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1. Introdução............................................................................................................................3
1.2. Objectivos........................................................................................................................4
1.2.1. Objectivo geral.............................................................................................................4
1.2.2. Objectivos específicos..................................................................................................4
1.3. Metodologia.....................................................................................................................4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................5
2.1. Conceito...............................................................................................................................5
2.1.1. Programa...........................................................................................................................5
2.2. Objectivos Gerais do Ensino Secundário Geral...............................................................7
2.3. Analise dos objectivos gerais do ESG.............................................................................8
2.3.1. A Abordagem Transversal...........................................................................................9
2.4. O Ensino da disciplina de História.................................................................................11
3. Conclusão..........................................................................................................................13
4. Bibliografia........................................................................................................................14
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1. Introdução
O ensino da História neste nível (ou classe) desempenha um papel muito importante na
formação da personalidade dos alunos. Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e
respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a História do seu país
com a do continente Africano e a dos demais continentes.
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensão, por parte dos alunos, dos
problemas actuais que se fazem sentir, tanto a nível nacional como internacional, e veicular
uma concepção científica do Mundo.
Agora na 8ª classe, os alunos irão verificar ou analisar a expansão europeia e as suas fases
mercantil e industrial que originaram a colonização dos diferentes povos.
Foi concedido um realce especial à História de África e à nossa própria História, por se
relacionar com a realidade em que o aluno está inserido e que ele poderá comparar e
compreender melhor, contribuindo assim para a sua constante transformação e mudança.
Justifica-se deste modo a importância dos temas que abordam o tráfico de escravos e os vários
aspectos com eles relacionados: os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades
africanas afectadas pelo tráfico de escravos, a partir do séc. XV, pela presença europeia no
período compreendido entre os séculos XV e XX.
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1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
Nesta vertente, de acordo com Severino (2007), “a pesquisa bibliográfica é aquela que
abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudos” (p.122).
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Conceito
2.1.1. Programa
Programa é um instrumento do currículo com a função de fazer com que a aprendizagem
ocorra. Os programas fazem parte do currículo e não podem ser vistos de forma neutra, pelo
facto de possuírem uma intenção e uma função social tal como o currículo. Portanto, o
currículo aparece como o corpo geral das acções a serem desenvolvidas na escola durante o
processo educativo, mas cada fracção do currículo é operacionalizada através de um programa
bem definido o que conduz ao sucesso ou não da implementação de um determinado currículo
(Kelly1981, p. 85)
Segundo Proença (1989, p.81), o grau de estruturação do programa pode ser variável de
acordo com a sua concepção. O mesmo se pode dizer da forma como os diversos elementos
estão explicitados. Um programa deve integrar os seguintes elementos: Esquema conceptual
da disciplina; Finalidades da disciplina; Objectivos gerais da disciplina; Temas organizadores
e; Conteúdos organizados.
Segundo Rego apud Piletti (2004) currículo significa muito mais do que o conteúdo a ser
aprendido, significa toda a vida escolar da. Um programa de ensino só se transforma em
currículo após as experiencias que a criança vive em torno do mesmo. (p. 52)
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Sendo assim, o currículo, enquanto prática, é um campo privilegiado para analisar as
contradições entre as intenções e a prática educativa que está para além das declarações, dos
documentos, da retórica, uma vez que nas propostas de currículo se expressam mais os
anseios do que as realidades. Contudo, sem considerar as interacções entre esses aspectos, não
se pode compreender o que aprende e o que acontece realmente nos contextos educacionais.
Percebe-se, a partir dessa perspectiva, que a reprodução social, assim como os elementos
culturais, apontam para os princípios de intervenção na organização do que ensinar, como
ensinar e por que ensinar. Neste sentido, os códigos curriculares são, assim, denominações
que se reportam a tradições culturais, embora o fato de admitir o valor de uma tradição ou
cultura não seja, necessariamente, um ato tradicionalista (Ibid., p. 70).
Os modos de organizar os elementos que fazem parte da disciplina escolar são modos
particulares de interpretar a realidade escolar.
Plano Curricular Segundo (PCESG 2015, p. 54) Plano curricular é um documento oficial,
onde constam os fundamentos, os objectivos, os conteúdos, as orientações didácticos -
pedagógicas, as características da escola e das salas de aula e as propostas de avaliação 3 de
maneira a orientar a prática educativa, mas prevendo, também, as variantes na sua aplicada.
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educativas enunciadas na organização do programa. Neste destacam-se o Princípio teórico,
Princípios pedagógicos, Princípios didácticos.
Nos Princípios didácticos temos a norma de actuação do professor para a sua intervenção no
processo de ensino/aprendizagem.
Importa destacar que estas competências encerram valores a serem desenvolvidos na prática
educativa no contexto escolar e extra-escolar, numa perspectiva de aprender a fazer fazendo.
As competências acima indicadas são relevantes para que o jovem, ao concluir o ESG esteja
preparado para produzir o seu sustento e o da sua família e prosseguir os estudos nos níveis
subsequentes.
Perspetiva-se que o jovem seja capaz de lidar com economias em mudança, isto é, adaptar-se
a uma economia baseada no conhecimento, em altas tecnologias e que exigem cada vez mais
novas habilidades relacionadas com adaptabilidade, adopção de perspectivas múltiplas na
resolução de problemas, competitividade, motivação, empreendedorismo e a flexibilidade de
modo a ter várias ocupações ao longo da vida.
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escolas secundárias não materializa-se porque não são criadas situações para o
desenvolvimento de potencialidades dos alunos. Os alunos não fazem excursões para o
desenvolvimento de potencialidades na área do conhecimento histórico do nosso país. O
objectivo “d” é vista como um dos objectivos que norteia o cidadão, mas também não se faz
sentir isso porque os alunos não são dados oportunidades para intervir nas áreas relacionadas
com a politica da própria escola, que partindo daí podiam ter uma visão daquilo que é a
politica que norteia o nosso país. No âmbito económico os alunos por vezes não sabem qual é
a base económica do nosso país não sabem quais actividades que devem ser desenvolvidas
para o crescimento económico do país daí que se reclama anualmente da falta de emprego.
O que se observa nas escolas secundárias é onde há mais abundância do alcoolismo, consumo
de drogas, e objectivo (h) dessa maneira não materializa – se nessas escolas. Fala se do
desenvolvimento das competências sobre práticas relevantes na área da agricultura e pecuária
como objectivo (j) mas o que tem se visto nas escolas secundárias é ao contrário porque as
próprias escolas não detêm, campos para o desenvolvimento dessas competências.
No currículo do ESG prevê-se uma abordagem transversal das competências gerais e dos
temas transversais. De referir que, embora os valores se encontrem impregnados nas
competências e nos temas já definidos no PCESG, é importante que as acções levadas a cabo
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na escola e as atitudes dos seus intervenientes sobretudo dos professores constituam um
modelo do saber ser, conviver com os outros e bem fazer.
Neste contexto, toda a prática educativa gravita em torno das competências acima definidas
de tal forma que as oportunidades de aprendizagem criadas no ambiente escolar e fora dele
contribuam para o seu desenvolvimento. Assim, espera-se que as actividades curriculares e
co-curriculares sejam suficientemente desafiantes e estimulem os alunos a mobilizar
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores.
O desenvolvimento de projectos comuns constitui-se também com uma estratégia que permite
estabelecer ligações interdisciplinares, mobilizar as competências treinadas em várias áreas de
conhecimento para resolver problemas concretos. Assim, espera-se que as actividades a
realizar no âmbito da planificação e implementação de projectos, envolvam professores,
alunos e até a comunidade e constituam em momentos de ensino-aprendizagem significativos.
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XV-XVIII século XIX até ao final da 1ª
Guerra Mundial
Neste quadro, a História é vista como um conjunto de memórias e o aluno valorizado como
sujeito histórico, dialogando, assim, com os objectivos da Nova História. Esse paradigma de
produção historiográfico determina a construção de um espaço global de análise, não se
restringindo aos mesmos temas com as mesmas interpretações. Tudo isso apenas é possível
por meio da valorização de novos sujeitos e novas fontes e, por consequência, da construção
de uma História, de facto nova.
Este quadro apresenta como maior critério para a selecção de conteúdos a realidade dos
estudantes. É desse contexto que se devem extrair as problemáticas, a serem analisadas tendo
por base uma perspectiva histórica.
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3. Conclusão
Acredito que tenha concluído que a integração correcta e conveniente dos programas
escolares com o currículo necessita de um prévio planeamento em que se tenha em conta os
aspectos axiológicos subjacentes à sua concepção e todas as variáveis provenientes do
contexto.
Moçambique pós-independente, a História é vista como um conjunto de memórias e o aluno
valorizado como sujeito histórico, dialogando, assim, com os objectivos da Nova História.
Esse paradigma de produção historiográfico determina a construção de um espaço global de
análise, não se restringindo aos mesmos temas com as mesmas interpretações. Tudo isso
apenas é possível por meio da valorização de novos sujeitos e novas fontes e, por
consequência, da construção de uma História, de facto nova. Este quadro apresenta como
maior critério para a selecção de conteúdos a realidade dos estudantes. É desse contexto que
se devem extrair as problemáticas, a serem analisadas tendo por base uma perspectiva
histórica.
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4. Bibliografia
Barreira, A., & MOREIRA, M. (1999). Páginas do Tempo. História 8º ano. Lisboa: Edições
ASA.
Carreira, A. (1983). Notas sobre o Tráfico Português de Escravos. Lisboa: Universidade
Nova de Lisboa.
Curto, J. (2002). Álcool e escravos: o comércio luso-brasileiro do álcool em Mpinda, Luanda
e Benguela durante o tráfico atlântico de escravos (c. 1480-1830) e o seu impacto nas
sociedades da África Central Ocidental. Luanda.
Ki-Zerbo, J. (1946). História da África Negra, Paris, Hatier, 2º volume. Lisboa: Livraria Sá
da Costa.
M’bokolo, E. (2003). África Negra - História e Civilizações, Tomo I - até aoSéculo XVIII.
Lisboa: Vulgata.
Matoso, A. G. (1946). Compêndio de História Universal. Lisboa: Livraria Sá da Costa.
Moçambique, M. (2010). Programas de História Ensino do Ensino Secundario Geral do 1º
Ciclo . Maputo: MEDH.
Proença, M. C. (1989). Didáctica de História. Lisboa: Universidade Aberta.
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