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1.1. Objectivos............................................................................................................................. 4
4. Bibliografia .............................................................................................................................. 9
1. Introdução
A historiografia de Moçambique é um testemunho vivo da complexidade e diversidade da
história do país ao longo dos séculos. Ao longo das várias fases de desenvolvimento, desde o
período colonial até os desafios contemporâneos, a abordagem à história de Moçambique passou
por mudanças significativas. Cada fase reflecte não apenas os acontecimentos históricos, mas
também as perspectivas e os contextos em constante evolução. Este ensaio explora as diferentes
fases da historiografia de Moçambique e suas características distintas, oferecendo um vislumbre
da rica tapeçaria histórica deste país africano.
1.1. Objectivos
1.2. Metodologias
Para a realização do presente trabalho foi necessário o uso de manuais do modulo Evolução do
pensamento histórico e o uso de PDF foi infalível para o termino desta.
2. A Historiografia Moçambicana: Fases e Características
Segundo Bazerra “A historiografia é o estudo de como a história é escrita e como nossa
compreensão histórica muda com o tempo. Esse estudo considera as abordagens usadas pelos
historiadores e procura entender como e por que suas teorias e interpretações diferem. Enquanto
o passado em si nunca muda, a escrita da história está sempre evoluindo. Novos historiadores
exploram e interpretam o passado”.
Eles desenvolvem novas teorias e conclusões que podem mudar a maneira como entendemos o
passado. A historiografia reconhece e discute esse processo de mudança.
A história do estudo da história em Moçambique pode ser rastreada até o período colonial,
quando os relatos escritos eram dominados pelos colonizadores europeus. Essas narrativas
frequentemente reflectiam uma visão distorcida da realidade moçambicana, priorizando a
perspectiva dos colonizadores e minimizando as contribuições locais. Com a independência do
país em 1975, houve uma mudança significativa na abordagem da historiografia.
Após a independência, Moçambique passou a buscar uma "história nacional" que reflectisse as
lutas e conquistas do povo moçambicano. Nesse contexto, surgiram historiadores e académicos
locais que buscaram reescrever a história do país a partir de uma perspectiva moçambicana. Isso
levou ao desenvolvimento de uma abordagem crítica que questionava as narrativas coloniais e
buscava recuperar a voz e as experiências dos moçambicanos.
É importante notar que as fases mencionadas não são rígidas e podem se sobrepor em certos
aspectos. A historiografia de Moçambique continua a evoluir, refletindo mudanças na sociedade,
na academia e nas perspectivas históricas.
3. Considerações Finais.
A análise das várias fases da historiografia de Moçambique revela uma narrativa multifacetada
que espelha as vicissitudes da história e da identidade moçambicana. Das narrativas controladas
pelo colonialismo aos esforços pós-independência para recontar a história a partir de perspectivas
locais, cada fase desempenhou um papel crucial na construção da compreensão histórica do país.
A diversidade de abordagens ao longo do tempo demonstra a importância de considerar
múltiplas perspectivas para obter uma imagem completa e precisa da história de Moçambique.
4. Bibliografia
RANGER, T. O. (1983). a invenção da tradição em colonial Africana. In E. J. Hobsbawm & T.
O. Ranger (Eds.), "The Invention of Tradition" (pp. 211-262). Cambridge University Press.