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Trabalho de Neurologia
Tema: Neuropatia
Estudantes: Docente:
Turma: TMG12
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Instituto Politecnico Boa Esperança
Trabalho de Neurologia
Tema: Neuropatia
Estudantes: Docente:
Turma: TMG12
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Índice
1. Introdução ........................................................................................................................ 4
1.1. Objectivos.................................................................................................................. 4
2. Neuropatia ........................................................................................................................... 5
2.1. Tipos de Neuropatia ...................................................................................................... 6
2.5.3. Terapia................................................................................................................. 10
3. Conclusão ........................................................................................................................... 11
4. Bibliografia ........................................................................................................................ 12
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História Clinica
Queixa Principal
Dor de perna
Paciente vindo de casa acompanhado com seu filho ,com história de dor do membro
inferior esquerdo de inicio súbito ± 4dias, dor de intensidade forte que parte na região
da coxa e se irradia para perna, que desencadeio com um acidente tipo queda na varanda
da sua casa ±7dias, que se agrava no inicio dos movimento e alivia em repouso, ainda o
paciente refere que a dor é acompanhado com uma sensação de queimadura,
formigueiro, dificuldade em se locomover e ficar de pé, paciente refere ter medicado
com comprimido tipo paracetamol sem efeito desejado, nega ter tomado medicamento
tradicional, sem mais queixas.
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1. Introdução
No presente trabalho apresentarei sobre a Neuropatia, que é uma doença que,
geralmente, acometesse nas mãos e pés, causando bastante formigamento e dor
persistente, ela também pode afectar outras partes do corpo. Os nervos periféricos
são responsáveis por levar informações das zonas periféricas do corpo ao sistema
nervoso central (cérebro e medula espinhal). Portanto, os nervos daquele que possui a
neuropatia não realizam essa comunicação correctamente, originando as sensações e
sintomas da doença, variando conforme o nervo afectado.
1.1.Objectivos
1.2.Metodologias
Para a realização do presente trabalho foi necessário o uso de manuais citados na
bibliografia e uso da internet links também disponíveis na bibliografia.
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2. Neuropatia
Em termos gerais. Neuropatias são perturbações das células nervosas também chamadas
de neurónios (que são responsável por receber e processar estímulos enviados pelos
órgãos dos sentidos e a memoria). O sistema nervoso dos humanos divide-se em duas
partes: o sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal; e o sistema
nervoso periférico, que inclui os restantes nervos que partem do cérebro e da medula
espinhal e que, por sua vez, se ligam às vias nervosas em todo o corpo.
De acordo com Barreira 1990. “Qualquer doença que comprometa o sistema nervoso
periférico (SNP) receba a nomeação de neuropatia periférica (NP).
A neuropatia periférica, um dos tipos mais comuns de neuropatia, pode ser
extremamente incapacitante, causando sintomas e lesões permanentes que reduzem a
qualidade de vida se não diagnosticadas e tratadas de forma precoce”.
A neuropatia periférica é uma doença que afecta os nervos das extremidades do corpo,
Ela também é conhecida por ser um distúrbio que resulta em danos ao sistema nervoso
periférico (SNP). Ou seja. A neuropatia é uma doença que atinge o funcionamento dos
nervos periféricos, podendo afectar tanto a parte de sensibilidade quanto nossa
motricidade (movimentos). Os nervos periféricos são os responsáveis por encaminhar as
informações do cérebro e da medula para o restante do corpo, além de receber também
as informações do ambiente externo (frio, calor, dor, pressão, equilíbrio) e transmiti-las
para nosso córtex cerebral. Os nervos que podem ser afectados pela neuropatia são: os
sensoriais, os motores e os do sistema nervoso autônomo.
Essa doença possui sintomas que podemos sentir no nosso dia-a-dia, principalmente,
quando ficamos em uma mesma posição ou pressionando um membro por muito tempo,
mas entenda até que ponto isso é normal e se há outros sintomas presentes. Estima-se
que 5% da população possua alguma neuropatia. No público de 70 anos para cima, essa
percentagem aumenta para 30%.
A comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo é facilitada por meio de nervos,
que transmitem impulsos nervosos do cérebro e da medula espinhal até determinados
locais espalhados por diferentes locais do corpo (como o dedão do pé ou até mesmo a
palma da mão, por exemplo). Os nervos que fazem essa comunicação entre cérebro,
medula espinhal e restante do corpo são chamados de “nervos periféricos” e quando eles
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não conseguem transmitir as informações da forma correta, o paciente pode ser
diagnosticado com a neuropatia periférica.
Geralmente, a neuropatia aparece com mais frequência nos seguintes casos:
Idosos;
Pacientes com HIV;
Profissionais que realizam movimentos repetitivos;
Pacientes que realizam tratamentos contra o câncer;
Diabéticos, uma vez que o descontrole da glicose lesionam os nervos;
Pacientes com síndrome metabólica (colesterol alto, obesidade e pressão alta);
2.1. Tipos de Neuropatia
A neuropatia pode causar o mal funcionamento de um único nervo, na chamada
mononeuropatia, mas também pode afetar um único nervo em áreas separadas, sendo
classificado como mononeuropatia múltipla.
Quando vários nervos têm seu funcionamento afetado, o paciente é diagnosticado com
polineuropatia.
2.2.Categoria de Neuropatia
Dentro da categoria de neuropatia periférica, temos:
Paralisia do nervo fibular, que é ramo do nervo ciático responsável pelo movimento dos
músculos e pela sensibilidade no pé. A neuropatia periférica pode causar a perda ou
diminuição da sensibilidade no dorso do pé, na parte anterior da perna, e dificuldade
para elevar o tornozelo;
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Paralisia do nervo ulnar – atinge toda a extensão do antebraço;
Síndrome do túnel do carpo – atinge o nervo mediano no canal do carpo,
localizado no punho, causando formigamento, dores, sensação de choque e
fraqueza.
2.3.Sintomas da Neuropatia
Os sintomas da neuropatia dependem de quais nervos estão sendo afectados. Eles
podem aparecer de uma hora para outra, o que caracteriza a neuropatia aguda, ou se
desenvolverem ao longo do tempo, o que é chamado de neuropatia crónica. Os sinais e
sintomas da neuropatia dependem principalmente do nervo que foi lesado. Os sintomas
também dependem se a lesão afecta apenas um nervo, vários nervos ou o corpo todo.
Os sintomas de neuropatia periférica principais são:
Paralisia;
Dor latente
Suor incomum
Agulhadas nos dedos
Sensação de queimadura
Sensibilidade extrema ao toque;
Sensação de formigamento ou dormência nas mãos, pés, braços e pernas;
Perda da sensibilidade nas mãos e nos pés;
Fraqueza muscular, dificuldade para andar ou mover braços ou pernas;
Perda de controlo muscular e da capacidade de segurar objectos sem deixar que
caiam;
Pressão arterial baixa e mudança da frequência cardíaca, levando a tonturas e
desmaios;
Intolerância ao calor;
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2.4. Causas da Neuropatia
Em geral, as lesões podem causar a neuropatia, uma vez que as células nervosas são
danificadas ou destruídas. A causa mais comum para o desenvolvimento da neuropatia é
a diabetes, que pode acabar lesionando esses nervos periféricos e causando uma série de
sintomas.
Segundo o Dr. Sallem, cânceres como linfomas, mama, pulmonar, mieloma
múltiplo são mais propensos a causar a neuropatia, devido a agressividade dos
tratamentos.
Má nutrição;
Trauma do nervo
Doenças hereditárias;
Exposição a venenos;
Alcoolismo, Diabetes;
Doenças auto-imunes;
Medicações, Infecções;
Uso de drogas, Tumores;
Deficiência de vitaminas;
Dor nos pés ou nas mãos;
Perda de massa muscular;
Dificuldades de se equilibrar;
Perda de sensação nos braços e pernas;
Dormência nas extremidades (mãos e pés);
Dificuldade de movimentar braços e pernas;
Contracções muscular e cãibras nos braços e pernas;
Abuso de álcool e de medicamentos, e a intoxicação por metais pesados (como o
mercúrio e o chumbo, por exemplo);
Perda de força; fraqueza;
Tontura, Náusea;
Diagnósticos da Neuropatia
Para diagnóstico da neuropatia periférica, o neurologista irá avaliar o histórico médico,
além de realizar uma avaliação neurológica. No entanto, há a possibilidade da realização
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de outros exames para se ter a certeza do resultado e qual o tipo de neuropatia apresenta
o paciente, como testes eletrodiagnósticos e eletromiografia. Esses testes irão medir a
actividade eléctrica de músculos e nervos, e a velocidade de condução nervosa. Outras
opções como: biópsia nervosa, punção espinhal e ressonância magnética podem surgir.
Mas é parte do processo de diagnóstico. Devido a importância do histórico apresentado,
é importante que os sintomas sejam anotados, além de outras doenças e hábitos que são
considerados prejudiciais à saúde do paciente. Quanto mais específico for o relato, mais
contribuição será feita ao diagnóstico.
Exames físicos e análise do histórico clínico – junto ao exame físico, o médico deve
perguntar sobre o histórico do paciente pra identificar possíveis causas para a doença.
São levados em consideração o histórico familiar, alcoolismo, dieta, hábitos sociais,
práticas de actividades físicas e exposição a substâncias tóxicas.
2.5.Tratamento de Neuropatia
No tratamento da Neuropatia é realizadas medidas para ajudar a aliviar os sintomas do
paciente, é o caso, por exemplo, de sessões de fisioterapia para apoiar o paciente.
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Alguns medicamentos também podem ser utilizados, de acordo com os sintomas que
são apresentados pelo paciente.
As diferentes formas de tratamento da neuropatia, são;
2.5.3. Terapia
As terapias são tratamentos mais naturais e não invasivos, mas que servem,
principalmente, como apoio no processo de cura/melhora. Geralmente, são
tratamentos combinados com medicamentos ou pós-cirúrgicos.
Algumas das terapias indicadas para o tratamento de neuropatia, são:
Fisioterapia;
Acupuntura;
Biofeedback;
Estimulação eléctrica transcutânea (TENS).
2.6.Fisiopatologia
As neuropatias periféricas podem ser classificadas de acordo com a fisiopatologia
clínica (sensitivas, motoras, autonômicas), o padrão anatômico (mononeurite,
mononeurite múltipla, polineuropatia), o sítio celular acometido (corpo celular, mielina,
axônio) ou o padrão evolutivo (agudo, subagudo, crônico, remitente).
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3. Conclusão
Para finalizar e de salientar que se não cuidada, além da dor intensa, a neuropatia
periférica pode causar a perda da sensibilidade, debilidade e atrofia muscular, assim
sendo e preciso que logo que o paciente for diagnosticado com a doença possa
imediatamente medicar com forme as indicações. Ainda, com o avanço da doença,
nervos como da respiração e bexiga podem ser afectados, é importante entender que os
casos podem variar, desta forma, os sintomas de neuropatia periférica podem surgir e
desaparecer com frequência, ainda que seja mais comum que estes sejam constantes.
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4. Bibliografia
Alexandre. M. F. Manual de formação para técnicos de medicina geral. 3º Semestre
neurologia (2018).
Barreira. A. A. (1990). Neupopatia perierica. Simiologia medica. acessado em:
https://respositorio.usb.br
Myeloma. E. (2014). Neupopatia perierica, causas e tratamentos, (edição orinal e
adaptada).
Sallem. Junior, sintomas e diagnósticos da neuropatina. Acessado em:
https://www.peterselemjunior.com no dia 13/04/2023
Bacheschi, L. A., & Nitrini, R. (2003). A neurologia que todo médico deve saber. Parte
II Capítulo 17, 341-353;
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