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TOMÉ E PRINCIPE
“INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO”
Discentes:
Cristina Gomes Casuniro
José do Nascimento
Mazidane Conceição da Madre de Deus
Nilson Diogo Francisco
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Introdução
O sistema nervoso garante que os estímulos sejam captados e interpretados, e que respostas a
esses estímulos sejam geradas e também é constituído por tecido nervoso.
O sistema nervoso autônomo apresenta duas divisões, a parassimpática e a simpática. O Sistema
Nervoso Parassimpático é responsável por inibir o funcionamento dos órgãos, ou seja, retoma a
atividade normal do corpo após um estímulo simpático.
Pessoas em estado vegetativo dormem e acordam regularmente e seus olhos abrem e se movem,
mas, normalmente, elas perdem toda a capacidade de pensamento e comportamento consciente.
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Sistema Nervoso
Motoras: essa última fase é executada pelos neurônios motores, também conhecidos
como neurônios eferentes ou efetuadores, que em contato com órgãos efetores recebem
uma informação do cérebro e executam uma ação de acordo com a situação.
Cérebro
Processamento e integração de informações.
Medula espinhal
Simpáticos
Gânglios Parassimpáticos
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Sistema nervoso central (SNC)
O sistema central é responsável por captar e transmitir informações para o corpo. Ele é
composto pelo encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco encefálico) e medula espinhal.
As principais áreas do SNC incluem o cérebro, cerebelo e tronco cerebral. Cada uma
destas partes tem uma função especial.
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Cerebelo. O cerebelo está localizado abaixo e na parte posterior do cérebro. O
cerebelo mantém o equilíbrio e a postura, controla o tônus muscular e os
movimentos voluntários. Os tumores do cerebelo podem causar problemas de
coordenação dos movimentos, perda do equilíbrio, diminuição do tônus da
musculatura esquelética, problemas de deglutição ou sincronização dos
movimentos oculares, e alteração do ritmo da fala.
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Glândula pituitária e hipotálamo. A glândula pituitária ou hipófise é uma
glândula, situada na sela túrcica (cavidade óssea localizada na base do cérebro),
ligado ao hipotálamo pelo pedúnculo hipofisário. A hipófise é responsável por
várias funções do organismo como crescimento, metabolismo, produção de
corticoides naturais, menstruação e produção de óvulos, produção de
espermatozoides, e produção de leite nas mamas. O crescimento de tumores
próximos à glândula pituitária ou do hipotálamo, assim como a cirurgia ou
radioterapia nessas áreas podem interferir nessas funções.
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Barreira hematoencefálica. A barreira sangue cérebro (barreira
hematoencefálica) é uma estrutura que atua principalmente para proteger o
sistema nervoso central de substâncias químicas presentes no sangue, permitindo
ao mesmo tempo a função metabólica normal do cérebro. É composta de células
endoteliais, que são agrupadas nos capilares cerebrais. Essa densidade
aumentada restringe muito a passagem de substâncias a partir da corrente
sanguínea, muito mais do que as células endoteliais presentes em qualquer lugar
do corpo. Infelizmente, essa barreira também impede a entrada dos
medicamentos quimioterápicos usados para destruir as células cancerígenas.
O sistema nervoso central (SNC) é formado por vários tipos de células e tecidos:
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Células neuroectodérmicas. As células neuroectodérmicas são células
primitivas, provavelmente remanescentes das células embrionárias, e
encontradas em todo o cérebro. O tumor mais comum dessas células no cerebelo
é o meduloblastoma.
O sistema periférico conduz as informações dos órgãos periféricos até o SNC e traz de
volta as informações para os órgãos. Esse subsistema é formado pelos nervos e
gânglios.
- Nervos: são filamentos nervosos envolvidas por tecido conjuntivo. Eles se ramificam
por toda extensão do corpo e são responsáveis pela comunicação entre os órgãos e o
SNC.
Existem três tipos de nervos: os sensitivos (aferentes) que levam o estímulo da periferia
do corpo até o SNC e motores (eferentes) que trazem a resposta do SNC para músculos
ou glândulas. Já os nervos mistos, são sensitivos e motores ao mesmo tempo.
- Sistema nervoso somático: composto por fibras motoras que levam os impulsos do
SNC até os músculos esqueléticos. Ele controla os movimentos voluntários das pernas,
braços, troncos, etc.
- Sistema nervoso autônomo: também formado fibras motoras, contudo elas conduzem
os impulsos do SNC para os músculos lisos das vísceras e do coração. Diferente do
sistema anterior, sua principal função é comandar os órgãos internos do corpo e,
consequentemente, as atividades involuntárias.
Esse último sistema está dividido em duas partes opostas, mas que garantem o equilíbrio
do corpo: o sistema nervoso simpático (estimula o funcionamento dos órgãos)
e sistema nervoso parassimpático (inibe o funcionamento dos órgãos).
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Sistema cérebro-espinhal do ser humano
No homem, a estrutura dos nervos é diferenciada em duas áreas. Uma delas corresponde
ao sistema nervoso central, constituído pelo encéfalo e a medula espinhal, que se aloja
no conduto crânio-raquidiano, protegido pelas meninges e pelas vértebras. A outra
forma o sistema nervoso periférico, que consta de um conjunto de nervos distribuídos
por todo o organismo. Parte do sistema periférico integra o sistema nervoso autônomo,
ou vegetativo, que regula o funcionamento das vísceras e glândulas.
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Os nervos representam a unidade fisiológica fundamental do sistema nervoso periférico.
Eles se originam nos dois componentes básicos do sistema nervoso central: o cérebro e
a medula espinhal. Os 12 pares de nervos cranianos são os seguintes:
Par I: olfativo;
Par V: trigêmeo;
Par X: vago;
O sistema simpático é integrado por uma dupla cadeia de gânglios dispostos em ambos
os lados da coluna vertebral. A condução dos impulsos nervosos às vísceras é feita por
dois neurônios: o pré-ganglionar parte da medula e forma no gânglio uma sinapse com o
neurônio pós-ganglionar, que prossegue para inervar um órgão periférico. O segundo
componente do sistema nervoso autônomo é o parassimpático, formado pelas fibras
nervosas autônomas que emergem do sistema nervoso pelos nervos cranianos e pelos
segmentos sacrais. Embora seus componentes obedeçam ao padrão geral da via efetora
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autônoma formada de dois neurônios, o parassimpático se caracteriza por ter o gânglio
muito próximo da víscera que inerva.
Neuroanatomia
Medula espinhal
Estado vegetativo
Por
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Pessoas em estado vegetativo requerem atenção integral, incluindo boa nutrição
e medidas para prevenir problemas que resultam da incapacidade de se mover
(como úlceras de decúbito).
Quando qualquer recuperação ocorre, a causa foi geralmente lesão cerebral devido a
um ferimento na cabeça (lesão traumática cerebral ), não uma doença que resultou do
cérebro sendo privado de oxigênio. Também, a recuperação é frequentemente muito
limitada. Por exemplo, as pessoas podem alcançar qualquer e todos os objetos ou
podem emitir a mesma palavra diversas vezes. Em casos raros, pessoas em estado
vegetativo persistente decorrente de traumatismo craniano continuam a melhorar
lentamente ao longo de meses a anos.
O número de pessoas que estão em estado vegetativo é desconhecido, mas estima-se
que cerca de 25 mil adultos e quase 10 mil crianças nos Estados Unidos tenham esse
transtorno.
Traumatismo craniano
Um quadro clínico que priva o cérebro de oxigênio, como parada cardíaca ou
parada respiratória
No entanto, qualquer problema que prejudica severamente o cérebro, como
sangramento (hemorragia) no cérebro ou uma infecção no cérebro, pode resultar num
estado vegetativo.
Pessoas em estado vegetativo podem fazer algumas coisas, porque algumas partes do
cérebro estão funcionando:
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Elas podem abrir os olhos.
Elas podem respirar, sugar, mastigar, tossir, esforçar-se para vomitar, engolir e
fazer sons guturais.
Elas podem até ser surpreendidas por ruídos altos e parecem sorrir ou franzir a
testa.
Devido a estas respostas, elas podem parecer estar cientes do que se passa ao redor.
Contudo, elas não apresentam percepção de si próprias ou do ambiente. Suas respostas
aparentes ao mundo ao seu redor resultam de reflexos básicos automáticos
(involuntários) e não de uma ação consciente. Por exemplo, elas podem
instintivamente agarrar um objeto ao tocar a mão, assim como faz um bebê.
Pessoas em estado vegetativo não podem fazer coisas que exigem pensamento ou
intenção consciente. Elas não podem falar, seguir comandos, mover seus membros
propositadamente ou mover-se para evitar um estímulo doloroso.
Avaliação médica
Os médicos suspeitam de estado vegetativo com base nos sintomas. No entanto, antes
de um estado vegetativo ser diagnosticado, as pessoas devem ser observadas durante
um período de tempo e em mais do que uma ocasião. Se as pessoas não são
observadas por tempo suficiente, as provas de consciência podem ser desperdiçadas.
As pessoas que têm alguma consciência podem estar em um estado de consciência
mínima, em vez de um estado vegetativo.
Um exame por imagem, como a ressonância magnética (RM) ou a tomografia
computadorizada (TC), é feito para verificar a existência de doenças que podem estar
causando o problema, especialmente aquelas que podem ser tratadas.
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Se o diagnóstico for incerto, os médicos podem realizar outros exames de diagnóstico
por imagem – tomografia por emissão de pósitrons (positron emission tomography,
PET) ou tomografia computadorizada por emissão de fóton único (single-photon
emission computed tomography, SPECT). Esses exames podem indicar o grau de
funcionamento do cérebro.
Pode ser feita uma eletroencefalografia (EEG) para verificar se há anormalidades na
atividade elétrica do cérebro que sugiram convulsões, as quais podem prejudicar a
consciência.
Pode ser realizada uma RM funcional (RMf) para verificar a atividade cerebral e,
assim, determinar se a consciência está completamente comprometida. Esse exame
pode detectar quando uma pessoa responde a perguntas e comandos, mesmo quando a
resposta não for aparente, ou seja, quando a pessoa não falar ou se mover em resposta
(consciência encoberta). O EEG também pode detectar essa atividade cerebral. Os
resultados desses exames podem afetar as decisões sobre cuidados de longo prazo.
Alguma recuperação é mais provável se a causa for uma lesão na cabeça, uma
anormalidade metabólica reversível (como hipoglicemia) ou uma superdosagem
de medicamento em vez de um acidente vascular cerebral ou parada cardíaca
importante.
As pessoas mais jovens podem recuperar mais o uso de seus músculos do que as
pessoas mais velhas, mas as diferenças na recuperação da função mental, do
comportamento e da fala não são significativas.
Se um estado vegetativo durar mais do que alguns meses, as pessoas não são
susceptíveis de recuperar a consciência. Se as pessoas não se recuperam,
provavelmente ficam severamente incapacitadas.
A maioria das pessoas que permanecem em estado vegetativo morre dentro de 6 meses
do dano cerebral original. A maioria das outras vive cerca de 2 a 5 anos. A causa da
morte é muitas vezes uma infecção do trato respiratório ou urinário ou disfunção
grave (insuficiência) de vários órgãos. Mas a morte pode ocorrer subitamente e a
causa pode ser desconhecida. Algumas pessoas vivem por vários anos.
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Houve relatos de pessoas voltarem a apresentar algum grau de consciência depois de
passar anos no que parece ser um estado vegetativo ou coma. Esses relatos
frequentemente envolvem pessoas que estavam em um estado de consciência mínima,
geralmente depois de uma lesão na cabeça. As possibilidades de recuperação de um
estado minimamente consciente são imprevisíveis, mas melhores do que no caso de
um estado vegetativo.
Boa alimentação
A musicoterapia pode ter efeitos discretamente benéficos por estimular uma resposta
em pessoas em estado vegetativo ou outros tipos de comprometimento da consciência.
Mas a utilidade dessa terapia ainda é incerta.
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A prevenção de coágulos sanguíneos inclui o uso de medicamentos e compressão ou
elevação das pernas. A movimentação dos membros, como ocorre em exercícios
passivos de amplitude de movimento, também pode ajudar a prevenir coágulos
sanguíneos.
Devido às pessoas terem incontinência, deve-se tomar cuidado em manter a pele limpa
e seca. Se a bexiga não estiver funcionando e urina estiver sendo retida, um tubo
(cateter) poderá ser colocado na bexiga para drenar a urina. Os cateteres são limpos
cuidadosamente e examinados regularmente para prevenir o desenvolvimento de
infecções do trato urinário.
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Conclusão
www.fisiologia.kit.net/fisio/nervoso/nervoso.htm
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-
espinal-e-dos-nervos/coma-e-consci%C3%AAncia-comprometida/estado-vegetativo
https://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-sistema-nervoso-central/881/176/
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/sistema-nervoso
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