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Mariana Mitiko
É na placa neural que existem as células germinativas, NEUROBLASTO que vai dar origem aos neurônios
Esponjoblastos: dão origem as células da neuroglia
Placa neural → origem da celularidade do SN → células germinativas → neuroglia/micróglia/neurônios
Glioblasto, se diferenciam em células da glia:
Astroblasto: Astrócito fibroso e protoplasmático
Oligodendroblasto: oligodendrócito (produção de mielina no SNC)
O fechamento da goteira neural, na formação do tubo neural, ocorre primeiramente no terço médio do embrião
que é o PESCOÇO, o primeiro terço forma a cabeça, depois continua a fechar nas regiões distais e proximais.
Todo o primeiro terço forma a cabeça e o terço distal forma o restante do corpo
Esse fechamento ocorre na ALTURA do forame magno
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4ª SEMANA GESTACIONAL
O tubo neural sofre 3 dilatações, as VESÍCULAS NEURAIS (vesículas encefálicas primordiais), na região proximal
(arquencéfalo):
PROSENCÉFALO: vai originar o encéfalo anterior
MESENCÉFALO: encéfalo médio
ROMBENCÉFALO: encéfalo posterior
(en: dentro céfalo: cabeça)
O diâmetro do tubo neural não é uniforme, a parte cranial (dá origem ao encéfalo do adulto) torna-se dilatada e
constitui o encéfalo primitivo – ARQUENCÉFALO, a parte caudal, que dá origem à medula do adulto, permanece com
o calibre uniforme e constitui a MEDULA PRIMITIVA DO EMBRIÃO.
O fechamento da coluna vertebral depende do ÁCIDO FÓLICO, por isso é importante tomar no início da gestação.
Pode causar espinha bífida, exposição do SNC
CÉREBRO
PONTE + CEREBELO
BULBO
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METENCÉFALO dá origem a PONTE e ao CEREBELO
MIELENCÉFALO dá origem ao MIELO/BULBO
MEDULA ESPINAL PRIMITIVA (tubo neural) continua
evoluindo para a medula espinal
NEUROEIXO: constituída pelo encéfalo e medula
ENCÉFALO = CÉREBRO + CEREBELO + TRONCO
ENCEFÁLICO CÉREBRO = TELENCÉFALO E DIENCÉFALO
CEREBELO
CRISTAS NEURAIS (paralelas ao tubo neural) originam SNP primitivo e outros elementos não neurais:
Nervos cranianos (12 pares)
Nervos espinais (31 pares)
Gânglios nervosos: conjunto de corpos celulares de neurônios
Terminações nervosas
***conexões entre células do interior do tubo neural com estruturas periféricas
Nervos espinais: apenas axônios de neurônio
Terminações nervosas (quando não capsuladas por conjuntivo são terminações nervosas livres – telodendro do
neurônio, receptor para dor por exemplo, quando capsulada transforma em receptor não neurais, por exemplo
papilas gustativas)
1. Gânglios sensitivos, gânglios do SN autônomo (viscerais), medula da glândula suprarrenal, paragânglios,
melanócitos, células de Schwann, anfícitos/células satélites (envolvem pericários dos neurônios dos
gânglios sensitivos e do SN autônomo), células C da tireoide, odontoblastos, dura máter, aracnoide,
algumas partes do crânio
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LUZ DO TUBO NEURAL
I e II VENTRÍCULOS (ventrículos laterais direito e esquerdo): formados pela luz das vesículas telencefálicas laterais
direito e esquerdo, se comunicam com o III ventrículo através de 2 FORAMES INTERVENTRICULARES. Os dois
ventrículos laterais NÃO se comunicam, são separados pelo SEPTO PELÚCIDO
III VENTRÍCULO: formado pela cavidade do diencéfalo e da parte mediana do telencéfalo
IV VENTRÍCULO: cavidade dilatada do rombencéfalo
AQUEDUTO CEREBRAL: corredor que comunica o III VENTRÍCULO ao IV VENTRÍCULO
O aqueduto é a luz do mesencéfalo que permanece estreita
Já possui líquor
O líquor dos ventrículos laterais passam pelo forame interventricular, cai no terceiro ventrículo, depois passa
pelo aqueduto cerebral e cai n 4ª cavidade/IV VENTRÍCULO
Boa parte do líquor do IV ventrículo sai por uma
ABERTURA MEDIANA POSTERIOR e DUAS
ABERTURAS LATERAIS, o líquor cai e circula ao
redor do neuroeixo, agindo como barreira
contra choques mecânicos
Um pequeno volume sai e percorre no CANAL
CENTRAL DA MEDULA ESPINAL/CANAL DO
EPÊNDIMA e percorre por um VENTRÍCULO
TERMINAL
No final da medula espinal o canal central da
medula se dilata e forma a região do
VENTRÍCULO TERMINAL, antes de se abrir e o
líquor acaba caindo ao redor do neuroeixo
A luz da medula primitiva forma no adulto o canal central da medula/canal do epêndima
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Desenvolvimento até 20ª semana
Proliferação
Mitoses, distintas, de células ectodermais
Migração neuronal
Migração por meio da fibra radial (unidade radial)
Organização
Formação de camadas de células (córtex cerebral tem 6 camadas de células corticais, mas não é padrão em todo o
cérebro)
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Órgão parenquimatoso: órgão formado por um tipo de célula que nenhum outro órgão tem, por exemplo o fígado,
formado por hepatócitos que só existe no fígado, pneumócito só tem no pulmão
Estroma: os componentes do estroma existem em diversos outros locais, estroma hepático é formado por vasos,
artérias, veias, vasos linfáticos, nervos, etc.
NEUROEIXO: encéfalo e medula
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: aquele que se localiza dentro do ESQUELETO AXIAL (cavidade craniana e canal
vertebral)
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: aquele que se localiza fora deste esqueleto axial
COMPONENTES DO SN
1. Neurônios
2. Lemócitos/Schwann (formam envoltório segmentado ao redor dos processos de vários neurônios - SNP), não é
célula nervosa, é responsável pela produção de bainha de mielina no SNP
3. Neuróglia (células especializadas em dar suporte entre os neurônios – SNC)
CÉLULAS NERVOSAS
Origem: 2 células ectodermas distintas
Esponjoblastos: originam as células da glia, neuróglia
Se distingue em um astroblasto e num oligodendroblasto, o astroblasto se transforma no astrócito fibroso
(encontrado principalmente junto as vias nervosas) ou protoplasmático (vão estar junto a núcleos da base do
cérebro, substância cinzenta), já o oligodendroblasto origina o oligodendrócito (bainha de mielina no SNC e
fagocita). A neuróglia conserva a capacidade de mitose após completa diferenciação.
Neuroblastos: origina a linhagem de neurônios
Neuroblasto apolar depois evolui para o neuroblasto bipolar, evolui para célula com grande quantidade de
ramificações, um neurônio multipolar.
Após completa diferenciação geralmente não são produzidos novos neurônios, no entanto são exceções os
neurônios denominados GRÂNULOS, localizados no cerebelo e no bulbo olfatório, que podem aumentar durante
a infância como parte do crescimento normal. Também no epitélio olfatório, os neurônios sensoriais primários
são gerados durante toda a vida a partir de células indiferenciadas.
Micróglia ou microgliócitos
Menores células da glia
Deriva de primórdios não nervosos
mesordemais
Função: agir como macrófago
NEURÔNIO
Soma ou pericário: corpo celular OLIGODENDRÓCITO MICROGLIÓCITOS
Axônio: prolongamento maior, pode ter diversos comprimentos
Dendrito: pequenos prolongamentos
Telodendro: porção final dos prolongamentos
Tipos de neurônios,
morfologicamente/forma
Neurônio bipolar: dendrito de um lado,
axônio do outro lado, pequena
quantidade, vem sendo substituído pelo
multipolar, encontrado apenas na via
visual e auditiva
Neurônio pseudounipolar: um
soma/pericário, um axônio, geralmente
um segmento segue pra região central e
outro pra região periférica, com caráter de
evolução, substituindo o bipolar
Neurônio multipolar: um axônio e grande quantidade de dendritos
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Tipos de neurônios quanto as suas características funcionais
Neurônio sensitivo (pseudounipolar)
Neurônio motor (multipolar)
Neurônio internuncial: contribui para a constituição do arco reflexo. Neurônio de axônio curto, ele
vincula/associa um neurônio sensitivo com o neurônio motor. NÃO é misto
MIELINIZAÇÃO
Mielina: é uma bainha isolante de proteolipídeos que reveste o axônio
Produção de mielina: SNC, SNP > 7 proteínas básicas da mielina produzidas a partir de um único gene por
recombinação alterada de RNA
Diferencia bastante o caráter de espessamento da bainha, pois essa espessura influencia a velocidade de
condução do impulso. Praticamente todos os neurônios tem mielina, o que varia é a quantidade de mielina.
Tem caráter neuroprotetor
MIELINIZAÇÃO NO SNC
Produção de mielina: oligodendrócito
Dispara a partir da 14ª semana (encéfalo) muito lentamente e dura até os 20 anos
MIELINIZAÇÃO NO SNP
Produção de mielina: lemócito/Schwann
Dispara a partir do 5º mês de vida fetal e dura até os 20 anos
Neurilema: restante da célula de Schwann que fica achatada sobre a bainha de mielina formando a segunda
bainha (neurilema), camada mais externa da mielina. No SNC não tem neurilema, uma vez que o corpo do
oligodendrócito fica distante do axônio.
Essas bainhas se interrompem em intervalos mais ou menos regulares, essas interrupções são chamadas de
NÓDULOS DE RANVIER, cada segmento entre os nódulos é chamado de INTERNÓDULO
1. Fibra nervosa amielínica: condução contínua (0,5 – 2m/s) SNC, mielina muito delgada
2. Fibra nervosa mielínica: condução contínua. SNC + SNP
3. Fibra nervosa com mielina e neurilema (estrangulamento anular = nódulo de Ranvier): Célula de Schwann,
condução saltatória (40 – 70m/s). Condução do impulso é muito mais rápida. Somente no SNP.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
1. Embrionária
SN foi formado a partir de um tubo neural e das cristas neurais
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Tubo neural deu origem a um encéfalo primitivo formado por:
Prosencéfalo 1ª vesícula, depois Telencéfalo e Diencéfalo
Mesencéfalo: mesencéfalo, 2ª vesícula
Rombencéfalo: 3ª vesícula que surgiu, depois metencéfalo (ponte e cerebelo) e mielencéfalo (bulbo)
Medula espinal primitiva: medula espinal
Cristas neurais dão origem aos nervos periféricos e os gânglios nervosos
2. Anatômica
SNC: envolvido e protegido por ossos, neurocrânio, coluna vertebral, neuroeixo (encéfalo e medula espinal)
Encéfalo: cérebro (telencéfalo + diencéfalo) + cerebelo (metencéfalo) + tronco encefálico (mesencéfalo,
ponte/metencéfalo e bulbo/mielencéfalo)
Medula espinal: abaixo do forame magno, dentro do canal vertebral
SNP: não tem proteção por ossos
12 pares de nervos cranianos
31 pares de nervos espinais (saem pelos forames intervertebrais na coluna vertebral)
Todos os gânglios (existem gânglios sensitivos e gânglios viscerais do SN autônomo)
Terminações nervosas livres (onde os nervos acabam, receptores)
3. Funcional/Fisiológica
SN Somático/de vida de relação, relaciona o organismo com o meio ambiente
Aferentes (via nervosa sensitiva) temperatura, dor, paladar, etc.
Eferentes (via nervosa motora, vai até um órgão efetor) músculo, glândulas endócrinas e exócrinas
SN Visceral/Vegetativo, se
relaciona com inervação e
controle das estruturas viscerais
1. Aferente (propriocepção,
bexiga cheia por exemplo)
2. Eferente
SNA Simpático
SNA Parassimpático
4. Metamérica – princípio de construção corporal que o corpo é formado a partir da sobreposição de estruturas que
tem a mesma composição, por exemplo costelas, falanges, coluna vertebral, no sistema nervoso
Sistema Nervoso
Supra segmentar (estruturas que evoluíram mais)
Sistema nervoso supra segmentar são elementos que apresentam substância cinzenta cortical e
substância branca central, tem maior grau de complexidade, cérebro e cerebelo
SN Segmentar
Tronco encefálico, medula espinhal, nervos cranianos, nervos espinhais, terminações nervosas, gânglios
nervosos
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SINAPSES
Definições: relação funcional entre no mínimo 2 neurônios
É uma junção funcional entre no mínimo 2 neurônios
É o local especializado de comunicação entre no
mínimo 2 neurônios
É o local de contato de um neurônio com o outro
Tipos de sinapses
Relação ANATÔMICA
Axodendritica, Axoaxônica, Axosomaticaz
Dendrodendritica, Dendrosomatica, Dendroaxônica
Somatosomatica, Somatoaxônica, Somadendritica
Relação FUNCIONAL de sinapses
Química: depende de substâncias químicas,
neurotransmissores
Elétrica: canais diretos condutores de eletricidade
Gasosa
DEFINIÇÃO
– É uma estrutura do SNC, que apresenta uma forma
cilíndrica (achatada no sentido anteroposterior),
localizado nos dois terços superiores do canal
vertebral e circundada pela coluna vertebral.
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A partir de L3, L4 uma lesão nessas vértebras não
compromete a medula espinal, pois ela terminou na altura
de L1/L2, mas pode comprometer as radículas nervosas
sensitivas e motoras, é lesão do SN PERIFÉRICO
A partir do 4º mês a coluna vertebral começa a crescer numa
velocidade maior que a medula espinal, por isso ela fica
menor que o canal, tracionando as radículas dos nervos
sensitivos
Até o 4º mês o canal e a medula crescem juntas, nervos
espinhais ficam paralelos, a medula ocupa TODO o canal
vertebral
Abaixo da medula tem somente a cauda equina
Tem um aumento de diâmetro na região cervical, depois
reduz, depois aumenta novamente na região lombar e afila
no cone medular onde termina
Intumescência cervical: aumento do volume da medula na
região cervical (local onde saem os nervos para formação do
plexo braquial), maior quantidade de neurônios
Corresponde ao aumento do volume dos segmentos
cervicais da medula espinal na região cervical em
decorrência do maior número de radículas nervosas
sensitivas (chegam) e motoras (saem) e que pertencem aos
membros superiores e da região torácica
Intumescência lombar: aumento do volume da medula na
região lombar (local de saída dos nervos para formação do
plexo lombossacral), maior quantidade de neurônios
Corresponde ao aumento do volume dos segmentos
lombares da medula espinal na região lombar em
decorrência do maior número de radículas nervosas
sensitivas (chegam) e motoras (saem) e que pertencem aos
membros inferiores e baixa pelve
Na região da intumescência lombar e cervical tem um grande
número de raízes sensitivas e motoras
Cauda equina: conjunto de radículas nervosas sensitivas e
motoras que vão constituir os nervos lombares, sacrais e o
nervo coccígeo, ocupa 1/3 distal do canal vertebral
Sua lesão é considerada lesão do SN PERIFÉRICO
Está relacionada aos plexos, cervical e lombossacral (raízes
ventrais/motoras T11, T12, L1, L2, L3, L4, L5, S1, S2 e S3) cone
medular
Cauda equina está revestida por SACO DURAL, no final do
canal vertebral, meninge dura máter
Temos 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5
sacrais e 3 ou 4 coccígeas
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Temos 8 nervos cervicais (1 par a mais que sai acima da 1ª vértebra cervical), 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais,
1 par de nervo coccígeo e 1 segmento coccígeo que fica no final do canal medular
MORFOLOGIA EXTERNA
Forma cilíndrica
Intumescência cervical
Intumescência lombar
Cone medular
Filamento terminar (pia máter)
Radículas nervosas sensitivas
Radículas nervosas motoras
Cauda equina
Cada par de nervo espinal parte de um segmento medular (por exemplo segmentos medulares cervicais são 8,
C1 até C8, torácicas são 12, lombares são 5, sacrais são 5 e coccígea é 1. Apesar de serem 7 vértebras cervicais
existem 8 pares de nervos cervicais, pois o primeiro par emerge entre C1 e o osso Occipital)
Canal central da medula espinal (espessura de um fio de cabelo), origem do canal do epêndima é a luz do tubo
neural
FUNÍCULO: substância branca da medula espinal
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De T6 para cima as fibras foram comprimidas, ou seja, comprime o fascículo grácil constituindo outra via neural,
o FASCÍCULO CUNEIFORME, iniciado a partir de T6
O fascículo grácil já existia do cone medular até T6, no entanto acima de T6 ele é comprimido para que o fascículo
cuneiforme possa ser encaixado a partir deste ponto
FASCÍCULO GRÁCIL: via nervosa sensitiva, ascendente, que faz condução de propriocepção consciente,
sensibilidade vibratória e estereognosia (capacidade sensitiva de definir forma, tamanho, peso, sem estímulo
visual), tato epicrítico, dos pés, pernas, coxas e baixa pelve (membros inferiores)
FASCÍCULO CUNEIFORME: via aferente, sensitiva, por onde passam informações do tórax e membros superiores,
mesmas informações do grácil, condução de propriocepção consciente, sensibilidade vibratória, estereognosia
e tato epicrítico.
*DJANIRA DIZ: PROVA Esquematize um corte transversal da medula espinal alto e estabeleça as vias neurais
localizadas nessa região. COLOCAR OS SULCOS, FASCÍCULOS, FISSURA, o que cada fascículo conduz de informação
(via nervosa sensitiva ascendente que conduz informações de propriocepção consciente, etc)
Tato epicrítico: tato discriminativo, mais sensível, diferencia texturas por exemplo
Tato protopático: mais grosseiro
Os FUNÍCULOS LATERAIS são divididos em TRACTOS ESPINOTALÂMICO LATERAL, os tractos surgem desde o cone
medular, ao longo de toda a medula
TRACTO: via nervosa (axônios) que começa no mesmo local, passa nas mesmas regiões, conduz os mesmos
tipos de informações e acaba no mesmo lugar, não se conecta a nenhum outro nervo para conduzir a
informação, ele mesmo vai até o SNC
TRACTO ESPINOTALÂMICO LATERAL: é uma via aferente de sensibilidade que conduzem informações de dor e
temperatura
TRACTO ESPINOTALÂMICO ANTERIOR: pressão e tato protopático (tato grosseiro) o que diferencia é a
intensidade do estímulo
TRACTO ESPINOCEREBELAR ANTERIOR/VENTRAL: informações de propriocepção inconsciente (vai até o
cerebelo), vai direto para o cerebelo
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Consciente: a informação chegou no córtex cerebral
Inconsciente: não chega no córtex cerebral, acontece numa esfera inconsciente. Vai para o cerebelo
(manutenção constante de postura, equilíbrio corporal), ele recebe informações da periferia para fazer essa
manutenção
TRACTO ESPINOCEREBELAR POSTERIOR/DORSAL: informações de propriocepção inconsciente, vai direto para o
cerebelo
VIAS PIRAMIDAIS: antes de penetrar na medula, passam pelas PIRÂMIDES BULBARES, VIAS DESCENDENTES
1. Se iniciam no córtex cerebral ou em áreas do tronco encefálico e terminam fazendo sinapse com os
neurônios medulares
2. Maior parte termina fazendo direta ou indiretamente nos neurônios motores somáticos, constituindo vias
descendentes somáticas (pode ser piramidal ou não piramidal)
3. Do CÓRTEX até o BULBO o tracto corticoespinal constitui um só feixe de fibras, no nível da decussação das
pirâmides uma parte das fibras se cruza formando e constitui o TRACTO CORTICOESPINAL LATERAL
4. O número de fibras que não se cruza forma o TRACTO CORTICOESPINAL ANTERIOR, no entanto pouco antes
de terminar, cruzam o plano mediano e terminam em neurônios motores situados no lado oposto ao que
eles entraram na medula, portanto os DOIS TRACTOS SÃO CRUZADOS, apenas se cruzam em alturas
diferentes
5. Portanto a MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA é CRUZADA (sai do córtex cerebral, voluntário, e cruza em algum
ponto da medula)
6. TRACTO CORTICOESPINAL ANTERIOR: também é uma via que começou no córtex cerebral para a medula
espinal, motricidade somática
7. TRACTO CORTICOESPINAL LATERAL: do córtex cerebral para a medula espinal, passa pelo FUNÍCULO
LATERAL, conduz motricidade somática, cruzam mais abaixo, no segmento medular ao invés de cruzar na
decussação das pirâmides
8. Lateral e anterior fazem parte da constituição das VIAS PIRAMIDAIS
9. 90% das fibras nervosas cruzam na decussação das pirâmides, as que cruzaram em cima constituem o
TRATO CORTICOESPINAL LATERAL, 10% das fibras não cruzam e passam reto na pirâmide bulbar, e compõe
o TRATO CORTICOESPINAL ANTERIOR, e daí cruzam baixo, no próprio segmento medular
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OBS: A Djanira me disse que não existe trato RETICULOESPINAL na medula espinal.
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AULA 4 - ESTUDO DA SUBSTÂNCIA CINZENTA DA MEDULA ESPINHAL – 12/03/18
1. ORGANIZAÇÃO
Colunas ou cornos posteriores
Colunas ou cornos anteriores
Colunas ou cornos laterais
COLUNA LATERAL
Substância cinzenta intermédia central
Substância cinzenta intermédia lateral
Lâminas de Rexed
COLUNA ANTERIOR
CORNO ANTERIOR: estão envolvidos com motricidade (motor) – Não tem colo
Ápice (motora): motricidade somática, andar, correr, saltar, movimento articular, musculo esquelético
Sai motoneurônios envolvido com a inervação de músculos estriado esquelético
Base (motora): motricidade visceral
Motoneurônios viscerais, inervação de musculatura lisa
CORNOS LATERAIS
Nos segmentos medulares lombares altos (L1 e L2) e torácicos vamos encontrar a formação de colunas laterais,
houve uma ampliação da base sensitiva visceral e motora, saem ramos nervosos que vão participar na inervação
visceral, pois tem maior inervação de vísceras, chega maior número de informações sensitivas que vem da víscera
e ao mesmo tempo saem neurônios motores para a inervação motora dessas mesmas vísceras
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COMPOSIÇÃO DA SUBSTÂNCIA CINZENTA
1. NEURÔNIOS RADICULARES
São de axônios longos, saem da medula para constituir a raiz ventral, EFERENTE
Vão sair da medula espinal, do corno anterior/ventral da medula espinal, à medida que saem constituem o grupo de
radículas nervosas motoras, viscerais ou somáticas
a. Viscerais (fibras pré-ganglionares), coluna lateral (altura de L1, L2, aumento da inervação de vísceras) e base da
coluna anterior
Viscerais saem da base do corno anterior: sai pelo sulco lateral anterior direito ou esquerdo, faz conexão com
outro neurônio, nesse local é formado o gânglio motor visceral (gânglio do tronco simpático). As radículas são
formadas pelos axônios dos neurônios pré ganglionares que estão na medula espinal
b. Somáticos (neurônio motor inferior ou neurônio motor primário ou via motora final comum), coluna anterior
ápice
1. Alfa (neurônios grandes e espessos/inervação das fibras musculares extrafusais – fora dos fusos
neuromusculares)
Neurônio alfa + fibras musculares que ele inerva = UNIDADE MOTORA
2. Gama (neurônios pequenos e delgados/inervação das fibras musculares intrafusais – dentro dos fusos
neuromusculares)
Somáticas saem do ápice do corno anterior da medula espinal: vírus da poliomielite tem afinidade. Neurônio
motor inferior, neurônio primário ou via motora final comum. Os axônios são alfa (inervação das fibras
musculares extrafusais – fora do fuso neuromuscular, axônios grandes/espessos) ou gama (neurônios
pequenos/menores, motoneurônios, onde o corpo celular é mais fino/delgado, inervação de fibras intrafusais)
2. NEURÔNIOS CORDONAIS
Neurônios cujos axônios ganham a substância branca da medula, podendo ser ascendente ou descendente
NEURÔNIOS CORDONAIS DE PROJEÇÃO: possuem axônio ascendente longo que termina fora da medula (tálamo,
cerebelo, etc). SE PROJETA PARA FORA DA MEDULA
NEURÔNIOS CORDONAIS DE ASSOCIAÇÃO: Associa uma via sensitiva com uma via motora, esse neurônio sai da
substância cinzenta da medula, seu axônio se bifurca na substância branca, sendo um ramo ascendente e outro
descendente e acaba na substância cinzenta da própria medula, permitindo a comunicação de diferentes
segmentos medulares. ASSOCIA DIFERENTES SEGMENTOS, realizam REFLEXOS INTERSEGMENTARES NA MEDULA
Formam os FASCÍCULOS PRÓPRIOS presentes nos três funículos da medula.
3. NEURÔNIOS INTERNUNCIAIS
Neurônios de axônio curto
Neurônio de associação, de neurônio curto, neurônio internuncial.
Permanece sempre na substância cinzenta da própria medula devido ao seu pequeno tamanho
Estabelece conexão entre as fibras aferentes e eferentes, interpondo assim vários ARCOS REFLEXOS MEDULARES
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ORGANIZAÇÃO LAMINAR DE REXED
São divisões microscópicas
Lâmina I: entrada, onde chegam as fibras do neurônio pseudounipolar
Lâminas II e III (substância gelatinosa): PORTAL DA DOR, sensibilidades estereoceptivas*, local onde chegam os
estímulos de dor e encaminha para …..*
Lâminas I a VI (corno posterior): acaba predominantemente formando o corno posterior da medula espinhal (IV
e V propriocepção inconsciente, VI e VII base do corno……)
Lâmina VII (está localizada na substância cinzenta intermédia lateral/núcleo dorsal): está relacionado com os
motoneurônios viscerais, substância intermédia lateral, MAIS DESENVOLVIDA NAS REGIÕES CERVICAIS E
TORÁCICAS ALTAS
Lâmina VIII (corno anterior): está envolvida com os neurônios motores viscerais
Lâmina IX (corno anterior/motoneurônios alfa e gama): concentra os motoneurônios alfa e gama,
Lâmina X (está localizada na substância cinzenta intermediária central)
TOPOGRAFIA VÉRTEBRO-MEDULAR
A partir do 4º mês de vida a coluna vertebral cresce muito rápido, não deixando os nervos espinais paralelos, no
final do crescimento a medula espinal ficou bem menor que a coluna vertebral
O final da coluna é ocupado pela calda equina e líquor
Segmento cervical C1 tem sua saída de fibras paralelas ao nervo espinal
Da altura do proc espinhoso de C2 até T10 é somado o número 2 para detectar a relação da coluna vertebral
com a medula espinal, os segmentos não são correspondentes com os números das vertebras, começam a sair
cada vez mais baixo. São relacionados a altura do processo espinhoso
Relação dos segmentos medulares com os nervos espinais e PROCESSOS ESPINHOSOS das vértebras
Regra prática:
Processo espinhoso das vértebras C2 até T10: adiciona-se 2
Processo espinhoso das vértebras T11 e T12 – segmentos lombares
Processo espinhoso das vértebras L1 e L2 – segmentos sacrais e coccígeos
*VAI CAIR NA PROVA*
Cuidado com as regiões de transição
DERMÁTOMOS para saber qual região da medula foi afetada
O proc espinhoso de C6 está associado ao segmento medular C8 → REGIÃO DE TRANSIÇÃO ENTRE C6 E C7
O proc espinhoso de T10 está associado ao segmento medular T12 → REGIÃO DE TRANSIÇÃO ENTRE T10 E T11
O proc espinhoso de T11 e T12 estão associados aos segmentos LOMBARES
O proc espinhoso de L1 e L2 estão associados aos segmentos SACRAIS E COCCÍGEOS
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A Pia-máter ESPINAL fica colada na medula, é a meninge mais interna, mais fina/delgada, muito delicada,
continua depois do final do cone medular constituindo o FILAMENTO TERMINAL, se mistura com a cauda equina,
se fixa no fundo do saco dural
Pia-máter forma PROCESSOS TRAPEZÓIDES, pregas até chegar na DURA MÁTER e se liga a dura através dos
LIGAMENTOS DENTICULADOS
FUNDO DO SACO DURAL: Dura-máter ESPINAL, espessa
Continua até formar o filamento da dura-máter espinal, depois do fundo do saco dural (em formato de um dedo
de luva) no nível da vértebra S2, até o cóccix formando o LIGAMENTO COCCÍGEO. O filamento terminal, ao
atravessar o fundo do saco dural, recebe vários prolongamentos da DURA-MÁTER e o conjunto passa a se chamar
FILAMENTO DA DURA-MÁTER ESPINHAL. Este filamento da dura-máter espinhal vai se inserir na superfície do
cóccix formando o LIGAMENTO COCCÍGEO
Entre a dura-máter e pia-máter tem uma meninge que lembra uma teia de aranha, a ARACNÓIDE MÁTER ESPINAL
ESPAÇO EPIDURAL/PERIDURAL/EXTRADURAL: espaço entre a parede óssea do canal vertebral e a dura-máter,
preenchido por tecido adiposo e plexo/rede venoso
ESPAÇO SUBDURAL: espaço entre a dura-máter e a aracnoide, é preenchido por plasma sanguíneo, NÃO É
LÍQUOR, VOLUME CAPILAR DE LÍQUIDO, LÍQUIDO INOMINADO
*ESPAÇO MAIS IMPORTANTE: ESPAÇO SUBARACNOÍDEO: entre o aracnoide e pia-máter
Espaço ocupado por LÍQUOR CEFALORRAQUIDIANO
Se estiver com meningite é aqui que estará alterado*
O saco dural e a aracnoide continuam após o término da medula espinal (a medula acabou na altura de L2,
enquanto a aracnoide e fundo do saco dural vão até o nível de S2), nesta porção o espaço entre aracnoide e dura-
máter é maior, contem maior quantidade de LÍQUOR e existe somente o filamento terminal (pia-máter) e cauda
equina, portanto não há risco de lesão da medula. Este local é, portanto, ideal para a introdução de uma agulha
no espaço SUBARACNOÍDEO com as seguintes finalidades:
1. RETIRADA DE LÍQUOR
2. MEDIDA DE PRESSÃO DO LÍQUOR
3. INTRODUÇÃO DE SUBSTÂNCIAS QUE AUMENTAM O CONTRASTE PARA EXAMES
4. INTRODUÇÃO DE ANESTÉSICOS (ANESTESIA RAQUIDIANA)
Anestesias EPIDURAIS: geralmente na região lombar, introduzindo-se o anestésico no espaço epidural, que
atingem as raízes dos nervos espinais
Entre a pia e o tecido nervoso (medula) tem um espaço chamado de ESPAÇO SUBPIAL, não tem preenchimento
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Mariana Mitiko
AULA 5 - NERVO ESPINHAL PLEXO – ARANHA
PLEXO CERVICAL
É formado pelos ramos anteriores de C1 à C4, esses nervos aparecem no triângulo posterior do pescoço
O plexo cervical consiste em uma série irregular de ALÇAS NERVOSAS (primárias) e nos ramos que se originam das
alças
Com EXCEÇÃO do PRIMEIRO RAMO, eles se dividem em ASCENDENTE e DESCENDENTE que se unem aos ramos
do nervo espinal adjacente para formar as alças
O plexo cervical situa-se anteriormente ao m. LEVANTADOR DA ESCÁPULA e ESCALENO MÉDIO e profundamente
ao m. ESTERNOCLEIDOMASTÓIDE
Os ramos superficiais do plexo são ramos SENSITIVOS
Os ramos profundos são MOTORES, inclusive as raízes do n. FRÊNICO e a ALÇA CERVICAL
A RAIZ SUPERIOR DA ALÇA CERVICAL, que conduz fibras dos nervos espinais C1 e C2, une-se momentaneamente
e depois se separa do n. HIPOGLOSSO
A RAIZ INFERIOR DA ALÇA CERVICAL origina-se de uma alça entre os nervos C2 e C3
As raízes superior e inferior da alça cervical se UNEM formando a ALÇA CERVICAL, contendo fibras de C1, C2 e C3
A ALÇA CERVICAL inerva os mm. INFRA-HIÓIDEOS (omo-hióideo, esternotireo-hióideo, esterno-hióideo)
O quarto m. TÍREO-HIÓIDEO recebe inervação da raiz superior de C1
Os ramos cutâneos do plexo cervical emergem ao redor da margem medial do ECM, PONTO NERVOSO DO
PESCOÇO
Suprem a PELE DO PESCOÇO, PARTE SUPEROLATERAL DA PAREDE TORÁCICA e COURO CABELUDO entre a orelha
e protuberância occipital externa.
Ramos da alça nervosa dos ramos anteriores de C2 e C3
N. OCCIPITAL MENOR - C2: supre a pele do pescoço e o couro cabeludo posterossuperior à orelha
N. AURICULAR MAGNO - C2 e C3: geralmente o maior ramo cutâneo do plexo cervical. Contonar a borda
posterior do m ECM, continua profundo ao plastima em direção a parte inferior da orelha externa, nesse
ponto divide-se em: RAMO POSTERIOR, RAMO INTERMEDIO e RAMO ANTERIOR.
*RAMO POSTERIOR: ascende sobre o proc mastoide, comunicando-se com o n. occipital menor e o n
auricular posterior e fornece inervação para a pele e fáscia dessa região.
*RAMO INTERMÉDIO: supre a parte inferior da orelha externa em ambas as superfícies
*RAMO ANTERIOR: passa pelo conteúdo da glândula parótida e sobre o ângulo da mandíbula, para inervar
a pele e a fáscia sobre a parte posteroinferior da face. Nesse ponto apresenta comunicação com o n.
FACIAL na glândula parótida e pode enviar ramos para o osso zigomático.
MOORE: Ascende verticalmente e divide-se, abaixo da glândula parótida, para suprir a pele sobre a
glândula, o processo mastoide, as duas superfícies da orelha e uma área de pele que se estende do ângulo
da mandíbula até o processo mastoide
N. CERVICAL TRANSVERSO - C2 e C3: supre a pele sobre a região cervical anterior, divide-se em ramo
superior e inferior
Ramos da alça nervosa de C3 e C4
Nn. SUPRACLAVICULARES: emergem como um tronco comum enviando pequenos ramos para a pele do
pescoço que cruzam a clavícula e suprem a pele do ombro
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Mariana Mitiko
N. ESCAPULAR DORSAL - C4 e C5: mm. Rombóides
N. TORÁCICO LONGO - C5, C6 e C7: mm. Pré vertebrais próximos
Nn. FRÊNICOS – C3, principalmente C4, C5: contem fibras motoras, sensitivas e simpáticas. Proporcionam o único
suprimento motor do m diafragma, e sensitivo na região central, no tórax supre parte mediastinal da pleura
parietal e pericárdio.
4 ramos superficiais
1. Occipital menor
2. Auricular magno: se divide num ramo anterior e posterior e inerva a região mastoidea e parótida
3. Cutâneo menor/cervical transverso região sensitiva****
4. Supraclavicular: região sensitiva anterolateral, chega mais ou menos no nível da clavícula descendo um
pouquinho mais, a partir daí é inervação sensitiva do plexo braquial
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Mariana Mitiko
PLEXO BRAQUIAL
Conjunto de raízes nervosas que se unem e formam uma rede responsável pela inervação do membro superior
que sai do pescoço entre o escaleno médio e superior
Entra no braço/axila atrás da a subclávia, depois atrás da a axilar, depois se divide em troncos que envolve a
artéria axilar
Vai ter 5 raízes que são C5, C6, C7, C8 e T1, os troncos são formados pelas uniões das raízes
Todos são RAMOS VENTRAIS DAS RAÍZES CERVICAIS
A raiz de C5 emite o N. DORSAL DA ESCÁPULA, antes de formar o tronco superior
TRONCO SUPERIOR: união de C5 e C6
Do tronco superior sai o N. SUPRAESCAPULAR e o N. SUBCLÁVIO
TRONCO MÉDIO: C7
TRONCO INFERIOR: união de C8 e T1
Todos os troncos dão uma raiz anterior e posterior
Os nomes dos fascículos são referentes a posição deles em relação a 2ª PARTE A. AXILAR, lateral, posterior e
medial
FASCÍCULO LATERAL: união do ventre anterior do tronco médio e superior
N. MUSCULOCUTÂNEO (C5, C6 e C7): perfura o M. CORACOBRAQUIAL e segue entre os M. BÍCEPS
BRAQUIAL e BRAQUIAL, inervando-os e emerge lateralmente ao TENDÃO DO M. BÍCEPS BRAQUIAL como
N. CUTÂNEO LATERAL DO ANTEBRAÇO
N. PEITORAL LATERAL
N. MEDIANO: O fascículo lateral emite uma RAIZ LATERAL que se une a RAIZ MEDIAL do fascículo medial
e origina o N MEDIANO, no braço ele se situa lateralmente A. BRAQUIAL e na porção distal se situa
medialmente a mesma artéria, NÃO emite ramos no BRAÇO. No antebraço passa posteriormente a
aponeurose do BÍCEPS BRAQUIAL e emite um ramo para o M. PRONADOR REDONDO, em seguida aloja-
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se posteriormente ao m. flexor superficial dos dedos e emite o N. INTERÓSSEO ANTERIOR. O n. interósseo
anterior inerva os mm. FLEXOR LONGO DO POLEGAR, PRONADOR QUADRADO e a porção LATERAL DO
FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS. Inerva os mm FLEXORES EXCETO o m. flexor ulnar do carpo e a metade
medial do m. flexor profundo dos dedos.
FASCÍCULO POSTERIOR: união das raízes posteriores dos troncos superior, médio e inferior
N. SUBESCAPULAR SUPERIOR: m subescapular
N. SUBESCAPULAR INFERIOR: passa profundamente aos VASOS SUBESCAPULARES inerva os mm.
SUBESCAPULAR e REDONDO MAIOR
N. TORACODORSAL: inerva o m. LATÍSSIMO DO DORSO
N. RADIAL: contorna o úmero passando no SULCO RADIAL, acompanhado da A BRAQUIAL PROFUNDA,
inerva o M. TRÍCEPS BRAQUIAL, ANCÔNEO, e 3 ramos cutâneos, NN. CUTÂNEO LATERAL INFERIOR DO
BRAÇO, CUTÂNEO POSTERIOR DO BRAÇO e o CUTÂNEO POSTERIOR DO ANTEBRAÇO. Próximo ao
EPICÔNDILO LATERAL divide-se em ramo SUPERFICIAL e PROFUNDO, o ramo superficial segue sob o m.
braquiorradial e atinge o dorso da mão inervando a metade lateral, e o ramo profundo PERFURA o M.
SUPINADOR inervando-o e em seguida inerva o M. EXTENSOR DOS DEDOS, EXTENSOR DO DEDO MÍNIMO,
EXTENSOR DO INDICADOR, EXTENSOR ULNAR DO CARPO, EXTENSOR CURTO e LONGO DO POLEGAR e
ABDUTOR LONGO DO POLEGAR. Os MM. BRAQUIORRADIAL e os EXTENSORES RADIAIS LONGO e CURTO
DO CARPO recebem inervação do n radial antes da divisão em superficial e profundo
N. AXILAR: vai para a face posterior do braço pelo ESPAÇO QUADRANGULAR, junto com os vasos
circunflexos posteriores do úmero, curva-se ao redor do colo cirúrgico do úmero e se distribui aos MM.
DELTÓIDE e REDONDO MENOR. Emite um n. CUTÂNEO LATERAL SUPERIOR DO BRAÇO para a pele acima
do deltóide
FASCÍCULO MEDIAL: é a raiz anterior do tronco
inferior
RAIZ LATERAL DO N MEDIANO
N PEITORAL MEDIAL
N CUTÂNEO MEDIAL DO BRAÇO
N CUTÂNEO MEDIAL DO ANTEBRAÇO
N ULNAR
Passa medialmente a A BRAQUIAL, atravessa o
septo intermuscular medial e continua
distalmente em intimo contato com a A
COLATERAL ULNAR SUPERIOR, segue
posteriormente ao EPICÔNDILO MEDIAL e
aloja-se entre os mm. FLEXOR ULNAR DO
CARPO e FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS e
alcança a mão
Os N. peitoral lateral e peitoral medial se unem
formando o N. PEITORAL
As divisões dos troncos ficam acima da clavícula, são chamados de ramos e troncos SUPRACLAVICULARES, e os
ramos que ficam abaixo são INFRACLAVICULARES (os ramos terminais produzidos pelos fascículos são
INFRACLAVICULARES)
4 ramos terminais dependendo do axilar
Com origem nos fascículos vai ter 6 ou 8 fascículos
Teoricamente tem 4 ramos supraclaviculares no plexo braquial
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10 ou 12 na parte infraclavicular, porque tem lugares que dividem os ramos em 1 ou 2 peitorais e 1 ou 2 ramos
subescapulares
Criança quando fratura a clavícula pode ter lesão do plexo braquial se se movimentar muito, pode fazer lesão
permanente porque o plexo fica muito próximo a clavícula
A lesão do n torácico longo é responsável pela escapula alada, dificuldade de fixar a escapula no ombro
O serrátil faz essa função de fixar a escapula na parede torácica
Articulação escapulotoracica, é fixada pelo serratil
2 n que saem do tronco superior: subescapular e n para o musculo subclávio
DORSAL DA ESCAPULA, SUPRAESCAPULAR e N PARA O MUSCULO SUBCLÁVIO são considerados os N.
SUPRACLAVICULARES do plexo braquial
O plexo braquial fica entre os dois escalenos grudado na a subclávia depois fica grudada na a axilar, o nome é em
relação as posições da A. AXILAR
A divisão anterior vai para lateral e a posterior medial (quando bebê)
N DORSAL DA ESCAPULA
Sai da raiz C5
N torácico longo pega as 3 primeiras raízes do plexo braquial, desce por trás das raízes do plexo e vai descendo
a parede torácica lateral
RAMOS SUPRACLAVICULARES
Os ramos supraclaviculares são originados dos ramos anteriores das raízes e troncos do plexo. É possível ter
acesso a eles através do pescoço.
N PARA O MUSCULO SUBCLAVIO: ajuda na articulação do esterno com a clavícula, fixa o esterno
N SUPRAESCAPULAR passa pela incisura da escapula, atrás da espinha da escápula, inervação dos dois músculos
da escápula supra e infraespinal, as vezes o redondo menor
N TORÁCICO LONGO
N DORSAL DA ESCÁPULA
RAMOS INFRACLAVICULARES
Os ramos infraclaviculares do plexo originam-se dos fascículos e pode-se ter acesso a eles através da axila.
N. PEITORAIS (união dos nervos peitorais lateral e medial)
Dividido em 2 ramos lateral e medial
São responsáveis pela inervação do peitoral maior e menor
Lateral/inferior ou medial/superior
N. SUBESCAPULARES
Superior e inferior
Desce um pouco mais acima perto da fossa axilar
Responsável pela inervação do subescapular
TORACODORSAL
Grandíssimo dorsal/latíssimo do dorso
AXILAR: não é considerado ramo terminal do plexo braquial
Inervação do deltoide e do redondo maior
CUTÂNEO MEDIAL DO BRAÇO
1. Faz inervação sensitiva anteromedial desde a fossa axilar até onde começa o território de inervação do
ulnar
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2. MUSCULOCUTÂNEO tem um ramo medial e um lateral que são basicamente sensitivos, no braço so faz
inervação motora e no antebraço somente sensitiva, musculatura flexora do cotovelo
CUTÂNEO MEDIAL DO ANTEBRAÇO
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AULA 6 – PLEXO LOMBOSSACRAL 12/03/18
LÍQUOR
Liquido cérebro-espinhal é um liquido aquoso, límpido, incolor, pobre em celularidade que ocupa o espaço
subaracnóideo e as cavidades ventriculares (500ml/dia)
Não é 500ml toda hora, é o que passa num dia, se renova a cada 8h, por isso da 500ml (capacidade de aprox. 165ml)
Tem aspecto límpido, inodoro, translucido, não é viscoso
Tem pouca celularidade, 1,2 ou 3 leucócitos/mm³ de líquor
Tem glicose, cloretos
Todos os locais que o líquor ocupa naturalmente tem 1/3 de 500ml
Líquido cefalorraquidiano/Líquido cérebro espinhal
Presente nas cavidades ventriculares e espaço subaracnoideo
O líquor é secretado ativamente pelo EPITÉLIO EPENDIMÁRIO, principalmente pelos plexos corióides
Absorvidos pelas granulações aracnoides: são absorvidas no topo dos hemisférios cerebrais e jogam para dentro
do seio sagital superior
FUNÇÕES
Atua como barreira contra CHOQUES MECÂNICOS
Como está ao redor do neuroeixo, atenua choques mecânicos
Forma um coxim de liquido entre a parede óssea tanto do neurocrânio quanto da coluna vertebral e o próprio
tecido nervoso
Contribui com a REMOÇÃO de certos metabólitos circulantes
Atua como mecanismo de DEFESA (poucas células brancas, LEUCÓCITOS)
Quadro suspeito de meningite bacteriana: o líquor não está límpido e inodoro, estará com uma coloração branco
acinzentado, mais viscoso, com uma grande de rede de fibrina
Como o líquor está ao redor/banha o tecido nervoso ajuda na condução de GLICOSE
Contribui para a REMOÇÃO de LIQUIDO INTERSTICIAL/EXTRACELULAR, joga esse excesso no SISTEMA
VENTRICULAR
Quem produz o líquor é o PLEXO CORIÓIDE, constituído por um enovelado de CÉLULAS EPENDIMÁRIAS, PIA-
MÁTER E CAPILARES
Tem uma quantidade maior dentro dos VENTRÍCULOS LATERAIS, quantidade menor no III VENTRÍCULO e
quantidade menor ainda no IV VENTRÍCULO
Depois que é produzido o líquor passa nos FORAMES INTERVENTRICULARES e cai no III VENTRÍCULO
Depois passa pelo AQUEDUTO DO MESENCÉFALO/CEREBRAL em direção ao IV VENTRÍCULO que também tem
plexo corióide
Do IV ventrículo ele sai por DUAS ABERTURAS LATERAIS E UMA MEDIANA POSTERIOR e cai no ESPAÇO
SUBARACNOÍDEO
Os ventrículos laterais tem: CORNO ANTERIOR/FRONTAL, PARTE CENTRAL DO VENTRÍCULO LATERAL, CORNO
POSTERIOR/OCCIPITAL, CORNO INFERIOR/TEMPORAL
Os dois ventrículos laterais NÃO SE COMUNICAM, devido a presença do SEPTO PELÚCIDO
O III VENTRÍCULO é irregular formado pelas paredes do HIPOTÁLAMO, acaba se estendendo parcialmente para a
região do tálamo
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IV VENTRÍCULO
Assoalho: FOSSA ROMBÓIDE, é formada pela parte dorsal da ponte e da porção aberta do bulbo
Ínfero-lateralmente limita-se pelos pedúnculos cerebelares inferiores e pelos TUBÉRCULOS GRÁCIL e
CUNEIFORME
O assoalho é percorrido em toda a sua extensão pelo SULCO MEDIANO que se perde no aqueduto cerebral, de
cada lado do sulco mediano há a EMINÊNCIA MEDIAL limitada lateralmente pelo SULCO LIMITANTE (sulco
limitante no tubo neural, entre as laminas alares e laminas basais, separando os núcleos sensitivos e motores)
De cada lado o sulco limitante se alarga para formar duas depressões a FÓVEA SUPERIOR e a FÓVEA INFERIOR,
situadas nas metades cranial e caudal da fossa rombóide
O teto do IV VENTRÍCULO é constituído pelo CEREBELO, VÉU MEDULAR SUPERIOR E INFERIOR, o assoalho é
constituído pela PONTE
O líquor tem uma continuidade com o CANAL CENTRAL DA MEDULA ESPINAL, no entanto o volume nesse canal
é desprezível, a maior parte do líquor sai pelas aberturas laterais e mediana posterior
SISTEMA VENTRICULAR: conjunto de cavidades e suas comunicações, ventrículos laterais, 2 forames
interventriculares, o III ventrículo, o aqueduto do mesencéfalo, o IV ventrículo e suas comunicações até o canal
do epêndima até o VENTRÍCULO TERMINAL (cavidade dentro do cone medular), portanto são 5 VENTRÍCULOS
III VENTRÍCULO tem vários recessos, é irregular
1. Expansão do ventrículo
2. RECESSO SUPRA QUIASMÁTICO/SUPRA ÓPTICO
3. RECESSO DO INFUNDÍBULO
4. RECESSO SUPRA PIENAL
5. RECESSO PINEAL
6. É interrompido pelo
NÚCLEO CENTRAL DO
TÁLAMO, que se chama
aderência intertalâmica
No espaço subaracnóideo, ele vai
ocupar a CISTERNA CEREBELO
BULBAR POSTERIOR/CISTERNA
MAGNA
O líquor não tem um fluxo
contínuo, circula em todos os
sentidos, ocupa a CISTERNA
COLICULAR/QUADRIGEMINAL,
sobe até o topo dos hemisférios
cerebrais, passa pela CISTERNA
PONTINA, CISTERNA PRÉ
PONTINA, CISTERNA INTERPEDUNCULAR, CISTERNA QUIASMÁTICA até ser absorvido no topo dos hemisférios
cerebrais, pelas GRANULAÇÕES ARACNOÍDEAS
As granulações aracnoídeas muitas vezes formam placas que se estendem que vão até a segunda lamina da dura-
máter até o SEIO SAGITAL SUPERIOR, é um enovelado, tufo de aracnoide com capilares, membrana conjuntiva
que se enovela com capilares onde tem um transporte intenso de líquor do espaço subaracnóideo em direção ao
seio sagital superior
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Dentro do seio sagital superior ele volta a ser PLASMA SANGUÍNEO, volta a sua origem
Circulação lenta e tem aspecto turbulento, sem direção, não se sabe o motivo da circulação ocorrer dessa forma
PUNÇÃO LIQUÓRICA: feita em decúbito lateral, com flexão dos joelhos, o paciente não pode se movimentar, é
introduzida uma agulha por meio do forame intervertebral, esse líquor tem uma pressão (pode ser feita na
cisterna lombar também), causando um gotejamento de líquor, a medida que é retirado líquor, tem uma
estrutura cerebelar – a TONSILA – que se movimenta, CAI em direção ao forame magno, portanto ele NÃO pode
se levantar, caso se levante pode sofrer uma queda pois a tonsila se movimentou, está comprimida em direção
ao forame magno. O paciente deve esperar a produção desse líquor retirado (em torno de 2 a 3h) para voltar a
se levantar
A medula espinal tem os 3 revestimentos, pia máter espinhal, aracnoide espinal e dura máter espinal (único
folheto)
A pia e aracnoide são meninges finas, delicadas, chamadas de LEPTOMENINGES
A dura máter é uma PAQUIMENINGE, grossa, espessa
No encéfalo a DURA MÁTER tem DOIS FOLHETOS, portanto temos pia máter encefálica, aracnoide encefálica
DURA MÁTER FOLHETO EXTERNO e FOLHETO INTERNO
O folheto interno da dura máter encefálica forma as PREGAS DA DURA, NÃO TEM PERIÓSTEO INTERNAMENTE
NO CRÂNIO, só tem na parte externa. O periósteo contribui para a regeneração óssea.
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As PREGAS DA DURA MÁTER (segundo folheto)
constituem a FOICE DO CÉREBRO (divide os
hemisférios cerebrais), o TENTÓRIO (tenda do
cerebelo, fica abaixo da confluência dos seios),
FOICE DO CEREBELO, DIAFRAGMA DA SELA
HIDROCEFALIA: é o aumento da quantidade e da
pressão do líquor cefalorraquidiano, levando a
uma dilatação dos ventrículos e compressão do
tecido nervoso de encontro ao estojo ósseo. Pode
ocorrer durante a vida fetal, nesse caso como os
ossos ainda não estão soldados, há grande
dilatação da cabeça da criança, dificultando o
parto. Pode ser COMUNICANTE ou NÃO
COMUNICANTE.
COMUNICANTE: não tem nenhum
fechamento nos pontos de circulação liquórica, pode acontecer produção de líquor em excesso pelo plexo
corióide, ou deficiência na absorção do líquor pelas granulações aracnoídeas ou seios da dura-máter
NÃO COMUNICANTE: são muito mais frequentes e são resultados de obstruções no trajeto do líquor,
podendo ser nos
Forame interventricular, causa dilatação do ventrículo lateral
Aqueduto cerebral, causa dilatação do III ventrículo e dos ventrículos laterais
Abertura mediana e laterais do IV ventrículo, causando dilatação de TODO o sistema
ventricular
Incisura da tenda, impedindo a passagem do líquor do compartimento infratentorial para a
supratentorial, causando dilatação de TODO o sistema ventricular
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PLEXO LOMBOSSACRAL
PLEXO LOMBAR + PLEXO SACRAL
PLEXO LOMBOSSACRAL
Tem 5 LOMBARES, 5 SACRAIS, 1 COCCIGEO
Complexa REDE de fibras nervosas para formar mais nervos, constituída a partir do entrelaçamento de fibras
nervosas para constituir mais ramos terminais
Temos 2 plexos, um lombar e um sacral
LOMBAR: rede nervosa formada a partir da raiz ventral do nervo espinal (ela é maior), o nervo espinal é
constituído e é dividido em uma raiz dorsal que vai para MIÓTOMOS (músculos do dorso) e DERMÁTOMOS
(inervação de faixas de território cutâneo), a raiz ventral é maior, vai se entrelaçar de T12 até S4 para formar
NOVOS RAMOS TERMINAIS
O lombar vai formar ramos terminais de inervação de parte do dorso, parede antero-lateral do abdome e quadril
e território anterior, lateral e medial da coxa
O plexo sacral inerva região posterior do quadril, face posterior da coxa, território da perna e do pé
Essa rede nervosa é formada atrás do psoas maior, na INTIMIDADE do PSOAS MAIOR
Parte do T12, L1-5, S1-4 plexo LOMBOSSACRAL
É uma intrincada rede nervosa formada a partir do entrelaçamento dos nervos T12, L1-L5, S1-S4 para dar origem
a outros nervos lombares e sacrais, apenas a RAIZ VENTRAL DOS NERVOS ESPINAIS é que participam dessa rede
nervosa
O ramo espinal tem duas raízes o sensitivo forma os DERMÁTOMOS
PLEXO LOMBAR: T12 até L4
PLEXO SACRAL: L4 até S4
Maior parte de T12 constitui o subcostal → NÃO É DO PLEXO LOMBOSSACRAL
O S4 participa da formação do N PUDENDO
Alguns autores não consideram T12 como parte do plexo lombar, mas é uma questão de variação anatômica.
Maior parte do T12 é para formar o n. subcostal
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L2 + L3: N. CUTÂNEO LATERAL DA COXA /FEMORAL LATERAL
Pele da face lateral da coxa
Passa obliquamente cruzando o M. ILÍACO
L2 + L3 + L4: N. FEMORAL (misto) maior parte motor
Raízes união lateroposteriormente
Maior nervo do plexo lombar, emerge da borda lateral do M PSOAS MAIOR e segue inferiormente até entrar no
TRÍGONO FEMORAL, lateralmente à A. e V. FEMORAL
Inerva o m psoas maior, m ilíaco, m iliopsoas, m pectíneo, m quadríceps femoral, m sartório, ramo cutâneo para
a face anterior da coxa, e tem um ramo cutâneo longo SAFENO (que passa pelo canal dos adutores), o n safeno
emite os ramos infrapatelar, depois o n safeno segue até a parte anteromedial da perna e pé
L2 + L3 + L4: N. OBTURATÓRIO, contingente menor de fibras
Geralmente as lesões do femoral comprometem o n obturatório
Mm adutores longos, curto e magno, grácil, pectíneo (a inervação pode ser só femoral, só obturatório ou misto)
e obturadores interno e externo, e depois emite ramos cutâneos para inervação de uma pequena região medial
da coxa
Emerge da borda medial do m psoas maior, passa lateralmente aos vasos hipogástricos e vai em direção e passa
pelo forame obturado em direção ao lado medial da coxa. O n. obturatório se divide em RAMOS ANTERIOR (m
ADUTOR LONGO, ADUTOR CURTO, PECTÍNEO e GRÁCIL) e POSTERIOR (m OBTURADOR EXTERNO, OBTURADOR
INTERNO e ADUTOR MAGNO)
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PLEXO SACRAL (L4 até S4)
Tem a formação de um TRONCO LOMBOSSACRAL: L4 e L5, uma transição entre plexo lombar e sacral, é um
SEGMENTO DE NERVO, sozinho não inerva nada
L4 + L5 + S1 + S2 + S3: N. ISQUIÁTICO
Maior nervo do corpo
Inerva a face posterior da coxa, perna e pé
Maior nervo no contingente de axônio
Misto, sem predominância sensitiva ou motora
Divide um ramo maior o TIBIAL (L4, L5, S1, S2, S3), e um menor FIBULAR COMUM (L4, L5, S1 e S2)
Desce inferiormente ao M. PIRIFORME, sai pelo FORAME ISQUIÁTICO MAIOR, desce entre o trocanter maior e a
tuberosidade isquiática para a fossa poplítea onde termina nos nervos tibial e fibular comum.
L4 + L5 + S1: N. GLÚTEO SUPERIOR
Motor, mm glúteo médio, mínimo e tensor da fáscia lata
L4 hérnia discal, compromete diversos nervos
Passa acima do M. PIRIFORME, através do forame isquiático maior.
L5 + S1 + S2: N. GLÚTEO INFERIOR
Mm glúteo máximo
Pele da região glútea é inervada por diversos nervos CLÚNIOS, difíceis de ser vistos porque são muito pequenos
Passa inferiormente ao m. PIRIFORME através do forame isquiático maior
S1 + S2 + S3: N. CUTÂNEO POSTERIOR DA COXA
Pele da face posterior da coxa
Somente sensitivo
S2 + S3 + S4: N. PUDENDO
Misto
Inerva a pele e mm do períneo (assoalho pélvico) e órgãos genitais externos, períneo masculino e feminino são
diferentes
L4 + L5 + S1 + S2 + S3: N. TIBIAL
N. isquiático desce até a fossa poplítea dando origem ao n. tibial e n. fibular comum
Inerva a parte posterior da perna
Emite o N. CUTÂNEO MEDIAL DA SURA, reúne-se ao N. CUTÂNEO LATERAL DA SURA para formal o N. SURAL
Mm tríceps sural, m flexor longo do hálux, flexor longo dos dedos, tibial posterior, m plantar, m poplíteo.
Continua e vai para a planta do pé, dando ramos calcares, PLANTAR LATERAL e MEDIAL até os ramos mais distais
INTERDIGITAIS, segue próximo ao maléolo medial TTVANT
S1 + S2: SURAL
Pele da face posterior da perna
N FIBULAR COMUM, se divide imediatamente para formar o fibular profundo e superficial
Fibular profundo: vai para o compartimento anterior, m tibial anterior, extensor longo do hálux, extensor longo
dos dedos, inerva entre o HÁLUX e o II dedo
Fibular superficial: vai para o compartimento lateral. Apenas os músculos fibulares longo e curto, e o terceiro
fibular quando presente
N CUTANEO SURAL LATERAL/MEDIAL, se anostomosam
RAMO CUTANEO DO N FIBULAR SUPERFICIAL
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AULA 7 – TRONCO ENCEFÁLICO
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As vias descendentes passam na forma de feixes continuam sendo as mesmas, tracto CORTICOESPINAL
ANTERIOR, CORTICOESPINAL LATERAL, VIAS PIRAMIDAIS, EXTRAPIRAMIDAIS (vestíbuloespinal, reticuloespinal,
rubroespinal e tectoespinal) vão passar sutilmente pelo tronco também
Temos 12 pares de nervos cranianos, 10 se originam em COLUNAS localizadas INTERNAMENTE NO TRONCO
Cada ponto de origem REAL corresponde a uma área de substância cinzenta, a NÚCLEOS NERVOSOS
Tem uma grande quantidade de CENTROS NERVOSOS, grande parte deles são NÚCLEOS (10 pelos menos)
E outras CENTRAIS NEURAIS, o nervo OCULOMOTOR tem duas origens reais, uma é o NUCLEO DO OCULOMOTOR
III, outro é o NÚCLEO DE ENDIGER WESTFALL
Os demais pares IV, V, VI, VII etc, se originam através de COLUNAS somíticas, branquiais, viscerais ao LONGO DO
TRONCO ENCEFÁLICO
A substância branca está ao redor do tronco, passando na forma de fascículos ou lemniscos e vai se apresentar
ou na forma de núcleos (origens reais de nervos cranianos III ao XII par de NC)
Outros núcleos vão estar presentes, como por exemplo o núcleo rubro (na região do mesencéfalo), é um núcleo
que vai constituir uma via EXTRAPIRAMIDAL, vai estimular o neurônio motor inferior (o que sai do ápice do corno
anterior da medula espinal)
Ainda no mesencéfalo, tem outra organização de substância cinzenta (SC) que vai formar a SC PERIAQUEDUTAL,
ao redor do aqueduto cerebral, chega informações de DOR, é uma região que está envolvida com vias de
ANALGESIA
A medida que o estimulo doloroso foi captado por receptores na periferia, vai chegar na medula e na via de
analgesia da SC periaquedutal, vai ter por exemplo a liberação de analgésicos endógenos
Vai ter outros diversos núcleos na região do bulbo, de controle da frequência cardíaca por exemplo, controle da
frequência respiratória, vasomotor, saem do tronco encefálico da porção distal, do BULBO
O bulbo tem em torno de 2,5cm
Bem na frente tem o MENTO, protuberância MENTUAL (mandíbula)
Região difícil de se chegar
Diversos outros centros nervosos, a maioria que não são dos nervos cranianos vão estar envolvidos com redes
nervosas que vão se formar aqui, vinculando diversos centros neurais chamada FORMAÇÃO RETICULAR
FORMAÇÃO RETICULAR: É uma intrincada rede dentro do tronco encefálico que trabalha com outros centros
nervosos com várias outras funções, por exemplo (no córtex) o estado de SONO (dormindo) e de VIGÍLIA
(acordado), tem núcleos internos LOCUS CERULEUS: CENTRO DO SONO
Enquanto estamos dormindo existe a constituição da memória principalmente de longo prazo, semântica,
algumas outras importâncias são: criança cresce dormindo, é vital, ocorre um balanço geral feito junto a todos
os demais sistemas orgânicos para manter a homeostasia, equilibro metabólico geral, é o que preserva as células
nervosas cortical. Privação de sono leva a morte neuronal, morte de neurônios corticais
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MESENCÉFALO – anterior
Na região ANTERIOR na região do MESENCÉFALO vamos ter 2 PEDÚNCULOS CEREBRAIS, correspondem a duas
grandes pontes
São constituídos por vias neurais, CORTICONUCLEARES medialmente e CORTICOESPINAIS lateralmente
São milhões de axônios que descem e que vem do córtex cerebral
Mais medialmente são axônios das vias CORTICONUCLEARES que controlam a atividade dos NERVOS CRANIANOS,
saem do córtex cerebral vão para núcleos dentro do tronco encefálico fazer sinapse com esses núcleos
CORTICOESPINAIS das vias PIRAMIDAIS, estão localizados na região mais LATERAL dos PEDUNCULOS CEREBRAIS,
vão formar os tractos corticoespinais laterais e anteriores da medula espinal, os laterais (maior volume) cruzaram
suas fibras na decussação das pirâmides, enquanto os anteriores irão cruzar apenas no segmento medular
Entre os dois pedúnculos cerebrais tem uma CAVIDADE, a FOSSA INTERPEDUNCULAR, ela apresenta uma parede
na região posterior que tem pequenos orifícios, região que é a SUBSTÂNCIA PERFURADA POSTERIOR
Essa lâmina localizada na região posterior, ela é toda perfurada por A PERFURANTES que vão em direção ao
DIENCÉFALO, principalmente para irrigação do HIPOTÁLAMO (controla toda a atividade neurovegetativa) está
atrás e acima da substância perfurada posterior
No contorno tem uma cisterna INTERPEDUNCULAR, FOSSA INTERPEDUNCULAR
Nessa fossa tem a PAREDE LATERAL, tem dois sulcos: SULCO MEDIAL DO PEDÚNCULO CEREBRAL, de onde sai o
n oculomotor
MESENCÉFALO – posterior
4 elevações vão surgir, os COLÍCULOS
2 COLÍCULOS SUPERIORES (via visual)
2 COLÍCULOS INFERIORES (via auditiva)
Abrigam núcleos que estão envolvidos com a via visual e via auditiva
Os BRAÇOS DOS COLÍCULOS são prolongamentos dos colículos
Na região do mesencéfalo tem os colículos superiores e os BRAÇOS DOS COLÍCULOS SUPERIORES (parte
com a via visual) que vão se ligar a regiões do METATÁLAMO com um elemento chamado de CORPOS
GENICULADOS MEDIAIS
Os colículos inferiores tem BRAÇOS que vão para cima em direção ao METATÁLAMO no CORPO
GENICULADO LATERAL por meio dos BRAÇOS DOS COLÍCULOS INFERIORES (relacionado com a via
auditiva)
Entre eles existe um sulco na forma de uma CRUZ, é o SULCO CRUCIFORME
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MESENCÉFALO – corte
É perfundido por um corredor, o AQUEDUTO CEREBRAL
Tem os dois PEDÚNCULOS CEREBRAIS, lesões neste local causam paralisias do lado oposto da lesão
TEGMENTO
TECTO, o alinhamento do aqueduto está dividindo o tecto do tegmento
Tem os colículos superiores (via visual)
Ao redor do AQUEDUTO CEREBRAL tem uma área triangular de SUBSTÂNCIA CINZENTA PERIAQUEDUTAL, chega
informações de DOR, envolvido com a via de ANALGESIA dispara a liberação de ENCEFALINAS ENDÓGENAS,
também com vias de dor e prazer
NÚCLEO RUBRO tem o papel de influenciar o NEURÔNIO MOTOR INFERIOR (via motora final comum)
Atrás dos pedúnculos cerebrais tem a área de SUBSTÂNCIA NEGRA (tem melanina), microscopicamente tem uma
parte COMPACTA e RETICULADA
É a área de concentração de NEURÔNIOS DOPAMINÉRGICOS, produzem DOPAMINA (neurotransmissor,
importante porque é exigido pelos núcleos da base do cérebro)
Envolvidos com o planejamento motor
Na substância negra do mesencéfalo, por algum fator etiológico desconhecido, pode iniciar a MORTE
NEURONAL PROGRESSIVA levando a DOENÇA DE PARKINSON, distúrbio de movimento pela falta de
dopamina no CORPO ESTRIADO
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PONTE – anterior
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PONTE – posterior
A ponte vai se abrir e vai apresentar uma FOSSA no formato de um LOSANGO, que é a FOSSA ROMBÓIDE
Parte do teto da fossa rombóide que vai compor o IV VENTRÍCULO
A ponte forma o assoalho da fossa romboide
VÉU MEDULAR SUPERIOR presente acima da fossa romboide
Lateralmente tem conjunto de axônios de neurônios localizados acima mais lateralmente e abaixo
Eles se organizam como se fossem 3 feixes, que são as conexões diretamente com o CEREBELO na forma de
pedúnculos
2 PEDÚNCULOS CEREBELAR SUPERIOR: faz a associação/conexão funcional entre cerebelo, mesencéfalo
e cerebelo, nos dois sentidos, VIA PEDÚNCULOCEREBELAR SUPERIOR faz a conexão anatômica funcional
PEDÚNCULOS CEREBELARES MÉDIO (maior): mesmo origem embrionária da vesícula METENCÉFALICA,
faz associação anatômica e funcional entre estruturas METENCEFÁLICAS ponte-cerebelo, cerebelo-ponte
PEDÚNCULO CEREBELAR INFERIOR: associa MEDULA ESPINAL-bulbo-cerebelo e vice-versa. Passa o
TRATO ESPINOCEREBELAR ANTERIOR e TRATO ESPINOCEREBELAR POSTERIOR mandando informações de
propriocepção inconsciente
Eles se organizam como se fossem 3 feixes, que são as conexões diretamente com o CEREBELO na forma de
pedúnculos
FOSSA ROMBÓIDE
Na parte anterior tem a fissura mediana anterior, posterior tem o SULCO MEDIANO POSTERIOR ele acaba no ÓBEX
no extremo da fossa romboide. Desse ponto para cima corre o SULCO MEDIANO, NÃO É MAIS POSTERIOR
Embaixo tem o SULCO INTERMÉDIO, acaba no bulbo, o mesmo formado a partir de T6
Tem dois SULCOS LIMITANTES, que divide a LAMINA BASAL (motor) e LAMINA ALAR (sensitivo)
Esses sulcos limitantes são os mesmos do tubo neural no embrião, eles dividem a lâmina alar e basal que originam
os territórios sensitivos e motores
Forma duas colunas EMINÊNCIAS MEDIAIS, no centro das duas eminências mediais no TERÇO MEDIAL tem o
COLÍCULO FACIAL
O COLÍCULO FACIAL abriga dois núcleos que NÃO são do nervo facial, NÚCLEOS DO NERVO ABDUCENTE
Ao lado tem o LOCUS CAERULEUS núcleos do sono
FÓVEA SUPERIOR e FÓVEA INFERIOR
TRÍGONOS SUPERIORES e TRÍGONOS INFERIORES
ÁREA VESTIBULAR: indicando a existência da concentração dos núcleos vestibulares do VIII par de nervos
cranianos, N VESTIBULOCOCLEAR
Em baixo vão subir dois trígonos, o TRÍGONO DO VAGO e o TRÍGONO DO HIPOGLOSSO relacionado com
as origens dos N VAGOS e N HIPOGLOSSO
Na vista POSTERIOR DO BULBO
FASCÍCULO GRÁCIL (propriocepção consciente, sensibilidade vibratória, tato epicrítico e estereognosia
dos membros inferiores), vai até o TUBÉRCULO GRÁCIL, onde ele faz sinapse com o segundo neurônio
que depois vai passar até o TÁLAMO e depois para a ÁREA 3, 2, 1 na área cortical
Lateralmente ao FASCÍCULO GRÁCIL tem o FASCÍCULO CUNEIFORME (membros superiores) até o
TUBÉRCULO CUNEIFORME
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BULBO – anterior
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Constituição das COLUNAS DOS NERVOS CRANIANOS, 10 PARES
I: OLFATÓRIO, sai do epitélio olfátorio
II: ÓPTICO, sai da retina
III: OCULOMOTOR
IV: TROCLEAR
V: TRIGÊMIO
VI: ABDUCENTE
VII: FACIAL
VIII: VESTIBULOCOCLEAR
IX: GLOSSOFARINGEO
X: VAGO
XI: ACESSÓRIO
XII: HIPOGLOSSO
OBS: O meu Sobotta está com as colunas diferente da do meneses, mas vou seguir o meneses porque foi o que a
professora passou em aula, a imagem deste resumo é do meneses.
Tem várias colunas de núcleos, substância cinzenta dentro da medula espinal é um GRANDE NÚCLEO
No tronco encefálico os núcleos não ficam compactados como na medula, eles se organizam em COLUNAS ou em
REDES NEURAIS, os dos nervos cranianos se ordenam em COLUNAS
Colunas dos componentes motores, 3 colunas MOTORAS/EFERENTES
COLUNA SOMÍTICA/SOMÁTICA GERAL (medial), estão relacionadas na origem de músculos de origem
somítica, corresponde NÚCLEO DO OCULOMOTOR (mesencéfalo), TROCLEAR (mesencéfalo no nível do
colículo superior), ABDUCENTE (ponte, colículo facial), e HIPOGLOSSO (bulbo), inervação de músculos
derivados dos somitos, músculos que movimentam os OLHOS E A LÍNGUA
COLUNA BRANQUIAL/VISCERAL ESPECIAL
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Estão envolvidos com a inervação dos arcos branquiais, músculos da mastigação, mímica, deglutição,
produção de sons vocálicos, mudança de posição da cabeça sobre o pescoço, NÚCLEO MASTIGATÓRIO
(ponte) origem motora do TRIGÊMIO, vão sair as fibras que vão fazer parte do ramo mandibular do
trigêmeo e inervação dos músculos da mastigação, o outro é o NÚCLEO FACIAL (ponte), parte motora do
FACIAL, inervação dos músculos da face, da mimica. O próximo é o NÚCLEO AMBÍGUO (bulbo), origem
real motora do GLOSSOFARÍNGEO, VAGO e do ACESSÓRIO.
COLUNA VISCERAL GERAL (lateral)
Parte motora especial que geralmente está envolvida com a emissão de fibras nervosas
PARASSIMPÁTICAS, PRÉ GANGLIONARES. O primeiro núcleo abriga a origem parassimpática do N
OCULOMOTOR, NÚCLEO DE EDINGER-WESTPHAL (mesencéfalo) inerva o m CILIAR e ESFÍNCTER DA
PUPILA, está logo abaixo dos COLÍCULOS SUPERIORES (está envolvido com a via visual).
NÚCLEO SALIVATÓRIO SUPERIOR E LACRIMAL (ponte) saem as fibras que fazem parte do N FACIAL que
inervam a GLÂNDULA LACRIMAL, e do salivatório superior sai as fibras para fazer inervação das
GLANDULAS SALIVARES SUBMANDIBULAR E SUBLINGUAL que são inervadas pelo FACIAL.
NÚCLEO SALIVATÓRIO INFERIOR (bulbo) são responsáveis pela emissão das fibras que vão inervar a
GLANDULA PARÓTIDA, o GLOSSOFARÍNEGO.
NÚCLEO DORSAL DO VAGO (bulbo) representa a constituição do CENTRO VAGAL SECRETOMOTOR
3 colunas SENSITIVAS
COLUNA VISCERAL, mais medial, recebe estímulos gustatórios
Transmitem estímulos que são resgatados da língua, gustativos, o NÚCLEO SOLITÁRIO é origem real do
GLOSSOFARÍNGEO e VAGO. NÚCLEO GUSTATÓRIO onde chega os estímulos gustatórios (paladar) que
envolve o FACIAL, GLOSSOFARÍNGEO e VAGO
COLUNA SOMÁTICA GERAL
Conduz informação de sensibilidade geral, da mucosa, da pele, da maior parte da cabeça o TRIGÊMIO,
principal nervo sensitivo da face, constituída pelo NÚCLEO MESENCEFÁLICO DO TRIGÊMEO
(propriocepção consciente da cabeça), NÚCLEO PRINCIPAL DO TRIGÊMEO (pressão e sensibilidade tátil)
e NÚCLEO ESPINHAL DO TRIGÊMEO (dor e temperatura)
COLUNA SOMÁTICA ESPECIAL
Vinculado a sensibilidades especiais da cabeça, AUDIÇÃO e EQUILÍBRIO, dois pares de NÚCLEOS
COCLEARES um ventral e um dorsal.
4 NÚCLEOS VESTIBULARES medial, lateral, superior e inferior, mudança de posição da cabeça de posição
sobre o pescoço.
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I N. OLFATÓRIO SENSITIVO
OR: EPITÉLIO OLFATÓRIO
OAE: bulbo olfatório
OAC: lâmina cribriforme do etmoide
II N. ÓPTICO SENSITIVO transmite o estimulo visual
OR: RETINA
OAE: quiasma óptico
OAC: canal óptico
III N. OCULOMOTOR MOTOR
OR: coluna somítica no núcleo do oculomotor e outra no visceral especial núcleo de edinger-westphal
OAE: sulco medial pedúnculo cerebral
OAC: fissura orbital superior
TI
M esquelético: Reto medial, reto superior, reto inferior, oblíquo inferior, levantador da pálpebra
M liso: esfíncter da pupila (faz miose), ciliar (controla o cristalino), dilatador da pupila
IV TROCLEAR MOTOR
Único que sai posterior
OR: coluna somítica
OAE: véu medular superior
OAC: fissura orbital superior
TI: M oblíquo superior (gira o globo ocular medialmente e para baixo)
V TRIGÊMIO MISTO maior nervo craniano em contingente de axônios, predominantemente sensitivo
Ramo oftálmico (sensitivo), mandibular (misto) e maxilar (sensitivo)
OR: núcleo mastigatório e coluna visceral geral núcleo mesencefálico do trigêmeo, núcleo principal do
trigêmeo e núcleo espinal do trigêmeo
OAE: entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio
OAC: oftálmico (fissura orbital superior), mandibular (forame redondo) e maxilar (forame oval)
TI: sensibilidade da região anterior do couro
cabeludo, da córnea, da mucosa das cavidades
nasal, bucal e dos seios da face, das arcadas
dentárias superior e inferior, 2/3 anteriores da
língua e da maior parte da dura-máter
craniana. As fibras motoras branquiais
inervam os mm. derivados do primeiro arco
braquial: Temporal, masseter, pterigóideos
medial e lateral e ventre anterior do m
digástrico.
SULCO BULBOPONTINO
VI ABDUCENTE MOTOR
OR: coluna somítica, colículo facial
OAE: sulco bulbopontino
OAC: fissura orbital superior
TI: M. Reto lateral (abdução do globo ocular)
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VII FACIAL MISTO
Sai lateralmente ao abducente
Tem o RAMO INTERMÉDIO DO FACIAL e RAMO FACIAL
OAE: sulco bulbopontino
OAC: forame estilomastóideo
TI
Ramo intermédio: glândula lacrimal, submandibular, sublingual e gustação dos 2/3 anteriores da língua
Ramo facial: mm. da expressão facial/mímica, estilo-hióideo, ventre posterior do digástrico, platisma e m
estapédio da orelha média
VIII VESTBULOCOCLEAR SENSITIVO
Sai lateralmente ao n facial
OAE: sulco bulbopontino
OAC: penetra no osso temporal pelo meato acústico interno, mas não sai do crânio
TI
Vestibular: condução de informações relacionadas com o posicionamento e movimentação da cabeça,
células receptoras ciliadas do aparelho vestibular (canais semicirculares, sáculo e utrículo)
Coclear: condutor das informações auditivas, ducto coclear
IX GLOSSOFARÍNGEO MISTO
Sai do SULCO LATERAL POSTERIOR, anteriormente ao bulbo
OAE: sulco lateral posterior do bulbo
OAC: forame jugular
TI: m estilofaríngeo, glândula parótida, gustação do 1/3 posterior da língua e faringe, inervação sensorial
geral de grande parte da mucosa faríngea e terço posterior da língua, receptores de pressão no serio
carotídeo, pavilhão da orelha e meato auditivo externo
X VAGO MISTO
Sai inferiormente ao glossofaríngeo
OAE: sulco lateral posterior caudalmente ao IX
OAC: forame jugular
TI: inervação parassimpática das glândulas e mucosas da laringe, vísceras torácicas e abdominais (exceto
cólon descendente e sigmoide, reto e ânus), sensibilidade gustativa da epiglote, sensibilidade geral da
mucosa da faringe, laringe e palato mole, corpo carotídeo, pavilhão da orelha e do canal auditivo externo
XI ACESSÓRIO MOTOR
Sai inferiormente ao vago
OAE: sulco lateral posterior do bulbo (raiz craniana) e medula (raiz espinal)
OAC: forame jugular
TI: mm. da faringe e laringe, esternocleidomastóideo e trapézio
XII HIPOGOLOSSO MOTOR
Sai do SULCO LATERAL ANTERIOR
Anterior as OLIVAS
OAE: sulco lateral anterior do bulbo
OAC: canal do n hipoglosso
TI: musculatura intrínseca da língua
Cada par de nervos cranianos tem a sua origem aparente no encéfalo e sua origem aparente no crânio
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FORMAÇÃO RETICULAR – PROF. CARLOS – 26/03
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Na ponte e mesencéfalo
1. Conexões com áreas corticais e subcorticais
2. Serotonina (principal neurotransmissor envolvido no estado de alerta)
GRUPO PARAMEDIANO
Menor de todos localizados na parte mais rostral da formação reticular
1. RETICULAR PARAMEDIANO E TEGMENTAR DA PONTE***
2. Conexões com a medula espinal, córtex cerebral e núcleos vestibulares, grupamentos ou núcleos pré-
cerebelares, pela relação com alguns órgãos vestibulares
3. Envia projeções para o cerebelo
Considerados como núcleos pré-cerebelares
Centro da micção
1. Centro M localizado na coluna paramediana
2. Recebe aferencias após o enchimento da bexiga, quando o m detrusor da bexiga se estira, os neurônios que
são ativados fazem sinapse no corno dorsal da medula, cruzam por cima da comissura branca da medula e
ascendem, só que a sinapse deles ocorre no centro M
COLUNA MEDIAL
GRUPO TERICULAR MEDIAL
1. Rostral e caudal da ponte
2. Gigantocelular do bulbo: apenas na coluna medial é encontrado
3. Conexões com a ME, coliculo superior, cerebelo, hipotálamo e córtex cerebral
4. Projeções descendentes compõem o trato extra-piramidal e ascendentes e alcançam núcleos
intralaminares do tálamo e centros colinergicos basais do cérebro
Envolvimento:
1. Controle motor
2. Consciência e alerta
3. Sono REM
Importante grupo que faz modulações motoras, voluntares na nossa via eferente
COLUNA LATERAL
PARABRAQUIAL e PEDUNCULOPONTINO
Parvocelular da ponte
Parvocelular e lateral do bulbo
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SUBSTÂNCIA NEGRA: pode acontecer o início de morte neuronal progressiva levando a DOENÇA DE
PARKINSON
Atua como um CENTRO LOCOMOTOR
2. NÚCLEO PARABRAQUIAL
Conexões com o núcleo do trato solitário, corpo amigdaloide e diencéfalo
Contribuição na REGULAÇÃO AUTÔNOMA
NEUROQUÍMICA NA FR
Cinco tipos de neurônios quimicamente definidos são encontrados na formação reticular:
Sistema catecolaminérgico (dopamina, noradrenalina e adrenalina) – grupamento A
Sistema serotoninérgico (serotonina) – grupamento B
Sistema colinérgico (Ach) – grupamento Ch
SISTEMA COLINÉRGICOS
NÚCLEO PEDUNCULOPONTINO (centro gerador de padrões de marcha), coluna lateral
A maior fonte colinérgica se restringe a parte basal do cérebro
Papel na vigília e no movimento
SISTEMA NORADRENÉRGICOS
Locus Caeruleus: principal fonte noradrenérgica*** grupo produtor (grupo celular A6 de neurônios
catecolaminérgicos), mas não é único
Sistema noradrenérgico tegmental lateral (grupos A1 a A7)
MODULAÇÃO DA ATENÇÃO, CICLO SONO-VIGÍLIA E HUMOR
Possui um pico de despolarização alto num estado de VIGÍLIA, estado de se manter acordado
Noradrenalina é importante a funções autonômicas relacionadas a funções no núcleo parabraquial, aqui
é importante para o reflexo
SISTEMA SEROTONINÉRGICO
Núcleos da Rafe
Projeções ascendentes e descendentes, padrão mais difuso pro neuroeixo
Papel no sono
Envolvido em depressão, obsessão-compulsão, agressão e ansiedade
SISTEMA DOPAMINÉRGICOS
Substância negra, parte compacta e parte reticular, produz dopamina e faz com que ela seja liberada nos
núcleos da base
Área tegmental ventral: possui função diferente de motricidade, ela é liberada num núcleo que responde
aos vícios, núcleo ACUMBENS??, a dopamina intensifica esse comportamento do vicio ??
Envolvidos na motricidade, recompensa e vícios e funções cognitivas
VIGILÂNCIA E ALERTA – O SARA
1. Via multissináptica do tronco encefálico do diencéfalo/córtex
No final dos 40’s descreveu-se o SISTEMA ATIVADOR RETICULAR ASCENDENTE (SARA) (o Meneses discorda
dessa terminologia uma vez que está relacionado a sua função e não morfologia, o que já foi demonstrado).
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Principal ação do SARA é a manutenção de consciência, quando o sara está reprimido é a situação de COMA,
a ação conjunta de tudo que foi falado reflete no SARA
Ascenção demonstra o padrão de projeção, possui ampla associação com áreas de despertar e áreas que
induzem o sono
O padrão reciproco que induz o alerta e o vigília é a principal característica do SARA
Todas alcançam as partes corticais a partir de uma retransmissão sináptica localizada no tálamo
2. O tipo de comunicação sináptica do SARA que atingem o córtex são que mantem o estado de consciência
VIGILÂNCIA E ALERTA
O SARA participa na vigilância cortical e na intensificação da tenção do córtex a estímulos sensitivos
Padrão característico de E.E.G. com ondas DESSINCRONIZADAS
Possui atividades tônicas e mantida por estímulos aferentes, principalmente sonoros, dolorosos e os
provenientes de vias trigeminais
Mastigar alguma coisa aumenta o estado de alerta
SONO
Existem duas fases reconhecidas de sono
Sono de ondas lentas
Sono leve, com padrão EEG sincronizado e que constitui 75% do período de sono em adultos
Observa-se redução do tônus muscular e queda da pressão sanguínea
Possui quatro estágios
Sono REM (paradoxal)
Sono profundo, com sonhos,
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CEREBELO – PROF. DJANIRA – 09/04
– Temos dois hemisférios cerebrais e exatamente DOIS HEMISFÉRIOS CEREBELARES (DIREITO e ESQUERDO)
– Dentro dos dois hemisférios cerebrais existe diversos centros e esses diversos centros são CENTROS NEURAIS
SUBCORTICAIS, ficam internamente, é uma região branca chamada de CENTRO OVAL, tanto de um lado quanto
do outro tem a correspondência da substância branca. Tem uma grande quantidade de núcleos, CENTROS
NEURAIS, que são chamados de NÚCLEOS DA BASE
– No cerebelo, da mesma forma, nós vamos encontrar essa disposição, semelhante, mas não é chamado de centro
oval, é chamado de CENTRO BRANCO MEDULAR
– Vai ter dentro do cerebelo 4 PARES INTERNOS DE NÚCLEOS, os NÚCLEOS CEREBELARES
– Por causa dessa semelhança entre cérebro e cerebelo, a palavra CEREBELO remete justamente a característica
diminuta do cérebro, significa um cérebro pequeno, no entanto o cerebelo não tem a complexidade do cérebro,
é chamado assim por causa de características similares (dois hemisférios, córtex, centro branco medular, núcleos)
– Ele não deve ser visto como um cérebro pequeno
CARACTERÍSTICAS
– Estrutura encefálica, está dentro do crânio ocupando a FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO
Tem uma intimidade com o cérebro apenas FUNCIONALMENTE, anatomicamente não são estão
relacionados/juntos
O lobo OCCIPITAL do cérebro “senta” no cerebelo, no entanto são separados pela TENDA DO CEREBELO
É uma estrutura SUPRA SEGMENTAR, porque tem substância cinzenta cortical e substância branca medular
Trabalha numa esfera TOTALMENTE INCONSCIENTE, INVOLUNTÁRIA
– AGENESIA DO CEREBELO quando não tem o cerebelo, a pessoa pode ter um padrão de normalidade funcional
(executa movimentos, anda normalmente), a NEUROPLASTICIDADE é que ajusta isso – parte do hipotálamo
(centro de controle neurovegetativo, atividade visceral) ou regiões do tronco encefálico que controlam sono,
vigília, centro vaso motor, frequência respiratória. Outras estruturas encefálicas assumem as funções que
deveriam ser do cerebelo, principalmente a PONTE (metencefálica), regiões do MESENCÉFALO e áreas cerebrais.
Isso é possível em uma pessoa que NASCEU sem o cerebelo, uma pessoa que nasce com o cerebelo e o remove
não tem a mesma neuroplasticidade
Caso apareça uma patologia (tumor, vírus da AIDS facilita a entrada de fungo – cândida albicans – que torna
o cerebelo em um “queijo suíço”) e tenha que remover
Regiões afetadas preocupantes são os núcleos profundos do cerebelo que levam a um quadro de ATAXIA
(intensa incoordenação dos movimentos que faz com que a pessoa tenha comprometido seu estado de
equilíbrio), DISARTRIA (dificuldade na articulação das palavras, o cerebelo modula a musculatura envolvido
com as palavras articuladas), NISTAGMO (movimentos oculares repetitivos e involuntários,
comprometimento de núcleos internos vestibulares mediais), HIPOTONIA (diminuição da tonicidade
muscular), PARALISIA FLÁCIDA
Os núcleos vestibulares laterais que conduzem informações de mudança de posição da cabeça sobre
o pescoço
Os núcleos vestibulares mediais estão relacionados com repasse de informações de mudança de
posição dos olhos
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– Coordena primeiramente todas as AÇÕES MUSCULARES (característica individual que cada musculo estriado
esquelético tem, flexão, extensão, etc.), determina ação muscular
– Orienta para que grupamentos musculares possam trabalhar juntos, assume a função de acompanhar a
aprendizagem motora
– O cerebelo surgiu pela necessidade de equilíbrio em animais primitivos (ele é responsável pela manutenção
constante da postura e do equilíbrio corporal), surgindo então o ARQUICEREBELO. Já com o arquicerebelo os
animais primitivos precisavam ter o controle da TONICIDADE MUSCULAR, surgiu então o PALEOCEREBELO, e com
a presença dos mamíferos ganhamos um NEOCEREBELO, para coordenação dos movimentos finos
– Ele surgiu numa escala evolutiva onde tinha que existir a aquisição de equilíbrio, depois equilíbrio e controle da
tonicidade muscular, e depois equilíbrio + tonicidade muscular + coordenação motora fina
– Coordenação motora espacial é função do cérebro, homens tem essa coordenação melhor
– O cerebelo está relacionado a movimentos mais finos, colocar a chave da fechadura na porta, escrever na linha
do caderno, pegar um copo de água e levar na boca, apontar no próprio nariz
– O cerebelo passa informações para uma área cortical chamada de ÁREA 52 – ÁREA VESTIBULAR no lobo parietal,
só tem noção que perdeu o equilíbrio quando envia informações para o cérebro
– TÔNUS MUSCULAR: grau de contração mínima INVOLUNTÁRIA que o cerebelo mantém
– ATONIA: ausência de tônus muscular, musculo flácido, pode ter hipotonia, hipertonia
FUNÇÕES
– Responsável por controlar ação muscular (flexor, abdutor, extensor, etc)
– Responsável por manter uma sincronização das ações funcionais (agonista, antagonista, sinergista, postural, etc)
atividade de um grupo de músculos, fica modulando essas ações musculares
– Responsável pelo equilíbrio corporal, faz a modulação dos músculos estriado esquelético. Recebe as informações
proprioceptivas e fica modulando os músculos posturais, por exemplo, quando está sentado, em pé, etc
– Controle do tônus muscular, grau de contração mínima involuntária
– Responsável pela aprendizagem motora
– Modula todas as ações musculares e ações funcionais, incluindo a própria elaboração motora da fala
– Tem íntima relação com o MESENCÉFALO, tipo primo mesmo, parceria, NÚCLEO RUBRO fica no tegmento do
mesencéfalo atrás da substância negra e anteriormente ao aqueduto do mesencéfalo, participa da constituição
da VIA RUBROESPINAL EXTRAPIRAMIDAL, influencia o neurônio motor inferior para coordenar músculos mais
distais (antebraço, mão, perna e pé)
– Os distúrbios do movimento têm aumentado muito nas ultimas décadas, como o PARKINSON, HUNTINGTON
– PARALISIA não é distúrbio de movimento porque não consegue fazer o movimento
– Só tem distúrbio do movimento quando tenta fazer o movimento e ele sai descoordenado
– O cerebelo atua como um todo, diferente de outras regiões da medula e tronco que tem especificidade, tem
características independentes mas incorpora todo o órgão para cada uma das funções
– Ele se prende ao tronco encefálico por PEDÚNCULOS CEREBELARES, são vistos na face anterior
PEDUNCULO CEREBELAR SUPERIOR
PEDUNCULO CEREBELAR MÉDIO
PEDUNCULO CEREBELAR INFERIOR
– A face SUPERIOR do cerebelo é PLANA, quem fica sentado em cima são os lobos occipitais do cérebro
– Na vista INFERIOR ele é ABAULADO
– Anteriormente tem o tronco encefálico
– Tem uma cavidade que é o IV VENTRÍCULO
Assoalho: PONTE
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Teto: CEREBELO
SUPERIOR
INFERIOR
VERME
– Entre os dois hemisférios cerebelares tem uma estrutura ímpar mediana chamada de VERME ou VERMIS
– Ele é formado por 9 SEGMENTOS
– O VERME está apoiado tanto no VÉU MEDULAR SUPERIOR quanto no VÉU MEDULAR INFERIOR, está na região
central
– Ele está ATRÁS do IV ventrículo, tem a forma de um LOSANGO inclinado, por isso é chamado de FOSSA ROMBÓIDE
– Para ver o verme tem que tirar o véu medular superior e inferior
– Os segmentos são separados por FISSURAS
– As fissuras se estendem lateralmente
– Cada lóbulo do verme corresponde a dois nos hemisférios
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Mariana Mitiko
– 1º SEGMENTO DO VERME: LÍNGULA (grudada no véu medular superior)
FISSURA PRÉ CENTRAL
A LÍNGULA não tem correspondência nos hemisférios cerebelares, fica sozinha, não se expande lateralmente
– 2º SEGMENTO DO VERME: LÓBULO CENTRAL (se estende lateralmente)
FISSURA PRÉ CULMINAR
ASA DO LÓBULO CENTRAL em ambos os lados
– 3º SEGMENTO DO VERME: CÚLMEN
FISSURA PRIMA / PRIMÁRIA
Corresponde à parte ANTERIOR DO LÓBULO QUADRANGULAR
– 4º SEGMENTO DO VERME: DECLIVE
FISSURA PÓS CLIVAL
Corresponde à parte POSTERIOR DO LÓBULO QUADRANGULAR / SIMPLES
– 5º SEGMENTO DO VERME: FOLIUM (folha pequena)
FISSURA HORIZONTAL, divide toda a porção superior da porção inferior
Corresponde à parte SUPERIOR DO LÓBULO SEMILUNAR
É apenas uma folha do verme, para encontrá-lo pode-se acompanhar até o verme a fissura horizontal sempre
muito evidente, e o folium estará adiante dela
– 6º SEGMENTO DO VERME: TÚBER
FISSURA PRÉ PIRAMIDAL
Corresponde à parte INFERIOR DO LÓBULO SEMILUNAR / GRÁCIL
– 7º SEGMENTO DO VERME: PIRÂMIDE (triangular)
FISSURA PÓS PIRAMIDAL
Corresponde ao LÓBULO BIVENTRE / BIVENTRAL
– 8º SEGMENTO DO VERME: ÚVULA
FISSURA POSTERO-LATERAL
Corresponde a TONSILA
As tonsilas são bem evidentes na face inferior do cerebelo, projetando-se medialmente sobre a face dorsal
do bulbo. Esta relação é importante, pois em certos casos de hipertensão craniana as tonsilas podem
comprimir o bulbo com graves consequências
– 9º SEGMENTO DO VERME: NÓDULO
Corresponde ao FLÓCULO
Muito importante, situado logo abaixo do ponto em que o pedúnculo cerebelar médio penetra no cerebelo,
próximo ao nervo vestibulococlear
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DIVISÃO FILOGENÉTICA
– Qual a primeira parte do cerebelo que surgiu? Foi o ARQUICEREBELO, que é o nódulo e o flóculo
EQUILÍBRIO
Principais conexões: vestibulares
Funções: manutenção da postura e do equilíbrio corporal
– Com a evolução surgiu o PALEOCEREBELO: é a língula, lóbulo central, asa do lóbulo central, cúlmen, parte
anterior do lóbulo quadrangular, pirâmide e úvula, predominantemente vermiano
CONTROLE DO TONUS MUSCULAR
Parte do segmento anterior e posterior do verme
Principal conexão: com a medula espinal
Função: desenvolvimento de movimentos do tipo progressivos
– Última parte a surgir o NEOCEREBELO / CEREBELO CORTICAL: Declive, parte posterior do lóbulo quadrangular,
folium, parte superior do lóbulo semilunar, túber, parte inferior do lóbulo semilunar, lóbulo biventre, tonsila
COORDENAÇÃO MOTORA FINA, refinamento manual com a aquisição do polegar opositor
Está em contato com o córtex cerebral
Envolve regiões mais laterais do cerebelo
Função: movimentos de manipulação que depende da coordenação motora fina
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CEREBELO PARTE 2 – PROF. DJANIRA – 16/04
– Tem uma camada cortical de substância cinzenta e tem uma região interna de substância branca
– Essa camada externa é constituída por 3 camadas celulares (diferente das 6 camadas do córtex cerebral, mais
evoluído)
MOLECULAR: mais externa, composta por dois tipos de células/neurônios, as estreladas e célula em cesto
(faz sinapse AXOSOMÁTICA com as células de purkinjee), existe uma quantidade gigantesca de
conexões/fibras bilaterais provenientes da camada granular das células granulares, elas enviam ramificações
que se dividem para ambos os lados constituindo muitas conexões
PURKINJEE: camada intermediária, células de purkinjee, no corpo celular tem uma grande quantidade de
dendritos, tipo de célula de grande importância no circuito cerebelar porque faz SINAPSE INIBITÓRIA com os
núcleos centrais do cerebelo, fazendo com que haja uma modulação da motricidade somática
GRANULAR: camada mais interna, neurônios bem pequenos e células granulares e células de Golgi. As células
granulares são muito pequenas, muito numerosas, sofrem bifurcação em T para formar filas paralelas na
camada CORTICAL.
– O cerebelo está envolvido desde o início, desde o planejamento do movimento
– As informações que adentram o cerebelo entram por meio de dois tipos de fibras MUSGOSAS e TREPADEIRAS
Trato ESPINOCEREBELAR ANTERIOR e POSTERIOR: ao passar pelo bulbo passam a se chamar CORPO
RESTIFORME, ao ir em direção ao cerebelo ou vão fazer parte do PEDÚNCULO CEREBELAR SUPERIOR ou do
PEDÚNCULO CEREBELAR INFERIOR, que são vistos a olho nu
Microscopicamente vemos as fibras musgosas e trepadeiras
MUSGOSAS: fibras que vem de diversas regiões e adentram até os núcleos profundos do cerebelo (denteado,
emboliforme, fastigial e globoso). Tem origem nos núcleos vestibulares da medula espinal e dos núcleos
pontinos
As fibras trepadeiras só tem UMA ORIGEM, são os axônios dos neurônios dos corpos do complexo
olivar inferior. A função é APRENDIZAGEM MOTORA
Ao penetrar no cerebelo emitem ramos colaterais que fazem sinapses excitatórias com os neurônios
dos núcleos centrais
TREPADEIRAS: são axônios de neurônios que partem do COMPLEXO OLIVAR INFERIOR, que saem abaixo da
oliva e também entram no cerebelo
Se chama assim porque ao entrarem na substância branca cerebelar, microscopicamente se enovelam com
os dendritos das células de purkinjee
Tem outra entrada que vai em direção ao córtex cerebelar, a origem é no COMPLEXO OLIVAR
INFERIOR que vai em direção aos núcleos centrais do cerebelo, vem através das fibras trepadeiras
As fibras fazem as sinapses (excitatórias) com as células granulares, e vão para a camada mais superficial,
essa informação vai percorrer o córtex cerebelar, essa camada cortical informa as células de purkinjee, faz
com que haja uma sinapse inibitória sobre os núcleos centrais do cerebelo e com isso ocorre a modulação do
planejamento motor
– O cerebelo apresenta conexões INTRÍNSECAS, são feitas por dois tipos de fibras, musgosas e trepadeiras. Elas
acontecem dentro, vamos ter a relação das camadas GRANULARES com as CÉLS DE PURKINJEE que vão ser
modulados por 3 outras células inibitórias ou as CÉLS DE GOLGI, EM CESTO ou as ESTRELADAS
– O principal neurotransmissor inibitório é o GABA (nas cadeias cerebelares)
– O principal neurotransmissor excitatório é o GLUTAMATO (nas cadeias cerebelares)
– Entram no cerebelo mas tem interesse em fazer conexão com o córtex cerebelar
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– As fibras VESTIBULOCEREBELARES trazem informações dos núcleos vestibulares (4 núcleos). Chegam
informações de mudança de posição da cabeça sobre o pescoço, essa informação vai ser conduzida por meio do
ramo vestibular do n vestibulococlear chegando até os núcleos vestibulares. Dos núcleos vestibulares adentra o
cerebelo por meio das fibras MUSGOSAS
– A entrada via núcleos vestibulares é a construção de um cerebelo vestibular, que envolvem a região cortical do
nódulo e do flóculo, região mais antiga do cerebelo
– Da medula espinal partem os tratos espinocerebelar ventral e dorsal que adentram o cerebelo também. A
diferença é que da medula espinal que adentra
TRATO ESPINOCEREBELAR DORSAL: entra via pedúnculo cerebelar inferior e permanece do mesmo lado do
cerebelo, é VIA IPSILATERAL, NÃO CRUZA, conduzem informação de propriocepção inconsciente, passam
pelo bulbo no CORPO RESTIFORME e vão entrar no cerebelo via PEDÚNCULO CEREBELAR INFERIOR
TRATO ESPINOCEREBELAR VENTRAL: sobe pela medula, passa pelo bulbo e pelo corpo restiforme, sobe um
pouco mais, CRUZA EM BAIXO, MAS VOLTA PRO MESMO LADO DE ORIGEM DA INFORMAÇÃO, e entra no
cerebelo pelo PEDÚNCULO CEREBELAR SUPERIOR, no mesmo lado que a informação veio, do território
corporal
Os NÚCLEOS PONTINOS trazem informação do CÓRTEX CEREBRAL, tem fibras FRONTOPONTINAS e
PONTINOCEREBELARES, que dos núcleos pontinos vão entrar na ponte e fazem as FIBRAS TRANSVERSAIS DA
PONTE, e entram no cerebelo pelo PEDÚNCULO CEREBELAR MÉDIO, o maior. As frontopontinas e
pontinocerebelares mudam de nome pra musgosas quando entram no cerebelo
– As fibras aferentes vestibulares e reticulares, relacionadas com os núcleos vestibulares e reticulares, são fibras
que se dirigem para a camada granular do córtex cerebelar, fazendo o circuito de entrada no cerebelo
– Pedúnculo cerebelar inferior: espinocerebelar dorsal (musgosas), complexo olivar inferior (trepadeira)
– Pedúnculo cerebelar médio: fibras pontinocerebelares do córtex do lobo frontal (planejamento motor), fibras
musgosas
– Pedúnculo cerebelar superior: fibras espinocerebelares ventrais, emitem ramos colaterais que fazem sinapses
excitatórias com os núcleos centrais, com isso temos os núcleos centrais se conectam com a camada cortical, por
meio das fibras granulares fazem sinapse com as células de purkinjee faz sinapse inibitória com os núcleos
centrais do cerebelo → circuito cerebelar básico
– As principais aferências do cerebelo são:
Trato espinocerebelar posterior, anterior, complexo olivar inferior
– Para a gente falar com riqueza de detalhes esse circuito motor do cerebelo não tem como dissociar áreas
encefálicas
– O Parkinson tem tremores porque a substancia negra produz dopamina, mas ela também é produzida por uma
área tegumental que de certa forma faz vizinhança com o núcleo rubro, a partir do momento que os núcleos da
base têm deficiência de dopamina, o planejamento motor cerebral é dependente da vistoria dos núcleos da base
do cérebro, eles fazem a primeira vistoria para o movimento sair refinado, a segunda vistoria é o próprio
cerebelo. Quando executa o movimento distal ele é modulado pelos núcleos da base do cérebro, é modulado
pelas ações cerebelares. De que forma vai ser modulado? Tem um acesso das informações que chegam até o
cerebelo, vai para o núcleo rubro, vai para o córtex cerebral (área motora) e essa informação vai em direção ao
neurônio motor inferior e depois até o musculo. O núcleo rubro faz a modulação dos músculos mais distais dos
membros (antebraço e mão, perna e pé).
– Existem outros dois centros via VESTIBULO ESPINAL e RETICULOESPINAL que são EXTRAPIRAMIDAIS que também
influenciam o neurônio motor inferior, só que tem o papel de trabalhar com a modulação do planejamento motor
da musculatura AXIAL, são coisas distintas
– O cerebelo tem uma divisão ontogenética, tem um corpo cerebelar, no corpo tem dois lobos, um anterior e um
posterior, e tem uma terceira parte que não faz parte do corpo do cerebelo que é lóbulo flóculo-nodular
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– Lobo anterior mais lobo posterior é o corpo do cerebelo e o lóbulo flóculo-nodular
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DIENCÉFALO – 16/04 – PROF. CARLOS
ASPECTOS FUNCIONAIS
TÁLAMO: maior do diencéfalo
– Quando observa em cortes transversais nota-se que o plexo coroide ele é fixado na parte dorsal do tálamo, TÊNIA
do III ventrículo que corre muito próxima a uma linha lateral chamada de ESTRIA TERMINAL. Essas estruturas são
observadas apenas no corte transversal
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– Muitas vezes o tálamo, que é visto acima do sulco hipotalâmico, possui um POLO ANTERIOR, nesse polo anterior
é proeminente, forma um TUBÉRCULO ANTERIOR, tomem cuidado, é uma região grosseira do tálamo, enquanto
que a aderência Inter talâmica, que seria um feixe de fibras, são facilmente diferenciáveis. O tubérculo participa
da delimitação do forame interventricular
– A extremidade posterior, maior que a anterior, apresenta o PULVINAR DO TÁLAMO, que se projeto sobre os
CORPOS GENICULADOS LATERAL e MEDIAL
– O CORPO GENICULADO MEDIAL faz parte da via AUDITIVA
– O CORPO GENICULADO LATERAL faz parte da via ÓPTICA
– Juntos (geniculado medial e lateral) são considerados como METATÁLAMO, fazem parte do assoalho do
ventrículo lateral, revestidos por epitélio ependimário
– Por mais que veja a massa ovoide que compõe o tálamo, sabe-se que internamente tem um feixe em forma de
Y que segrega espaços importantes dentro do tálamo, esse feixe é chamado de LÂMINA MEDULAR MEDIAL, é
essa lâmina que vai dar os referenciais dorsal, lateral, medial, anterior que compõe a parte funcional do tálamo
– Lateralmente a cada um dos tálamos, é possível que encontre uma lâmina muito delgada que forra lateralmente
o tálamo, é um núcleo importante contínuo com a FR (formação reticular) externamente ao tálamo, formando
um dos limites laterais
– Sobre a funcionalidade do tálamo, se baseia fundamentalmente nas CONEXÕES, elas são de grosso modo
recíprocas entre o CÓRTEX CEREBRAL, isso quer dizer que ao mesmo passo que ele envia uma informação para
uma lamina própria do córtex (geralmente a 4), ele também recebe essa mesma lâmina de cortes/córtex(?)
específicos para núcleos talâmicos específicos. Nesse sentido que considera um grupamento nuclear de conexões
reciprocas
– Essa comunicação funcional se dá basicamente por dois grandes grupamentos nucleares, o principal dele é o
grupamento que transmite informações específicas, seja de dor e temperatura, seja de vias motoras, ou vias de
atenção, são grupamentos ESPECÍFICOS, ou mais esparsos que não obedecem um foco único de projeção cortical,
são grupamentos INESPECÍFICOS
– GRUPAMENTOS ESPECÍFICOS: destacam-se regiões RETRANSMISSORAS de sinais (elas têm certa autonomia para
que o sinal seja atenuado ou exacerbado dependendo do nível de atenção que o organismo precisa). Por exemplo
quando atenua o barulho externo que sabe que tem agora, a gente não percebe o tempo todo esse tipo de
informação porque fibras atenuantes retransmissoras acabaram sendo mais ativadas em determinados
momentos em nosso estado de vigília.
– FIBRAS ASSOCIATIVAS: basicamente uma retransmissão interna que esses diversos grupamentos talâmicos
precisam apresentar entre si para que a resposta final ao córtex seja efetuada
– Existem vários grupamentos nucleares específicos no tálamo, mas vamos destacar o GRUPAMENTO LATERAL DO
TÁLAMO, por ser o maior do tálamo ainda é possível dividir em DORSAL e VENTRAL
– Região lateral do tálamo
– Funcionalmente são o Tálamo motor: GRUPAMENTO VENTRAL LATERAL e GRUPAMENTO VENTRAL ANTERIOR
– Algumas regiões motoras ascendem ao tálamo para que sofram modulações, é nessa região que as fibras acabam
finalizando suas referências, ou no anterior ou lateral
– Essas conexões motoras advêm basicamente dos núcleos da base e do cerebelo
– O grupo ventral anterior é o que recebe informações do núcleo da base
– O grupo ventral lateral recebe informações do cerebelo, o cerebelo manda para o tálamo como um todo, mas
quando é motora é no lateral
– VIAS ESPINOTALÂMICAS: vias que conduzem dor e temperatura, alcançam apenas esses dois núcleos do tálamo,
ou núcleo ventro póstero lateral, ou núcleo ventro póstero medial
– O ventro póstero medial recebe informações somestésicas da cabeça, a informação que trafega via lemnisco
TRIGEMINAL termina no núcleo ventro póstero medial
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– O LEMNISCO MEDIAL é parte da retransmissão espino talâmica, parte da retransmissão de todo o tronco,
informação somestesica do corpo de uma forma geral terminam no núcleo ventro póstero lateral do tálamo
– Quando for especificar as vias é importante diferenciar esses pontos do tálamo, qual núcleo é o principal ponto
– LEMNISCO LATERAL faz parte da via acústica
EPITÁLAMO
– Região posterior que engloba a glândula pineal, comissura das habênulas e comissura posterior
– Região muito restrita do diencéfalo
– Principal componente é GLÂNDULA PINEAL, é importante porque é a principal produtora de MELATONINA
Cerca de 8mm de comprimento
Se calcifica quando entramos na vida adulta, e essa calcificação pode ser observada por exames de imagem
Qualquer desvio da linha média que possa visualizar na estrutura calcificada, pode ser induzido por abcesso
que pode estar na região
METATÁLAMO
– O PULVINAR DO TÁLAMO é a parte mais posterior do tálamo
– Abaixo dela nota-se duas saliências, se correspondem ao CORPO GENICULADO MEDIAL, são duas protuberâncias
contínuas ao braço do COLÍCULO INFERIOR, ele termina no corpo geniculado medial
– CORPO GENICULADO MEDIAL (CGM) faz a retransmissão da via acústica/auditiva, uma parte dos reflexos
auditivos de sobressalto (quando a gente escuta algo do lado e vira a cabeça por exemplo)
– Quando algumas pessoas começam a relatar ilusões auditivas muitas vezes esses sinais são oriundos de pequenas
mortes neuronais, pequenas hemorragias que ocorrem na região do corpo geniculado medial
– O CGM apresenta outra protuberância lateral a cada um dos corpos, são os CORPOS GENICULADOS LATERAIS
envolvidos em uma parte importante da retransmissão visual. Nem toda visão alcança diretamente o cortex
correspondente, ela precisa fazer uma sinapse no CGL.
– CGL é outro componente do diencéfalo correspondente ao grande grupo do matatálamo envolvido
funcionalmente com a visão
SUBTÁLAMO
– Não é observado superficialmente, somente a partir de bolachas, cortes
– É uma região complexa, interna, do parênquima da parte basal do cérebro que apresenta 3 principais
componentes
NÚCLEO SUBTALÂMICO: observado como uma extensão da substancia negra presente no diencéfalo. A lesão
dele é importantíssima para deflagrar comportamentos exacerbados motores
CAMPOS DE FOREL: são reentrâncias axonais que circundam projeções provenientes do cerebelo e dos
núcleos da base. São projeções que modulam aspectos motores subcorticais do sistema nervoso
ZONA INCERTA: região muito restrita como se fosse expansões da FR, envolvidos em aspecto de atenção, e
de alguns comportamentos mais básicos de sobrevida do organismo.
HIPOTÁLAMO
– Em termos funcionais não confundam TÁLAMO e HIPOTÁLAMO
– O tálamo compõe uma rede retransmissora de vários sinais somestésicos
– Já o hipotálamo é uma região que vai coordenar as funções básicas de vida, nesse sentido que ele tem uma
denominação de um centro NEUROVEGETATIVO
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– Existem cerca de 42 diferentes núcleos dentro do hipotálamo que vão coordenar funções como essas, regulação
da temperatura, comportamento de ingestão do alimento, ingestão de agua e nossa reprodução. São funções
basicamente destinadas em núcleos do HIPOTÁLAMO
– Fica abaixo do sulco talâmico
– Quando eu comentei as estruturas que fazem a base do diencéfalo elas vão ser uteis para que a gente identifique
os quatro níveis rostro caudais do hipotálamo
– O PRIMEIRO NÍVEL fica à frente do N ÓPTICO antes de chegar no quiasma óptico, é o nível mais rostral ÁREA PRÉ
ÓPTICA
– O SEGUNDO NÍVEL DO HIPOTÁLAMO é o HIPOTÁLAMO SUPRA QUIASMÁTICO, são muito próximas, mais
posterior
– O TERCEIRO NÍVEL é o HIPOTÁLAMO TUBERAL/INFUNDIBULAR
– O QUARTO NÍVEL é o HIPOTÁLAMO MAMILAR
– ZONAS FUNCIONAIS que se estabelecem numa linha média para lateral
– Essas linhas apresentam uma importante referência com duas estruturas do hipotálamo, uma delas é o FÓRNICE
– As paredes laterais do III VENTRÍCULO são formadas pelo hipotálamo
– ÁREA PERIVENTRICULAR é importante porque é NEUROENDÓCRINA, os hormônios que regulam a função da
tireoide, gônadas, crescimento GH, tudo parte dessa área periventricular
Apresenta duas distintas conexões com a HIPOFISE
CONEXÃO DIRETA: partem de núcleos distintos da área periventricular e terminam na parte posterior da
hipófise. E na parte posterior da hipófise tem a liberação de apenas dois hormônios VASOPRESSINA e
OCITOCINA
CONEXÃO INDIRETA: parte anterior da hipófise, as conexões terminam em capilares que transportam os
hormônios liberadores da área periventricular até as células especificas que coordenam a tireoide, a adrenal,
gônadas, crescimento corporal
A diferença é que quando é a hipófise posterior são conexões diretas e, quando é anterior, é indireta através
do sistema porta-hipofisário do encéfalo
– Da área periventricular até o fórnice tem o HIPOTÁLAMO MEDIAL, esse é o importante centro neurovegetativo
porque é daqui que partem neurônios que controlam a iniciativa de se alimentar, regulação da temperatura,
– Todos esses neurônios que regulam os comportamentos neurovegetativos básicos de manutenção de vida são
localizados na área medial, uma área entre a área periventricular e o fórnice
– ÁREA HIPOTALÂMICA LATERAL é como se fosse a região de encefálica mais superior, porque ela sim é a região
que se comunica com regiões níveis corticais, antecipação de alguns comportamentos motivados, conexões
corticais são observadas de uma região lateral ao fórnice que é basicamente ocupada pela área hipotalâmica
lateral
– Essa integração ocorre por um importantíssimo feixe que atravessa desde a medula espinal e alcança até as
partes anteriores do seu córtex, esse feixe é denominado de FEIXE BROSENCEFÁLICO MEDIAL, feixe de maior
comprimento do SN. É através desse feixe que o sistema consegue essa integração associação entre as diferentes
modalidades sensoriais
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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO – 26/04 –PROF. ARANHA
Esta aula eu não consegui fazer direito, o áudio estava muito ruim, e a sequência que ele usou em sala foi muito
confusa. Usei boa parte do Meneses e estava tentando arrumar com o Machado mas desisti por enquanto.
– SNA é uma entidade do SN, uma porção do SN, não é uma divisão anatômica como é a divisão do SNC e periférico
– Ele pega uma porção de estruturas tanto da parte central como periférica
– Todas essas estruturas juntas acabam resultando na inervação basicamente na inervação de musculatura lisa,
glândula e parede vascular (também é musculo liso), tudo que não é musculatura estriada esquelética
– VIAS AFERENTES, VIAS EFERENTES e VIAS VISCERAIS (aferentes e eferentes) de acordo com o machado
– O Machado resume o SNA como sendo as VIAS EFERENTES VISCERAIS (VEV)
– VEV vão se dividir em dois componentes, o SIMPÁTICO e
PARASSIMPÁTICO, vai ter componentes tanto do SNC
quanto na parte periférica
– Se pegar hipotálamo com a hipófise, e epitálamo com a
pineal, praticamente envolve o controle endócrino de
quase todos os sistemas
– Enquanto o SIMPÁTICO prepara o organismo para
situações de ESTRESSE e de AUMENTO de taxa metabólica
global (noradrenalina é o neutrotransmissor)
– O PARASSIMPÁTICO é encarregado de controlar as
funções vitais quando o corpo se encontra em REPOUSO
(acetilcolina é o neurotransmissor)
– Simpático e parassimpático não são exatamente fibras antagonistas, tem algumas vísceras que os dois trabalham
mais ou menos de forma sincrônica, principalmente nas glândulas salivares, o SN simpático diminuindo o
estímulo simpático, aumenta o fluxo sanguíneo nas glândulas enquanto o parassimpático aumenta a fluidez e a
quantidade de secreção das glândulas salivares
– Eles têm diferenças básicas tanto na origem quanto na composição dos gânglios e dos neurônios
– No SNA a gente tem caracteristicamente 2 neurônios, um neurônio que é central, tem origem no SNA chamado
de PRÉ GANGLIONAR e outro neurônio já no SN PERIFÉRICO que é chamado de PÓS GANGLIONAR
– Necessariamente temos o GÂNGLIO do SN SIMPÁTICO e do SN PARASSIMPÁTICO
– O neurônio pré ganglionar vai até o gânglio através de um tipo de fibra nervosa, que é um pouco mais clara,
chamado de RAMO COMUNICANTE BRANCO, ela possui bainha de mielina e neurilema. Eles existem apenas no
nível de T1 a L2
– Ele chega faz sinapse com o gânglio paravertebral, e a partir daqui ele volta para o nervo espinal através de um
outro RAMO COMUNICANTE CINZENTO, este axônio tem somente neurilema. Terminam nas vísceras, glândulas,
musculo liso ou cardíaco
– Os corpos celulares dos neurônios nos gânglios estão envolvidos por ANFÍCITOS (células neurogliais)
– TRONCO SIMPÁTICO: cadeia de gânglios unidos através de ramos INTERGANGLIONARES, estende-se de cada da
base do crânio até o cóccix, onde termina unindo-se ao lado oposto. Os gânglios se dispõe de cada lado da coluna
vertebral, em toda a sua extensão, e são chamados de GÂNGLIOS PARAVERTEBRAIS
– Os troncos simpáticos terminam no GÂNGLIO ÍMPAR, na porção coccígea
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SN SIMPÁTICO
– O SN simpático vai ter origem na MEDULA
ESPINAL, no segmento TORÁCICO e
LOMBAR (COLUNA TORACOLOMBAR). Na
medula tem um CORNO chamado de
CORNO LATERAL DA MEDULA, desde T1
até mais ou menos L2
– Os gânglios localizam-se longe das
vísceras e próximo da coluna vertebral
– Fibra pré ganglionar curta e pós-
ganglionar longa
– Na ultraestrutura tem presença de
vesículas granulares (noradrenalina)
pequenas, enquanto as parassimpáticas
são agranulares (acetilcolina)
Nesse corno lateral vão estar os
corpos neuronais dos neurônios pré
ganglionares do SN simpático, isso
aqui ainda não é a cadeia simpática
paravertebral
– O tronco se dispõe em toda a extensão da
coluna vertebral e é formado por um par de gânglios de cada lado da coluna, interligados ipsilateralmente por
fibras interganglionares.
– Algumas vezes dois ou mais ganglios se fundem formando um unico ganglio
– Pode ser dividido em 4 segmentos: cervical (gânglios cervical superior, médio e inferior), toracolombar (12
gânglios, numero variavel devido as fusões), sacral (4 a 5 gânglios) e coccígeo (gânglio ímpar)
– As fibras PRÉ GANGLIONARES saem da coluna lateral da medula espinal (T1 a L2) através das raízes e entram na
cadeia ganglionar paravertebral sob a forma de RAMOS COMUNICANTES BRANCOS (tem esse nome devido a
cobertura da bainha de mielina)
– Essas fibras podem seguir cranialmente (atraves da cadeia paravertebral) e fazer sinapse pela mesma cadeia para
gânglios lombares ou sacrais
– As fibras podem passar através da cadeia paravertebral SEM fazer sinapse, para formar os NERVOS
ESPLÂNCNICOS (torácicos, lombares e pélvicos), fazendo sinapse com os neurônios pós-ganglionares localizados
na cadeia ganglionar simpática pré-vertebral
– As fibras pré-ganglionares podem chegar à cadeia paravertebral, fazer sinapse aí, e a fibra pós-ganglionar sair
junto com a raiz nervosa correspondente através do ramo comunicante cinzento (quase não apresenta mielina).
Esses ramos se originam em todos os niveis da medula espinal e contribuem com a inervação de estruturas
vasomotras, piloeretoras e glândulas
– As fibras pré-ganglionares CHEGAM à cadeia paravertebral através dos RAMOS BRANCOS, que podem fazer
sinapse nessa mesma cadeira, originando fibras PÓS-GANGLIONARES que vão aos órgãos efetores, os RAMOS
COMUNICANTES CINZENTOS
– Além disso, as fibras pré ganglionares podem não fazer sinapse na cadeia paravertebral, podem seguir e fazer
sinapse na cadeia PRÉ-VERTEBRAL, sendo conduzidos através dos nervos esplâncnicos
– O neurônio sai pela raiz anterior, cai no nervo que sai do lado da coluna vertebral (dá para enxergar nas peças),
desde a base do crânio até mais ou menos no nível de S3/S4 vai ter um monte de gângliozinho paravertebral que
é a CADEIA SIMPÁTICA PARAVERTEBRAL/TRONCO SIMPÁTICO
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Mariana Mitiko
– No segmento do pescoço, região cervical, normalmente tem 3 GÂNGLIOS (TRONCO CERVICAL)
GÂNGLIO CERVICAL SUPERIOR: T1 a T5
Nervo carotídeo interno lateral → n. Petroso profundo maior (se une ao n. Petroso maior e fomar n
do canal pterigóideo e inerva glandulas e vasos da faringe, donariz e do palato)
Nervo carotídeo interno medial → plexo cavernoso
Glândula submandibular, glândula parótida, função vasomotora, piloereção, secreção de suor e
vasomotricidade para a cabeça e pescoço, origina o nervo cardíaco cervical superior
GÂNGLIO CERVICAL MÉDIO
Está no nível da cartilagem cricoide/C7
GÂNGLIO CERVICAL INFERIOR
Nível de C7
Não apresenta ramos comunicantes brancos
Também origina o nervo cardíaco cervical inferior
O n vertebral acompanha as Aa basilar e vertebral dentro do crânio
Muitas vezes esse gânglio apresenta fusão com o primeiro gânglio torácico foramando o GÂNGLIO
CERVICOTORÁCICO ou GÂNGLIO ESTRELADO
– Existem algumas situações, é mais comum do que parece, que o gânglio cervical inferior se funde com o primeiro
gânglio torácico, nesses casos se forma um gânglio maior que é chamado de GÂNGLIO ESTRELADO, então ele é
um dos elementos da cadeia simpática paraverterbral, e é basicamente a fusão do último gânglio cervical com o
primeiro torácico
– TRONCO TORACOLOMBAR
Todo o tronco recebe suas fibras pré-ganglionares da coluna lateral da medula espinal (T1 a L2/3)
T1 a T5: as fibras pré ganglionares não fazem sinapse nesses gânglios e dirigem-se cranialmente aos gânglios
cervicais
T6 a T12: as fibras pré–ganglionares passam pelo tronco simpático sem fazer sinapse e tornam-se os Nn.
ESPLÂNCNICOS que vão até a cadeia simpática pré-vertebral para formarem sinapse com o neurônio pós-
ganglionar, e daí às vísceras. Partem também ramos comunicantes cinzentos que se dirigem à pele e inervam
folículo piloso e as glândulas sebáceas, fornecendo controle vasomotor para os vasos
– Esses neurônios recebem aferências tanto do HIPOTÁLAMO quanto da FORMAÇÃO RETICULAR das fibras
reticuloespinhais, mas basicamente o centro de controle do SN SIMPÁTICO fica no HIPOTÁLAMO
– Quando o estímulo originado do HIPOTÁLAMO chega no plexo simpático paravertebral pode acontecer duas
coisas
A primeira é eles chegarem lá e fazer uma sinapse com outro neurônio que a partir daqui sai outro neurônio
Também pode acontecer esse mesmo neurônio chegar, passar batido pelo gânglio e não fazer sinapse
nenhuma
– A maior parte da inervação que vai para a parte SIMPÁTICA de CABEÇA, PESCOÇO, MEMBRO SUPERIOR e
INFERIOR faz sinapse no gânglio paravertebral, e partir do gânglio vai para a cabeça, pescoço, etc
– A única parte do SN autônomo que vai para membros é O SN SIMPÁTICO, o PARASSIMPÁTICO é só VISCERAL só
caixa torácica e cavidade abdominal
– Do mesmo jeito quando a gente discute a musculatura do bíceps anterior do braço, do mesmo jeito que o nervo
musculotcutâneo chega trazendo fibra nervosa para inervar a musculatura estriada, ele traz fibra simpática para
os vasos que vão vascularizar o bíceps, para os vasos da musculatura e da periferia
– Por isso, toda vez que a gente leva um susto ou tem que fazer alguma atividade do tipo correr, a gente fica pálido
na periferia e aumenta o sangue para a circulação da musculatura
– Fica pálido porque é uma descarga simpática grande, tira sangue da periferia e vai para a musculatura, FIGHT OR
FLIGHT, DESCARGA EM MASSA
77 | P á g i n a
Mariana Mitiko
– Esses neurônios seguem uma regra clássica do SN simpático, como esse neurônio ele sai da coluna e ja faz sinapse
com o gânglio que está do lado da coluna vertebral teoricamente o neurônio que ta antes do gânglio que é o pré
ganglionar ele é mais curto, é pequeno, e o neurônio pós-ganglionar é longo porque ele vai do gânglio
paravertebral até o abdutor longo do polegar
– Essas fibras em cada um dos segmentos da medula espinal, desde T1 até L2, desse corno lateral da medula, vão
sair fibras que simplesmente não fazem sinapse e vão se unir formando 3 nervos/plexo formando os nervos
esplâncnicos
N. ESPLÂNCNICOS MAIOR
União das fibras pré ganglionares de T5 a T9
Inerva o esôfago, aorta torácica e ducto torácico
Termina no gânglio celíaco, no nível de L1
As fibras PÓS-GANGLIONARES formam o PLEXO CELÍACO, que inerva o pâncreas, vesícula biliar e
estômago
Dentro da glândula SUPRARRENAL há sinapse com as células da porção medular dessa víscera,
funcionalmente homólogas aos neurônios pós-ganglionares. Esse é o ÚNICO exemplo, dentro do SN
SIMPÁTICO, de fibras curtas
N. ESPLÂNCNICOS MENOR
Formado pela união das fibras de T10 a T11
Atravessa o pilar diafragmático junto do n esplâncnico torácico maior e termina no GÂNGLIO
ARTICORRENAL, suas fibras pós-ganglionares dirigem-se para os rins e aorta
Algumas fibras terminam no GÂNGLIO MESENTÉRICO SUPERIOR, cujas fibras pós-ganglionares
inervam o pâncreas e o intestino delgado
N. ESPLÂNCNICO IMO/ÍMPAR
Pode ter origem com o n esplâncnico menor ou ser formado pelas fibras pré-ganglionares de T12
Passa pelo diafragma junto com os nervos esplâncnicos e junta-se as fibras originadas no plexo
celíaco e no gânglio aorticorrenal para formar o PLEXO RENAL
78 | P á g i n a
Mariana Mitiko
– Tem outro nervo esplâncnico que vai sair da coluna
sacral S2, S3 e S4 que se forma, mas agora a partir
da medula espinal e levando só fibras do SN
PARASSIMPÁTICO, esse nervo é chamado de N.
ESPLÂNCNICO PÉLVICO diferente do maior, menor
e imo, só tem fibras parassimpáticas, enquanto os
outros 3 só tem simpáticas
– Esses 3 nervos atravessam a coluna paravertebral
e vão basicamente entrar nos órgãos através dos
vasos, chegou no TRONCO CELÍACO vai ter
vascularização de fígado, pâncreas, estômago,
baço e cia ltda, do lado da aorta está o tronco
celíaco teoricamente a coluna vertebral está
praticamente ali do lado, é difícil de enxergar a
cadeia simpática paravertebral in vivo
– As fibras atravessam sem fazer sinapse e chegam
nas vísceras através dos vasos, elas correm junto
com os vasos
– Essas estruturas chegam nas vísceras e dentro da
parede das vísceras vamos ter dois plexos de
musculatura lisa, PLEXO SUBMUCOSO/MEISSNER e
MUSCULAR/AUERBACH
– Essa turma chega nesses plexos que estão nas
paredes dos vasos, na parede das vísceras e a partir
daqui fazem a sinapse nesses gangliozinhos
submucosas e musculares e a partir daí saem as
fibras eferentes pra musculatura lisa
– Os nervos esplâncnicos simpáticos não fazem sinapse na cadeia paravertebral, eles estão para a frente da coluna,
fazem sinapse nos gânglios que são chamados de PRÉ VERTEBRAIS na parede das vísceras
– TRONCO SACROCOCCÍGEO
– Formado por 5 gânglios, número inconstante, localizados no nível do sacro e 1 gânglio coccígeo (GÂNGLIO
ÍMPAR)
– As fibras pré ganglionares tem origem de T12 a L1 e formam o PLEXO PÉLVICO
– Ramos do plexo hipogástrico também contribuem para sua formação
– Emite fibras para a bexiga, próstata, corpos cavernosos, parede da vagina, clitóris, útero, tuba uterina e ovário
SN PARASSIMPÁTICO
– Os neurônios pré ganglionares estão situados no TRONCO ENCEFÁLICO ou na MEDULA SACRAL (S2, S3 e S4), diz-
se que o sistema nervoso parassimpático é CRÂNIO-SACRAL
– Os gânglios se encontram próximo ou dentro das vísceras, por exemplo o plexo submucoso (meissner) e
mioentérico (auerbach)
– Fibra pré ganglionar longa e pós-ganglionar curta
– Se pensar no SN parassimpático o principal nervo é o VAGO. Ele está lá em cima no crânio, desce através de todo
o tórax, começa a inervar a parte cardíaca, parte respiratória, mas a fibra pré ganglionar sai do núcleo do vago e
desce direto
79 | P á g i n a
Mariana Mitiko
– Normalmente os gânglios do parassimpático estão na parede das vísceras (próximo do órgão efetor ou até
mesmo dentro dele), o pré ganglionar chega, faz uma sinapse e esse neurônio já chega direto na musculatura
lisa
– Grande parte do trabalho do vago é musculatura lisa
– Então o parassimpático basicamente vai ter uma fibra pré-ganglionar longa e uma pós-ganglionar curta
– A parte parassimpática das vísceras abdominais vai ser do VAGO
– O vago desce dá o n laríngeo recorrente, desce dando fibras pro esôfago, quando chega perto da parte distal do
esôfago, eles vão se torcer, o VAGO ESQUERDO passa para a região ANTERIOR e o DIREITO passa para TRÁS
– O vago começa a formar um plexo que vai seguir junto da parede dos vasos pra todas as vísceras abdominais e
vai formar o PLEXO VISCERAL, ele vai ter basicamente fibras do SN simpático dos nervos esplâncnicos, do
parassimpático, que é basicamente o vago até a pelve, e junto com essas fibras também vão subir fibras aferentes
viscerais
– O vago inerva desde a parte torácica até o esôfago, coração, pulmão, começa a no trato gastrointestinal até a
flexura esquerda do cólon, basicamente o território da mesentérica superior, mais ou menos nesse nível termina
a inervação do vago
– Fígado, pâncreas e vias biliares a inervação é mais chato porque entra muita enzima
– Os corpos neuronais dos primeiros neurônios vão estar em dois lugares diferentes, lá em cima dentro do crânio
a gente vai ter quatro nervos cranianos que vão levar fibras do SN parassimpático, N. OCULOMOTOR III, N. FACIAL
VII, N GLOSSOFARÍNGEO IX e N VAGO X
– Descendo a coluna vertebral até o final dela, até a coluna sacral S2, S3 e S4 vai ter mais um grupo de corpos
neuronais que dão origem a neurônios pré ganglionares do parassimpático
– Por isso que o sistema análogo componente é chamado de gânglio SACRAL
– N. OCULOMOTOR
Passa pelo seio cavernoso ipsilateral e dirige-se ao GÂNGLIO CILIAR
Inerva a musculatura lisa do corpo ciliar e do esfíncter da pupila
Provoca MIOSE e acomodação do cristalino
N. FACIAL
As fibras pre ganglionares fazem parte do n intermédio
Após a divisão do n facial ao nível do GÂNGLIO GENICULADO podem seguir pelo n petroso maior ou
pelo n corda do tímpano
N petroso maior: vão para o GÂNGLIO PTERIGOPALATINO passando pelo canal pterigóideo
ipsilateral, inervando as glândulas lacrimais, glândulas mucosas da cavidade nasal, oral, palato, úvula
e lábio superior
N corda do tímpano: vão ao gânglio submandibular
Inervam as glândulas submandibular e sublingual
Leva ao aumento de produção de saliva e de lágrimas
N. GLOSSOFARÍNGEO
Dirigem-se ao GÂNGLIO ÓTICO
Inerva a glândula parótida
N. VAGO
Chega na cavidade torácica acompanhando a bainha da a carótida comum depois dirige-se ao
abdome
As fibras terminam em gânglios situados na parede dos órgãos cervicais, torácicos e abdominais
Com exceção do cólon descendente, sigmoide e ânus, todas as demais vísceras abdominais e
torácicas recebem inervação do vago
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Mariana Mitiko
As fibras pré ganglionares do trato digestório (duodeno, íleo, ceco, apêndice vermiforme, cólons
ascendente e transverso) terminam nos plexos de AUERBACH e MEISSNER
O componente sacral é composto por S2, S3 e S4, esses ramos dirigem-se ao PLEXO PÉLVICO
Os órgãos pélvicos são: bexiga, próstata, vesícula seminal, corpos eréteis, útero e vagina
Glândulas sudoríparas e suprarrenais, musculatura eretora de pelos e vasos sanguíneos apresentam APENAS
INERVAÇÃO SIMPÁTICA
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Mariana Mitiko
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Mariana Mitiko
TELÉNCÉFALO – 07/05 – PROF. DJANIRA
– O cérebro é constituído pela organização de um córtex cerebral formado pela ordenação de 6 camadas de
neurônios bem estruturas, mais evoluído que o cerebelo
– É onde vai ter diferentes disposições de neurônios
– Os axônios desses neurônios vão estar mergulhados nessa camada mais profunda, fazendo com que haja uma
grande área chamada de CENTRO OVAL
– Mergulhado nesse centro oval vai ter a disposição de vários elementos, eles vão constituir núcleos da base, que
são centros neurais
– Constituíram diversas cadeias neuronais com relação corticais e outras com relação dos núcleos da base,
formando vários circuitos SUBSIDIÁRIOS DO CÓRTEX. O córtex faz o planejamento, consulta os núcleos da base,
circulam em cadeias neuronais e circuitos subsidiários antes da informação voltar a circular no córtex cerebral e
seguir para a região de centros mais baixos (tronco, cerebelo, medula espinal, etc)
– FIBRAS DE PROJEÇÃO
Vão vincular centros CORTICAIS com outros centros SUBCORTICAIS
Vão fazer conexões com áreas do córtex com outros centros mais baixos, planejamentos corticais vão sair de
áreas mais altas e vão seguir para centros mais baixos, esses centros sub corticais podem ser os núcleos da
base, próprio cerebelo, tronco, medula espinal
CORPO CALOSO
– ROSTRO DO CORPO CALOSO
– JOELHO DO CORPO CALOSO
– TRONCO/CORPO DO CORPO CALOSO
– ESPLÊNIO DO CORPO CALOSO
– É uma gigantesca rede que vincula os dois hemisférios cerebrais
– Não é igual quanto ao sexo
– Na mulher ele apresenta uma maior quantidade de fibras nervosas inter-hemisféricas, talvez a justificativa seja
as atribuições que as mulheres têm, justifica que a mulher faz várias coisas ao mesmo tempo, desde a época das
cavernas
– AGENESIA DO CORPO CALOSO, nasceu sem o corpo caloso, geralmente está associado a um quadro de paralisia
cerebral (PC), promove desconexão entre os hemisférios cerebrais
– CALOSOTOMIA: corte do corpo caloso, desconecta os hemisférios cerebrais, em quadros severos de convulsão,
epilepsia, são pessoas que convulsionam muitas vezes ao longo do dia
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Mariana Mitiko
Ao escolher uma música, à medida que vai cantar a música, vai acessar a área de memória auditiva, não
acessa somente a ela, vem a letra da música de certa forma essa associação se dá entre áreas lobo temporal
e do lobo occipital
– FASCÍCULO UNCIFORME
Conecta lobo frontal com temporal
– FASCÍCULO DO CÍNGULO
Pertence ao sistema límbico (emoções)
Fascículo mais antigo que nós temos
Conecta região do hipotálamo com a região do hipocampo e do corpo amidaloide (onde são processadas
emoções, circuito das emoções passa por este local)
Correlaciona áreas do hipotálamo, contornam o corpo caloso e vão em direção ao corpo amidaloide
Estão profundamente ao giro do cíngulo
– FIBRAS ARQUEADAS
Vinculam áreas corticais vizinhas, vincula giros vizinhos
Comunica área cortical motora, por exemplo, com uma sensitiva
Essas áreas se comunicam, chega uma informação sensitiva, tem uma correlação com a área motora pelas
fibras arqueadas
Supondo que tem uma camada cortical somestésica 3, 2 e 1 (área sensitiva somática onde está chegando a
informação), essa é uma área primaria onde recebe a informação. Vizinha à área primaria (3 2 1) tem uma
área secundária (5) que vai auxiliar a interpretar a informação, essa associação se dá por meio de fibras
arqueadas que conectam esses giros circunvizinhos
Isso ocorre via fibras de associação intra-hemisféricas curtas
FIBRAS DE PROJEÇÃO
– Perfundindo, atravessando todas essas fibras INTER ou INTRA hemisféricas vamos ter as fibras de projeção
– Essas fibras agrupam-se para formar o FÓRNIX e a CÁPSULA INTERNA
– O FÓRNIX liga o hipocampo aos núcleos mamilares do hipotálamo, integrando o circuito de Papez (parte do
sistema límbico)
– Estão partindo de algum lugar (geralmente centros mais baixos) e vão se projetar em direção a camada cortical
– Depende da camada/local onde ela passa muda de nome, dependendo do local recebe os nomes
COROA RADIADA
CÁPSULA INTERNA
CÁPSULA EXTERNA
CÁPSULA EXTREMA
LÂMINA MEDULAR LATERAL
LÂMINA MEDULAR MEDIAL
– Podem subir ou descer, mas geralmente estão descendo
– Do córtex vão vincular as camadas corticais com outros centros sub corticais
– Como ponto de referência tem o corpo caloso
– Núcleo caudado
– O córtex cerebral é ceio de giros e sulcos, tem uma diferença de crescimento do crânio com o crescimento
encefálico, até a 20ª semana o córtex é liso, a partir da 20ª semana, o telencéfalo passa a crescer com uma
velocidade muito grande, e o crânio não acompanha esse crescimento encefálico
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Mariana Mitiko
– Para que o córtex cerebral pudesse ser maior e ocupasse um espaço pequeno, ele teve que se adaptar, ele
expandiu o córtex, quando se choca com o crânio ele retorna para dentro. A maior parte do córtex não é visto
na superfície cortical, essa é a menor área cortical. A maior parte do córtex cerebral ficou bem profundo, ele não
é visto superficialmente
– Tem uma área cortical profundo que vai constituir o LOBO DA ÍNSULA (ilha), único lobo que não conseguiu subir
para a superfície
– Da ínsula para a direção do caudado vai surgir um núcleo da base, o CLAUSTRUM. Não se sabe muita coisa
Ele é um grande ESCUDO
É um núcleo da base NÃO motor, mas está envolvido com quadros de ESQUIZOFRENIA
– Medialmente ao CLAUSTRUM tem grande núcleo da base chamado PUTAME/PUTAMEN
– Medialmente ao putame surge outros dois núcleos, um se chama GLOBO PÁLIDO LATERAL e GLOBO PÁLIDO
MEDIAL
– Essas fibras de projeção vão passar por entre esses elementos anatômicos
– Acima do CORPO CALOSO vai surgir um grupo de fibras chamada COROA RADIADA. Corresponde a disposição
das fibras nervosas de projeção que vinculam centros corticais com subcorticais. Apenas na área do corpo caloso
tem esse nome
– A maioria das fibras que compõe a coroa radiada vão se juntar e vão formar a CÁPSULA INTERNA
Separa o tálamo do núcleo lentiforme
Ela forma um sinal < ou >
Trafega medialmente entre o DIENCÉFALO e o conjunto de núcleos LENTIFORME
Entre o caudado e putame tem a CÁPSULA INTERNA, mas ela continua indo em direção ao mesencéfalo e
passa a se chamar PEDÚNCULO CEREBRAL
Fibras CORTICOESPINAIS, que ao passar por cima do corpo caloso se chama coroa radiada, ao passar entre
caudado e putamen passa a se chamar capsula interna, ao passar pelo mesencéfalo continua com o
pedúnculo cerebral. Da para distinguir entre fibras corticoespinais ou tracto corticonucleares (mais mediais)
Tudo isso está compondo o centro branco medular
– Ao passar entre PUTAMEN e CLAUSTRUM passam a se chamar de CÁPSULA EXTERNA
– Teve mais fibras que desviaram e passaram entre o CLAUSTRUM e o CÓRTEX DA ÍNSULA se chamam CÁPSULA
EXTREMA
– Entre PUTAMEN e GLOBO PÁLIDO LATERAL vai passar um grupo de fibras formando a LÂMINA MEDULAR
LATERAL
– Entre GLOBO PÁLIDO LATERAL e GLOBO PÁLIDO MEDIAL (são chamados assim porque muitos axônios passam
por ali e deixam o núcleo que era para ser somente de substância cinzenta mais claro) LÂMINA MEDULAR MEDIAL
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Mariana Mitiko
– Predomina na cápsula interna FIBRAS DE PROJEÇÃO que descem com o intuito de fazer a INERVAÇÃO MOTORA,
predomina a trajetória de informações referente a motricidade somática
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Mariana Mitiko
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Mariana Mitiko
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Mariana Mitiko
CÓRTEX CEREBRAL – PROF. ARANHA 21/05
– 2 hemisférios
– Corpo caloso – comissura
– Ventrículos laterais
– 3 polos
Frontal: mais anterior
Occipital: mais posterior, se assenta no tentório
Temporal: se assenta no osso temporal
– 3 faces
Dorsolateral: maior face, onde enxerga os 4 lobos mais importantes do telencefalo
Medial: enxerga o corpo caloso
Inferior: base do telencéfalo, só nao enxerga o lobo parietal
– Na superifice observa:
Sulcos: sao delimitados por reentrancias
Giros cerebrais: forma de aumentar a superficie atraves de reentrancias pela falta de espaço
2/3 do volume estão “escondidos”
– A fontanela anterior é a ultima que fecha, mais ou menos entre 2 e 3 anos, periodo que os SNC tem pra crescer,
depois disso não cresce mais
– Por isso quando tem sangramento é potencialmente fatal, porque não tem pra onde expandir
– A ideia dos sulcos e dos giros é dar superficie para o SN crescer, por isso apenas 1/3 a gente enxerga
LOBO FRONTAL
– Sulco pré central
Giro pre central
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Mariana Mitiko
– Sulco frontal superior
Giro frontal superior
Giro frontal medio
– Sulco frontal inferior
Giro frontal inferior
Orbital / triangular / opercular
– G.F.I. Esquerdo – Giro de Broca
– Não tem uma divisao visivel entre o lobo parietal e occipital na vista ….. do telencefalo
FACE DORSOLATERAL
– Sulco temporal superior
– Sulco temporal inferior
Giro temporal superior
Giro temporal medio
Giro temporal inferior
Assoalho do s. Lateral
Giros temporais transversos
Anterior – audição
– ÍNSULA (5º lobo que não se desenvolveu como os outros 4)
Cresce menos que os demais
Sulco circular
Sulco central
Giros curtos
Giro longo
FACE MEDIAL
– Corpo caloso
Comissura interhemisferica
Tronco
Esplenio
Joelho
Rostro
Fornix: liga os corpos mamilares com os hipocampos
Comissura do fornix é chamada de comissura itnertalâmica
Colunas
Pernas
Septo pelucido
– Dentro do lobo temporal
VENTRÍCULOS LATERAIS
Hipocampo faz a base/assoalho do corno lateral
Direito e esquerdo
III ventrículo
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Mariana Mitiko
Forame interventricular
Parte central
3 cornos
Anterior
Posterior
Inferior
FACE MEDIAL
– Lobo occipital
Sulco calcarino
Area visual
Sulco parietoccipital
Cúneus
Giro occipitotemporal medial
– Istmo do giro do cingulo
– Lobo frontal e parietal
Sulco do corpo caloso
Sulco do cingulo
Divide-se posteriormente
Ramo marginal
Sulco subparietal
Giro do cinculo
– Sulco paracentral
Lobulo paracentral
FACE INFERIOR
– Duas partes: lobo frontal / lobo temporal
– LOBO TEMPORAL
Sulco occipito-temporal
Sulco colateral
Sulco do hipocampo
– LOBO LÍMBICO
Úncus
Giro para-hipocampal
Istmo do giro do cingulo
Giro do cingulo
92 | P á g i n a
Mariana Mitiko
ANATOMIA FUNCIONAL DO CÓRTEX
– Áreas de Boradmann
52 áreas
– Sensibilidade somática
– S1 – área somestésica 1ª, área primária da sensibilidade, toma consciência dos estímulos que vem da periferia
– 321
– Temperatura, dor, pressão
– Tato e propriocepção
– Elas cruzam em algum ponto, tudo é cruzado
– Homúnculo de Penfield
– Somatotopia
– Extensao da representação cortical = importancia funcional
– Esterognosia = capacidade de reconhecer objetos
– Área somestesica 2ª
– Ateas da AS 1ª
– 5e7
– Tato
– Área visual 1ª
– Labios do sulco calcarino
– 17
– Correspondência com as áreas da retina
– Áreas visuais 2ª
– 18 e 19
– Lobo temporal
20, 21, 37
– Área auditiva 1ª
– Giro temporal transverso anterior – Giro de Heschl
– 41 e 42
– Área auditiva 2ª
– 22 – função pouco conhecida
– Área vestibular
– Próximo a área proprioceptiva
– Área olfatoria
– Uncus
93 | P á g i n a
Mariana Mitiko
– Áreas gustativas
1ª: parte posterior da insula
2ª: pré frontal
– Área motora 1ª
– Giro pré central
– 4
Planejamento motor
– Córtex pré frontal
– Área pré-motora
– Área motora
Sistema neurônio-espelho
– Área pré-motora
– Parietal
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Mariana Mitiko
AULA PRÁTICA/TEÓRICA CÓRTEX CEREBRAL – PROF. DJANIRA 22/05
LOBO TEMPORAL
– No LOBO TEMPORAL, paralelo ao sulco lateral tem o SULCO TEMPORAL SUPERIOR e SULCO TEMPORAL
INFERIOR
– GIRO TEMPORAL SUPERIOR, GIRO TEMPORAL MÉDIO e GIRO TEMPORAL INFERIOR
– O sulco lateral é contornado, mergulha esse giro temporal superior, faz uma dobra para dentro e forma uma
ÁREA 41 e 42, PARTE TRANSVERSA DO GIRO TEMPORAL SUPERIOR, córtex auditivo primário, área auditiva
primária, profunda
– A área 41 e 42 tem que consultar a ÁREA 22 circunvizinha, onde tem a noção cognitiva
– ÁREA 52, profunda, ÁREA PRIMÁRIA VESTIBULAR, próximo da 41 e 42. Tem noção da posição, de olho fechado
sabe qual a posição está (em pé, sentado, etc)
95 | P á g i n a
Mariana Mitiko
LOBO PARIETAL
– Abaixo do GIRO PÓS CENTRAL tem a ÁREA 43, ÁREA GUSTATÓRIA, do paladar, é uma área PRIMÁRIA
– A área 43 encontra-se no giro pós-central, aos pés da área somestésica, próximo da boca tem a área da língua
– Tem um sulco perpendicular ao sulco pós central, o SULCO INTRAPARIETAL, pode ser contínuo ou interrompido
– Ele divide LÓBULO PARIETAL SUPERIOR e LÓBULO PARIETAL INFERIOR, quem compõe os lóbulos são os giros
– O lobo é dividido em áreas menores, os lóbulos
– No lóbulo parietal superior não vai ser discriminado os giros
– Já no LÓBULO PARIETAL INFERIOR precisa identificar dois giros
GIRO SUPRA MARGINAL, abraça o SULCO LATERAL
GIRO ANGULAR, abraça o final do SULCO TEMPORAL SUPERIOR
Esses giros formam uma letra M
Área importante, SEGUNDA ÁREA DA LINGUAGEM, ÁREA DE WERNICKE, área motora da fala, existe no
hemisfério cerebral ESQUERDO (área de broca, parte do triangular e opercular esquerdo), fala com o lado
esquerdo, dominância para planejamento motor da fala lado esquerdo
Canta com o hemisfério direito, dominância para dons artísticos direito
ÁREA DE WERNICKE, duas áreas de linguagem, mas aqui está envolvido com a cognição
POLO OCCIPITAL
– Vai achar um SULCO INCONSTANTE, o SULCO SEMILUNAR
– ÁREA 17, CÓRTEX VISUAL PRIMÁRIO
– O sulco semilunar tem uma certa inclinação, não confundir com o …. Do temporal inferior, que as vezes chega
até lá
– A área 17 consultou áreas circunvizinhas, 18, 19, para identificar o que está sendo visualizado, são áreas
secundárias relacionados a essa modalidade sensorial
– Como diferencia o supra marginal e opercular (?) do lóbulo parietal inferior, o lóbulo parietal inferior é
constituído pelos giros supra marginal e angular
VISTA MEDIAL
– Vê o corpo caloso, centro branco medular do cérebro
– Contornando o corpo caloso tem o SULCO DO CORPO CALOSO
– Sulco que é paralelo ao sulco do corpo caloso e vai para a margem de repente é o SULCO DO CÍNGULO
– Quando ele vai para a margem, chama de RAMO MARGINAL DO SULCO DO CÍNGULO
– Surge um giro, o GIRO DO CÍNGULO
– O giro do cíngulo vai se estreitar e vai aparecer o ISTMO DO GIRO DO CÍNGULO, porque embaixo já está
caminhando para formar outro giro importante do SISTEMA LÍMBICO, O GIRO FASCIOLAR, antes de seguir e
formar o GIRO PARAHIPOCAMPAL
– O giro do cíngulo, istmo, fasciolar e parahipocampal estão dando a volta, formam uma área de contorno do
diencéfalo, área de ARQUICÓRTEX cerebral, um córtex cerebral mais antigo, da mesma forma que o cerebelo
tinha
– O giro do cíngulo, não faz parte do lobo frontal, nem do parietal, nem do occipital e nem do temporal. Ele forma
o LOBO LÍMBICO, especial, fisiológico, funcional
– Faltou falar do lobo da ínsula, ela disse que vai falar na outra aula, participa da formação do sistema límbico
– Tem um giro paralelo ao rostro do corpo caloso, o GIRO PARATERMINAL/GIRO SUBCALOSO/ÁREA PERICALOSA
– GIRO FRONTAL MEDIAL/GIRO FRONTAL SUPERIOR
– Tem o SULCO PARACENTRAL
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– Tem o SULCO CENTRAL, ele cai um pouco medialmente
– É formado um LÓBULO PARACENTRAL
– GIRO FRONTAL MEDIAL
VER QUAIS PARTES CORRESPONDEM A QUAIS REGIOES DO CORPO, PE PERNA COXA ETC
– SULCO PARIETOOCCIPITAL/FISSURA PARIETOOCCIPITAL, separa o lobo parietal do lobo occipital
– Inferiormente a ele tem o SULCO CALCARINO, forma um GIRO TRIANGULAR um giro chamado de GIRO CUNEUS
(pertence ao lobo occipital), GIRO LINGUAL
– Antes do sulco parietooccipital tem o GIRO PRÉ CUNEUS, do lobo parietal,
– GIRO OCCIPITOTEMPORAL MEDIAL parte dele forma o GIRO LINGUAL
– ÁREA 17 as margens que circundam o sulco calcarino é a área visual primária, 17, tanto a área acima e abaixo do
sulco calcarino é a área 17, onde chegam as radiações visuais da cápsula interna
VISTA INFERIOR
– Chega o N. ÓPTICO, quiasma, tracto óptico, etc
– Achar o SULCO OLFATÓRIO, está abaixo do trato olfatório e do bulbo olfatório, são extensões do encéfalo,
continuidade do próprio cérebro, não é nervo
– Tem o GIRO RETO, medialmente ao sulco olfatório
– SULCOS ORBITAIS
– GIROS ORBITAIS pertencem ao LOBO FRONTAL, alguns livros mais antigos chamam de giros ou sulcos supra
orbitais
– SULCO DO HIPOCAMPO, o HIPOCAMPO é uma estrutura profunda, pertence ao LOBO LÍMBICO
– HIPOCAMPO significa cavalo marinho, ele parece um rocambole quando estudado em corte, ele se enovela, todas
as informações que chegam para nós entram pelo hipocampo, é uma área importante de MEMÓRIA RECENTE
– Processo seletivo natural, aquilo que chama mais a atenção, tem lado afetivo, e ele joga para a área de memória
retrógrada (?), a maioria das coisas já foi embora, pois o hipocampo não retém tudo, ele faz um PROCESSO
SELETIVO
– Lateralmente ao hipocampo tem o SULCO RINAL, acesso clínico IMPORTANTÍSSIMO, e posteriormente a ele tem
o SULCO COLATERAL
– O SULCO OCCIPITOTEMPORAL, pode ser contínuo ou interrompido, atrás fica o lobo occipital. É uma região de
transição entre os lobos occipital e temporal
– O giro temporal inferior vai para baixo, e se apresenta como GIRO TEMPORAL INFERIOR
– Como é região de transição, vai ter o GIRO OCCIPITOTEMPORAL LATERAL e GIRO OCCIPITOTEMPORAL MEDIAL
(o giro lingual é uma parte do occipitotemporal medial)
– Fica o GIRO LINGUAL na margem do SULCO CALCARINO, depois tem o GIRO OCCIPITOTEMPORAL LATERAL e
MEDIAL até a ALTURA DO ESPLÊNIO DO CORPO CALOSO, e paralelo ao SULCO DO HIPOCAMPO é o GIRO
PARAHIPOCAMPAL, se retirar este giro vai encontrar deitado o HIPOCAMPO
– UNCOS é a ÁREA 34, CÓRTEX OLFATÓRIO PRIMÁRIO, o olfato chega ao unco, medialmente ao sulco rinal. Porque
o sulco rinal é acesso cirúrgico? Porque o corpo amigdaloide é recoberto por esse córtex que é o UNCO
– CORPO AMIGDALÓIDE, complexo amigdaloide, é um NÚCLEO DA BASE, é substância cinzenta, mas não está
relacionado aos núcleos da base motoras, é um substrato anatômico das nossas emoções, felicidade, tristeza,
angústia, raiva, elas são elaboradas nessa região que são os corpos amigdaloides. Também é estrutura
teratogênica (?), as vezes tem que fazer remoção através do sulco rinal
– Hipocampo é um foco teratogênico e quando diagnosticado neste local também acaba sendo removido via
SULCO TEMPORAL SUPERIOR ou SULCO LATERAL, as vezes ambos são foco e precisam ser removidos
– O hipocampo serve como entrada de informações, todas as informações que recebemos passa pelo hipocampo
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– ÁREAS PRIMÁRIAS CORTICAIS (área de projeção de sensibilidade, gustatório, olfato)
ÁREA 4: giro pré-central, relacionado a motricidade somática. Área 6, anteriormente localizada
ÁREA 3 2 1: giro pós-central, somestésico primária de sensibilidade geral. Área 5
ÁREA 41 42: parte transversa do giro temporal superior, área 22
ÁREA 52: área cortical vestibular
ÁREA 17: córtex das margens do sulco calcarino, lobo occipital, área 18 e 19, áreas secundárias visuais
ÁREA 43: nos pés do giro pós central, área gustativa
ÁREA 34: no uncos, relacionado ao olfato
– ÁREA SECUNDÁRIAS CORTICAIS
As áreas primárias são contornadas por áreas secundárias relacionadas com aquela modalidade sensorial
– ÁREAS TERCIÁRIAS
Tomam a maior área cortical, porque a maior parte do córtex não está na superfície
As áreas terciarias estão no topo da hierarquia cortical
São as áreas mais complexas relacionadas com a MEMÓRIA
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NÚCLEOS DA BASE E ESTRUTURAS CORRELATAS – PROF. CARLOS – 04/06/18
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– Existe um grupamento que tem um formato de cunha, como uma lentilha, esse formato, é o NÚCLEO
LENTIFORME, é basicamente a junção do PUTÂMEN e GLOBO PÁLIDO
– Quando analisa os núcleos da base de uma visão lateral, o núcleo caudado tem uma continuidade com o putâmen
– Em 1786 perceberam que o TÁLAMO não era adequadamente colocado como componente dos núcleos da base
como vinham sendo classificado, onde todo o conjunto era chamado de CORPO ESTRIADO (mas não é a mesma
coisa que o neo e paleoestriado, era outra denominação), denominação antiga
– Os núcleos da base apresentam a vizinhança muito bem delimitada com a CÁPSULA INTERNA visto em cortes
transversais do encéfalo
– Ainda que se localizem no telencéfalo apresentam uma correlação importantíssima com a FORMAÇÃO
RETICULAR do tronco encefálico, e aqui vamos incluir as estruturas correlatas dos núcleos da base
– Os núcleos da base apresentam conexões com núcleos específicos do mesencéfalo, a PARTE COMPACTA DA
SUBSTÂNCIA NEGRA e DIENCÉFALO, o NÚCLEO SUBTALÂMICO. Essas estruturas são essenciais para esse papel
modulatório dos núcleos da base, mas são vistos apenas como estruturas associadas, diferente das estruturas
correlatas
– MACHADO: uma diferença, entretanto, é que as estruturas do corpo estriado ventral têm conexões com áreas
corticais do sistema límbico e, desse modo, participam da regulação do comportamento emocional. Já as
estruturas dorsais do corpo estriado são fundamentalmente motoras somáticas. O STRIATUM ventral tem como
principal componente o NÚCLEO ACUMBENS, situado na região entre o putâmen e a cabeça do núcleo caudado
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NÚCLEO CAUDADO
– CAUDA
Em decorrência do nosso desenvolvimento do período embrionário, a vesícula telencefálica é um dos pontos
mais rostrais de desenvolvimento o núcleo caudado o acompanhava desde essa estrutura inicial
Esse acompanhamento faz com que uma vesícula telencefálica importante, VENTRÍCULO LATERAL, seja um
dos pontos importantes de referência para encontrar o NÚCLEO CAUDADO ao longo da base do encéfalo
Onde tiver VENTRÍCULO LATERAL haverá um componente do NÚCLEO CAUDADO, seja CABEÇA, CORPO ou
CAUDA
– Se já fez relação do sistema endócrino e do sistema nervoso, onde diferentes partes do giro correspondem
diferentes partes do segmento corporal, aqui a gente adota a mesma analogia, diferentes circuitarias que
envolvem a motricidade geral, alcançam diferentes componentes do núcleo caudado
– O núcleo caudado sempre faz relação com o ventrículo lateral
– A cabeça é bem maior e mais proeminente
– Quando faz uma análise para identificar a localização do núcleo acumbens, está localizado bem à frente a cabeça
do núcleo caudado
– A medida que faz analises mais caudais consegue observar partes mais terminais da cabeça já início do corpo do
núcleo caudado
– Ventrículo lateral também apresenta o corno temporal, segue a mesma regra, também encontra o núcleo
caudado, acima do corno temporal do ventrículo, bem discreto está a cauda do núcleo caudado. Essa porção
discreta recebe importantíssimas aferências do LOBO O][0CCIPITAL que tem informação ……
PUTÂMEN
– Como limite lateral tem a CÁPSULA EXTERNA
– O conceito de ESTRIADO abrange o PUTÂMEN e o NÚCLEO CAUDADO
– De modo predominante no PUTÂMEN ele é o alvo das projeções que advém do CÓRTEX SOMATOSENSORIAL (?)
– Das áreas 1 2 3, áreas do giro pós central, partem as principais fontes de aferências para o putâmen
– Se pudesse analisar todo o material da prática e observar em aumento em um microscópio, observa que essas
estruturas (putâmen + núcleo caudado) conjuntamente possuem muitas semelhanças, inclusive no tipo de
neurônio que vai receber as informações corticais ou das estruturas associadas
– Esse tipo de padrão é como se houvesse pequenas pontes de comunicação entre eles que atravessam a capsula
interna, isso é característico de um padrão morfológico caracterizado como MATRIZ e ESTRIOSSOMO. São corpos
onde estriações são evidentes e formam essas trabéculas, algumas observadas em mesoscopia ou se não muito
mais …. Em endoscopia (?)
– A continuidade desse meio celular que caracteriza o núcleo caudado e putâmen, chamado de NEURÓPIO (?).
Região adjacente ao corpo celular, nesse neurópio é onde consegue observar todas as terminações nervosas.
Esse neurópio do putâmen e do estriado é muito semelhante, a região de certas conexões são idênticas
funcionalmente
– O que é importante é que quando analisa o ESTRIADO, quando analisa a parte mais rostral do encéfalo, o estriado
é divido em parte DORSAL predominante, onde apresenta intersecção pela cápsula interna, e uma pequena parte
VENTRAL
– Na parte ventral localizou basicamente o núcleo ACUMBENS, enquanto na parte dorsal tem uma segregação bem
própria do caudado e putâmen
– A parte ventral do estriado é muito interessante, porque as ações motoras (que caracterizam de modo geral os
núcleos da base), aqui quando as informações alcançam estritamente o ESTRIADO VENTRAL, essas informações
se caracterizam como atos motores que direcionam para determinados VÍCIOS que o SN aprendeu que é algo
positivo
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– O estriado VENTRAL tem uma importante modulação pelo SISTEMA LÍMBICO, um sistema que reforça aquilo que
o organismo tenha experimentado anteriormente e que facilite as novas aquisições futuras. O NÚCLEO
ACUMBENS é o principal componente desse ESTRIADO VENTRAL
– A sinalização, neurotransmissor que chega no estriado dorsal e ventral é o mesmo, mas por esse
neurotransmissor partir de regiões MESENCEFÁLICAS diferentes, eles predominam, indica que quando se ativa o
estriado ventral, especialmente o ACUMBENS reforça comportamento de vício, quando atinge a parte DORSAL
essa dopamina sinaliza a contração muscular, a locomoção básica
– “Ta confuso né? Haha” Haemmerle, Carlos
– Dúvidas: o que difere o controle motricidade da parte do estriado dorsal e porque que a vizinhança, estriado
ventral está relacionado a funções emotivas de vício. A origem dessa dopamina, tem 4 origens fundamentais no
cérebro, duas delas SUBSTÂNCIA NEGRA PARTE COMAPCTA e ÁREA TEGMENTAL VENTRAL (fica lateralmente a
substancia negra), são duas diferenças básicas. A parte compacta da substancia negra é importante porque ela
sintetiza essa dopamina e ela é liberada no ESTRIADO DORSAL, esse tipo de sinalização é fundamental para o
aprendizado e execução motora básica, quando essa via é DEGENERADA se instalam alguns problemas motores
básicos, que vai ser falado daqui a pouco. Quando a sinalização alcança o estriado ventral do ACUMBENS, essa
sinalização dopaminérgica sinaliza que o estimulo ao qual o organismo foi exposto deve ser repetido mais, mais
e mais, isso é o que caracteriza o vício
– Sobre o estriado, uma característica que vai permitir a compreensão de alguns problemas do circuito motor, é
basicamente é que a gente tenha um conceito bem caracterizado que o principal neurônio dos núcleos da base
é um NEURÔNIO INIBITÓRIO, cerca de 95% dos seus neurônios possuem essa ação inibitória, porque eles
sintetizam um importante neurotransmissor que é o GABA
– Onde eu tenho GABA, quase exclusivamente haverá INIBIÇÃO da transmissão sináptica, e as células dos núcleos
da base são SEMPRE INIBITÓRIAS
– As conexões que eles venham a fazer entre o putâmen e o globo pálido sempre será inibitória do circuito
subsequente
– Essas células em termos científicos são …. Como NEURONIOS ESPINHOSOS DE TAMANHO MÉDIO, são sempre
núcleos da base
– Quando fala em espinhosos é uma maneira mais simples de chamar ESPÍCULAS DENDRÍTICAS
– Esses neurônios são importantíssimos porque apresentam receptores para DOPAMINA, e também para alguns
34”00…. Relacionados a comportamento ALIMENTAR, pode acrescentar também a HISTAMINA também é
presente dentro do SNC e faz algumas sinalizações a partir das sinapses feitas nos núcleos da base
GLOBO PÁLIDO
– Separado pela lâmina medular medial (separa pálido medial do pálido lateral) e lamina medular lateral (separa o
putâmen do globo pálido lateral)
– Quando analisa limites que o pálido apresenta, o limite lateral é a lamina medular lateral, é o que separa do
putâmen
– O limite medial do pálido é a basicamente a cápsula interna
– Outro conceito é a sinalização que ativa os núcleos da base e outra sinalização que é o que vai levar os
processamentos dos núcleos da base para outras estruturas sub corticais
– Existe uma sequência onde esse sinal preferencialmente chega e por onde ele sai. É nesse sentido que a gente
adota nos núcleos da base o conceito de NÚCLEOS DE ENTRADA composto basicamente pelo CAUDADO e
PUTÂMEN. São os únicos grupamentos nucleares que RECEBEM as aferências DOPAMINÉRGICAS, ou aferências
de outras áreas corticais para que se inicie essa modulação motora causada pelos núcleos da base
– Todo início do processamento motor ocorre a partir desses núcleos de entrada, basicamente caudado e putâmen
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– Alguns córtex enviam sinais para que ocorram essas alças motoras, basicamente tem como ponto de chegada o
ESTRIADO
– Nos núcleos da base ele passa por um grupamento intermediário, o ÚNICO grupamento neuronal responsável
por essa intermediação de sinal, daquele que chega e antes que ele saia é composto pelo GLOBO PÁLIDO
LATERAL
– Chega no ESTRIADO, tem um grupamento intermediário que é o GLOBO PÁLIDO LATERAL e, toda a informação
resultante de uma alça complexa que ocorre nos núcleos da base, sai pelo GLOBO PÁLIDO MEDIAL, ele é o nosso
núcleo de saída
– É dessa saída que os sinais precisam alcançar componentes básicos do tálamo ou fazem uma retroalimentação
no núcleo subtalâmico, etc.,
– O Cambel separa o ESTRIADO como um componente exclusivo que recebe as informações advindas do CÓRTEX
PRÉ CENTRAL. Quando a informação precisa retornar para o córtex onde a intenção do movimento se originou,
essa saída ocorre via PÁLIDO MEDIAL intermediado por outro componente que ainda não falou
– A principal origem da aferência que chega no ESTRIADO parte do GIRO PRÉ CENTRAL, SUBSTÂNCIA NEGRA
COMPACTA, ÁREA TEGMENTAL VENTRAL, CÓRTEX SOMATOSENSORIAL, CÓRTEX PARIETAL ASSOCIATIVO (GIRO
ANGULAR e PARASUPRAMARGINAL, além do PARIETAL INFERIOR)
– A saída dos núcleos da base (pálido medial) precisam, antes de alcançar essas respectivas áreas de origem de
informação, alcance o TÁLAMO, e a partir dessa interposição com o tálamo a informação chega de onde ela
partiu no nível cortical
– O tálamo apresenta diversas sub-regiões que se classificam funcionalmente com uma determinada execução,
quando eu me refiro a essa parte EXCLUSIVA MOTORA DO TÁLAMO, precisa lembrar que essa parte exclusiva do
tálamo que recebe as aferências do PÁLIDO MEDIAL são os NÚCLEOS VENTRAIS ANTERIORES BILATERAIS e os
NÚCLEOS DA LINHA MÉDIA DO TÁLAMO, como o NÚCLEO MÉDIO DORSAL e O NÚCLEO PARA FASCICULAR
– Quando a gente comenta que a informação é intermediada pelo tálamo a gente sabe identifica quais
componentes específicos que participam dessa retransmissão, basicamente NÚCLEO ANTERIOR VENTRAL
LATERAL e os NÚCLEOS DA LINHA MÉDIA, VENTRAL DORSAL e o PARAFASCICULAR
– Quando fala de tálamo, qual o componente talâmico que é alvo das informações SOMATOSENSORIAIS?
VENTROPOSTEROLATERAL (VPL) e VENTROPOSTEROMEDIAL (VPM)
– Os núcleos acessórios da coordenação motora dos núcleos da base são caracterizadas pelo NÚCLEO
SUBTALÂMICO
– O que finaliza essa participação de núcleos da base é uma organização desses sinais de entrada daquilo que é
processado até alcançar por exemplo o NUCLEO VENTRAL ANTERIOR ou VENTRAL LATERAL, existe uma ordem
– Quando se refere aos núcleos da base TODOS os sinais são INIBITÓRIOS, porque eles partem de um
neurotransmissor que é o GABA, por isso que sempre que quando se refere a um sinal envolvido entre os núcleos
da base é sempre um sinal inibitório
– Gravar que o ESTRIADO é o componente de entrada dos núcleos da base, aqui se refere ao núcleo caudado e
putâmen
– No entanto como vou apresentar um sistema básico motor, predomina-se o putâmen
– Mas é o estriado de um modo geral, é o local que recebe as aferências de duas importantes áreas acessórias,
substância negra compacta e ………
– Haverá uma parte reticular da substancia negra, mas essa parte reticulada não sintetiza dopamina, apenas a
compacta faz isso
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– Como o sinal vem de fora dos núcleos da base, é um sinal estimulante, excitatório, porque vem de uma sinapse
estabelecida por GLUTAMATO
– Essas aferências que alcançam o estriado que vem da área pré central ou da substância negra (Parkinson),
quando esse sinal alcança o estriado ele é excitatório, se a função de um neurônio do núcleo da base e inibir, o
sinal final da rede é de uma inibição, inibe o neurônio palidal
– O neurônio palidal tem sua ação inibitória silenciada, se ele fazia silenciar o sinal e ele foi silenciado, quer dizer
que o sinal resultante da inibição da inibição é de uma FACILITAÇÃO DO TÁLAMO, via facilitadora do movimento.
É uma via DIRETA, rápida
– A dopamina é, molecularmente, reconhecida por pelo menos 6 subunidades
– Dessas consegue encaixá-las em dois grandes grupos, aqueles que sinalizam receptores dopaminérgicos do TIPO
I e do TIPO II
– Por mais que haja uma variedade de diferenças moleculares entre os receptores dopaminérgicos, eles são
classificados em DI e DII
– DI: receptores que participam da via direta (inibição da inibição)
– DII: estes receptores tem uma ação contrária, quando ele é ativado esses receptores desencadeiam uma
CASCATA INIBITÓRIA, a dopamina passa a ser inibitória. A partir disso abre uma comporta para que outra via de
transmissão dos núcleos da base seja utilizada, uma via INDIRETA. Essa via indireta vai utilizar o GLOBO PÁLIDO
LATERAL (componente intrínseco dos núcleos da base) e vai utilizar também um componente associado aos
núcleos da base que é o NÚCLEO SUBTALÂMICO
– Nessa concepção onde inibe a inibição, você deixa de inibir o núcleo subtalâmico (estrutura associada, não é
núcleo da base), portanto ele não é GABAÉRGICO, GABA é apenas para os neurônios envolvidos com os núcleos
da base. Vai ser outro neurotransmissor para o NS
– Portanto essa via facilita com que o sinal do globo pálido medial seja regulado, sendo a via indireta uma via que,
ao contrário da direta, DIFICULTA/INIBE o movimento final do tálamo
– Eletrodos que façam estimulação profunda em cada um dos componentes das vias dos núcleos da base, a
estimulação de determinados componentes pode reverter os danos causados pela ausência da dopamina. A
implantação bilateral de 2 eletrodos no núcleo subtalâmico consegue ser positivo quando o quadro de Parkinson
já não é mais tratável, em casos extremos
– Das estruturas correlatas dos núcleos da base, queria resgatar com vocês o componente NÚCLEO
PEDÚNCULOPONTINO, nosso núcleo importantíssimo na geração de comportamentos como LOCOMOÇÃO
– A nossa marcha é iniciada por esse gerador de padrão localizado no núcleo pedunculopontino
– Esse núcleo recebe sinalizações dos núcleos da base para essa questão automatizada do movimento
– A gente sai agora desse conceito fechado dos núcleos da base como exclusivamente motores, e chega nessa
abordagem de fibras cognitivas ……
– Essa via direta e indireta dos NB é utilizada por ALÇAS de conexão cerebral, conhecida por 5 diferentes locais e
funções
– Tem 5 diferentes alças dos núcleos da base que caracterizam todo o envolvimento funcional dele
– Uma dessas alças é a ALÇA MOTORA, facilmente observada
– Segunda é a ALÇA OCULOMOTORA, todas envolvidas com motricidade
– No entanto coloquei essas 3 alças adicionais que fecham essas 5 que compõe o sistema límbico
– ALÇA PRÉ FRONTAL DORSO LATERAL: quando analisa o córtex pré-frontal dorso lateral que é altamente
envolvido com funções de iniciação de comportamentos motores, ou mesmo tomada de decisão. As nossas
tomadas de decisão partem basicamente do nosso córtex pré-frontal dorso lateral. É uma alça importante
COGNITIVA (?) dos núcleos da base
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– ALÇA ORBITO FRONTAL LATERAL
– ALÇA LÍMBICA ou PARTE ANTERIOR DO GIRO DO CÍNGULO: altamente envolvida com MOTIVAÇÃO
– Pode voltar a comentar o NÚCLEO ACUMBENS, porque ele também é envolvido com respostas emotivas da
sinalização emocional
– O HIPOTÁLAMO é um núcleo que apresentava 3 diferentes zonas
A zona lateral é altamente associativa que também faz sinapse em relação …. Feixe mesencefálico medial,
ele faz uma associação com áreas límbicas para o controle vegetativo de sobrevivência do organismo
– Esses componentes são as áreas subcorticais que límbicas que encontramos
AMIGDALA
– Viu o UNCO, anteriormente a ele encontra a amigdala
– Ela é uma estrutura muito complexa
– Para que sejam identificados os componentes e a identidade funcional que cada um apresenta, isso é muito difícil
106 | P á g i n a
Mariana Mitiko
– Esse mapeamento funcional da complexidade da amigdala, faz com que ele basicamente seja dividido em dois
subgrupos
SUBGRUPO BASOLATERAL
Relacionado a questões corticais da regulação de outras funções da amigdala como agressividade,
comportamento social e etc.
SUBGRUPO CÓRTICOMEDIAL
Neste consegue destina vistas olfatórias que advém da banda lateral do trato olfatório
– Ações do nervo, quando fala do stress causado pela luta ou fuga, pensem sempre na amigdala
– É uma estrutura reguladora do nosso comportamento sexual
– Julgamento daquilo que seja conveniente para QUESTÕES SOCIAIS
– Como núcleo de rebote das informações vindas do CÓRTEX OCCIPITAL, também participa dessa questão da
sacada da visão (movimento de correção dos músculos intrínsecos e extrínsecos do olho)
FORMAÇÃO HIPOCAMPAL
– Terminando a amigdala que é a terminação mais anterior
– FORMAÇÃO HIPOCAMPAL (não está chamando de hipocampo)
– A FH se divide em 3 regiões
HIPOCAMPO propriamente dito
GIRO DENTEADO
SUPÍCULO: conhecido como porta de saída dos processamentos neuronais que são realizados dentro da FH
HIPOCAMPO
– Hipocampo advém de cavalo marinho, porque quando se observa um corte transversal de um encéfalo, a área
que se desdobra em si apresenta um formato de cavalo marinho
– Essas estruturas internas do hipocampo são denominadas em 3 importantes grupos, tem um QUARTO
ADICIONAL ou não
– Esses campos são chamados de CORNOS DE AMON
– São regiões que o sinal é subsequentemente retransmitido durante o processamento de memória
– Alguns eventos perinatais que podem desencadear a paralisia cerebral, e esses eventos naturalmente ocorrem
por uma hipóxia determinada ao SN, essa hipóxia que é desenvolvida, ocorre nesse momento durante o
nascimento, tem como uma região de alta vulnerabilidade o hipocampo
– Região mais vulnerável nesse evento perinatal
– Importantíssimo prestar respeito a memória (?)
– Pacientes com Alzheimer, onde analisam imagens de ressonância magnética funcional, se localizarem, a região
mais interna do lobo temporal é a região que abriga a FORMAÇÃO HIPOCAMPAL. Percebe uma diminuição de
metabolismo nessa região em pacientes que tem esse déficit de memória adquirido, que caracterizam o
Alzheimer
GIRO DENTEADO
– Ele se confunde muito com a RAIZ DO HIPOCAMPO
– O hipocampo é a parte CONVEXA desse enrolamento
– A parte CÔNCAVA é o GIRO DENTEADO
– Na prática não pode cobrar para vocês que o é giro denteado e hipocampo, porque para ver isso sempre precisei
de lupa (será?)
– O giro denteado é uma formação medial que entra na complexidade desse enrolamento do hipocampo
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Mariana Mitiko
– É interessante porque é dela que surgem células com potencial de formação de novos neurônios após o
nascimento
– Antes se achava que o número de neurônios só se formava durante o período embriológico e depois só decaia,
nos últimos anos isso tem sido esclarecido. Até o nosso 6º mês de nascimento é possível que se formem novos
neurônios, que partem da região do NÚCLEO CAUDADO (ventrículo lateral), eles migram ou para o bulbo olfatório
ou para o córtex pré-frontal
– Isso foi comprovado em tecido humano
– Existe também um grupo de progenitores que se localizam no giro denteado
– Progenitores neurais são neurônios imaturas, é como se fosse um berçário de neurônios, é dali que eu tenho
uma maturação para que a população hipocampal ou de neurônios do bulbo olfatório recebam novas células
nesse período precoce pós-natal
– Apesar de o encéfalo corresponder a apenas 2% do peso corporal, exige 15% do débito sanguíneo cardíaco e 20%
do oxigenio respirado em repouso
– O encéfalo depende essencialmente do metabolismo oxidativo de glicose
– Em poucos segundos apos a interrupção da irrigação arterial, a função nervosa sofre isquemia, e caso não seja
rapidamente restabelecida a irrigação o tec nervoso entra em processo de infarto, em ausencia total de fluxo
esse processo ocorre em poucos minutos
108 | P á g i n a
Mariana Mitiko
– as A CARÓTIDA COMUM se bifurcam em geral no nível da 4ª vértebra cervical em:
A CARÓTIDA INTERNA
A CARÓTIDA EXTERNA
– As ACI apresentam 4 segmentos: CERVICAL, PETROSO, CAVERNOSO e INTRACRANIANO
– CERVICAL
Localizado na bifurcação da A CARÓTIDA COMUM até a entrada da ACI no crânio, tem trajeto ascendente
junto as partes moles do pescoço
No início tem o SEIO CAROTÍDEO, uma dilatação que contem nas paredes recepetores para PRESSÃO
ARTERIAL
E o CORPO CAROTÍDEO, estrutura sensivel a variações da CONCENTRAÇÃO DE O2
O N. Hipoglosso cruza anteriormente a ACI
Passa posteriormente o M. ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO e ao VENTRE POSTERIO do M DIGÁSTRICO
Situa-se medialmente ao N VAGO e a V JUGULAR INTERNA
Não da origem a nenhum ramo nesse trecho
Penetra na parte PETROSA DO OSSO TEMPORAL PELO CANAL CAROTÍDEO
– PETROSO
A ACI fica dentro do OSSO TEMPORAL, inicialmente tem um trajeto ascendente e vertical
Depois segue horizontalmente, e depois ascendente novamente
Origina dois ramos: A CAROTIDOTIMPÂNICA que irriga a cavidade timpânica, e a A PTERIGÓIDEA, que passa
por um canal com o mesmo nome
Ao entrar na fossa média intracraniana a ACI penetra no SEIO CAVERNOSO
– CAVERNOSO
Forma o SIFÃO CAROTÍDEO, que diminui o impacto causado pela pulsação arterial
Apresenta 3 ramos principais
TRONCO MENINGO-HIPOFIÁRIO
A MENÍNGEA ANTERIOR
RAMO PARA A PORÇÃO INFERIOR DO SEIO CAVERNOSO
Nesse sifão a ACI tem uma porção vertical, um joelho posterior, uma porçao horizontal, joelho anterior e
uma porção vertical que ao nivel
dos PROCESSOS CLINÓIDEOS
ANTERIORES, sai do seio cavernoso
superiormente
– INTRACRANIANO
A ACI passa lateralmente o N
ÓPTICO
Medialmente ao N OCULOMOTOR
Origina seus ramos terminais
– A OFTÁLMICA
Sai medialmente ao proc clinoide
anterior, passa pelo canal óptico,
inferiormente ao n óptico
A CENTRAL DA RETINA → RAMOS
TEMPORAIS, NASAIS SUPERIORES E
INFERIORES
109 | P á g i n a
Mariana Mitiko
A DORSAL DO NARIZ → faz anastomose direta com ramos da A FACIAL (comunicação com a ACE), permite
que a irrigação cerebral seja mantida em caso de obliteração da ACI
– A COMUNICANTE POSTERIOR
Faz anastomose da ACI com a A CEREBRAL POSTERIOR HOMOLATERAL, formando parte do circulo arterial do
cérebro
– A CORONÓIDEA ANTERIOR
Origem proxima a A COMUNICANTE POSTERIOR
Dirige-se lateralmente ao trato óptico e entra na FISSURA COROIDAL para irrigar o plexo coroide do corno
inferior do ventrículo lateral
SISTEMA VERTEBROBASILAR
– A VERTEBRAL se divide em 4 segmentos
CERVICAL
VERTEBRAL
SUBOCCIPITAL
INTRACRANIANO
– CERVICAL
Posterior a CARÓTIDA COMUM e a V VERTEBRAL
Entre os M ESCALENO e LONGO DO PESCOÇO
Relaciona-se com o GÂNGLIO CERVICAL INFERIOR
Dá origem a vários ramos musculares
– VERTEBRAL
Começa no FORAME TRANSVERSO DE C6
Trajeto ascendente passando pelos forames transversos até o
ATLAS
Envolta por PLEXO VENOSO
– SUBOCCIPITAL
Faz uma curva no nível do ATLAS
Posterior a massa lateral e por uma goteira na face posterior do arco posterior coberta pelo M SEMIESPINAL
Pela borda lateral da MEMBRANA ATLANTO-OCCIPITAL, a A VERTEBRAL passa anteriormente e entra no
CANAL VERTEBRAL, passa pela dura-máter e aracnoide e entra no crânio pelo FORAME MAGNO
– INTRACRANIANO
Passa anteriormente ao BULBO para se anastomosar com a A VERTEBRAL COLATERAL e formar a A BASILAR
há diferença de calibre geralmente entre as a vertebrais
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Mariana Mitiko
A ESPINAL ANTERIOR, desce medialmente para se anostomosar com a A contralateral → RAMO MEDIANO,
passa inferiormente pela fissura mediana anterior e vasculariza o BULBO e a MEDULA ESPINAL
A CEREBELAR POSTEROINFERIOR tem origem na porção distal da A vertebral e passa lateralmente ao bulbo
e inferiormente a oliva, dirigindo-se ao LÓBULO BIVENTRE do cerebelo
Faz uma curva e CONTORNA A TONSILA CEREBELAR emitindo ramos
Ela é responsavel pela irrigação da parte LATERAL e POSTERIOR do BULBO e PORÇÃO INFERIOR DO CEREBELO
– A BASILAR
Originada pela uniao das DUAS A VERTEBRAIS no nível do SULCO BULBOPONTINO
Bifurca-se nas DUAS A CEREBRAIS POSTERIORES na CISTERNA INTERPEDUNCULAR
Emite as a pontinas no sulco basilar, irrigam a parte anterior da ponte
A CEREBELAR ANTEROINFERIOR (ramo ad basilar) passa horizontalmente na regiao anerior e inferior da
ponte, vascularizando-a, dirige-se ao ANGULO PONTOCEREBELAR junto com o N FACIAL e
VESTIBULOCOCLEAR até o MEATO ACÚSTICO INETRNO
Nesse ponto nasce a A DO LABIRINTO
Passa anteriormente à porção inferior do cerebelo irrigando o PEDUNCULO CEREBELAR MÉDIO
A A CEREBELAR SUPERIOR origina-se na porção superior da A BASILAR, abaixo da A CEREBRAL POSTERIOR
O N TROCLEAR e OCULOMOTOR passam entre essas duas artérias
a A CEREBELAR SUPERIOR contorna o PEDÚNCULO CEREBRAL posteriormente e divide-se em 2 ramos
cerebelares: LATERAL/HEMISFÉRICO e MEDIAL/VERMIANO
as A cerebrais posteriores são os RAMOS TERMINAIS da A BASILAR e dirigem-se lateral e posteriormente
contornando o PEDÚNCULO CEREBRAL acima do tentório para irrigar as PORÇÕES INFERIORES e
POSTERIORES DO HEMISFÉRIO CEREBRAL
– as A TALAMOPERFURANTES POSTERIORES tem origem na bifurcação da A BASILAR e passa pela SUBSTÂNCIA
PERFURADA POSTERIOR
– Eles irrigam a porção anterior do MESENCÉFALO, SUBTÁLAMO e partes do TÁLAMO e HIPOTÁLAMO
– As A COMUNICANTES POSTERIOERS fazem anastomose entre as ACI e CEREBRAIS POSTERIORES, participando do
CÍRCULO ARTERIAL DO CÉREBRO
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Mariana Mitiko
– ACI CONTRALATERAL →A CEREBRAL ANTERIOR CONTRALATERAL → A COMUNICANTE ANTERIOR → A CEREBRAL
ANTERIOR HOMOLATERAL e ramos do vaso ocluído
– A BASILAR → A COMUNICANTE POSTERIOR → A CEREBRAL POSTERIOR
ARTÉRIAS CEREBRAIS
– A ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR começa na bifurcação da ACI e dirige-se até a FISSURA LONGITUDINAL DO
CÉREBRO e faz anastamose com sua homologa pela A COMUNICANTE ANTERIOR
Nesse trajeto horizontal chama de A1, partem ramos perfurantes, A LENTICULOESTRIADAS MEDIAIS, que
penetram na SUBSTÂNCIA PERFURADA ANTERIOR para irrigar a CABEÇA DO NÚCLEO CAUDADO e o BRAÇO
ANTERIOR DA CÁPSULA INTERNA
Da COMUNICANTE ANTERIOR saem os ramos que irrigam a LAMINA TERMINAL e o HIPOTÁLAMO
No segmento A2 a A CEREBRAL ANTERIOR, passa anteriormente à cisterna da lâmina terminal pela FISSURA
LONGITUDINAL DO CÉREBRO, contornando o JOELHO DO CORPO CALOSO até sua bifurcação em A
PERICALOSA e CALOSOMARGINAL
A A RECORRENTE/DE HEUBNER é um ramo LENTICULOESTRIADO do SEGMENTO
A2 (50%) dos casos em A1 (44% dos casos) ou na COMUNICANTE ANTERIOR
Ainda em A2 surgem os VASOS CORTICAIS, A ORBITOFRONTAL e FRONTOPOLAR
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Mariana Mitiko
O territorio de vascularização da A CEREBRAL ANTERIOR correponde ao SEGMENTO A3, seus ramos
terminais: A PERICALOSA e CALOSOMARGINAL (fissura longitudinal do cérebro)
Vascularização dos 2/3 anteriores da face medial do hemisferio
cerebral e uma faixa estreita na convexidade
– A A CEREBRAL MÉDIA é o ramo mais calibroso da bifurcação da ACI,
dirigindo-se lateralmente para o sulco lateral, onde se divide em 2
TRONCOS
Segmento HORIZONTAL M1, origina ramos perfurantes profundos, as
A LENTICULOESTRIADAS (PASSAM PELA SUBST PERFURADA
ANTERIOR para irrigar a CÁPSULA INTERNA e os NÚCLEOS CAUDADO
e LENTIFORME)
O segmento M2/INSULAR, corresponde aos troncos superior e
inferior, que contornam o LOBO DA ÍNSULA dando origem as A
CORTICAIS
O segmento M3/OPERCULAR, saem do sulco lateral para irrigar
ÁREAS CORTICAIS
A irrigação pode ser dividida em SUPERFICIAL (áreas corticais) e
PROFUNDA (ramos perfurantes)
Irrigação da SUPERFÍCIE SUPEROLATERAL DO HEMISFÉRIO CEREBRAL
e a parte ANTERIOR DA FACE INFERIOR DO LOBO TEMPORAL
– As A CEREBRAIS POSTERIORES são ramos TERMINAIS da bifurcação da A
BASILAR, se dirigem lateralmente para contornar os PEDÚNCULOS
CEREBRAIS
O segmento P1/PEDUNCULAR tem trajeto curto a frente do
PEDUNCULO CEREBRAL e vai até a A COMUNICANTE POSTERIOR
As A TALAMOPERFURANTES POSTERIORES têm origem na bifurcação
da A BASILAR e no segmento P1
A A CORONÓIDEA POSTEROMEDIAL, saindo do segmento P1 ou P,
dirige-se anteromedialmente para irrigar TODO O TETO DO
MESENCÉFALO, PARTE POSTERIOR DO TÁLAMO, GLÂNDULA PINEAL
e a TELA CORÓIDEA DO III VENTRÍCULO
P2 situa-se entre a A COMUNICANTE POSTERIOR e a parte POSTERIOR
DO MESENCÉFALO, originando a A CORÓIDEA POSTEROLATERAL,
que passa por cima do PULVINAR DO TÁLAMO e irriga parte do
TÁLAMO, PLEXO COROIDE DO VENTRÍCULO LATERAL
Saem também as A TALAMOGENICULADAS que irrigam os CORPOS
GENICULADOS MEDIAL e LATERAL e o PULVINAR DO TÁLAMO
P3 são os ramos corticais que determinam o território vascular que corresponde ao TERÇO POSTERIOR DA
FACE MEDIAL DO HEMISFÉRIO CEREBRAL, e na face inferior à PARTE POSTERIOR DO LOBO TEMPORAL e ao
LOBO OCCIPITAL
Em até 20% dos casos a A CAROTIDA POSTERIOR sai da A CAROTIDA INTERNA e não da basilar
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Mariana Mitiko
VASCULARIZAÇÃO DA MEDULA ESPINAL
– A parte anterior do sistema arterial é responsável pelos 2/3 anteriores da medula e o posterior ao 1/3 posterior
– A A VERTEBRAL origina um RAMO ESPINAL ANTERIOR de cada lado que se anastomosam ANTERIORMENTE À
FISSURA MEDIANA ANTERIOR DA PORÇÃO ALTA DA MEDULA ESPINAL CERVICAL
– A A ESPINAL ANTERIOR tem fluxo descendente e irriga o tecido medular por ramos centrais e pelo PLEXO PIAL
– As A RADICULARES (A RADICULOMEDULARES) entram pelos FORAMES INTERVERTEBRAIS e fornecem de 6 a 10
ramos que vão se unir à A ESPINAL ANTERIOR
Irrigam parte da medula espinal torácica alta e cervical
Tem origem em RAMOS DA A SUBCLÁVIA, principalmente das A VERTEBRAIS
Inferiormente são as A INTERCOSTAIS que originam as A RADICOMEDULARES
– A medula espinal torácica INFERIOR, LOMBAR e SACRAL são irrigadas pela A DA INTUMESCÊNCIA LOMBAR (DE
ADAMKIEWICZ), geralmente se origina na A INTERCOSTAL ESQUERDA (geralmente em T12)
– A A ESPINAL POSTERIOR é formada por um ramo de cada A VERTEBRAL e segue pelo SULCO MEDIANO
POSTERIOR
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– Recebe um número de ramos da A RADICAULRES maior que o sistema anterior
– A drenagem VENOSA é pelas V ESPINAIS ANTERIOR e POSTERIOR, com trajeto pela FISSURA MEDIANA ANTERIOR
e pelo SULCO MEDIANO POSTERIOR respectivamente
– Ramos dessas veias drenam para as V RADICULARES ANTERIOR e POSTERIOR
VEIAS INFRATENTORIAIS
– A V PRÉ-CENTRAL DO CEREBELO drena a parte anterior e superior do VERMIS CEREBELAR para a V MAGNA
– As V SUPERIOR E INFERIOR DO VERMIS drenam o VERMIS CEREBELA para o SEIO RETO, enquanto as V
HEMISFÉRICAS drenam os HEMISFÉRIOS CEREBELARES para os SEIOS TRANSVERSO e RETO
– Pequenas veias da face ANTERIOR DA PONTE DO MESENCÉFALO formam o PLEXO e a V PONTOMESENCEFÁLICA
ANTERIOR, que desemboca na V BASAL
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Mariana Mitiko
– A V PETROSA drena parte do
MESENCÉFALO e do HEMISFÉRIO
CEREBELAR, desembocando no
SEIO PETROSO SUPERIOR
– A V MESENCEFÁLICA LATERAL tem
a mesma denominação do sulco
por onde passa e faz ANASTOMOSE
entre a V BASAL superiormente e a
V PETROSA ou a V PRÉ CENTRAL
inferiormente
SEIOS DA DURA MÁTER
– São formados pelos folhetos
interno e externo dessa meninge,
sendo revestidos internamente por
endotélio
– SEIO SAGITAL SUPERIOR
Origina-se no nível da CRISTA GALLI do etmoide, recebe pequenas veias da porção alta das fossas nasais
A obstrução é bem tolerada até o nível da SUTURA CORONAL
Quando ocorre mais posteriormente a obstrução provoca INFARTO de origem venosa
Termina na CONFLUÊNCIA DOS SEIOS/HERÓFILO, drenando nos SEIOS TRANSVERSOS
Localiza-se inferiormente à borda livre da foice do cérebro e tem calibre variável
Drena as estruturas cerebrais mediais e da foice do cérebro e recebe as V SUPRA e INFRATENTORIAIS
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Mariana Mitiko
– SEIO SAGITAL INFERIOR
– SEIO RETO
– SEIO OCCIPITAL
Drena pra confluência dos seios
– SEIOS TRANSVERSOS
Geralmente assimétricos com predominância à esquerda originam-se na CONFLUÊNCIA DOS SEIOS
Localizam-se posterior a inserção do tentório no crânio
Continuam com os SEIOS SIGMOIDES (parece o sigma)
– SEIOS SIGMOIDES
Dirigem-se inferiormente aos FORAMES JUGULARES onde forma uma dilatação BULBO JUGULAR
– SEIOS CAVERNOSOS
Laterais a sela turca e seio esfenoide
Drenam as estruturas da órbita atraves da V OFTÁLMICA SUPERIOR (passa pela fissura orbital superior), elas
apresentam anastomose com a V ANGULAR DO NARIZ (ramo da facial) que desemboca na V JUGULAR
EXTERNA
Dessa forma, existe uma anastomose intraextracraniana que pode ser responsável pela disseminação de
certas doenças para a região intracraniana
Infecções como espinhas podem se estender ao SEIO CAVERNOSO causando uma complicação grave como a
TROMBOFLEBITE após serem espremidas
O plexo basilar que se comunica com o PLEXO VENOSO EPIDURAL CERVICAL inferiormente, localiza-se
posteriormente à parte basilar do osso occipital e drena para o seio cavernoso
O seio cavernoso comunica-se com o INÍCIO DO SEIO SIGMOIDE pelo SEIO PETROSO SUPERIOR
Existem duas comunicações dos SEIOS CARVERNOSOS pelos SEIOS INTRACAVERNOSOS, formando um
verdadeiro anel venoso no nível do diafragma selar
Os Nn OCULOMOTOR, TROCLEAR e OFTÁLMICO (primeiro ramo do trigêmeo) se dirigem do TRONCO DO
ENCÉFALO para a FISSURA ORNITAL SUPERIOR pela parede lateral do seio cavernoso
O N ABDUCENTE passa DENTRO do seio cavernoso junto à porção da A CAROTIDA INTERNA
– SEIOS PETROSOS SUPERIORES
Passa pela porção petrosa do osso temporal
– SEIOS PETROSOS INFERIORES
Faz a anastomose do SNC com o BULBO DA V JUGULAR INTERNA no nível do seu forame
– SEIO ESFENOPARIETAIS
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Mariana Mitiko
VIAS SOMÁTICAS – PROF. ARANHA 18/06/18
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Mariana Mitiko
– Outro que sai da medula, na sinapse que faz na coluna posterior e sobe até o TÁLAMO, até a FORMAÇÃO
RETICULAR
– E outro neurônio que sai do TÁLAMO até o CÓRTEX
– O TÁLAMO é a principal entrada de toda a sensibilidade que vem da periferia. Passa pelo tálamo (passa a ser
consciente) e vai para o córtex sensitivo
– Por baixo das camadas mais superficiais, normalmente por cima do tecido celular subcutâneo, temos uma porção
de receptores diferentes e eles estão relacionados com as 4 primeiras sensibilidades: DOR, TEMPERATURA,
PRESSÃO e TATO
– A PROPRIOCEPÇÃO é uma sensibilidade importante a parte
– Ela normalmente tem receptores que ficam dentro de FUSOS MUSCULARES e dentro de CÁPSULA ARTICULAR
– Para a gente ter propriocepção, a gente precisa ter uma certa pressão dentro da musculatura, ou mexer a
articulação
– Para sentir que o tornozelo está fletido, tem vários receptores que saem de lá e levam essa informação para cima
– A propriocepção é mais difícil de explicar, ficam tanto nos órgãos tendinosos, quanto dentro da musculatura e
dos complexos articulares
– Os receptores de temperatura e dor são receptores como se fosse um dendrito e um neurônio que se abre e se
mistura com o tecido de derme e epiderme. Por isso eles são chamados de TERMINAÇÕES LIVRES, eles não têm
um orgãozinho como é o CORPUSCULO DE MEISSNER, CORPUSCULO DE RUFFINI ou VATER-PACINI, que vão ser
responsáveis por pressão e por tato, a DOR e TEMPERATURA são consideradas sensibilidades de terminação livre
– A via clássica da dor e temperatura de forma que essas duas sensibilidades chegam no SNC é baseada no TRACTO
ESPINOTALÂMICO
– Ela entra pela RAIZ DO NEURÔNIO SENSITIVO, pseudounipolar
– Tem corpo neuronal, uma perna pequena para dentro e uma maior para fora
– Por esse neurônio chega a sensibilidade de dor e temperatura
– Vai até a coluna posterior e faz uma sinapse, então este é o NEURÔNIO 1
– A partir da coluna posterior começa o NEURÔNIO 2, que é o neurônio espinal
– Ele corre por dentro da medula espinal, desde o nível que tem a entrada, cruza a linha média e entra no TRATO
ESPINOTALÂMICO LATERAL, ele vai levar as fibras desde o nível medular até lá em cima
– Quando chegam na altura do MESENCÉFALO (transição PONTOMESENCEFÁLICA), essas fibras vão se unir numa
estruturazinha que é um conjunto de fibras que tem origem e funções diferentes, vão formar um LEMNISCO
EPINAL
– O LEMNISCO ESPINAL continua subindo, e a partir de um determinado ponto chega no TÁLAMO
– No TÁLAMO faz uma outra sinapse, e partir daí termina o NEURÔNIO 2 e começa o NEURÔNIO 3
– Isso é só uma forma de estruturar
– A partir do TÁLAMO essas fibras vão se dirigir para o CÓRTEX SENSITIVO do GIRO PÓS CENTRAL
– Daí tem aquele negócio da SOMATOTOPIA
– De acordo com a altura que a gente está dentro do nível medular, essas fibras vão se dirigir para uma
determinada região no GIRO PÓS CENTRAL
– Daí entra aquela história do NÚCLEO DE PENFIELD
– Lembrar que do tálamo as fibras vão se distribuir por CÓRTEX SENSITIVO, cada uma na sua região
– O trato mais importante é o TRATO ESPINOTALÂMICO LATERAL, que é chamado de NEO ESPINOTALÂMICO
– Ele é mais novo na evolução, e normalmente junto com ele, acompanha um núcleo de fibras chamada de
ESPINORETICULOTALÂMICO/RETINOESPINOTALÂMICO (ERT)
– Essas fibras antes de chegar no tálamo, antes de se tornar conscientes, elas passam e fazem sinapse na
SUBSTÂNCIA RETICULAR, nos núcleos tanto da RAFE MEDIANA quanto da SUBSTÂNCIA CINZENTA
PERIAQUEDUTAL
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Mariana Mitiko
– Essa sinapse é importante por alguns motivos
A partir do momento que essas fibras sensitivas fazem sinapse na SUBSTÂNCIA RETICULAR elas vão seguir
caminhos diferentes, algumas delas vão para o tálamo, e partir dali vão para o SISTEMA LÍMBICO,
principalmente o GIRO DO CÍNGULO e AMÍGDALA
Essa história do TRATO RETICULOESPINOTALÂMICO, é descrita desde a bíblia que a história aprenderás da
dor, é o que a gente chama de MEMÓRIA DE DOR
No sistema límbico ela basicamente está relacionada com tudo que a gente passa, a memória é basicamente
uma impregnação dentro do SNC de tudo que a gente aprendeu
Se você vai pega um negócio e seu pai te dá um surdo dificilmente você vai pegar de novo, é uma forma de
aprender
– Esse TRATO ERT leva/impregna para dentro do sistema límbico, para dentro da memória a SENSIBILIDADE
PERIFÉRICA
– Isso vale tanto para a gente não se expor a uma mesma situação duas vezes, quanto existe uma coisa chamada
de MEMÓRIA DE DOR. Ela explica mais ou menos uma história que é mais difícil tirar a dor do doente depois que
ele já passou por um bom tempo de dor (dor crônica, mais difícil de tratar), do que você tirar a dor depois que
ela é aguda
– Essa história do TRATO ERT também é divertida, dentro tem uma ação bem importante da SEROTONINA, então
um dos neurotransmissores da FORMAÇÃO RETICULAR, e dessa relação FORMAÇÃO RETICULAR SISTEMA
LÍMBICO é a serotonina
– Essa é outra parte importante da medicina e do tratamento da dor, que relaciona o tratamento da dor CRÔNICA
com uso de antidepressivo e substancias que aumentam a disponibilidade da serotonina
– Existem muitos tipos de dores, crônicas principalmente, dor oncológica que não consegue tratar, que tenta de
alguma forma aumentar a disponibilidade de serotonina, e essa disponibilidade ativa tanto essa região, e o
retorno dessa região (?) ….. e que REGULAM a entrada da SENSIBILIDADE na COLUNA POSTERIOR
– Então a fibra sai da SUBSTÂNCIA RETICULAR, desce e diminui a entrada do estímulo doloroso na coluna posterior
– Normalmente esses neurônios bloqueiam isso através da liberação de uma substância que é similar a MORFINA,
que é a ENDO… (ele não lembrou o nome), um tipo de opioide, e foi através disso que se começou a usar opioide
– O opioide bloqueia a entrada de estimulo doloroso na medula espinal
– Existe um tipo de sensibilidade um pouquinho diferente, que corre principalmente pelo FUNÍCULO ANTERIOR
da MEDULA ESPINAL (ME), sensibilidade relacionada com a PRESSÃO e TRATO PROTOPÁTICO (contato grosseiro)
– Essas vias são ativadas basicamente por dois receptores de MEISSNER e RUFFINI, e também seguem a mesma
organização que os tratos ESPINOTALÂMICOS e RETICULOESPINOTALÂMICO
– Eles também vão ter 3 neurônios, um de ENTRADA (essa via também vai cruzar no nível medular, e não lá em
cima) e vão correr pelo FUNÍCULO ANTERIOR DA MEDULA, formando o TRATO ESPINOTALÂMICO ANTERIOR (ET)
– Essa via sobe para dentro do SN, e quando chega no nível PONTOMESENCEFÁLICO, ele vai entrar junto do TRATO
ET LATERAL para formar o LEMNISCO ESPINAL
– Esses dois conjuntos de fibras acabam formando o LEMNISCO ESPINAL
– Essas fibras, tanto o TRATO ET LATERAL e ANTERIOR vão para a mesma região do tálamo que são os NÚCLEOS
VENTRAIS POSTEROLATERAIS DO TÁLAMO, e a partir daí elas seguem a mesma história da SOMATOTOPIA com
o CÓRTEX SENSITIVO
– TODAS ESSAS VIAS SÃO CONSCIENTES
– Depois a gente vai ter uma quantidade maior de sensibilidades que andam juntas, e a partir daí a gente vai ter a
PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE, o TATO EPICRÍTICO (tato mais refinado), SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA, que
também passam para esses mesmos receptores, quando a gente fala principalmente de pressão
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Mariana Mitiko
– Além dos receptores que estão nos FOLÍCULOS PILOSOS e a PROPRIOCEPÇÃO NOS ORGÃOS TENDINOSOS ou
NEUROMUSCULARES
– Essas fibras são as que correm pelo FUNÍCULO POSTERIOR DA MEDULA ESPINAL
– Tem os dois FASCÍCULOS que correm no FUNÍCULO POSTERIOR, que são o FASCÍCULO GRÁCIL e CUNEIFORME,
eles vão levar esses 4 tipos de sensibilidade para dentro do SNC
– O GRÁCIL enxerga normalmente em toda a extensão da ME, e a partir de T6 começa a entrar o CUNEIFORME
dentro da ME
– Os dois formam o funículo posterior
– Eles vão formar outro lemnisco um pouco mais anterior que é LEMNISCO MEDIAL, e a partir daí vão seguir até o
córtex do GIRO PÓS CENTRAL e também seguem a mesma distribuição somatotópica
DOR
– A gente vê diferentes tipos de dor, hoje em dia a dor é uma especialidade médica
– A gente tem uma dor chamada de AGUDA, que é a dor do dia a dia, a dor da topada, agulhada, queimadura
– Essa é a mais fácil de tratar
– A dor mais PROFUNDA ou CRÔNICA (não necessariamente de muito tempo de evolução, qualquer coisa que dure
mais que um mês na medicina já é chamada de crônica), mas é uma dor que não está num lugar só, está mais
difusa
– Entra principalmente pelas fibras ERT
– A gente tem uma dor chamada de NEUROPÁTICA, que é uma dor relacionada a INJÚRIA, ou a LESÃO NERVOSA,
é uma dor mais continua e mais difícil de tratar
– O principal exemplo disso é a dor relacionada com o HERPES
Ele é um vírus que tem tropismo pelo GÂNGLIO SENSITIVO
Todo mundo que teve varicela ou teve contato com alguém que teve varicela, provavelmente tem o herpes
dentro do gânglio sensitivo
Em algum determinado momento da vida (por situações que não explica todas, mas normalmente está
relacionada com depressão (?), por isso que ele dá muito em idoso e doente imunossuprimido
Esse vírus se ativa e o herpes começa a ATIVAR LESÃO NEURONAL
O vírus começa a se proliferar e quando o sistema imune vai em cima faz lesão neuronal, tem DOR
NEUROPÁTICA
E essa dor pode caminhar tanto para fora, fazer aquela dor no trajeto do nervo, quanto ela pode subir para
dentro do SNC
Tem gente que faz ROMBOENCEFALIA tipo herpes, ele pode ir para fora quanto voltar para dentro do tronco
– DOR VISCERAL, é uma forma um pouco diferente, não é localizada
Está relacionada principalmente com a CONTRAÇÃO DA MUSCULATURA LISA
É diferente de você dar uma batida, do que você ter por exemplo um cálculo no ureter
O ureter não dói, se você cortar o ureter de um cara, se ele tiver acordado ele não vai ter dor
Mas se tiver uma pedrinha, por menor que seja, que fizer ele se contrair para jogar o cálculo para a frente, aí
sim ele vai ter dor
Intestino, útero também
Ela não é tão localizada quanto é a dor superficial/aguda
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Mariana Mitiko
– Essas substancias normalmente tendem a aumentar a temperatura do SNC (são PIRÉTICOS, febris)
– Também faz aumento de volume (pelo aumento do número de células), por expansão do tecido extracelular (?)
– Uma das formas de segurar isso aí é diminuindo essa cascata inflamatória
– Outra forma é através do uso de ANTIDEPRESSIVOS, por isso pra ….. depressão crônica fazendo o bloqueio
daquela via que vem dos NÚCLEOS DA RAFE para a coluna posterior, isso a gente faz através de antidepressivos
– E o opioide basicamente pode fazer sistêmico para diminuir essa entrada, como se pode fazer local, como as
anestesias espinhais, elas são baseadas em por uma agulha e jogar a morfina (medicamento) dentro da medula
espinal
– Quando você joga o opioide dentro do canal medular ou dentro do espaço peridural, diminui a entrada de
estimulo doloroso por aqui
– A gente tem da mesma forma que aquelas vias todas essas que a gente estudou até agora e passaram pelo tálamo
e chegavam dentro do CORTEX SENSITIVO, vias conscientes da propriocepção
– Tem duas vias principais que não chegam no córtex e terminam no cerebelo
– Os dois principais tratos são os TRATOS ESPINOCEREBELAR (EC) POSTERIOR e ANTERIOR
– O trato EC …. Entra pelo PEDÚNCULO CEREBELAR INFERIOR e o trato EC …. Pelo PEDÚNCULO CEREBELAR
SUPERIOR
– Essas duas vias trazem principalmente estímulos relacionados com os receptores da propriocepção para dentro
do cerebelo
– A partir daqui a resposta vai para a musculatura proximal dos membros, as informações são relacionadas
principalmente com PERDA DE EQUILÍBRIO e POSTURA NORMAL, para MEMBRO INFERIOR, SUPERIOR, CABEÇA
E PESCOÇO
– Essas vias saem dos órgãos NEUROMUSCULARES e entram no cerebelo
– Do cerebelo a gente tem EFERENCIAS que saem principalmente para a musculatura proximal de membros e
musculatura de esqueleto AXIAL, tentam ajudar a recuperar a postura perdida em momento de desequilíbrio
– Ao mesmo tempo que a gente tem vias sensitivas relacionadas com os nervos espinais
– A gente tem entrada de informações dos mesmos tipos de sensibilidade, DOR PRESSÃO TATO E PROPRIOCEPÇÃO
relacionada com as regiões de CABEÇA e PESCOÇO
– Dentro dessas estruturas, o principal nervo que a gente vai ter é o TRIGÊMEO
– A maior parte da sensibilidade de cabeça e pescoço entra dentro do SNC através dos 3 ramos do TRIGÊMEO
– A gente ainda vai ter sensibilidade relacionada com NERVO FACIAL, principalmente para a língua, e também
relacionada com o N. GLOSSOFARÍNGEO e o VAGO para a SENSIBILIDADE DA PARTE POSTERIOR DA LÍNGUA,
SUPERIOR DO ESÔFAGO, OROFARINGE, LARINGOFARINGE
– Essa sensibilidade geral de cabeça e pescoço vai entrar através dos nervos cranianos
– O principal núcleo relacionado com isso são os NÚCLEOS SENSITIVO e ESPINAL DO TRIGÊMEO
– E a partir daqui as fibras também, da mesma forma, sobem para o tálamo e entram no GIRO PÓS CENTRAL
– O caminho das fibras dentro do SNC, ou a quantidade de neurônios que a gente tem, tanto nas vias ESPINAIS
quanto nas vias TRIGEMINAIS é a mesma coisa
– A grande diferença é que o primeiro neurônio dos nervos cranianos estão nos gânglios relacionados com os
nervos cranianos e partir daí os neurônios seguintes seguem mais ou menos o mesmo caminho dos neurônios
que vem das vias espinais
– Tem duas vias que são mais importantes (sensibilidades especiais), a principal delas é a VIA ÓPTICA
– Tanto a VIA ÓPTICA quanto a VIA OLFATÓRIA se caracterizam por NÃO ter um intermediário, NÃO PASSAREM
PELO TÁLAMO
122 | P á g i n a
Mariana Mitiko
– Elas entram na base do cérebro e a partir daí elas vão DIRETO para o CÓRTEX SENSITIVO (CÓRTEX CALCARINO
ou TEMPORAL quando a gente fala em olfação)
– A via VISUAL é importante porque tem muitas formas de lesar a via visual em muitos lugares diferentes que vão
dar sintomas muito característicos
– No fundo do olho, tem uma área SENSITIVA que é a RETINA. Nela vai ter dois campos visuais que são bem
característicos, um mais na parte medial que é chamada de RETINA NASAL e uma mais lateral que é chamada de
RETINA TEMPORAL
– Como essa região é basicamente está relacionada com a forma que a luz incide, ativa mais essa região temporal
quando a luz incide daqui para cá (?), a forma como incide a luz vai ativar mais a retina nasal ou a temporal
– Por isso que a imagem normalmente se forma nos dois córtex em fibras dos dois olhos
– A partir do momento que a gente tem a formação da imagem, sensibilização das células no fundo do olho na
retina, essas fibras, tanto da retina temporal quanto da retina basal, se unem para formar essa estruturazinha
que é o NERVO ÓPTICO
– Ele segue depois do canal ótico, essas fibras vão se cruzar PARCIALMENTE no QUIASMA ÓPTICO
– No quiasma, as fibras da RETINA NASAL se CRUZAM e as fibras da RETINA TEMPORAL continuam do MESMO
LADO
– A partir daqui elas seguem no TRATO ÓPTICO e vão até o CORPO GENICULADO
– Do CORPO GENICULADO as fibras seguem para o CÓRTEX CALCARINO
– Nessa região existe uma sinapse importante que SAI do CORPO GENICULADO e vai pelo braço até o COLÍCULO
SUPERIOR
– Do colículo as fibras vão ativar outro núcleo que também é importante, o NÚCLEO OCULOMOTOR
– O NÚCLEO OCULOMOTOR ele é o responsável por ABRIR e FECHAR A PUPILA
– REFLEXO FOTOMOR, abrir a pupila quando diminui o estímulo luminoso e fechar quando aumenta
– Esse reflexo é uma das formas que tem de testar o TRONCO DO ENCÉFALO
– Incide luz no olho do paciente, vai seguir a via e vai fechar → REFLEXO FOTOMOTOR DIRETO, luz no olho esquerdo
fecha o olho esquerdo
– Ao mesmo tempo que incide luz na retina nasal também incide na temporal, portanto cruza, e o CORPO
GENICULADO vai chegar no outro colículo e ele FECHA O OUTRO OLHO → REFLEXO FOTOMOTOR CONSENSUAL
– Porque quando estimula o olho esquerdo, o olho direito também fecha
– Normalmente um pouco menos, depende do angulo que a luz incide, o reflexo pode ser menor
– A partir do CORPO GENICULADO, tem estimulação do COLÍCULO do núcleo de EDINGER-WESTPHAL que da
resposta de fechamento de pupila
– Ler as vias de lesões com calma, VER AS LESÕES DA PARTE LATERAL DO QUIASMA, ANEURISMA DE CARÓTIDA
INTERNA, AVC
– Se tiver lesão de nervo óptico (glaucoma, diabetes, lesão do prematuro, etc) o olho se perdeu
– Se tiver uma lesão no quiasma, vai lesar as duas retinas nasais. O doente continua enxergando as duas retinas
temporais. Isso se chama HEMIANOPSIA, porque ele só enxerga com metade do olho e TEMPORAL porque só vai
enxergar com essas regiões
– Um tumor de HIPÓFISE a primeira coisa que ela comprime é o QUIASMA ÓPTICO, o doente começa a fazer
DIPLOPIA, começa a formar duas imagens diferentes
– Começa a ter ANOSMIA ou HIPOSMIA (perda de olfato), pode comprimir as vias olfatórias
– A VIA OLFATÓRIA, da mesma forma que a via óptica, não tem intermediário. A gente tem a via periférica,
normalmente aqui esse neurônio que sai do bulbo olfatório, já é o SEGUNDO NEURÔNIO, existe um neurônio
periférico que atravessa a placa crivosa/cribriforme do etmoide, esse já o segundo neurônio
– Depois tem o TRATO OLFATÓRIO, depois tem as duas ESTRIAS
– Da ESTRIA LATERAL a gente tem a consciência do olfato, chega no córtex e consegue identificar o que é
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– Da ESTRIA MEDIAL tem a relação da via olfatória com o SISTEMA LÍMBICO
– O olfato é um dos principais sentidos relacionados com emoção e bla bla bla
– Então essa estria medial ela vai direto normalmente para as estruturas do sistema límbico, para área central,
para o CÓRTEX CINGULAR ANTERIOR e pra AMIGDALA
VIAS EFERENTES
– São as eferências somáticas, as viscerais são o SNA
– Basicamente fala de vias eferentes SOMÁTICA, musculatura estriada esquelética
– Na mesma forma que a gente tem vias aferentes espinais e vias aferentes relacionadas com os nervos cranianos,
a gente vai ter da mesma forma vias eferentes para a musculatura estriada relacionada com a medula espinal, e
vias eferentes relacionadas com os pares cranianos somáticos
– Tem aquela divisão pequena que são os pares cranianos da COLUNA SOMÁTICA que são o 3, 4, 6 e 12
– E os pares cranianos dos ARCOS BRANQUIAIS
– Essa parte das vias eferentes sobre as vias motoras, não é somente a história de ver uma fibra que sai do córtex
motor e vai direto para a musculatura estriada e faz ela se contrair
– A gente tem uma parte que está relacionada com a coordenação, é o córtex pré motor
– Tem o córtex PRÉ FRONTAL (área de associação do lobo frontal que está relacionada com a memória do
movimento, memória de coordenação motora)
– Tem o cerebelo, as vias que chegam no cerebelo e a partir daqui vão para o córtex motor para tentar coordenar
a musculatura, principalmente proximal e dos membros axial, a gente tem uma série de estruturas que estão
envolvidas dentro das vias efetivamente motoras
– Basicamente a gente vai ter dois tratos principais relacionados com a motricidade da musculatura esquelética,
que são o TRATO CORTICOESPINAL (CE) LATERAL e ANTERIOR
– Essas fibras até chegarem nas pirâmides, são basicamente as mesmas estruturas
– Saem do córtex motor, a mesma história do HOMÚNCULO, cada área vai estar relacionada com um grupo
muscular que ela vai movimentar
– Existe uma divisão de que mais ou menos 30% das fibras que formam o TRATOS CE saem EXCLUSIVAMENTE da
ÁREA MOTORA PRIMEIRA
– 1/3 sai da área PRÉ MOTORA, área responsável por iniciar o movimento. Ela está relacionada com a memória do
movimento e também com preparar a musculatura proximal do membro para depois fazer o movimento mais
fino com a musculatura distal
– 1/3 sai do CÓRTEX SENSITIVO, elas se juntam com as fibras motoras justamente para regular a força do
movimento
– No Machado fala a história do goleiro que vai defender a bola, ele enxerga a bola vindo, primeiro ele estica a
mão e prepara para defender, à medida que a bola toca na mão dele essa sensibilidade vai para o córtex sensitiva,
e já é devolvida juntamente com esses tratos que vão fazer a contração da musculatura estriada, para tentar
modular a contração da musculatura estriada
– Por isso que tem uma relação direta entre a via aferente e a eferente
– Não é um REFLEXO, o reflexo ocorre na periferia, não sobe SUPRA TENTORIAL, é uma resposta consciente
– Modulação sensitiva na via motora
– Essas vias descem pela cápsula interna, passam pelo pedúnculo cerebral, formam as fibras CE da ponte e descem
até a pirâmide, onde na decussação 80 a 90% das fibras se cruzam
– Essas fibras que se cruzam vão formar o MAIOR trato motor que é o TRATO CE LATERAL
– O restante que não se cruzam, descem por outro trato, que corre no FUNÍCULO ANTERIOR que é chamado de
TRATO CE ANTERIOR
– Esse trato CE anterior é responsável pela contração da musculatura PROXIMAL e AXIAL
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– O CE anterior cruza NO NÍVEL MEDULAR
– TODOS os tratos MOTORES são cruzados
– Chega no neurônio internuncial, faz sinapse e cruza por outro lado
– O PRINCIPAL trato é o CE LATERAL, ele é responsável pela contração da musculatura DISTAL, mais FINA
– No nível de cabeça e pescoço, a gente basicamente vai ter a mesma coisa, vai ter a mesma SOMATOTOPIA,
normalmente relacionada com a parte mais baixa da área motora primária
– A partir dali vai ter os dois grupos de pares cranianos, um par que é da COLUNA SOMÁTICA (musculatura
extrínseca do olho e mais o hipoglosso) e depois os 4 pares que estão relacionados com musculatura da
mastigação, mímica facial, e a musculatura de orofaringe e laringe alta – glossofaríngeo e vago
– Essa musculatura de pares cranianos, chamada de CORTICONUCLEAR, tem uma variação em relação a
musculatura espinal que normalmente os pares cranianos não são necessariamente HOMOLATERAIS
– Eles não têm uma tendência de se cruzar lá em cima, mas normalmente tem representação nos dois córtex
– Se vocês pensarem que é muito mais fácil fazer contração da musculatura de face, principalmente quando é
simétrica/bilateral, normalmente os dois córtex trabalham juntos
– O n. Facial tem uma diferença, é uma coisa importante da clínica, normalmente o controle do n facial na parte
mais superior é BILATERAL e da parte mais inferior é feito por UM LADO SÓ/UNILATERAL
– Se a gente tem uma lesão periférica do nervo facial, ele é homolateral dos dois segmentos da face, tanto
segmento SUPERIOR e INFERIOR, então vai parar tanto o andar superior quanto inferior da face
– O doente não consegue fechar o olho e a boca (musculatura da mímica faz isso), por isso que a galera que exagera
no botox fica com o olho aberto
– A musculatura do orbicular do olho fecha o olho, e orbicular da boca fecha a boca
– Se tiver uma LESÃO CENTRAL, um AVC que pegue a CÁPSULA INTERNA, vai parar de mexer a parte de cima da
face, se for do outro lado vai ter o comprometimento dos dois andares, do outro lado vai mexer normalmente
– As lesões periféricas do n facial dão mais sintomas clínicos porque pega os dois andares da face
– A gente mais 3 tratos que recebiam pouca importância, porque achavam que eram tratos que estavam
desaparecendo com a evolução, porque até antigamente se fazia muito trabalho experimental com macaco,
conseguia lesar no macaco certos núcleos que no ser humano não consegue lesar
– TRATO RUBROESPINAL
Sai do núcleo rubro do mesencéfalo, ele se une ao TRATO CE LATERAL e ajuda a regular a contração na
musculatura distal
No começo se imaginava que ele era só um coadjuvante do TRATO CE LATERAL e estava desaparecendo
progressivamente
A medida que foi se estudando principalmente por lesão com ressonância magnética, onde consegue se
determinar exatamente o tipo de lesão, as estruturas que foram lesadas, nas lesões medulares
Se viu que em alguns pacientes conseguem, pelo fato do TRATO RE cruzar no nível medular, toda vez que
você tem uma lesão no TRATO CE LATERAL, preserva o TRATO RE e os doentes conseguem aos poucos
recuperar a função de contração muscular mais rapidamente
Se lesar totalmente o TRATO CE, teoricamente o doente vai perder toda a contração da musculatura distal,
continua com TRATO CE ANTERIOR, vai manter a contração da musculatura mais proximal, mas perde e distal.
Mexe o ombro, mas não consegue dobrar a mão
A capacidade que a gente tem de estudar mais segmento, mais a fundo, as lesões de medula, percebe que
nos pacientes que continuam com o TRATO RE preservado, eles conseguem manter a contração da
musculatura mais distal, ele consegue mais ou menos compensar a lesão do TRATO CE
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O que eles não conseguem fazer é coordenar a contração de musculatura em grupos musculares separado,
não consegue mais fazer movimento fino, conseguem abrir e fechar a mão, segurar alguma coisa com a mão,
mas nunca vão conseguir escrever ou fazer a história da oposição do polegar
Isso faz diferença, um camarada que teve AVC para ele segurar escova de dente, se ele não vai abotoar a
camisa fica com a terapia ocupacional, mas leva mais tempo ele acaba recuperando. Devagar ele consegue
resgatar um pouco da contração da musculatura distal através do trato RE, ele é uma forma de compensar
uma forma de compensar as lesões de trato CE LATERAL
– TRATO TETOESPINAL
Origem no MESENCÉFALO, principalmente no COLÍCULO SUPERIOR
Através de aferências do CORPO GENICULADO
Geralmente esse trato é responsável por fazer contração, estabelecer tônus na musculatura de pescoço e de
face
Toda vez que a gente perde um pouquinho o campo visual existe eferências, existe ativação do trato
TETOESPINAL para a contração tanto da musculatura proximal de cabeça e pescoço quanto de musculatura
extrínseca do olho para tentar voltar o olho para essa posição de um nível de horizonte
Existe uma doença chamada TORCICOLO CONGÊNITA, a criança nasce com FIBROSE no M.
ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO, não consegue mexer o pescoço
Se não diagnosticar/tratar, o olho do lado lesado começa a subir, a pálpebra começa a subir
A musculatura do fechamento do olho começa a deixar um olho mais fechado e o outro mais relaxado
O organismo tenta enxergar com os dois olhos no horizonte, se o seu pescoço está virado, a ideia é tentar
jogar o olho para cima para os dois enxergar na mesma posição
Essa contração da musculatura extrínseca do olho, cabeça e pescoço, além disso aí acaba compensando as,
mas formações que a gente tem de face
Pode ver que qualquer doente que tem qualquer situação que faça assimetria de face, a tendência é sempre
acabar tentando jogar o olho um pouco mais para cima, é bem divertido, divertido não, interessante ver isso
– A gente tem algumas vias que fazem relação com o NUCLEO VESTIBULAR com a musculatura proximal tanto de
membros quanto de cabeça e pescoço
– São dois tratos que saem dos NUCLEOS VESTIBULARES do TRONCO DO ENCÉFALO e vão direto para a medula
espinal
– A maior parte deles vai para a medula espinal mais PROXIMAL
– Normalmente tem contração de musculatura proximal e esqueleto axial
– Mais ou menos a mesma história tentar recuperar a postura a partir do momento que perde o equilíbrio
– Toda vez que perde o equilíbrio tem uma ativação do SISTEMA VESTIBULAR, ativa labirinto, essa informação
chega no NÚCLEO VESTIBULAR por tronco do encéfalo, vai direto para a MEDULA ESPINAL através desses dois
tratos:
TRATO VESTIBULOESPINAL LATERAL
TRATO VESTIBULOESPINAL MEDIAL
– Esses dois tratos tentam ativar a musculatura proximal de membros, cabeça e pescoço para tentar trazer a gente
de volta para uma posição de equilíbrio
– Normalmente essa resposta é inconsciente, normalmente dá a resposta motora antes da resposta chegar na área
sensitiva
– Não precisa tomar consciência que está de cara no chão para o organismo se recuperar
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– TRATO RETICULOESPINAL
– Vem desde da FORMAÇÃO RETICULAR, do mesmo nível do tronco do encéfalo, que também ajuda a estabelecer
a POSTURA BÁSICO ou TÔNUS MUSCULAR
– Mais ou menos pela mesma via voltam as fibras que vão tentar diminuir a resposta, a entrada sensitiva através
da raiz posterior da medula
– As fibras correm mais ou menos no mesmo trato
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