mediante um guião, ou
uma pesquisa não orientada, Método de trabalho independente mas referenciada a um produto
final, actividades especiais, a técnica de trabalho escolhida dependerá do conteúdo em causa.

E as actividades Especiais, segundo Alves de Lima (2006:6), ele citou como exemplo:
Estudo do meio é a interacção do aluno com sua família, com seu trabalho, com sua cidade,
região, país, através de visitas a locais determinados (órgãos públicos, museus, fábricas,
fazendas, etc.), todavia, o estudo não se restringe apenas a visitas, passeios, excursões, mas,
principalmente, à compreensão dos problemas concretos do quotidiano, pois não é uma
actividade meramente física e sim mental, para que, através dos conhecimentos e habilidades já
adquiridos, o aluno volte à escola modificada e enriquecida, através de novos conhecimentos e
experiências.

E também os alunos podem se apoiar com os recursos e suportes-textos ou leitura de


diversos livros, Internet, recolha de dados no meio em que vivem, etc.

Estes métodos/técnicas podem ser usados como ferramentas de trabalhos para casa, mais
para que os alunos tenham conhecimentos prévias o trabalho dado deve reflectir o conteúdo da
próxima aula.

Fomos concluir assim, porque, Segundo as nossas observações, notamos que o aluno, não
tem muito tempo no recinto escolar, dentro de 24 Horas que o mundo nos forneceu apenas o
aluno tem 5 Horas para estar na escola diante o professor. E o resto do tempo que é 19 Horas
passa fora da escola com seus encarregados.

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E concluímos que, o encarregado de educação, tem muito tempo com o aluno em relação
ao professor. Então os encarregados de educação devem promover ou ajudar os seus filhos a
resolver algumas actividades educacionais recomendados pelo professor, deste modo estarão a
contribuir positivamente no processo de ensino e aprendizagem.

Capitulo V:

5.Conclusões recomendação

Feito os nossos estudo, ligado ao uso do método de elaboração conjunta nas disciplinas de
ciências sociais na Zona de influência pedagógica (ZIP) de Nsaúca-Niassa, na EPC de Mbemba,
concluímos que o uso do método de elaboração conjunta não está a ser implementado com
eficiência. Mas o facto de não implementação com eficiência é devido alguns factores.

Reconhece-se que o método de elaboração conjunto pode ser usada para formulação de
actividades ou tarefas que pode ser organizado segundo estratégias diferentes, dependendo da
concepção e finalidade que o professor pretende alcançar, orientados por sequência de
actividades: leitura de um texto, análise em pares, apresentação ao grande grupo a interacção do
aluno com sua família, com seu trabalho, com sua cidade, região, país, através de visitas a locais
determinados, num tema de Ciências Sociais, deste modo pode ser orientada para a finalidade de
precisar os conceitos-chave, ou de elaborar uma sistematização, de confrontar com o
conhecimento anterior ou de identificar a divergência de interpretações.

E notamos que a educação tem grandes ligações com as comunidades, ele desenvolve
segundo as realidades da região e dos moldes da vida quotidiana da comunidade, não do Pais.
Em quanto um dos objectivos da educação é de transmitir novas tecnologias à uma determinada
região/sociedade. Os investimentos massivos da educação, está sendo feito nas zonas urbanas
não rurais.

Em alguns casos, se a escola não é abrangido com um projecto que fornece material
escolar e apenas ficara a espera do material que provem do ministério/governos, sofre

28
consequências de falta do material. Exemplo a EPC de Mbemba começou a tomar um novo rumo
da educação quando foi abrangido pelo projecto da ADPP de 60 escolas primárias.

5.1.Recomendações

Recomendamos a direcção da Zona de influência pedagógica (ZIP) de Nsaúca-Niassa, em


particular na EPC de Mbemba, professores e encarregados de educação que apesar dos
problemas que agora enfrentam, devem lutar para o melhoramento do processo de ensino e
aprendizagem de seguintes formas.

Fazer com que a criança encare o conhecimento como um todo inseparável, promovendo
a interdisciplinaridade.

Ensinar directamente a criança apenas quando e de todo impossível que ela proceda a
descoberta das soluções.

Dar a possibilidade de a criança, adquirir o conhecimento social, através das interacções


com outras crianças.

Implementar as actividades lúdicas antes da aula, no meio e no fim da aula para motivar
os alunos e distracção dos problemas sociais que o apoquenta.

Criar um ambiente ou atmosfera sólido nos quais, as crianças sejam activos para iniciar
as suas actividades escolares.

O professor deve dar o tempo necessário para a realização das tarefas e seleccionar os
materiais adequados para a relevância da resolução das suas tarefas educacionais.

Permitir que a criança erre e, a partir dos seus erros encontra as respostas corretas.

Ao ministério da educação e Governo:

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Para o ministério da educação e Governo recomendamos para que: Anualmente deve fornecer as
capacitações para todos os professores, Melhorar os níveis salariais e associando carreiras e
directos;

Rever o horário de trabalho para os professores, pelo menos 5 horas diárias, ou 30 horas
semanais. Mas com a falta dos professores devem obedecer o regime de 8 horas diárias.

Aumentar os investimentos na educação para garantir o melhoramento das infra-


estruturas escolares, meios de ensino e material didáctico para garantir o melhor uso dos recursos
para a melhoria da qualidade do sistema educativo.

Garantir uma alfabetização efectiva até o final do segundo ano de escolaridade. Fornecer
o lanche para todas as escolas do nível primário.

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5.2.Referências bibliográficas:

___________Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais: Subsídio de


Agregação Pedagógica. (2011). 9-12 de Março.

___________Manual de Metodologia da Pesquisa Científica da Faculdade Teológica Sul


Americana para a normatização técnica de trabalhos académicos. (2004/2006). 3ª edição.

Belei, Renata Aparecida et al: (2001). O uso da entrevista, observação e vídeo-gravação em


pesquisa qualitativo.

Gerhardt, Tatiana Engel at al: (2009). Métodos de Pesquisa EAD Série Educação a Distancia.

http://www.grupoempresarial.adm.br: (2006). Métodos de ensino Arievaldo Alves De Lima.

INDE: (2003). Programa de ensino Básico 2º ciclo 3ª, 4º e 5º classe.

INDE: (2008). Programa de ensino Básico 3º ciclo 6ª e 7ª classe.

Lúcia da Silva, Edna et al: (2001). Métodos da Pesquisa e Elaboração de Dissertação.


UFSC/PPGEP/LED Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação em
Engenharia de Produção Laboratório de Ensino a Distância 3ª edição revisada e actualizada.

Manzine, Eduardo José: (2002). Entrevista semi-estruturada análise de objectivos e de roteiros.


UNESP. Marilia. Apoio: CNPQ.

Oliva, Alfredo dos Santos, et al: (2006). Manual de Metodologia da Pesquisa Científica da
Faculdade Teológica Sul Americana para a normatização técnica de trabalhos académicos. 3ª.
Edição.

31
Verão, Carla et al: (2004/2006). Metodologias de Investigação. Departamento de Educação
FCUL

www.tiberiogeo.com.br: (2004/2006). A Geografia Levada a Sério.

Yin, Robert K: (2001). Estudo de caso: planeamento e métodos. 2.ed. -Porto Alegre: Bookman.

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