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Filogênese, embriologia,

divisões e organização do SN
Professora: Júlia Araújo de Moura
Jumoura.fisio@gmail.com
• Filogênese
• Lembrar das fases da embriogênese
• Folhetos embrionários
• Formação de tubo neural
• Cavidades neurais primárias
• Formação da medula espinhal
• Formação do SNP
• Formação do encéfalo
Filôgenese
• Celenterados  neurônios na superfície  Atração por alimentos ou
repulsa com perigo

• Platelmintos e anelídeos  interiorização dos neurônios  sinapses por


meio de neurônios de associação  arco reflexo
Características da célula nervosa
• Irritabilidade
• Condutibilidade
• Contratilidade
Neurônios
• Aferente ou sensitivo (superfície da pele)

• Eferente ou motor (músculos ou glândulas)

• Associação
Embriologia
Embriogênese
Relembrando...

• Segmentação
• Gastrulação
• Organogênese ou neurulação
Segmentação
Gastrulação

• Início na terceira semana de gestação


• Finaliza com a formação dos três folhetos embrionários (formato de um disco plano)
Formação do tubo neural
• O tubo neural  SNC (encéfalo e medula espinhal)

• Sua formação inicia em torno do 22º e 23º dia  notorcorda


Formação do tubo neural
1º : Formação da PLACA NEURAL (espessamento do ectoderma)
2º : Adquire o SULCO NEURAL
3º : Se aprofunda formando a GOTEIRA NEURAL
4º : Os lábios se fundem e forma o TUBO NEURAL SNC

5º : o ectoderma não diferenciado fecha e o que sobrou do encontro forma a


CRISTA NEURAL  SNP
• O tubo neural se fecha primeiramente na região medial do
embrião

• Extremidades ainda abertas são denominadas Neuroporos


rostral e caudal.
• Neuroporo rostral fecha por volta do 25º dia
• Neuroporo caudal fecha por volta do 27º dia
• Antes de fecharem, a cavidade do tubo neural é preenchida
por líquido amniótico
• Com o fechamento, passa a ser preenchido por líquido
ependimário  líquido cerebrorraquidiano (líquor)
Neurulação
Vídeo
• https://www.youtube.com/watch?v=Cu4lQYb
OzzY
Tubo neural
Tubo neural
• Duas laminas alares: formação de neurônios sensitivos
• Duas lâminas basais: formação de neurônios motores ou
efetores
• Neurônios formados próximos aos sulcos formam a inervação
de vísceras
• Uma lamina do assoalho: sulco mediano do IV ventrículo
• Uma lâmina do tecto: formação do plexo corioide
Vesículas encefálicas
Dilatações do tubo neural
Telencéfalo

Corpo
Caloso
Diencéfalo Tálamo
Cortéx
Mensencéfalo
Prosencéfalo

Metencéfalo
Mieloencéfalo
Mesencéfalo
Hipocampo
Bulbo
Cerebelo
Rombencéfalo
Ponte
Histogênese das células do SNC
Medula Espinhal
Subs. Cinzenta: corno dorsal
Zona intermediária
Corno ventral

Subs. Branca: Colunas dorsais


Colunas laterais
motoras
Colunas ventrais
Formação da medula espinhal
1º: Parede do TN espessa  neuroepitélio

2º : Células neuroepiteliais da zona


ventricular diferenciam-se em
NEUROBLASTOS e formam uma zona
intermediária

3º: Zona marginal  axônios

4º : Proliferação e diferenciação das células


neuroepiteliais paredes espessas e
placas do teto e assoalho finos
Formação da medula espinhal
• As paredes do tubo neural se espessam
reduzindo gradualmente até restar o canal
central da medula espinhal.
• O espessamento diferencial da medula
espinhal, produz o sulco limitante. Este sulco
separa a parte dorsal, a placa alar, da parte
ventral, a placa basal.
• Os corpos celulares das placas alares 
cornos dorsais (cinzentos), núcleos aferentes,
sensitivos.
• Os corpos celulares das placas basais formam
as colunas cinzentas, ventrais e laterais,
cornos ventrais e laterais. Os axônios do corno
ventral formando as raízes ventrais do corno
espinhal, eferentes, motor.
Formação da medula espinhal
A adição continua de NEUROBLASTOS na ZONA INTERMEDIÁRIA:

Espessamento ventral (placas alares)  áreas sensitivas


Espessamento dorsal (placas basais)  áreas motoras
SULCO LONGITUDINAL  se forma marcando o limite entre as placas alar e
basal

Teto e assoalho, não contem neuroblastos.


Formação da medula espinhal
Crescimento da Medula Espinhal
• A coluna vertebral cresce em uma maior velocidade
• A medula acaba em L2  cauda equina
Formação dos gânglios espinais
• Gânglios são derivados de células da crista neural

• Inicialmente bipolares, depois seus prolongamentos se unem,


formando um T.

• O processo periférico dos gânglios espinhais vão para as


terminações sensitivas das estruturas somáticas ou vicerais.

• O processo central penetram na medula espinhal e


constituem as raízes dorsais dos nervos espinhais.
Formação do encéfalo
Formação do encéfalo
Formação das 3 vesículas primárias
• Cavidade dilatada do rombencéfalo: forma o IV ventrículo
• Cavidades do diencéfalo e parte mediana do telencéfalo: formam III ventrículo
• Luz do mesencéfalo: forma o arqueduto cerebral, que une III e IV ventrículos
• Luz das vesículas telencefálicas laterais: formam os ventrículos laterais.
• Medula primitiva: forma canal central da medula
Formação do encéfalo
Formação do encéfalo
Entre a 4º e 8º semana: rápido crescimento do embrião que dobra-se
ventralmente

 Flexura do encéfalo médio ou mesencefálica: na região do mesencéfalo;


direcionada ventralmente.
 Flexura cervical: na junção do rombencéfalo com a medula espinhal;
direcionada ventralmente.
Formação do encéfalo
• Crescimento desigual do embrião entre as duas flexuras (encefálica e
cervical) forma FLEXURA PONTINA: entre o metencéfalo e o mielencéfalo;
direção oposta das duas anteriores.

Estas flexuras produzem uma variação na posição da substância branca e


cinzenta nos diferentes níveis do encéfalo.
Divisão anatômica do SN
Divisão com base em critérios
embriológicos
Divisão com base em critérios
funcionais
Vamos pesquisar...
1- Montar uma tabela de semanas embrionárias, semelhante ao
slide 6. Discriminando as etapas no processo de formação do SN
esperadas para cada semana.

2- Pesquisar o que é Mielomeningocele e Espinha bífida oculta.


Elas são iguais? Porque elas surgem? Onde nas fases
embrionárias ocorrem as falhas que geram estas condições?
Quais são suas caraterísticas sinais e sintomas? Nós
fisioterapeutas podemos atuar com estas patologias em
questão? Como?
Obrigada!!

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