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CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA
Baseado no princípio de que a Anatomia e Escultura Dental é o ponto de partida para a efetiva
compreensão da Anatomia Bucal, considera-se necessário um eficaz desenvolvimento por parte daquele
que por esta se interessar.
No caso, o aluno de Prótese Odontológica necessita ter condições de identificar e confeccionar os
elementos dentários com qualidade e desenvoltura.
Este é o principal objetivo desta disciplina; para isso, tais aulas deverão proporcionar o devido
conhecimento de Anatomia Dental por meio de exposições teóricas e práticas. Tanto a teoria quanto a
prática requerem o conhecimento anatômico e morfológico, sendo imprescindível para iniciar qualquer
processo de formação na área Odontológica. Como conseqüência, a disciplina de Anatomia e Escultura
Dental caracteriza-se como eixo fundamental do currículo das habilitações do Técnico em Laboratório de
Prótese Odontológica, possibilitando o desenvolvimento dos conteúdos das demais disciplinas ofertadas.
JUSTIFICATIVA
Este projeto defende a idéia de oferecer um ensino qualificado e intensivo sobre a morfologia
dentária aos futuros Técnicos em Prótese Odontológica.
Conhecendo a realidade da aprendizagem na área da Prótese Dentária pode- se afirmar que o
estudo da mesma proporciona ao aluno a oportunidade de conhecer a diversidade de técnicas empregadas
na confecção de peças protéticas, dentro do contexto da Reabilitação Oral. Outra especificidade desta
disciplina é a característica peculiar como mola propulsora no desenrolar de toda a formação técnica, pois
esta estará presente como construção básica para qualquer área de atuação do profissional. Através deste
contato de conhecimento especifico, o aluno acumulará habilidades e competências para seguir no
processo de aprendizagem desta área odontológica.
OBJETIVOS
Possibilitar a identificação com desenvoltura, pelo aluno, dos grupos dentários e, especificamente,
cada elemento dentário. Preparar o aluno para o desenvolvimento, progressivo, da escultura, através de
outras técnicas em outras disciplinas.
Aperfeiçoar a habilidade manual do aluno para esculpir as peças protéticas. Desenvolver no aluno o
domínio de aprendizagem, a partir da reflexão e percepção iniciais das informações transmitidas.
METODOLOGIA
A metodologia vai se basear primordialmente na preocupação com a construção progressiva do
conhecimento pelo próprio aluno através de teoria e prática.
Para o desenvolvimento da disciplina serão utilizados meios perspicazes na compreensão e fixação do
conteúdo programático.
As aulas expositivas serão ancoradas com projeção de slides de fotos, transparências,
macromodelos, material de apoio e atividades teóricas - inclusive trabalhos - a serem desenvolvidos tanto
na sala de aula como em casa, no intuito de revisar e fixar o conteúdo.
Para as aulas práticas, que ocuparão a maior parte do cronograma do modulo, cera e instrumentais
para escultura, desenhos e macromodelos, que possibilitam o desenvolvimento das esculturas, antes
demonstradas passo-a-passo pelos professores.
CONTEÚDO TEÓRICO-PRÁTICO
DENTES: Elementos arquitetõnicos (e sua importância)
Conceito, Instrumentos.
Coroa, colo e raiz (partes do dente), Características anatôrnicas gerais dos grupos, Anatomia:
Estrutura interna do dente.
Estruturas periodontais. ICS e ILS (escultura).
Grupos de dentes. ICI e ILI (escultura)
Função de cada grupo (binômio forma-função) CS e CI (escultura)
Regiões em contato com o dente (palato, língua, bochecha, 1º PMS e 2º PMS (escultura)
etc.) 1º PMI e 2º PMI (escultura)
1º MS e 2º MS (escultura)
Dentíção decídua {odontograma} 1º Ml e 2º Ml (escultura)
Dentição permanente {odontograma}
Faces do dente, divisão ern terços.
Obs: Atividades periódicas para revisão do conteúdo.
CONCEITO
Os dentes são órgãos pequenos, duros, mineralizados, de coloração branco- amarelada, situados na
porção inicial do aparelho digestivo - cavidade bucal - e colocados sobre a maxila e a mandíbula, onde se
dispõem em fileira, em forma de arco. Têm como origem o epitélio da mucosa oral. Não possuem
processo de reparação tecídual (de partes perdidas por cárie ou por traumas).
Os dentes já são formados com seus tamanhos definitivos (não crescem), e fixam-se através de
articulações semi-móveis - GONFOSE.
FUNÇÕES
Mastigação (fragmentação dos alimentos), deglutição, fonação (a boca é uma caixa de ressonância,
e os dentes participam como elementos passivos em relação à língua ou aos lábios), estética (os dentes
servem de apoio para os lábios e bochechas que mantêm o contorno da face; perda dos dentes: perda da
dimensão vertical da face = 40mm), sustentação, proteção aos tecidos moles e funções concernentes ao
crescimento crânio-facial.
PARTES DO DENTE
O dente é formado por coroa, colo e raiz. A coroa é a parte visível do dente, funcionante na
mastigação e subdivide-se em:
Coroa Anatômica: é a parte situada acima da abertura do alvéolo,
coberta por esmalte (torna-se exposta com o passar dos anos);
Coroa Clínica: é a parte que se projeta no interior da cavidade oral,
acima do plano gengival
O colo é a porção estreitada entre a coroa e a raiz.
Colo Anatômico: totalmente recoberto pela mucosa gengival, linha
que separa coroa e raiz.
Colo Clínico: reduzido, projeção do contorno gengival sobre o
dente.
A raiz, maior que a coroa, é a parte do dente implantada nos
alvéolos da maxila e da mandíbula, e coberta por cemento. Fixa o
dente ao osso.
Alguns dentes apresentam mais de uma raiz. Portanto, eles podem ser:
Unirradiculados, como o incisivo;
Birradiculados, como alguns pré-molares e molares;
Trirradiculados, como os molares superiores;
Multirradiculados, mais raros.
ESMALTE:
Tecido mais duro do organismo, envolve completamente a dentina
coronária, formando saliências e reentrâncias que dão à coroa um aspecto
típico de cada tipo de dente da arcada.
Empresta ao dente sua coloração esbranquiçada Graças à sua
consistência desempenha papel preponderante na mastigação dos alimentos.
A espessura do esmalte diminui à medida que se aproxima do colo,
porém ela permite perceber com nitidez os limites sinuosos que a linha do
colo apresenta em contraste com a coloração amarelada da raiz.
Composição Química: porção orgânica + água = 4%
Cristais de hidroxiapatita - porção inorgânica = 96%
DENTINA:
Tecido conjuntivo mineralizado, porém elástico, que rodeia a polpa nas suas regiões coronária e
radicular, formando as paredes da câmara pulpar e do conduto radicular. Representa o verdadeiro
esqueleto do dente porque encontra-se colocada na coroa e na raiz de maneira contínua, pois nem a
presença do colo dentário interrompe esta continuidade anatômica. No seu interior existe uma ampla
ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL - TAÍS FABIANE DYBAS 34
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cavidade, a cavidade pulpar que reproduz quase fielmente a morfologia exterior do dente. Esta cavidade
deve ser considerada em seus dois componentes: câmara pulpar coronária o conduto radicular, situadas na
coroa e na raiz, respectivamente.
Composição química: a mesma do esmalte, porém com maior concentração de matéria orgânica.
A dentina é extremamente sensível graças à sua arquitetura onde sobressaem as terminações dos filetes
nervosos que penetram no seu interior.
CEMENTO:
Delicada película de tecido ósseo que reveste externamente a dentina radicular. Mais duro que o
osso, porém menos que o esmalte e a dentina; mais espesso na região apical. Permite maior fixação da
raiz do dente no tecido ósseo do alvéolo, graças às fibras colágenas da membrana periodontal que se
fixam em ambos componentes. Cor: amarelo-opaco.
POLPA:
Massa mole de tecido conjuntivo frouxo, onde encontram-se células odontoblásticas (suas
projeções ocupam os canalículos dentinários, junto com terminações de células nervosas sensitivas),
vasos e nervos, dando para o órgão dentário a sua condição de elemento vivo, sensível e renovador da
dentina. Ocupa a cavidade pulpar.
ESTRUTURAS PERIODONTAIS:
O periodonto pode, clínica e histologicamente ser dividido em periodonto de proteção e periodonto
de sustentação.
PERIODONTO DE PROTEÇÃO:
TECIDO GENGIVAL: Compreende gengiva inserida (presa ao
dente através de uma grande quantidade de fibras colágenas),
gengiva marginal ou livre (não aderida ao dente, na sua transição
para a gengiva inserida forma o sulco gengival); e as papilas
interdentais ou interproximais.
LINHA OU JUNÇÃO MUCOGENGIVAL: União entre tecido
gengival e mucosa alveolar.
MUCOSA ALVEOLAR: Caracterizada pela presença de vasos
sangüíneos subjacentes, com predomínio de fibras elásticas e
ausência da camada de queratina externa.
PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO:
CEMENTO RADICULAR: Permite que nele se insiram as fibras colágenas para a fixação do dente.
LIGAMENTO PERIODONTAL: Conjunto de fibras conjuntivas dispostas em várias direções que
servem para fixar o dente às paredes do alvéolo dentário. Composto principalmente de fibras
colágenas que correm entre o periósteo da parede alveolar e o cemento, e de vasos sanguíneos em
forma de novelo, que servem como um amortecedor líquido. É inervado e contém vasos linfáticos.
OSSO ALVEOLAR: Situado sobre a maxila e a mandíbula, forma os processos alveolares que
contêm os dentes. Os alvéolos ósseos estão separados entre si por septos cuneiformes, septos inter-
alveolares. Em dentes com mais de uma raiz, os alvéolos são separados por septos intra-alveolares.
Com a perda dos dentes, o osso alveolar é reabsorvido.
GRUPOS DE DENTES
Os dentes estão dispostos na arcada dentária em 4 grupos morfo-funcionais diferentes:
PREENSÃO: Das substâncias alimentares. É obtida pela ação conjunta dos dentes INCISIVOS e
lábios. Os incisivos também colaboram na fonação, na emissão de certas consoantes, auxiliam a
língua para que a pronúncia não se torne dificultosa.
INCISÃO: Dos alimentos, ou o ato de cortá-los em partículas menores, é realizada pelos dentes
INCISIVOS. Eles são elementos espatulados e cuneiformes, que possuem uma borda cortante. Vale
lembrar que os incisivos ajudam a sustentar o lábio e a manter um bom aspecto (aparência), além de
ajudar, juntamente com os incisivos inferiores, a guiar o fechamento terminal da mandíbula.
DILACERACÃO: Ou o ato de perfurar, rasgar os alimentos e reduzir à partículas compactas, é
realizada pelo grupo dos CANINOS, que se seguem aos incisivos na seqüência normal dos dentes,
nas arcadas dentárias. Os caninos possuem forma aguçada e são de volume maior que os incisivos,
completando o grupo anterior. Além da perfuração, os caninos suportam os lábios e músculos faciais
e atuam como guias importantes na oclusão, aliviando os dentes posteriores de forças horizontais.
TRITURAÇÃO: Ou ato de moer os alimentos, é função dos dentes PRÉ- MOLARES e MOLARES.
Distinguem-se por sua complexidade, devendo-se à presença de saliências, sulcos e depressões mais
ou menos acentuadas, que tornam os pré-molares e molares aptos a desempenharem suas funções de
verdadeiros pistilos no ato de reduzirem as substâncias alimentares à partículas facilmente deglutíveis
e digeríveis. Os molares ainda são importantes na manutenção da dimensão vertical da face.
VESTIBULO BUCAL: Limite posterior: dentes, tecido gengival e mucosa alveolar; Limite anterior:
lábios e mucosa jugal. (bochecha). Limites superior e inferior: fundo de vestíbulo.
CAVIDADE ORAL PROPRIAMENTE DITA: Limite posterior: região orofaríngea e úvula; Limite
anterior: dentes arco alveolar e tecido gengival; Limite superior: palato duro e mole-Limite inferior:
língua e soalho bucal.
Os primeiros cinco dentes em cada quadrante são sucessionais, isto é, são precedidos por cinco
dentes decíduos. O último cai com a erupção dos dentes permanentes. Os molares permanentes, todavia,
não apresentam predecessores decíduos e podem, por esta razão, serem denominados "acessionais". O 1º
dente permanente a surgir é o 6º dente do arco (1º molar), em torno dos 6 anos, antes de qualquer um dos
dentes decíduos ter sido perdido. Daí ser conhecido como o "Molar dos 6 anos" O 2º molar adjacente é
conhecido por uma razão similar, como o "Molar dos 12 anos". O 3º molar é altamente variável quanto ao
seu tempo de erupção, e algumas vezes, permanece incluso. O tempo médio de erupção de um dente é em
geral de alguns meses mais cedo nas meninas.
A coroa e a raiz podem ser divididas em terços, no sentido vertical e horizontal, cuja finalidade é
facilitar a localização de vários acidentes anatômicos e/ou patologias. São eles:
INSTRUMENTOS
FUNÇÃO: Permite o máximo rendimento com menor dispêndio de energia.
LE CRON: lndicada para a realização dos estágios iniciais da escultura. Nas extremidades de seu
corpo situam-se suas partes ativas: uma, em forma de lâmina de corte unilateral, destinada a cortar ou
raspar a cera; e a outra, em forma de calota de esfera, muito pequena, cuja finalidade é atuar em
determinadas etapas de acabamento.
EMPUNHADURA: Para cortar - de faca no ato de descascar uma fruta ; para raspar - de faca no ato
de recobrir com manteiga uma fatia de pão. Para acabamento - empunhadura de caneta.
HOLLENBACK: Com duas pequenas lâminas, em forma de ponta de chama, bianguladas e
invertidas entre si em relação ao longo do eixo do corpo da espátula- Atuam nas fases finais da
escultura, onde a máxima precisão é indispensável. Empunhadura de caneta. Grandes campos de
ação: faces oclusais de pré-molares e molares.
ESPATULA Nº 07 PARA CERA: Duas extremidades, uma em forma de ponta de lança, sustenta
uma pequena quantidade de cera para fusão ou semi-fusão na lamparina; a outra, em forma de colher,
comporta uma porção maior de cera. Empunhadura de caneta
APOIO: Evita o deslizamento da espátula e controla com firmeza, os cortes da cera na escultura
ANATOMIA INDIVIDUAL
FACE VESTIBULAR
Coroa maior, mais larga cervicalmente, mais volumosa que a do
lateral.
Coroa trapezoidal, mais alargada, com ligeira desproporção entre
largura e altura (mais simétrica)
Face convexa, sendo a convexidade maior no 1/3 cervical (Bossa)
Dois sulcos de desenvolvimento dividem a face em três lóbulos
aproximadamente iguais.
Borda distal oblíqua e convergente para a raiz (mais que a mesial).
Borda mesial também oblíqua, porém bem menos inclinada do que
a distal
Borda incisal ligeiramente inclinada para distal
Ângulo mésio-incisal reto.
Ângulo disto-incisal ligeiramente arredondado, está numa posição mais superior que o oposto.
Contato mesial próximo à incisal
Linha do colo convexa para apical.
Periquemácias mais próximas umas das outras na região cervical, afastando-se à medida que se
aproximam da incisal.
FACE PALATINA
Também pode ser inscrita num trapézio,
Dimensões ligeiramente menores, pois os lados mesial e distal convergem para palatina.
Fossa lingual maior e mais rasa
Contorno da borda incisal mais achatado.
Cíngulo posicionado distalmente, com poucos tubérculos. Pode ser sulcado, bi ou tripartido. Formado
pela união indireta das cristas marginais.
Crista marginal mesial maior do que a distal. São largas ao nível do cíngulo e vão se tornando
estreitas à medida que se aproximam da borda incisal.
Convergem para o cíngulo.
FACES PROXIMAIS
Trapezoidais ou triangulares de base cervical.
Mais convexas no 1/3 incisal.
Face mesial mais plana e maior.
Face distal com modelado mais nítido e mais inclinada.
Borda vestibular convexa no 1/3 cervical e plana nos 2/3 restantes.
Borda palatina côncavo-convexa, com a concavídade ocupando os 2/3 incisais da borda.
Borda cervical curvilínea e de concavidade voltada para a raiz. Mais côncava na face mesial
BORDA INCISAL
Três dentículos desaparecem com a ação mastigatória ( desgaste).
Borda apresenta-se como um plano inclinado de vestibular para palatina ( bisel) por causa da forma
de articulação com os dentes antagonistas.
Margem sobe de mesial para distal - curva ampla.
RAIZ
Simples e cônica, larga cervicalmente.
Comprimento levemente superior ao da coroa. Em corte é triangular de
vértice para palatina, devido a um certo grau de achatamento mésio-distal
Todas as faces convexas
Inclinada disto-lingualmente
FACE VESTIBULAR
Coroa menor, mais afilada distalmente na cervical, menos volumosa que a
do central
Coroa trapezoidal, alongada, com altura maior do que a largura (menos
simétrica)
Superfície bem mais convexa (dimensões reduzidas)
Lóbulo distal mais desenvolvido.
Sulcos não muito nítidos.
Borda distal bastante inclinada e menor, borda mesial tende mais para a vertical (inclinação discreta)
Borda incisal com maior inclinação para distal, com divisão em dois segmentos. Ângulo mésio-
incisal agudo, ângulo disto-incisal bem mais arredondado e obtuso.
Área de contato é mais incisalmente posicionada na mesial do que na distal (na distal: próximo ao 1/3
médio)
Dimensão do colo é menor ( raio de curvatura menor) e convexo para apical
Dentículos menos proeminentes
FACE PALATINA
Face tem forma triangular.
Fossa lingual menor e mais profunda (mais côncava)
Borda incisal arredondada inclina-se distalmente.
Cíngulo centralizado, com maior freqüência de tubérculos. Formado pela união direta das cristas
marginais.
Crista marginal mesial mais reta e distal menor e curva cervicoincisalmente (menor por causa da
inclinação para distal)
Buraco cego mais comum.
BORDA INCISAL
Reduzida no dente sem desgaste.
Quando o segmento distal é muito inclinado, notam-se dois segmentos bem distintos: um mesial,
quase horizontal e um distal, bastante inclinado, existindo entre ambos um ângulo arredondado.
RAIZ
Ligeiramente mais longa que a do central
Cônica em direção ao ápice.
Mais achatada no sentido mésio-distal.
Mais delgada e com sulcos laterais.
1/3 apical desviado para distal.
FACE VESTIBULAR
Forma trapezoidal, perfil mais esguio, simétrico.
Ligeiramente convexa nos dois sentidos: vestíbulo-lingual e mésio -
distal. Maior convexidade no 1/3 cervical (discreta bossa).
Acentuada inclinação para o lado lingual (bastante convexa cérvico-
incisalmente)
Bordas proximais discretamente convergentes para a raiz.
Borda mesial menor que a distal, porém, no dente sem desgaste a borda
incisal é retilínea.
Ângulos mésio e disto-incisal sempre retos ou agudos Lóbulos e sulcos
de desenvolvimento pouco nítidos.
Dentículos presentes em dentes recém-erupcionados.
Borda cervical de pequeno raio de curvatura e convexo para apícal
FACE LINGUAL
Triangular.
Modelado discreto, ligeiramente côncava nos 1/3 médio e incisal Fossa
lingual bastante rasa.
Cristas marginais pouco marcadas, com relevo pequeno.
O pequeno cíngulo é centralizado, não possui sulcos, linhas acessórios
ou cavidades
FACES PROXIMAIS
Triangulares e alongadas.
Borda incisal localiza-se para lingual em relação ao longo eixo da raiz.
Borda cervical ( base do triângulo) é bem larga e côncava para a raiz (mais profunda na mesial).
Bossas proximais são discretas - superfícies quase planas.
Contorno lingual convexo sobre o cingulo, côncavo no 1/3 médio e mais reto no 1/3 incisal.
RAIZ
Pequena, cônica, única, alargada no sentido vestíbulo-lingual, bastante achatada no sentido mésio-
distal e sulcada nos lados mesial e distal.
Em corte é oval, achatada lateralmente,
Extremidade apical ligeiramente curvada para distal
FACE VESTIBULAR
Trapezoidal, não é simétrica bilateralmente.
Contorno distal da coroa menor que o mesial
lado distal mais inclinado e arredondado, lado mesial achatado.
Ângulo disto-incisal sempre arredondado e obtuso, o mésio-incisal é
reto Áreas de contato mesial e distal não estão no mesmo nível.
Borda incisal pode apresentar dois segmentos: um mesial, quase
horizontal, e outro distal, menor e bastante inclinado, podendo existir
entre ambos uma ponta mais ou menos marcada
FACE LINGUAL
Ligeiramente mais escavada que a do ICI, mas é geralmente lisa.
Cingulo pequeno e liso localiza-se um pouco para distal em relação ao longo eixo da raiz.
Crista marginal mesial ligeiramente mais comprida que a distal
FACES PROXIMAIS
Mais convexas, triangulares e de tamanhos diferentes.
Face distal menor e de modelado um pouco mais acentuado que a da face mesial
Borda incisal é lingual em relação ao longo eixo.
Contorno lingual convexo sobre o cingulo, côncavo no 1/3 médio e aproximadamente reto no 1/3
incisal.
Linha cervical possui curvatura profunda na face mesial
BORDA INCISAL
Com atrição progressiva torna-se inclinada para distal
Posicionada mais para lingual.
Possui uma rotação disto-lingual (metade distal inclinada para lingual).
Ângulo disto-incisal mais deslocado para lingual que o ângulo mésio-incisal.
Segmento mesial maior que o distal.
RAIZ
única, cônica, achatada no sentido mésio-distal.
Sulcada lateralmente.
Desvio do ápice para distal mais acentuado.
FACE VESTIBULAR
Lanceolada , podendo ser inscrita num pentágono de bordas
arredondadas
Bastante convexa nos sentidos cérvico-incisal e mésio distal.
Pequena diferença entre largura e altura (coroa mais larga)
Bordas mesial e distal extremamente convergentes para o colo, sendo
que a distal é mais convexa, mais inclinada que a mesial e ligeiramente
côncava no 1/3 cervical.
Sulcos de desenvolvimento bem nítidos e bossa vestibular volumosa
Três lóbulos de desenvolvimento desiguais: 1) lóbulo mediano maior;
2) lóbulo distal ligeiramente menor; 3) lóbulo mesial pequeno.
lóbulo mediano corresponde à ponta aguçada na borda incisal do dente.
Crista vestibular estendida cérvico-incisalmente muito pronunciada.
Vértice da borda incisal centralizado em relação ao longo eixo da raiz
Dois segmentos, a mesial ligeiramente mais curto.
FACE PALATINA
Forma pentagonal, porém a coroa é mais estreita que na face vestibular.
Modelado mais nítido.
Cíngulo centralizado e volumoso.
Lado cervical menor que na face vestibular.
Cristas marginais bem evidentes, a mesial mais longa e larga que a distal,
Crista canina, do cíngulo até o ápice da margem incisal, freqüente, proeminente, mais elevada que as
marginais, dividindo duas fossas rasas.
Buraco cego mais habitual.
FACES PROXIMAIS
Forma triangular.
Face mesial mais convexa e formando um ângulo muito aberto com a raiz
Face distal bastante convexa
Extremidade da borda incisal localizada vestibularmente em relação ao longo eixo. Contorno da crista
lingual ligeiramente côncavo no 1/3 médio e reto ou aproximadamente convexo no 1/3 incisal.
Curvatura cervical maior na mesial, côncava para a apical.
BORDA INCISAL
vértice acerado, dividindo esta borda em dois segmentos,
RAIZ
Cônica, muito longa e com sulcos proximais discretos.
1/3 apical inclinado para distal.
FACE VESTIBULAR
Distancia mésio-distal menor, face alongada, forma pentagonal.
Convexa em ambos os sentidos, bastante inclinada para lingual.
Crista vestibular presente, porém menos pronunciada que a do CS.
Borda mesial pouco convexa, alinhada com o lado mesial da raiz.
Borda distal côncava no 1/3 cervical, se projeta sobre o contorno da raiz (não é inclinada!). É mais
curta e mais inclinada
Vértice da Borda incisal deslocado para mesial e forma ângulo mais obtuso que no CS
Segmento mesial da borda incisal muito menos inclinado que o distal (plano horizontal).
Periquemáceas notáveis, sulcos de desenvolvimento menos marcados, lóbulos menos visíveis
FACE LINGUAL
Forma e inclinações semelhantes, porém mais estreita.
Cíngulo mais baixo, menos volumoso e menos proeminente. Desloca-se um pouco para distal.
Cristas marginais, crista lingual e as duas fossas linguais não são proeminentes, apresentando uma
superfície mais lisa se comparada com a do CS.
Crista marginal mesial, pouco definida, pode ser mais reta e longa que a distal.
Crista marginal distal mais proeminente ou elevada que as mesial e lingual
Buraco cego ausente
FACES PROXIMAIS
Face mesial ligeiramente inclinada e não muito convexa, continuidade com a raiz,
Face distal mais inclinada e convexa
Vétice da Borda incisal deslocado para lingual.
Linha cervical mais curva para incisal na mesial do que na distal.
Ângulo disto-incisal está posicionado mais para lingual do que a extremidade da borda incisal devido
à torção distal da coroa.
BORDA INCISAL
Bisel possui inclinação de lingual para vestibular.
Vértice pouco acerado e segmentos mesial e distal bastante
inclinados
RAIZ
Retilínea, bifidez apical mais freqüente
Mais achatada, menos volumosa e sulcos mésio-distais evidentes.
Em secção é ovalada.
FACE VESTIBULAR
Pentagonal, 1/4 mais curta que a do canino.
Morfologia semelhante à do canino, porém menos visível.
Larga ao nível das áreas de contato e mais estreita próximo à cervical.
Bordas proximais aproximadamente retilíneas a partir da área de contato em direção cervical. Ambas
convexas ao redor das áreas de contato.
Borda distal com ligeiro aplanamento ou concavidade cervical.
Ápice da cúspide vestibular pouco deslocada para distal.
Vertente mesial da cúspide mais longa e mais achatada ou côncava (único dente considerando caninos
e pré-molares).
Vertente distal mais curta e mais convexa.
ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL - TAÍS FABIANE DYBAS 46
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Superfície convexa, com presença da crista vestibular.
Formada por três lóbulos, sendo que os sulcos podem ser vistos logo após a erupção
FACE PALATINA
4º lóbulo de desenvolvimento.
Forma pentagonal menor que a vestibular.
Superfície mais convexa e regular ( sem sulcos).
Duas vertentes desiguais, sendo que a distal é maior e mais inclinada. Formam um ângulo
arredondado.
Cúspide palatina deslocada para mesial, mais curta que a vestibular.
Face tem continuidade com as proximais (pronunciado arredondamento das bordas proximais)
Bossa palatina no 1/3 médio,
FACES PROXIMAIS
Trapezoidais, alongadas no sentido vestíbulo-palatino.
Bordas vestibular e palatina convexas e inclinadas.
Borda palatina mais curta e com inclinação e curvatura maior.
Borda oclusal com duas vertentes desiguais- aspecto de acento circunflexo.
Vertente vestibular mais longa, palatina mais curta. lntersecção de ambas = crista marginal (cúspide
vestibular maior em altura do que a palatina).
Crista marginal mesial mais oclusalmente posicionada do que a distal.
Face mesial maior e totalmente convexa; face distal apresenta um aplanamento ou concavidade
cervical que continua na superfície distal da raiz.
Prolongamento do sulco principal na face mesial até o 1/3 oclusal (serve para o escoamento de
alimentos durante a mastigação).
Borda cervical bastante côncava para a raiz mais na mesial
FACE OCLUSAL
Forma pentagonal
Bordas proximais bastante convergentes para palatina.
Cúspide palatina deslocada para mesial.
Cúspide vestibular apresenta maior diâmetro mésio-distal.
Sulco principal mésio-distal retilíneo e mais próximo da face palatina, terminando em duas fossetas
de aspecto triangular.
Fosseta mesial pouco menor e menos profunda do que a distal.
Sulcos secundários partem do principal, invadindo as vertentes triturantes das cúspides vestibular e
palatina, entalhando-as levemente
União do sulco principal com os secundários forma um "H".
Cristas marginais delgadas, a mesial é mais curta e atravessada pelo prolongamento do sulco
principal,
Crista marginal distal mais comprida e ligeiramente convexa
RAÍZES
Bifidez de raiz ou raízes duplas em 70% dos casos
Em dentes birra diculados, os sulcos proximais profundos dividem a raiz em duas: uma vestibular e
outra palatina, retas, com inclinação distal da cúspide vestibular, próxima ao ápice.
Raiz vestibular sempre maior.
Quando unirradicular, tem secção elipsóide.
2º PRÉ-MOLAR SUPERIOR (2º PMS)
Oclui com metade distal do 2º pré-molar inferior e 1º molar inferior.
Início da Calcificação 3 -4 1/2 anos.
Coroa Completa 6 1/2 - 8 1/2 anos.
Erupção - 10-12 anos
Término da Calcificação - 11 -3/4- 13 1/4 anos.
Comprimento Total- 21,5 mm
FACE VESTIBULAR
Semelhante à do 1º PMS, porém o tamanho é menor.
Porção cervical mais longa que no 1º PMS.
RAIZ
única em 80% dos casos, sulcada e achatada no sentido mésio-
distal,
Extremidade apical inclina-se para distal.
Mais comprida que nos 1º PMS e duas vezes mais comprida que a
coroa,
Divisão radicular não é comum.
1º PRÉ-MOLAR INFERIOR (1º PMI)
Menor que o 2º pré-molar inferior, aspecto mais circular. Oclui
com metade distal do CS e metade mesial do 1º PMS,
Início da Calcificação - 2 1/4 - 6,1 meses.
Coroa Completa - 5 3/4 - 7 1/2 anos.
Erupção - 10-12 anos.
Término da Calcificação - 11-13 anos.
Comprimento Total - 22,4 mm
FACE VESTIBULAR
Forma pentagonal mais curta, mas estreita mésio-distalmente na parte cervical do que nas áreas de
contato.
Face bastante inclinada para lingual, convexa.
Bordas proximais convexas e convergentes, borda distal mais inclinada e menor.
Vertentes da borda oclusal menos inclinadas, a distal é mais inclinada e ligeiramente maior.
Borda cervical bastante convexa para a raiz.
Ápice da cúspide coincide com o longo eixo do dente.
Crista vestibular menos proeminente que no 1º PMS
Bossa vestibular proeminente, sulcos e lóbulos ainda visíveis
A presença de periquemáceas é extremamente rara
FACE LINGUAL
Mais estreita e curta, forma pentagonal
Face menos convexa no sentido cérvico-oclusal, porém mais no sentido mésio- distal.
RAIZ
Geralmente única, em secção transversal é ovalada.
Sulcos radiculares menos nítidos
1/3 apical inclinado para distal
FACE VESTIBULAR
Semelhante à do 1º PMI
Cúspide menos pontiaguda.
Vertentes da cúspide menos inclinadas, formando um ângulo obtuso.
linha cervical menos inclinada, mais achatada.
Áreas de contato estão numa posição mais oclusal.
Superfície convexa, com crista vestibular tênua, às vezes imperceptível
FACE LINGUAL
Maior que a do 1º PMI, porém menor que a sua correspondente vestibular.
Apresenta uma ou duas cúspides.
FACE OCLUSAL
Forma pentagonal ou circular.
Menor convergência das faces proximais em direção à face lingual.
Sulco principal mésio-distal completo separa totalmente as cúspides,
é bem evidente, curvilíneo ou semilunar ( concavidade para
vestibular).
Fossetas e cristas marginais semelhantes às do 1º PMI, fosseta distal maior que a mesial. Em dentes
tricuspidados, há uma 3º fosseta ( central) na qual tem origem um sulco de direção lingual. Esta
fosseta está deslocada para distal.
RAIZ
Mais alargada, mais cônica e mais longa
Sulcos mesial e distal são bem menos evidentes.
FACE OCLUSAL
Forma romboidal ou de paralelogramo, com os ângulos mésio-vestibular e disto-palatino agudos.
Borda vestibular convergente para distal.
Borda mesial convergente para palatina, borda distal convergente para vestibular, podem ser paralelas
entre si.
Fosseta central (praticamente no centro da face) formada pelos lados das cúspides mésio-vestibular,
mésio-palatina e disto-vestibular. Dela partem dois sulcos: um com direção vestibular, desviado para
distal, e outro mesial, que termina na fosseta mesial, delimitando a crista marginal mesial
Estes dois sulcos formam um ângulo levemente obtuso de 95º.
Da fosseta distal emergem mais dois sulcos: um palatino e outro disto-vestibular, formando um
ângulo obtuso muito aberto. Circunscrevem a cúspide disto-palatina
As cúspides mésio-palatina e disto-vestibular são unidas por uma ponte de esmalte ou processo
oblíquo, que interrompe o sulco principal mésio-distal.
As cúspides vestibulares são mais agudas, as palatinas, mais arredondadas
RAÍZES
Três raízes- mésio-vestibular, disto-vestibular e palatina
Palatina: mais forte e volumosa, cônica, diâmetro maior mésio-distal,
inclinada para palatina. Em secção é circular.
Mésio e disto - vestibulares- maior diâmetro vestíbulo-palatino,
apresentam sulco longitudinal nas faces que se orientam para o espaço
inter-radicular. A mésio-vestibular é maior que a disto-vestibular,
FACE VESTIBULAR
Semelhante à do 1º MS.
Difere nas dimensões, pois esta face é maior que a palatina, fato que não ocorre no 1º MS.
Menos larga mésio-distalmente, cônica a partir dos contatos. Cúspide mésio-vestibular mais longa e
larga que a disto-vestibular
Inclinada distalmente na cervical.
Borda oclusal inclina-se cervicalmente de mesial para distal (borda distal menor)
Sulco principal-vestibular menor que no 1º MS
FACE PALATINA
Face Palatina menor que a vestibular.
Sulco principal - palatino ainda mais desviado para distal. A intensidade deste desvio torna o dente
tricuspidado ( uma cúspide na face palatina).
Não apresenta o tubérculo de Carabelli,
Em dentes tricuspidados, o formato da face é pentagonal, e há ausência de sulcos.
FACES PROXIMAIS
Semelhantes às do 1º MS, exceto quando o dente é tricuspidado onde, por distal, observa-se que a
altura da cúspide palatina é maior do que seria a disto-palatina.
FACE OCLUSAL
Morfologia variável e dependente do número de cúspides.
Borda palatina mais estreita que a vestibular.
Borda distal mais estreita que a mesial,
Sulco mésio-distal mais profundo.
Maior diferença entre o tamanho das cúspides vestibulares (a mésio-vestibular é evidentemente
maior)
Cúspide disto-palatina marcantemente menor ou ausente
Não possui a 5ª cúspide (Carabelli)
Ponte de esmalte ausente ou menor e menos pronunciada ( quando há)
Em dentes tetracuspidados- ângulos disto-vestibular e mésio-palatino maiores e disto-palatino e
mésio-vestibular menores (paralelogramo mais inclinado, porção palatina deslocada para distal).
Em tricuspidados, forma da face oclusal triangular ou em coração.
RAIZES
Três raízes: mésio-vestibular, disto-vestibular e palatina, com desenvolvimento ligeiramente menor.
Tendem a aproximar-se,
FACES PROXIMAIS
Forma rombóide ou trapezoidal
Borda vestibular convexa no 1/3 cervical e inclinada para lingual nos 1/3 médio e oclusal.
Face mesial menos convexa, com aplanamento no colo. Face distal totalmente convexa, com todos os
diâmetros menores.
Colo pouco curvo, convexo para oclusal, quase reto na face distal
Cúspides linguais mais altas que as vestibulares.
Ápice da cúspide mésio-lingual está em linha com a superfície lingual da raiz. Crista marginal mesial
longa, côncava e posicionada mais oclusalmente. Às vezes, pode ser atravessada por um sulco
Crista marginal distal curta, em forma de "V', localizada mais cervicalmente. Pode também ser
atravessada por um sulco,
FACE OCLUSAL
Forma trapezoidal de base vestibular, diâmetro mésio- distal maior que o vestibulo-lingual.
Borda distal inclinada para lingual.
As três fossetas principais, mesial, lingual e distal, estão agrupadas e vinculadas por dois sulcos que
formam um "V', cujo vértice está na fosseta lingual.
Dois sulcos partem da fosseta principal mesial: o 1º, de direção mesial, termina na
fosseta secundária mesial, da qual partem dois sulcos secundários que delimitam a
crista marginal mesial- O 2º, de direção vestibular, divide as cúspides mésio-
vestibular e vestibulo-mediana. Os dois formam um ângulo de 85º
Da fosseta principal distal parte um sulco, também vestibular, inclinado
distalmente, e um sulco de direção distal, que termina na fosseta secundária distal,
da qual também partem dois sulcos secundários que delimitam a crista marginal
distal.
Da fosseta principal lingual parte um sulco para a face lingual, que divide as
cúspides mésio-lingual e disto-língual.
Cúspides vestibulares (3) arredondadas, cúspides linguais (2) agudas. Crista
marginal mesial larga, longa, reta e atravessada por um sulco.
Crista marginal distal pequena, mais convexa e dificilmente atravessada
por um sulco
RAÍZES
Duas, uma mesial ( maior) e outra distal, bem separadas
FACE VESTIBULAR
Forma trapezoidal, menor que a do 1'Ml. Maior mésio-distalmente que cérvico- oclusalmente.
Face inclinada para distal,
Bordas proximais são um pouco menos oblíquas, mas ainda convexas.
Borda distal mais curta e mais acentuada. Borda mesial quase reta da linha cervical, até a área de
contato.
Borda oclusal inclinada cervicalmente de mesial para distal
linha cervical discretamente convexa para a raiz ou aproximadamente reta
Face mostra duas convexidade mésio-distais, unidas no sulco vestibular, correspondentes às duas
cúspides. ( desiguais: a mésio-vestibular é maior).
Sulco vestibular termina em uma fóssula. É levemente desviado para distal e chega ao 1/3 médio
FACE LINGUAL
Menor que a vestibular,
Maior convexidade mésio-distal e cérvico-oclusal.
Sulco lingual, que divide as duas cúspides, é um pouco menos nítido e não termina em fóssula,
limitando-se ao 1/3 oclusal.
Cúspide mésio-lingual mais larga e longa que a disto-lingual, ambas são mais pontiagudas ou cônicas
do que as vestibulares.
Linha cervical irregular de mesial para distal
Cúspides: ML> MV> DV> DL
FACES PROXIMAIS
Semelhantes às do 1º Ml
Face distal menor, mais convexa e mais inclinada que a mesial
Face mesial inclinada para a língual, curta cérvico-oclusalmente e larga lingualmente.
Cúspides linguais mais altas que as vestibulares.
Ápice da cúspide mésio-lingual alinhada com o contorno lingual da raiz.
Borda vestibular inclinada para lingual a partir da bossa
Linha cervical inclinada de lingual para vestibular.
Crista marginal mesial côncava, às vezes em "V", nem sempre atravessada por sulco. Posicionada
mais oclusalmente.
Crista marginal distal localizada mais cervicalmente, côncava menos angular que a mesial
FACE OCLUSAL
Forma retangular, mais simples que a do 1º Ml. Mais larga mésio-distalmente que vestibulo-
lingualmente.
Borda mais estreita na distal que na mesial
Borda mais estreita na lingual que na vestibular.
Quatro cúspides.
Uma fosseta principal, central, de onde parte um sulco para Vestibular (que divide as cúspides
vestibulares), e para lingual ( que divide as cúspides linguais), Os que vão para as proximais,
retilíneos, terminam nas respectivas fossetas secundárias, de onde saem os sulcos secundários que
delimitam as cristas marginais.
Os sulcos principais formam uma cruz - Cruz de malta
ENCERAMENTO
Pç´kpok