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CENTRO PARANAENSE DE FORMAÇÃO TÉCNICA

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ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL - TAÍS FABIANE DYBAS 32


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CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA
Baseado no princípio de que a Anatomia e Escultura Dental é o ponto de partida para a efetiva
compreensão da Anatomia Bucal, considera-se necessário um eficaz desenvolvimento por parte daquele
que por esta se interessar.
No caso, o aluno de Prótese Odontológica necessita ter condições de identificar e confeccionar os
elementos dentários com qualidade e desenvoltura.
Este é o principal objetivo desta disciplina; para isso, tais aulas deverão proporcionar o devido
conhecimento de Anatomia Dental por meio de exposições teóricas e práticas. Tanto a teoria quanto a
prática requerem o conhecimento anatômico e morfológico, sendo imprescindível para iniciar qualquer
processo de formação na área Odontológica. Como conseqüência, a disciplina de Anatomia e Escultura
Dental caracteriza-se como eixo fundamental do currículo das habilitações do Técnico em Laboratório de
Prótese Odontológica, possibilitando o desenvolvimento dos conteúdos das demais disciplinas ofertadas.

JUSTIFICATIVA
Este projeto defende a idéia de oferecer um ensino qualificado e intensivo sobre a morfologia
dentária aos futuros Técnicos em Prótese Odontológica.
Conhecendo a realidade da aprendizagem na área da Prótese Dentária pode- se afirmar que o
estudo da mesma proporciona ao aluno a oportunidade de conhecer a diversidade de técnicas empregadas
na confecção de peças protéticas, dentro do contexto da Reabilitação Oral. Outra especificidade desta
disciplina é a característica peculiar como mola propulsora no desenrolar de toda a formação técnica, pois
esta estará presente como construção básica para qualquer área de atuação do profissional. Através deste
contato de conhecimento especifico, o aluno acumulará habilidades e competências para seguir no
processo de aprendizagem desta área odontológica.

OBJETIVOS
Possibilitar a identificação com desenvoltura, pelo aluno, dos grupos dentários e, especificamente,
cada elemento dentário. Preparar o aluno para o desenvolvimento, progressivo, da escultura, através de
outras técnicas em outras disciplinas.
Aperfeiçoar a habilidade manual do aluno para esculpir as peças protéticas. Desenvolver no aluno o
domínio de aprendizagem, a partir da reflexão e percepção iniciais das informações transmitidas.

METODOLOGIA
A metodologia vai se basear primordialmente na preocupação com a construção progressiva do
conhecimento pelo próprio aluno através de teoria e prática.
Para o desenvolvimento da disciplina serão utilizados meios perspicazes na compreensão e fixação do
conteúdo programático.
As aulas expositivas serão ancoradas com projeção de slides de fotos, transparências,
macromodelos, material de apoio e atividades teóricas - inclusive trabalhos - a serem desenvolvidos tanto
na sala de aula como em casa, no intuito de revisar e fixar o conteúdo.
Para as aulas práticas, que ocuparão a maior parte do cronograma do modulo, cera e instrumentais
para escultura, desenhos e macromodelos, que possibilitam o desenvolvimento das esculturas, antes
demonstradas passo-a-passo pelos professores.

CONTEÚDO TEÓRICO-PRÁTICO
DENTES: Elementos arquitetõnicos (e sua importância)
Conceito, Instrumentos.
Coroa, colo e raiz (partes do dente), Características anatôrnicas gerais dos grupos, Anatomia:
Estrutura interna do dente.
Estruturas periodontais. ICS e ILS (escultura).
Grupos de dentes. ICI e ILI (escultura)
Função de cada grupo (binômio forma-função) CS e CI (escultura)
Regiões em contato com o dente (palato, língua, bochecha, 1º PMS e 2º PMS (escultura)
etc.) 1º PMI e 2º PMI (escultura)
1º MS e 2º MS (escultura)
Dentíção decídua {odontograma} 1º Ml e 2º Ml (escultura)
Dentição permanente {odontograma}
Faces do dente, divisão ern terços.
Obs: Atividades periódicas para revisão do conteúdo.

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DENTES

CONCEITO
Os dentes são órgãos pequenos, duros, mineralizados, de coloração branco- amarelada, situados na
porção inicial do aparelho digestivo - cavidade bucal - e colocados sobre a maxila e a mandíbula, onde se
dispõem em fileira, em forma de arco. Têm como origem o epitélio da mucosa oral. Não possuem
processo de reparação tecídual (de partes perdidas por cárie ou por traumas).
Os dentes já são formados com seus tamanhos definitivos (não crescem), e fixam-se através de
articulações semi-móveis - GONFOSE.

FUNÇÕES
Mastigação (fragmentação dos alimentos), deglutição, fonação (a boca é uma caixa de ressonância,
e os dentes participam como elementos passivos em relação à língua ou aos lábios), estética (os dentes
servem de apoio para os lábios e bochechas que mantêm o contorno da face; perda dos dentes: perda da
dimensão vertical da face = 40mm), sustentação, proteção aos tecidos moles e funções concernentes ao
crescimento crânio-facial.

PARTES DO DENTE
O dente é formado por coroa, colo e raiz. A coroa é a parte visível do dente, funcionante na
mastigação e subdivide-se em:
 Coroa Anatômica: é a parte situada acima da abertura do alvéolo,
coberta por esmalte (torna-se exposta com o passar dos anos);
 Coroa Clínica: é a parte que se projeta no interior da cavidade oral,
acima do plano gengival
 O colo é a porção estreitada entre a coroa e a raiz.
 Colo Anatômico: totalmente recoberto pela mucosa gengival, linha
que separa coroa e raiz.
 Colo Clínico: reduzido, projeção do contorno gengival sobre o
dente.
 A raiz, maior que a coroa, é a parte do dente implantada nos
alvéolos da maxila e da mandíbula, e coberta por cemento. Fixa o
dente ao osso.

Alguns dentes apresentam mais de uma raiz. Portanto, eles podem ser:
 Unirradiculados, como o incisivo;
 Birradiculados, como alguns pré-molares e molares;
 Trirradiculados, como os molares superiores;
 Multirradiculados, mais raros.

ESTRUTURA INTERNA DO DENTE:


O dente pode ser descrito como sendo formado de 4 partes:

ESMALTE:
Tecido mais duro do organismo, envolve completamente a dentina
coronária, formando saliências e reentrâncias que dão à coroa um aspecto
típico de cada tipo de dente da arcada.
Empresta ao dente sua coloração esbranquiçada Graças à sua
consistência desempenha papel preponderante na mastigação dos alimentos.
A espessura do esmalte diminui à medida que se aproxima do colo,
porém ela permite perceber com nitidez os limites sinuosos que a linha do
colo apresenta em contraste com a coloração amarelada da raiz.
Composição Química: porção orgânica + água = 4%
Cristais de hidroxiapatita - porção inorgânica = 96%

DENTINA:
Tecido conjuntivo mineralizado, porém elástico, que rodeia a polpa nas suas regiões coronária e
radicular, formando as paredes da câmara pulpar e do conduto radicular. Representa o verdadeiro
esqueleto do dente porque encontra-se colocada na coroa e na raiz de maneira contínua, pois nem a
presença do colo dentário interrompe esta continuidade anatômica. No seu interior existe uma ampla
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cavidade, a cavidade pulpar que reproduz quase fielmente a morfologia exterior do dente. Esta cavidade
deve ser considerada em seus dois componentes: câmara pulpar coronária o conduto radicular, situadas na
coroa e na raiz, respectivamente.
Composição química: a mesma do esmalte, porém com maior concentração de matéria orgânica.
A dentina é extremamente sensível graças à sua arquitetura onde sobressaem as terminações dos filetes
nervosos que penetram no seu interior.

CEMENTO:
Delicada película de tecido ósseo que reveste externamente a dentina radicular. Mais duro que o
osso, porém menos que o esmalte e a dentina; mais espesso na região apical. Permite maior fixação da
raiz do dente no tecido ósseo do alvéolo, graças às fibras colágenas da membrana periodontal que se
fixam em ambos componentes. Cor: amarelo-opaco.

POLPA:
Massa mole de tecido conjuntivo frouxo, onde encontram-se células odontoblásticas (suas
projeções ocupam os canalículos dentinários, junto com terminações de células nervosas sensitivas),
vasos e nervos, dando para o órgão dentário a sua condição de elemento vivo, sensível e renovador da
dentina. Ocupa a cavidade pulpar.
ESTRUTURAS PERIODONTAIS:
O periodonto pode, clínica e histologicamente ser dividido em periodonto de proteção e periodonto
de sustentação.

PERIODONTO DE PROTEÇÃO:
 TECIDO GENGIVAL: Compreende gengiva inserida (presa ao
dente através de uma grande quantidade de fibras colágenas),
gengiva marginal ou livre (não aderida ao dente, na sua transição
para a gengiva inserida forma o sulco gengival); e as papilas
interdentais ou interproximais.
 LINHA OU JUNÇÃO MUCOGENGIVAL: União entre tecido
gengival e mucosa alveolar.
 MUCOSA ALVEOLAR: Caracterizada pela presença de vasos
sangüíneos subjacentes, com predomínio de fibras elásticas e
ausência da camada de queratina externa.

PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO:
 CEMENTO RADICULAR: Permite que nele se insiram as fibras colágenas para a fixação do dente.
 LIGAMENTO PERIODONTAL: Conjunto de fibras conjuntivas dispostas em várias direções que
servem para fixar o dente às paredes do alvéolo dentário. Composto principalmente de fibras
colágenas que correm entre o periósteo da parede alveolar e o cemento, e de vasos sanguíneos em
forma de novelo, que servem como um amortecedor líquido. É inervado e contém vasos linfáticos.
 OSSO ALVEOLAR: Situado sobre a maxila e a mandíbula, forma os processos alveolares que
contêm os dentes. Os alvéolos ósseos estão separados entre si por septos cuneiformes, septos inter-
alveolares. Em dentes com mais de uma raiz, os alvéolos são separados por septos intra-alveolares.
Com a perda dos dentes, o osso alveolar é reabsorvido.

GRUPOS DE DENTES
Os dentes estão dispostos na arcada dentária em 4 grupos morfo-funcionais diferentes:

 INCISIVOS: Servem primordialmente para seccionarem (cortarem) os alimentos através de suas


bordas cortantes. São em número de 8:4 superiores e 4 inferiores. Os 4 mais próximos da linha
mediana são os incisivos centrais; os 4 mais lateralmente são os incisivos laterais. Os 4 incisivos
superiores estão situados na porção pré-maxilar da maxila.
 CANINOS: Pontiagudos e robustos, são assim chamados porque são proeminentes nos cães. São
algumas vezes denominados "cúspides" ou "dentes oculares". São em número de 4:2 superiores e 2
inferiores.

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 PRE-MOLARES: com coroas menos complexas do que a dos molares, e algumas vezes denominados
"bicúspides", são os dentes que substituem os molares decíduos. São em número de 8:4 superiores e 4
inferiores.
 MOLARES: Os últimos da arcada dentária não apresentam predecessores decíduos. Suas coroas
apresentam de 3 a 5 cúspides, que desgastam-se com o uso de tal forma, que seu esmalte se perde e a
estrutura subjacente-dentina- pode se tornar exposta. Em número de 12:6 superiores e 6 inferiores.

FUNÇÃO DE CADA GRUPO (BINÔMIO FORMA-FUNÇÃO)


A função primordial dos dentes é a mastigação: redução das substâncias alimentares em partículas
capazes de serem deglutidas. Dentro das funções dos dentes, costuma-se designar quatro aspectos
característicos:

 PREENSÃO: Das substâncias alimentares. É obtida pela ação conjunta dos dentes INCISIVOS e
lábios. Os incisivos também colaboram na fonação, na emissão de certas consoantes, auxiliam a
língua para que a pronúncia não se torne dificultosa.
 INCISÃO: Dos alimentos, ou o ato de cortá-los em partículas menores, é realizada pelos dentes
INCISIVOS. Eles são elementos espatulados e cuneiformes, que possuem uma borda cortante. Vale
lembrar que os incisivos ajudam a sustentar o lábio e a manter um bom aspecto (aparência), além de
ajudar, juntamente com os incisivos inferiores, a guiar o fechamento terminal da mandíbula.
 DILACERACÃO: Ou o ato de perfurar, rasgar os alimentos e reduzir à partículas compactas, é
realizada pelo grupo dos CANINOS, que se seguem aos incisivos na seqüência normal dos dentes,
nas arcadas dentárias. Os caninos possuem forma aguçada e são de volume maior que os incisivos,
completando o grupo anterior. Além da perfuração, os caninos suportam os lábios e músculos faciais
e atuam como guias importantes na oclusão, aliviando os dentes posteriores de forças horizontais.
 TRITURAÇÃO: Ou ato de moer os alimentos, é função dos dentes PRÉ- MOLARES e MOLARES.
Distinguem-se por sua complexidade, devendo-se à presença de saliências, sulcos e depressões mais
ou menos acentuadas, que tornam os pré-molares e molares aptos a desempenharem suas funções de
verdadeiros pistilos no ato de reduzirem as substâncias alimentares à partículas facilmente deglutíveis
e digeríveis. Os molares ainda são importantes na manutenção da dimensão vertical da face.

REGIÕES EM CONTATO COM O DENTE


Os dentes dividem a boca em vestíbulo bucal e cavidade oral propriamente dita.

 VESTIBULO BUCAL: Limite posterior: dentes, tecido gengival e mucosa alveolar; Limite anterior:
lábios e mucosa jugal. (bochecha). Limites superior e inferior: fundo de vestíbulo.
 CAVIDADE ORAL PROPRIAMENTE DITA: Limite posterior: região orofaríngea e úvula; Limite
anterior: dentes arco alveolar e tecido gengival; Limite superior: palato duro e mole-Limite inferior:
língua e soalho bucal.

DENTIÇÃO DECÍDUA (PROVISÓRIA)


Ou "de leite", é a dentição da infância. Inicia-se aos 6 meses de idade aproximadamente, e se
completa geralmente entre 2 1/2 a 3 anos. Entre os 6 e os 12 anos de idade, eles são substituídos, aos
poucos, pelos dentes definitivos. A dentição decídua consta de 20 dentes, 10 em cada arcada:
 4 incisivos (2IC e 2IL)
 2 caninos
 4 molares

OBS: Na dentição provisória não existem pré-molares.


DENTIÇÃO PERMANENTE

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Os dentes permanentes começam a aparecer na cavidade bucal por volta dos 6 anos e substituem os
dentes decíduos em torno dos 12 anos. São em número de 32, isto é, 16 em cada arcada.
 4 incisivos ( 2IC e 2IL)
 2 caninos;
 4 pré-molares;
 6 molares.

Os primeiros cinco dentes em cada quadrante são sucessionais, isto é, são precedidos por cinco
dentes decíduos. O último cai com a erupção dos dentes permanentes. Os molares permanentes, todavia,
não apresentam predecessores decíduos e podem, por esta razão, serem denominados "acessionais". O 1º
dente permanente a surgir é o 6º dente do arco (1º molar), em torno dos 6 anos, antes de qualquer um dos
dentes decíduos ter sido perdido. Daí ser conhecido como o "Molar dos 6 anos" O 2º molar adjacente é
conhecido por uma razão similar, como o "Molar dos 12 anos". O 3º molar é altamente variável quanto ao
seu tempo de erupção, e algumas vezes, permanece incluso. O tempo médio de erupção de um dente é em
geral de alguns meses mais cedo nas meninas.

FACES DO DENTE - DIVISÃO EM TERÇOS


Faces são as paredes das coroas dentárias que se orientam
de maneira diferente e cujas denominações permite distingui-las
umas das outras. Também recebem os nomes de faces os lados
das raízes, principalmente quando há um determinado grau de
achatamento da mesma.
A forma aproximadamente cúbica da porção coronária nos
permite considerar teoricamente a existência de 5 faces.
 FACE VESTIBULAR: É aquela relacionada com o vestíbulo
bucal, sendo também considerada labial para os dentes
anteriores e bucal para os posteriores.
 FACE LINGUAL: Opõe-se à face vestibular, e está em plena
referência com os músculos da língua Especificamente aos
dentes superiores poderá ser considerada palatina, graças à
intima relação entre ela e o palato da cavidade oral
 FACES MESIAL E DISTAL: relacionam-se com o plano
sagital que divide o corpo humano em duas porções
simétricas, em um ponto de intersecção entre os incisivos
centrais. A mesial é a mais próxima deste ponto, medial nos
anteriores e anterior nos posteriores, enquanto a distal é
afastada dele, lateral nos anteriores e posterior nos posteriores. Uma referência em conjunto a estas
duas faces poderá ser feita por meio do termo proximais ou faces de contato.
 FACE OCLUSAL: É a face realmente funcional, aquela que entra em oclusão com os dentes do arco
antagônico. No entanto, em decorrência de sua redução, em se referindo a incisivos superiores e
inferiores, a denominação de bordo incisal se torna mais apropriada.

Alguns autores consideram uma 6a face:


 FACE CERVICAL: Observável teoricamente através de uma secção ao nível do colo anatômico,
colocada em posição oposta à face oclusal ou bordo incisal.

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A coroa e a raiz podem ser divididas em terços, no sentido vertical e horizontal, cuja finalidade é
facilitar a localização de vários acidentes anatômicos e/ou patologias. São eles:

ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS E SUA IMPORTÂNCIA


 AMÊIA: Espaço triangular da face vestibular ou lingual, situada entre as duas faces de contato de
dois dentes da mesma arcada. Em conjunto com o ponto de contacto, interferem na trajetória das
frações alimentares durante a mastigação, desviando-as e impedindo-as de ultrapassar o ponto de
contacto. A amêia é a primeira barreira em defesa das regiões interdentais.
 ÁPICE: Extremidade de uma cúspide ou de uma raiz. O ápice não é aguçado, é arredondado,
tornando-se mais achatado quanto maior o desgaste das cúspides. É o ponto de convergência de
quatro arestas ou bordas que existem nas cúspides dos dentes.
 ARESTA, ÂNGULO-LINHA OU ÂNGULO-DIEDRO: lntersecção (união) de duas superfícies ou
faces dentárias. São sempre arredondadas - sem cantos vivos, pois as formas geométricas, em
Ciências Biológicas, são aproximadas e nunca no sentido geométrico rigorosamente exato. Os
ângulos diedros são dispostos em uma face e como são longos denominam-se especificamente bordas
e arestas. Cada face dentária é separada de sua vizinha por quatro bordas ou arestas cujos nomes são
formados pela combinação de suas faces contíguas. Estas arestas nunca foram bordas cortantes, e,
graças ao seu arredondamento característico, pode-se perceber um segmento das faces que as
delimitam.
 ARESTAS LONGITUDINAIS: Arestas que dividem as faces diferentes de uma cúspide
 ARESTAS TRANSVERSAIS: Arestas que separam planos inclinados de uma mesma face (oclusal,
vestibular ou lingual)
 ÂNGULO-PONTO OU ÂNGULO TRIEDRO: Também chamados de ângulos coronários, situam-se
no ponto de encontro de 3 faces. Seus nomes são dados pela combinação das faces que o estão
formando;
 BORDA: Projeção linear de uma face;
 CÍNGULO: Ou esporão, é uma saliência um tanto acentuada no 1/3 cervical da face lingual dos
dentes anteriores. Representa o vestígio de uma cúspide lingual que tais dentes teriam tido em épocas
anteriores, e que involuiu. O cíngulo pode apresentar-se sulcado e dividido em duas metades ou com
uma ou mais saliências que prolongam-se em quase toda a face lingual. A bífidez ou trifidez são
muito evidentes nos incisivos superiores. A função é impedir o deslizamento direto dos alimentos na
mucosa gengival lingual.
 CRISTA: Elevação linear que une cúspides e que reforça a periferia de certas faces dos dentes. Na
face oclusal dos dentes posteriores, duas cristas se mostram constantes: cristas marginais mesial e
distal. Elas unem as cúspides vestibulares e linguais desses dentes às respectivas faces de contato. As
arestas transversais das cúspides de dentes posteriores podem se constituir numa elevação ântero-
posterior reforçando as cúspides vestibulares e linguais; quando isto ocorre, elas recebem o nome de
cristas longitudinais. Quando a saliência de esmalte une a cúspide vestibular à lingual
transversalmente, tem-se a crista transversal. Nos dentes incisivos, bem evidentes, e nos caninos,
menos nítidos, observam-se duas saliências de esmalte quase verticais, entre a face lingual e as faces
de contacto, formando as cristas marginais.
 CÚSPIDES: Saliência piramidal, de volume variável, que situam-se nas faces oclusais dos dentes pré-
molares e molares. Esta formação assemelha-se à pirâmide de base quadrangular. Possui quatro faces
ou planos inclinados, arestas ou bordas mais ou menos evidentes e ápice, não pontiagudo. As
cúspides dentárias servem também para a classificação dos dentes bi, tri, tetra ou pentacuspidados. Os
caninos, segundo alguns autores, não seriam mais do que dentes unicuspidados, pois a morfologia
geral da coroa assemelha-se muito a uma dessas saliências.
 EQUADOR PROTÉTICO: É o maior diâmetro existente na coroa dentária. É importante na prótese,
no planejamento principalmente das próteses removíveis.
 ESPAÇO INTERDENTAL, INTERPROXIMAL OU EMBRASURA: Espaço virtual, situado entre
dois dentes contíguos de um mesmo arco, cuja forma piramidal é dada por 4 faces, uma base
quadrangular repousando sobre a crista óssea interdental, e um vértice coincidente com o ponto de
contacto; duas faces da pirâmide se nos mostram reais, a mesial e a distal, enquanto a vestibular e a
lingual subexistem virtualmente. A virtualidade do espaço interdental é justificada pela presença de
um apêndice gengival que se projeta e o ocupa totalmente. Esta projeção, a papila gengival ou

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interdental, age no espaço interdental como complemento do ponto de contacto no que se refere à
função de evitar a penetração e retenção de frações alimentares entre os dentes permanentes. As
cristas ósseas alveolares têm assim sua integridade também guardada pela papila gengival, contra as
agressões físicas, químicas e biológicas a que estão sujeitas
 FORAME APICAL: É o orifício natural de acesso à cavidade pulpar, localizado no ápice radicular.
por onde penetram os vasos e nervos. Delta apical é o conjunto dos vários forames
 FISSURA: Escavação (sulco) menos profunda nas superfícies.
 FOSSA: Depressão ampla de profundidade variável localizada de preferência na face lingual dos
dentes incisivos e, às vezes, nos caninos. Essas fossas linguais acham-se limitadas pelas cristas
marginais mesiais e distais, e superiormente, pelos cíngulos. Alguns autores preferem chamar de
fossas triangulares às pequenas depressões nas faces oclusais dos molares e pré-molares.
 FOSSETA: Pequena depressão, mais ou menos profunda que se situa nas faces oclusais dos dentes
pré-molares e molares. São de aspecto variável, ora se apresentam como escavações triangulares, ora
losangulares ou então arredondadas. É normal o aspecto de um entalhe no trajeto de um sulco, sem
atingir o volume de uma depressão. Nos dentes pré-molares duas fossetas aparecem: mesial e distal.
No molar, geralmente existem três: central, mesial e distal. As fossetas mesial e distal ficam nos
extremos do sulco principal da face oclusal, enquanto no centro da face oclusal situa-se a fosseta
central.
 FOSSETA PRINCIPAL: União de sulcos principais.
 FOSSETA SECUNDÁRIA: União de sulcos secundários.
 FÓSSULA: Escavação situada na face vestibular dos molares triangulares, quadrilátera ou irregular,
na terminação dos sulcos principais. A fóssula vestibular situa-se, com discreta depressão, no 1/3
médio da face vestibular, marcando o término do sulco que invade esta face.
 FURCA: ponto de encontro entre as raízes, em dentes com mais de uma raiz. Coincide com
diverticulo cervical na coroa.
 JUNÇÃO CEMENTO-ESMALTE OU LINHA CERVICAL: Local situado na altura do colo
dentário, onde se encontra o esmalte coronário e o cemento radicular. Esta junção é convexa nas faces
vestibular e lingual e côncava para a raiz nas faces mesial e distal. Formam em conjunto, uma linha
sinuosa conhecida como linha do colo do dente.
 LOBO OU LÓBULO DE DESENVOLVIMENTO: Segmento maior ou menor das faces vestibular
ou lingual dos incisivos e caninos durante o seu desenvolvimento embríológico, separados por sulcos
que caracterizam os dentes jovens e os recém-írrompidos. Geralmente em número de três para as
faces vestibulares de cada dente, tem desenvolvimento variável e chegam a entalhar a borda incisal
dos dentes anteriores.
 PERIQUEMÁCEAS, LINHAS TRANSVERSAIS OU LNHAS DE EMBRICAÇÃO: Sulcos
discretos, de direção horizontal, localizados no 1/3 cervical dos dentes anteriores. Menos evidentes
nos inferiores. São a exteriorização dos anéis de esmalte.
 PLANO SAGITAL MEDIANO OU LINHA-MÉDIA: Linha vertical imaginária que divide o corpo
humano em duas porções: direita e esquerda. Sendo assim, a linha média divide cada arco dental em
dois "hemiarcos".
 PONTE DE ESMALTE: Elevação de esmalte
(crista) que une duas cúspides obliquamente,
interrompendo um sulco dentário, geralmente
principal. Localiza-se na superfície oclusal do 1º
molar superior e do 1º pré-molar inferior.
 PONTO OU BURACO CEGO: Continuação da
fossa lingual sob o cíngulo, em forma de
prolongamento, na face lingual dos incisivos
superiores.
 PONTO DE CONTACTO: É a relação de contato entre dois dentes contíguos de um mesmo arco,
através de suas faces proximais. O contato interproximal dar-se-á em condições normais entre a face
mesial de um dente e a distal do que se lhe segue. Os pontos de contato formam os limites superiores
dos espaços interdentais. Com a função mastigatória, transformam-se em superfícies ou áreas de
contacto. Atuam como agentes mantenedores da harmonia e defesa da integridade das estruturas que
circunvizinham os dentes permanentes. Sua grande ação se desenvolve principalmente durante o

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fenômenos mastigatório, promovendo desvios do alimento, em perfeito sincronismo com outros
elementos. A ausência de ponto de contacto determina um diastema, e pode ser a causa de alterações
como giroversão e migração dental.
 SULCO: É uma depressão linear na altura do esmalte, geralmente pronunciada, que separa uma
cúspide de outra. São denominados de acordo com as suas localizações e faces às quais estão
próximos ou se dirigem. São importantes trajetos de escape para as cúspides durante os movimentos
de lateralidade e protusão da mandíbula, bem como para o escoamento dos alimentos durante os
movimentos mastigatórios, classificados como:
 SULCO PRINCIPAL OU INTERCUSPÍDICO: Sulco de sentido mésio/distal,
oclusolvestibular ou ocluso/lingual, pontos de convergência dos planos inclinados oclusais das
cúspides, separando-as.
 SULCO SECUNDÁRIO OU ACESSÓRIO: Situado geralmente sobre as cúspides, mais ou
menos paralelo à aresta axial da cúspide; nunca chega a invadir as demais faces do dente.
 TUBÉRCULO: É uma elevação arredondada que se encontra, às vezes, em algumas faces dentárias.
Origina de um maior depósito de esmalte que surge com certa freqüência nos desvios normais das
formas típicas. Ex:
 TUBÉRCULO DE CARABELLI: 1º MS, região mésio/lingual.
 TUBÉRCULO DE B OLK: 3º MS, região vestibular.
 TUBÉRCULO DE ZUCKERKANDL: 1º MS, decíduo, região vestíbulo/mesial
 TUBEROSIDADE OU BOSSA: Elevação vestibular, palatina ou lingual que sobressaem nessas faces
e correspondem aos pontos de maior espessura do esmalte. Estas saliências são muito evidentes nas
faces vestibulares de todos os dentes, perto do colo dentário. Nas faces de contacto, as tuberosidades
são mais discretas e estão localizadas no 1/3 próximo às faces oclusais. Nas faces linguais dos pré-
molares e molares também existem bossas, cuja convexidade é pouco menos evidente que as
vestibulares devido ao menor volume dessas faces
 VERTENTES: São as faces de uma cúspide. Podem ser:
 VERTENTES LISAS: Nas faces livres (vestibular e lingual).
 VERTENTES TRITURANTES: Na face triturante (oclusal)

INSTRUMENTOS
 FUNÇÃO: Permite o máximo rendimento com menor dispêndio de energia.
 LE CRON: lndicada para a realização dos estágios iniciais da escultura. Nas extremidades de seu
corpo situam-se suas partes ativas: uma, em forma de lâmina de corte unilateral, destinada a cortar ou
raspar a cera; e a outra, em forma de calota de esfera, muito pequena, cuja finalidade é atuar em
determinadas etapas de acabamento.
 EMPUNHADURA: Para cortar - de faca no ato de descascar uma fruta ; para raspar - de faca no ato
de recobrir com manteiga uma fatia de pão. Para acabamento - empunhadura de caneta.
 HOLLENBACK: Com duas pequenas lâminas, em forma de ponta de chama, bianguladas e
invertidas entre si em relação ao longo do eixo do corpo da espátula- Atuam nas fases finais da
escultura, onde a máxima precisão é indispensável. Empunhadura de caneta. Grandes campos de
ação: faces oclusais de pré-molares e molares.
 ESPATULA Nº 07 PARA CERA: Duas extremidades, uma em forma de ponta de lança, sustenta
uma pequena quantidade de cera para fusão ou semi-fusão na lamparina; a outra, em forma de colher,
comporta uma porção maior de cera. Empunhadura de caneta
 APOIO: Evita o deslizamento da espátula e controla com firmeza, os cortes da cera na escultura

CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS GERAIS DOS GRUPOS


 INCISIVOS: Os dentes incisivos estão situados na parte mediana dos arcos dentais superiores e
inferiores. Possuem formas cuneiformes ou espatuladas; a superfície lingual da coroa é triangular e o
ápice do triângulo, dirigido para a raiz (que é única) freqüentemente apresenta cíngulo. Os dentes
incisivos humanos são mais volumosos na arcada superior que na inferior. Nos incisivos superiores,
os centrais são mais volumosos do que os laterais, e possuem suas superfícies mesiais em contato. Já
nos incisivos inferiores, o oposto se verifica: o menor volume é do incisivo central.
 CANINOS: Juntamente com os incisivos, compõem o grupo dos dentes anteriores. São os mais
longos dos dentes permanentes, e cada um apresenta uma cúspide proeminente na sua coroa ,
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apresentando assim um aspecto de lança. Possuem raízes longas e grossas e não possuem denticulos,
pois a margem incisal é formada por dois segmentos que lhe conferem aspecto de "V'. Estão em
contato com os incisivos laterais e lºs pré-molares. Os quatro caninos são denominados "pilares" dos
arcos, pois estão localizados nos cantos da boca ou dos arcos dentais
 PRÉ-MOLARES: Juntamente com os molares, são conhecidos como dentes Posteriores Só existem
na dentição permanente. Comparados aos dentes anteriores, possuem superfícies oclusais no lugar de
bordas incisais pelo desenvolvimento do 4º lóbulo, com cúspides, cristas, fossas e sulcos; suas cristas
marginais estão localizadas em um plano horizontal. São em número de 8:4 superiores e 4 inferiores,
e correspondem ao 4º e 5º dente respectivamente, localizados a partir da linha mediana. O 1º pré-
molar superior é maior do que o 2º pré-molar superior, diferente do que acontece com os inferiores. A
face vestibular é semelhante à dos dentes anteriores. As coroas são mais curtas do que as dos dentes
anteriores, e são mais largos vestíbulo-língualmente do que mésio distalmente.
 MOLARES: Os dentes molares permanentes não possuem predecessores na dentição decídua. São em
número de 3 em cada hemiarco, os últimos do arco dental. As coroas são maiores do que as dos pré-
molares tanto verstíbulo-lingualmente quanto mésio-distalmente. Eles possuem de 3 a 5 cúspides; os
molares superiores geralmente apresentam 3 raízes e os inferiores
duas.

ANATOMIA INDIVIDUAL

INCISIVO CENTRAL SUPERIOR (ICS):


É o dente mais característico do grupo dos incisivos. Oclui com
incisivo central inferior e metade mesial do incisivo lateral inferior.
 Início da Calcificação - 5-7 meses
 Coroa Completa - 3-4 3/4 anos.
 Erupção - 7-8 anos
 Término da Calcificação - 8 1/3 - 9 2/3 anos.
 Comprimento Total - 22,5 mm.

FACE VESTIBULAR
 Coroa maior, mais larga cervicalmente, mais volumosa que a do
lateral.
 Coroa trapezoidal, mais alargada, com ligeira desproporção entre
largura e altura (mais simétrica)
 Face convexa, sendo a convexidade maior no 1/3 cervical (Bossa)
 Dois sulcos de desenvolvimento dividem a face em três lóbulos
aproximadamente iguais.
 Borda distal oblíqua e convergente para a raiz (mais que a mesial).
 Borda mesial também oblíqua, porém bem menos inclinada do que
a distal
 Borda incisal ligeiramente inclinada para distal
 Ângulo mésio-incisal reto.
 Ângulo disto-incisal ligeiramente arredondado, está numa posição mais superior que o oposto.
 Contato mesial próximo à incisal
 Linha do colo convexa para apical.
 Periquemácias mais próximas umas das outras na região cervical, afastando-se à medida que se
aproximam da incisal.

FACE PALATINA
 Também pode ser inscrita num trapézio,
 Dimensões ligeiramente menores, pois os lados mesial e distal convergem para palatina.
 Fossa lingual maior e mais rasa
 Contorno da borda incisal mais achatado.
 Cíngulo posicionado distalmente, com poucos tubérculos. Pode ser sulcado, bi ou tripartido. Formado
pela união indireta das cristas marginais.
 Crista marginal mesial maior do que a distal. São largas ao nível do cíngulo e vão se tornando
estreitas à medida que se aproximam da borda incisal.
 Convergem para o cíngulo.

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 Buraco cego menos freqüente.

FACES PROXIMAIS
 Trapezoidais ou triangulares de base cervical.
 Mais convexas no 1/3 incisal.
 Face mesial mais plana e maior.
 Face distal com modelado mais nítido e mais inclinada.
 Borda vestibular convexa no 1/3 cervical e plana nos 2/3 restantes.
 Borda palatina côncavo-convexa, com a concavídade ocupando os 2/3 incisais da borda.
 Borda cervical curvilínea e de concavidade voltada para a raiz. Mais côncava na face mesial

BORDA INCISAL
 Três dentículos desaparecem com a ação mastigatória ( desgaste).
 Borda apresenta-se como um plano inclinado de vestibular para palatina ( bisel) por causa da forma
de articulação com os dentes antagonistas.
 Margem sobe de mesial para distal - curva ampla.

RAIZ
 Simples e cônica, larga cervicalmente.
 Comprimento levemente superior ao da coroa. Em corte é triangular de
vértice para palatina, devido a um certo grau de achatamento mésio-distal
 Todas as faces convexas
 Inclinada disto-lingualmente

INCISIVO LATERAL SUPERIOR (ILS)


 Morfologia semelhante à do ICS, porém seu volume é menor. Oclui com
metade distal do inciso lateral inferior e metade mesial do canino inferior.
 Início da Calcificação - 9 - 12 1/4 meses
 Coroa Completa - 4 1/2- 6 anos
 Erupção -8-9 anos
 Término da Calcificação - 8 3/4 - 9 3/4anos.
 Comprimento Total: - 22,5 mm.

FACE VESTIBULAR
 Coroa menor, mais afilada distalmente na cervical, menos volumosa que a
do central
 Coroa trapezoidal, alongada, com altura maior do que a largura (menos
simétrica)
 Superfície bem mais convexa (dimensões reduzidas)
 Lóbulo distal mais desenvolvido.
 Sulcos não muito nítidos.
 Borda distal bastante inclinada e menor, borda mesial tende mais para a vertical (inclinação discreta)
 Borda incisal com maior inclinação para distal, com divisão em dois segmentos. Ângulo mésio-
incisal agudo, ângulo disto-incisal bem mais arredondado e obtuso.
 Área de contato é mais incisalmente posicionada na mesial do que na distal (na distal: próximo ao 1/3
médio)
 Dimensão do colo é menor ( raio de curvatura menor) e convexo para apical
 Dentículos menos proeminentes

FACE PALATINA
 Face tem forma triangular.
 Fossa lingual menor e mais profunda (mais côncava)
 Borda incisal arredondada inclina-se distalmente.
 Cíngulo centralizado, com maior freqüência de tubérculos. Formado pela união direta das cristas
marginais.
 Crista marginal mesial mais reta e distal menor e curva cervicoincisalmente (menor por causa da
inclinação para distal)
 Buraco cego mais comum.

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FACES PROXIMAIS
 Contorno da coroa lembra uma cunha.
 Triangulares, com diâmetro maior na cervical,
 Maior convexidade próxima ao 1/3 incisal.
 Face distal bem menor que a mesial, mais convexa e de modelado mais nítido.
 Borda incisal desloca-se para vestibular em relação ao longo eixo da raiz
 Linha do colo côncava para apical, mais pronunciada na mesial.
 Podem apresentar ligeira depressão próxima ao colo.

BORDA INCISAL
 Reduzida no dente sem desgaste.
 Quando o segmento distal é muito inclinado, notam-se dois segmentos bem distintos: um mesial,
quase horizontal e um distal, bastante inclinado, existindo entre ambos um ângulo arredondado.

RAIZ
 Ligeiramente mais longa que a do central
 Cônica em direção ao ápice.
 Mais achatada no sentido mésio-distal.
 Mais delgada e com sulcos laterais.
 1/3 apical desviado para distal.

INCISIVO CENTRAL INFERIOR (ICI)


 Menor dente humano e o mais regular, apresenta morfologia simples. Coroa espatulada e bastante
achatada no sentido vestíbulo-lingual. Oclui com 2/3 mesiais do ICS.
 Inicio da Calcificação - 3,9 - 6,1 meses.
 Coroa Completa - 2 1/3 - 3 3/4 anos.
 Erupção - 6-7 anos.
 Término da Calcificação - 7 1/2 - 8 1/2 anos
 Comprimento Total - 20,7 mm

FACE VESTIBULAR
 Forma trapezoidal, perfil mais esguio, simétrico.
 Ligeiramente convexa nos dois sentidos: vestíbulo-lingual e mésio -
distal. Maior convexidade no 1/3 cervical (discreta bossa).
 Acentuada inclinação para o lado lingual (bastante convexa cérvico-
incisalmente)
 Bordas proximais discretamente convergentes para a raiz.
 Borda mesial menor que a distal, porém, no dente sem desgaste a borda
incisal é retilínea.
 Ângulos mésio e disto-incisal sempre retos ou agudos Lóbulos e sulcos
de desenvolvimento pouco nítidos.
 Dentículos presentes em dentes recém-erupcionados.
 Borda cervical de pequeno raio de curvatura e convexo para apícal

FACE LINGUAL
 Triangular.
 Modelado discreto, ligeiramente côncava nos 1/3 médio e incisal Fossa
lingual bastante rasa.
 Cristas marginais pouco marcadas, com relevo pequeno.
 O pequeno cíngulo é centralizado, não possui sulcos, linhas acessórios
ou cavidades

FACES PROXIMAIS
 Triangulares e alongadas.
 Borda incisal localiza-se para lingual em relação ao longo eixo da raiz.
 Borda cervical ( base do triângulo) é bem larga e côncava para a raiz (mais profunda na mesial).
 Bossas proximais são discretas - superfícies quase planas.
 Contorno lingual convexo sobre o cingulo, côncavo no 1/3 médio e mais reto no 1/3 incisal.

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BORDA INCISAL
 Simples borda retilínea.
 Com o atrito da mastigação, torna-se oblíqua para o lado mesial.
 Biselada para o lado vestibular, ao contrário dos incisivos superiores onde o bisel aparece do lado
lingual

RAIZ
 Pequena, cônica, única, alargada no sentido vestíbulo-lingual, bastante achatada no sentido mésio-
distal e sulcada nos lados mesial e distal.
 Em corte é oval, achatada lateralmente,
 Extremidade apical ligeiramente curvada para distal

INCISIVO LATERAL INFERIOR (ILI)


 Maior que o central, com características anatômicas mais acentuadas.
Oclui com 1/3 distal do ICS e metade mesial do ILS.
 Inicio da Calcificação - 4,6 - 6,1 meses
 Coroa Completa - 2 1/2 - 5 1/2anos.
 Erupção - 7 2/3 - 8 1/2 anos.
 Término da Calcificação - 7 2/3 - 8 1/2 anos
 Comprimento Total - 22,1 mm.

FACE VESTIBULAR
 Trapezoidal, não é simétrica bilateralmente.
 Contorno distal da coroa menor que o mesial
 lado distal mais inclinado e arredondado, lado mesial achatado.
 Ângulo disto-incisal sempre arredondado e obtuso, o mésio-incisal é
reto Áreas de contato mesial e distal não estão no mesmo nível.
 Borda incisal pode apresentar dois segmentos: um mesial, quase
horizontal, e outro distal, menor e bastante inclinado, podendo existir
entre ambos uma ponta mais ou menos marcada

FACE LINGUAL
 Ligeiramente mais escavada que a do ICI, mas é geralmente lisa.
 Cingulo pequeno e liso localiza-se um pouco para distal em relação ao longo eixo da raiz.
 Crista marginal mesial ligeiramente mais comprida que a distal

FACES PROXIMAIS
 Mais convexas, triangulares e de tamanhos diferentes.
 Face distal menor e de modelado um pouco mais acentuado que a da face mesial
 Borda incisal é lingual em relação ao longo eixo.
 Contorno lingual convexo sobre o cingulo, côncavo no 1/3 médio e aproximadamente reto no 1/3
incisal.
 Linha cervical possui curvatura profunda na face mesial

BORDA INCISAL
 Com atrição progressiva torna-se inclinada para distal
 Posicionada mais para lingual.
 Possui uma rotação disto-lingual (metade distal inclinada para lingual).
 Ângulo disto-incisal mais deslocado para lingual que o ângulo mésio-incisal.
 Segmento mesial maior que o distal.

RAIZ
 única, cônica, achatada no sentido mésio-distal.
 Sulcada lateralmente.
 Desvio do ápice para distal mais acentuado.

CANINO SUPERIOR (CS)


 Primeiro dente que se implanta no osso propriamente dito, é o mais longo e um dos mais
desenvolvidos. Oclui com metade distal do canino inferior e metade mesial do 1º pré-molar inferior.
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 Início da Calcificação - 5-6 meses,
 Coroa Completa - 5 -6 1/2 anos
 Erupção - 11-12 anos.
 Término da Calcificação - 10-13 anos
 Comprimento Total - 25,8 mm.

FACE VESTIBULAR
 Lanceolada , podendo ser inscrita num pentágono de bordas
arredondadas
 Bastante convexa nos sentidos cérvico-incisal e mésio distal.
 Pequena diferença entre largura e altura (coroa mais larga)
 Bordas mesial e distal extremamente convergentes para o colo, sendo
que a distal é mais convexa, mais inclinada que a mesial e ligeiramente
côncava no 1/3 cervical.
 Sulcos de desenvolvimento bem nítidos e bossa vestibular volumosa
 Três lóbulos de desenvolvimento desiguais: 1) lóbulo mediano maior;
2) lóbulo distal ligeiramente menor; 3) lóbulo mesial pequeno.
 lóbulo mediano corresponde à ponta aguçada na borda incisal do dente.
 Crista vestibular estendida cérvico-incisalmente muito pronunciada.
 Vértice da borda incisal centralizado em relação ao longo eixo da raiz
 Dois segmentos, a mesial ligeiramente mais curto.

FACE PALATINA
 Forma pentagonal, porém a coroa é mais estreita que na face vestibular.
 Modelado mais nítido.
 Cíngulo centralizado e volumoso.
 Lado cervical menor que na face vestibular.
 Cristas marginais bem evidentes, a mesial mais longa e larga que a distal,
 Crista canina, do cíngulo até o ápice da margem incisal, freqüente, proeminente, mais elevada que as
marginais, dividindo duas fossas rasas.
 Buraco cego mais habitual.

FACES PROXIMAIS
 Forma triangular.
 Face mesial mais convexa e formando um ângulo muito aberto com a raiz
 Face distal bastante convexa
 Extremidade da borda incisal localizada vestibularmente em relação ao longo eixo. Contorno da crista
lingual ligeiramente côncavo no 1/3 médio e reto ou aproximadamente convexo no 1/3 incisal.
 Curvatura cervical maior na mesial, côncava para a apical.

BORDA INCISAL
 vértice acerado, dividindo esta borda em dois segmentos,

RAIZ
 Cônica, muito longa e com sulcos proximais discretos.
 1/3 apical inclinado para distal.

CANINO INFERIOR (CI)


 Coroa mais longa que a do CS. Oclui com metade distal do ILS e metade
mesial do CS
 Inicio da Calcificação - 4-7 meses.
 Coroa Completa - 4 1/4 - 6 anos
 Erupção - 9 -10 anos
 Término da Calcificação - 10 3/4- 13 anos
 Comprimento Total - 25,6 mm.
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FACE VESTIBULAR
 Distancia mésio-distal menor, face alongada, forma pentagonal.
 Convexa em ambos os sentidos, bastante inclinada para lingual.
 Crista vestibular presente, porém menos pronunciada que a do CS.
 Borda mesial pouco convexa, alinhada com o lado mesial da raiz.
 Borda distal côncava no 1/3 cervical, se projeta sobre o contorno da raiz (não é inclinada!). É mais
curta e mais inclinada
 Vértice da Borda incisal deslocado para mesial e forma ângulo mais obtuso que no CS
 Segmento mesial da borda incisal muito menos inclinado que o distal (plano horizontal).
 Periquemáceas notáveis, sulcos de desenvolvimento menos marcados, lóbulos menos visíveis

FACE LINGUAL
 Forma e inclinações semelhantes, porém mais estreita.
 Cíngulo mais baixo, menos volumoso e menos proeminente. Desloca-se um pouco para distal.
 Cristas marginais, crista lingual e as duas fossas linguais não são proeminentes, apresentando uma
superfície mais lisa se comparada com a do CS.
 Crista marginal mesial, pouco definida, pode ser mais reta e longa que a distal.
 Crista marginal distal mais proeminente ou elevada que as mesial e lingual
 Buraco cego ausente

FACES PROXIMAIS
 Face mesial ligeiramente inclinada e não muito convexa, continuidade com a raiz,
 Face distal mais inclinada e convexa
 Vétice da Borda incisal deslocado para lingual.
 Linha cervical mais curva para incisal na mesial do que na distal.
 Ângulo disto-incisal está posicionado mais para lingual do que a extremidade da borda incisal devido
à torção distal da coroa.

BORDA INCISAL
 Bisel possui inclinação de lingual para vestibular.
 Vértice pouco acerado e segmentos mesial e distal bastante
inclinados

RAIZ
 Retilínea, bifidez apical mais freqüente
 Mais achatada, menos volumosa e sulcos mésio-distais evidentes.
 Em secção é ovalada.

1º PRÉ-MOLAR SUPERIOR. (1º PMS)


 É o mais volumoso do grupo. Oclui com metade distal do 1º pré-
molar inferior e metade mesial do 2º pré-molar inferior.
 Início da Calcificação 4-7 meses.
 Coroa Completa - 4 1/4 - 6 anos
 Erupção - 9 -10 anos
 Término da Calcificação - 10 3/4 - 13 anos
 Comprimento Total - 21 mm

FACE VESTIBULAR
 Pentagonal, 1/4 mais curta que a do canino.
 Morfologia semelhante à do canino, porém menos visível.
 Larga ao nível das áreas de contato e mais estreita próximo à cervical.
 Bordas proximais aproximadamente retilíneas a partir da área de contato em direção cervical. Ambas
convexas ao redor das áreas de contato.
 Borda distal com ligeiro aplanamento ou concavidade cervical.
 Ápice da cúspide vestibular pouco deslocada para distal.
 Vertente mesial da cúspide mais longa e mais achatada ou côncava (único dente considerando caninos
e pré-molares).
 Vertente distal mais curta e mais convexa.
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 Superfície convexa, com presença da crista vestibular.
 Formada por três lóbulos, sendo que os sulcos podem ser vistos logo após a erupção

FACE PALATINA
 4º lóbulo de desenvolvimento.
 Forma pentagonal menor que a vestibular.
 Superfície mais convexa e regular ( sem sulcos).
 Duas vertentes desiguais, sendo que a distal é maior e mais inclinada. Formam um ângulo
arredondado.
 Cúspide palatina deslocada para mesial, mais curta que a vestibular.
 Face tem continuidade com as proximais (pronunciado arredondamento das bordas proximais)
 Bossa palatina no 1/3 médio,

FACES PROXIMAIS
 Trapezoidais, alongadas no sentido vestíbulo-palatino.
 Bordas vestibular e palatina convexas e inclinadas.
 Borda palatina mais curta e com inclinação e curvatura maior.
 Borda oclusal com duas vertentes desiguais- aspecto de acento circunflexo.
 Vertente vestibular mais longa, palatina mais curta. lntersecção de ambas = crista marginal (cúspide
vestibular maior em altura do que a palatina).
 Crista marginal mesial mais oclusalmente posicionada do que a distal.
 Face mesial maior e totalmente convexa; face distal apresenta um aplanamento ou concavidade
cervical que continua na superfície distal da raiz.
 Prolongamento do sulco principal na face mesial até o 1/3 oclusal (serve para o escoamento de
alimentos durante a mastigação).
 Borda cervical bastante côncava para a raiz mais na mesial

FACE OCLUSAL
 Forma pentagonal
 Bordas proximais bastante convergentes para palatina.
 Cúspide palatina deslocada para mesial.
 Cúspide vestibular apresenta maior diâmetro mésio-distal.
 Sulco principal mésio-distal retilíneo e mais próximo da face palatina, terminando em duas fossetas
de aspecto triangular.
 Fosseta mesial pouco menor e menos profunda do que a distal.
 Sulcos secundários partem do principal, invadindo as vertentes triturantes das cúspides vestibular e
palatina, entalhando-as levemente
 União do sulco principal com os secundários forma um "H".
 Cristas marginais delgadas, a mesial é mais curta e atravessada pelo prolongamento do sulco
principal,
 Crista marginal distal mais comprida e ligeiramente convexa
RAÍZES
 Bifidez de raiz ou raízes duplas em 70% dos casos
 Em dentes birra diculados, os sulcos proximais profundos dividem a raiz em duas: uma vestibular e
outra palatina, retas, com inclinação distal da cúspide vestibular, próxima ao ápice.
 Raiz vestibular sempre maior.
 Quando unirradicular, tem secção elipsóide.
2º PRÉ-MOLAR SUPERIOR (2º PMS)
 Oclui com metade distal do 2º pré-molar inferior e 1º molar inferior.
 Início da Calcificação 3 -4 1/2 anos.
 Coroa Completa 6 1/2 - 8 1/2 anos.
 Erupção - 10-12 anos
 Término da Calcificação - 11 -3/4- 13 1/4 anos.
 Comprimento Total- 21,5 mm
FACE VESTIBULAR
 Semelhante à do 1º PMS, porém o tamanho é menor.
 Porção cervical mais longa que no 1º PMS.

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 Aresta mesial da cúspide vestibular mais curta do que distal
 Crista vestibular menos proeminente
FACE PALATINA
 Altura quase igual à da face vestibular.
 Face mais estreita (menor que no 1º PMS), convexa e lisa
 Ápice da cúspide palatina descentralizada, deslocada para mesial
 Linha cervical levemente curva
FACES PROXIMAIS
 Trapezoidais de grande base cervical.
 Raramente se nota o prolongamento do sulco principal na face mesial. As bordas vestibular e palatina
têm a mesma altura.
 Vertentes vestibular e palatina da borda oclusal com dimensões e inclinações idênticas,
 Crista marginal mesial côncava, mais oclusal do que a distal, que é mais cervical
 linha cervical rasa, maior na mesial
FACE OCLUSAL
 Forma pentagonal, quase oval, mais simétrica. Não há acentuada
convergência da face distal
 Sulco principal retilíneo localizado no centro da face, mais curto.
 Sulcos secundários menores e irregulares, assim como as fossetas.
A distal é maior e mais profunda.
 Cúspides mais baixas (1/4 da altura da coroa), com volumes
iguais
 Cristas marginais mais largas.
 Ligeira conicidade de vestibular para palatina.

RAIZ
 única em 80% dos casos, sulcada e achatada no sentido mésio-
distal,
 Extremidade apical inclina-se para distal.
 Mais comprida que nos 1º PMS e duas vezes mais comprida que a
coroa,
 Divisão radicular não é comum.
1º PRÉ-MOLAR INFERIOR (1º PMI)
 Menor que o 2º pré-molar inferior, aspecto mais circular. Oclui
com metade distal do CS e metade mesial do 1º PMS,
 Início da Calcificação - 2 1/4 - 6,1 meses.
 Coroa Completa - 5 3/4 - 7 1/2 anos.
 Erupção - 10-12 anos.
 Término da Calcificação - 11-13 anos.
 Comprimento Total - 22,4 mm
FACE VESTIBULAR
 Forma pentagonal mais curta, mas estreita mésio-distalmente na parte cervical do que nas áreas de
contato.
 Face bastante inclinada para lingual, convexa.
 Bordas proximais convexas e convergentes, borda distal mais inclinada e menor.
 Vertentes da borda oclusal menos inclinadas, a distal é mais inclinada e ligeiramente maior.
 Borda cervical bastante convexa para a raiz.
 Ápice da cúspide coincide com o longo eixo do dente.
 Crista vestibular menos proeminente que no 1º PMS
 Bossa vestibular proeminente, sulcos e lóbulos ainda visíveis
 A presença de periquemáceas é extremamente rara
FACE LINGUAL
 Mais estreita e curta, forma pentagonal
 Face menos convexa no sentido cérvico-oclusal, porém mais no sentido mésio- distal.

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 Cúspide lingual pequena e afilada na extremidade, possibilitando a visão de grande parte da
superfície oclusal.
 Vertente mesial da cúspide lingual dividida da crista marginal mesial por um sulco mésio-lingual.
 Bossa lingual situa-se no 1/3 médio.
 Esta face pode atrofiar-se a ponto de se transformar em um cíngulo.
FACES PROXIMAIS
 Rombóides e irregulares.
 Borda vestibular fortemente convexa, determinando o ápice da
cúspide vestibular.
 Borda lingual menos convexa, quase paralela ao longo eixo.
 Borda oclusal muito inclinada para lingual.
 Grande desproporção vestíbulo-lingual das duas cúspides
 3/4 da borda oclusal correspondem à cúspide vestibular.
 Cúspide lingual 2 ou 3 mm mais baixa que a vestibular ( cúspide
não funcional).
 Ambas as faces mesial e distal são muito lisas e fortemente
convexas, 1/3 cervical aplanado
 Crista marginal mesial inclinada cervicalmente de vestibular para
lingual, mais para cervical que a distal
 Crista marginal distal é mais extensa, de vestibular para lingual,
posição mais horizontal
 Curvatura cervical menor na distal.
FACE OCLUSAL
 Contorno circular às vezes oval.
 Face convergente para lingual a partir das áreas de contato.
 Porção vestibular duas vezes mais volumosa que a lingual.
 Cúspide vestibular proeminente e aguda, a lingual é arredondada,
com arestas pouco perceptíveis.
 Extremidade da cúspide vestibular está próxima do centro da face
oclusal.
 Sulco principal côncavo para vestibular, interrompido por uma
ponte de esmalte que liga as duas cúspides.
 Fossetas circulares, a distal é mais ampla, profunda e mais próxima do lado lingual; a mesial é mais
linear.
 De ambas as fossetas partem sulcos secundários que delimitam as cristas marginais.

RAIZ
 Geralmente única, em secção transversal é ovalada.
 Sulcos radiculares menos nítidos
 1/3 apical inclinado para distal

2º PRÉ-MOLAR INFERIOR (2ºPMI)


 Maior e mais bem conformado que o 1º PMI, seu contorno conserva os traços gerais, apresentando
algumas variações. Oclui com metade distal do 1º PMS e metade mesial do 2º PMS.
 Início da Calcificação - 2 -3/4 - 4 1/2 anos.
 Coroa Completa - 6 1/2 - 8 anos.
 Erupção - 11-12 anos
 Término da Calcificação - 11 3/4 - 13 1/4 anos
 Comprimento Total - 23 mm.

FACE VESTIBULAR
 Semelhante à do 1º PMI
 Cúspide menos pontiaguda.
 Vertentes da cúspide menos inclinadas, formando um ângulo obtuso.
 linha cervical menos inclinada, mais achatada.
 Áreas de contato estão numa posição mais oclusal.
 Superfície convexa, com crista vestibular tênua, às vezes imperceptível

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FACE LINGUAL
 Maior que a do 1º PMI, porém menor que a sua correspondente vestibular.
 Apresenta uma ou duas cúspides.

DENTES COM UMA CÚSPIDE


 Um lóbulo de desenvolvimento (o 4º)
 Superfície convexa e lisa.
 Cúspide menor que a vestibular, deslocada para mesial ou localizada na linha central da raiz.

DENTES COM DUAS CÚSPIDES


 Dois lóbulos linguais de desenvolvimento.
 Pode apresentar a face lingual mais larga mésio-distalmente do que a vestibular.
 Cúspide mésio-lingual maior e mais longa que a disto-lingual.
 Sulco principal passa entre as cúspides, estendendo-se para a face
lingual.
FACES PROXIMAIS
 Forma Rombóide.
 Cúspide lingual ou mésio-lingual mais alta que no 1º PMI, quase
igualada à cúspide vestibular.
 Faces proximais convexas no sentido vestíbulo-lingual. Bossas de
contato vizinhas da face oclusal.
 Borda vestibular inclinada para lingual, porém menos que no 1º PMI.
 linha cervical acentuadamente inclinada na face mesial, quase
achatada na distal.
 Ápice da cúspide lingual ou mésio-lingual alinhada com a superfície
da face lingual.
 Crista marginal mesial está numa posição mais oclusal do que a
distal
 Crista marginal distal côncava, um pouco mais longa, mais cervical,

FACE OCLUSAL
 Forma pentagonal ou circular.
 Menor convergência das faces proximais em direção à face lingual.
 Sulco principal mésio-distal completo separa totalmente as cúspides,
é bem evidente, curvilíneo ou semilunar ( concavidade para
vestibular).
 Fossetas e cristas marginais semelhantes às do 1º PMI, fosseta distal maior que a mesial. Em dentes
tricuspidados, há uma 3º fosseta ( central) na qual tem origem um sulco de direção lingual. Esta
fosseta está deslocada para distal.
RAIZ
 Mais alargada, mais cônica e mais longa
 Sulcos mesial e distal são bem menos evidentes.

1º MOLAR SUPERIOR (1º MS)


 O maior dente superior. Oclui com 3/4distais do 1º molar inferior e 1/4 mesial do 2º molar inferior.
 início da Calcificação - 1-6 meses.
 Coroa Completa - 3-4 anos.
 Erupção - 5 1/2 - 7 anos.
 Término da Calcificação - 7 1/2 - 8 1/2 anos,
 Comprimento Total - 22 mm.
FACE VESTIBULAR
 Forma Trapezoidal,
 Borda mesial ligeiramente côncava no colo.
 Borda distal convexa em toda sua extensão
 Bossa entre 1/3 cervical e médio
 O colo é representado por duas linhas côncavas para apícal e unidas pelo diverticulo cervical

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 1/3 oclusal composto por duas convexidade transversais (referentes às cúspides)
 A coroa é mais larga no 1/3 oclusal, onde situam-se as duas cúspides vestibulares separadas por um
sulco principal -vestibular estendido até o 1/3 médio
 Cúspide mésio-vestibular maior e mais larga que a disto-vestibular.
 Sulco principal-vestibular é vertical e termina numa fóssula vestibular,
 Face composta por 4 vertentes: 2 mesiais e 2 distais.
FACE PALATINA
 Forma também trapezoidal. 1/3 oclusal muito mais largo que o 1/3 cervical
 Bordas proximais oblíquas ( convergentes): a mesial é maior que a distal.
 Face mais convexa que a vestibular e maior no 1/3 oclusal.
 Cúspíde mésio-palatina muito maior que a disto-palatina.
 Sulco prncipal-palatino é oblíquo e muito mais desviado para distal. Pode terminar numa fóssula ou
continuar aplanando. Não chega ao 1/3 médio.
 Presença do tubérculo de Carabelli que não atinge o plano oclusal situado na superfície palatina da
cúspide mésio-palatina, a 2 ou 3mm dessa. Pode ser considerado como uma 5a cúspide, não
funcional, dependendo do seu tamanho,
 Cúspides: MP > MV > DV > DP
FACES PROXIMAIS
 lembram as dos pré-molares.
 Face mesial convexa no 1/3 oclusal e côncava no 1/3 cervical, com maior equilíbrio no tamanho das
cúspides e linha do colo desproporcional, côncava para a raiz.
 Face distal totalmente convexa, mais estreita, com maior diferença de tamanho das cúspides e linha
do colo mais equilibrada (curvas têm comprimento quase igual), também côncava para apical.
 Bordas vestibular e palatina bastante convexas.
 Borda oclusal em forma de "V' invertido.
 Crista marginal mesial é côncava e mais oclusalmente que a distal, é mais longa no sentido vestíbulo-
palatino. A crista marginal distal é muito mais côncava. As vezes, um sulco mesial cruza a crista
marginal mesial.

FACE OCLUSAL
 Forma romboidal ou de paralelogramo, com os ângulos mésio-vestibular e disto-palatino agudos.
 Borda vestibular convergente para distal.
 Borda mesial convergente para palatina, borda distal convergente para vestibular, podem ser paralelas
entre si.
 Fosseta central (praticamente no centro da face) formada pelos lados das cúspides mésio-vestibular,
mésio-palatina e disto-vestibular. Dela partem dois sulcos: um com direção vestibular, desviado para
distal, e outro mesial, que termina na fosseta mesial, delimitando a crista marginal mesial
 Estes dois sulcos formam um ângulo levemente obtuso de 95º.
 Da fosseta distal emergem mais dois sulcos: um palatino e outro disto-vestibular, formando um
ângulo obtuso muito aberto. Circunscrevem a cúspide disto-palatina
 As cúspides mésio-palatina e disto-vestibular são unidas por uma ponte de esmalte ou processo
oblíquo, que interrompe o sulco principal mésio-distal.
 As cúspides vestibulares são mais agudas, as palatinas, mais arredondadas

RAÍZES
 Três raízes- mésio-vestibular, disto-vestibular e palatina
 Palatina: mais forte e volumosa, cônica, diâmetro maior mésio-distal,
inclinada para palatina. Em secção é circular.
 Mésio e disto - vestibulares- maior diâmetro vestíbulo-palatino,
apresentam sulco longitudinal nas faces que se orientam para o espaço
inter-radicular. A mésio-vestibular é maior que a disto-vestibular,

2º MOLAR SUPERIOR (2º MS)


 Também chamado "dente da adolescência", é menor que o 1º MS. Oclui
com 3/4distais do 2º molar inferior e 1/4 mesial do 3º molar inferior.
 Início da Calcificação - 3 1/4 - 4 3/4anos.
 Coroa Completa - 6 3/4 - 8 1/2anos.

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 Erupção - 12-13 anos.
 Término da Calcificação - 12 1/2 - 13 1/2 anos.
 Comprimento Total - 20,7 mm

FACE VESTIBULAR
 Semelhante à do 1º MS.
 Difere nas dimensões, pois esta face é maior que a palatina, fato que não ocorre no 1º MS.
 Menos larga mésio-distalmente, cônica a partir dos contatos. Cúspide mésio-vestibular mais longa e
larga que a disto-vestibular
 Inclinada distalmente na cervical.
 Borda oclusal inclina-se cervicalmente de mesial para distal (borda distal menor)
 Sulco principal-vestibular menor que no 1º MS
 FACE PALATINA
 Face Palatina menor que a vestibular.
 Sulco principal - palatino ainda mais desviado para distal. A intensidade deste desvio torna o dente
tricuspidado ( uma cúspide na face palatina).
 Não apresenta o tubérculo de Carabelli,
 Em dentes tricuspidados, o formato da face é pentagonal, e há ausência de sulcos.

FACES PROXIMAIS
 Semelhantes às do 1º MS, exceto quando o dente é tricuspidado onde, por distal, observa-se que a
altura da cúspide palatina é maior do que seria a disto-palatina.

FACE OCLUSAL
 Morfologia variável e dependente do número de cúspides.
 Borda palatina mais estreita que a vestibular.
 Borda distal mais estreita que a mesial,
 Sulco mésio-distal mais profundo.
 Maior diferença entre o tamanho das cúspides vestibulares (a mésio-vestibular é evidentemente
maior)
 Cúspide disto-palatina marcantemente menor ou ausente
 Não possui a 5ª cúspide (Carabelli)
 Ponte de esmalte ausente ou menor e menos pronunciada ( quando há)
 Em dentes tetracuspidados- ângulos disto-vestibular e mésio-palatino maiores e disto-palatino e
mésio-vestibular menores (paralelogramo mais inclinado, porção palatina deslocada para distal).
 Em tricuspidados, forma da face oclusal triangular ou em coração.

RAIZES
 Três raízes: mésio-vestibular, disto-vestibular e palatina, com desenvolvimento ligeiramente menor.
 Tendem a aproximar-se,

3º MOLAR SUPERIOR (3º MS)


É um dente extremamente irregular, com pouca função no campo protético.
Por apresentarem grande variação morfológica, suas características gerais serão
apenas comentadas.

1º MOLAR INFERIOR (1º MI)


 Primeiro dente permanente a aparecer na cavidade, antes de qualquer dente
decíduo ter sido perdido. É o dente humano mais volumoso. Oclui com
metade distal do 2º PMS e 3/4 mesiais do 1º MS.
 Início da Calcificação - 1- 6 meses.
 Coroa Completa - 2 1/2 - 3 3/4anos
 Erupção - 5 1/2 - 7 anos
 Término da Calcificação - 7 1/2 - 8 2/3 anos.
 Comprimento Total - 21 mm

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FACE VESTIBULAR
 Forma trapezoidal, mais larga mésio-distalmente que cérvico-oclusalmente. É o dente mais largo,
 Face convexa em ambos os sentidos, convergente para lingual
 Borda oclusal inclinada para distal
 Borda distal totalmente convexa no 1/3 oclusal
 Linha cervical em duas concavidades para apical, unidas pelo divertículo cervical
 Três cúspides: mésio-vestibular, vestíbulo-medíana e disto-vestibular, separadas por dois sulcos
verticais: 1) vestíbulo-distal, mais curto, chega até o 1/3 oclusal e nunca termina em fóssula; 2)
vestíbulo-mesial, mais prolongado, alcança o 1/3 médio e termina em fóssula.
 A cúspide disto vestibular é a menor. A vestíbulo-mediana é ligeiramente menor, mais curta e mais
afiada que a mésio-vestibular,
 Em dentes tetracuspidados (5%), falta o sulco disto-vestibular e a face mostra duas cúspides: mésio-
vestibular maior e disto-vestibular, menor.
FACE LINGUAL
 Trapezoidal, menor que a vestibular (menor diâmetro mésio-distal).
 Mais convexa
 Bordas proximais convexas, a distal é menor, afilada; a mesial é aproximadamente reta da linha
cervical até a área de contato.
 Linha cervical chata ou ligeiramente convexa para oclusal Bossa lingual nítida ao nível do 1/3 médio.
 Duas cúspides - 1) mésio-lingual a mais alta de todas, e 2) disto-Iingual, separadas por um sulco
levemente desviado para distal, menor e menos profundo, que dificilmente termina em fóssula
 Cúspides linguais ligeiramente mais longas e pontiagudas que as vestibulares Cúspides: ML> MV>
DL > V Med > DV.

FACES PROXIMAIS
 Forma rombóide ou trapezoidal
 Borda vestibular convexa no 1/3 cervical e inclinada para lingual nos 1/3 médio e oclusal.
 Face mesial menos convexa, com aplanamento no colo. Face distal totalmente convexa, com todos os
diâmetros menores.
 Colo pouco curvo, convexo para oclusal, quase reto na face distal
 Cúspides linguais mais altas que as vestibulares.
 Ápice da cúspide mésio-lingual está em linha com a superfície lingual da raiz. Crista marginal mesial
longa, côncava e posicionada mais oclusalmente. Às vezes, pode ser atravessada por um sulco
 Crista marginal distal curta, em forma de "V', localizada mais cervicalmente. Pode também ser
atravessada por um sulco,

FACE OCLUSAL
 Forma trapezoidal de base vestibular, diâmetro mésio- distal maior que o vestibulo-lingual.
 Borda distal inclinada para lingual.
 As três fossetas principais, mesial, lingual e distal, estão agrupadas e vinculadas por dois sulcos que
formam um "V', cujo vértice está na fosseta lingual.
 Dois sulcos partem da fosseta principal mesial: o 1º, de direção mesial, termina na
fosseta secundária mesial, da qual partem dois sulcos secundários que delimitam a
crista marginal mesial- O 2º, de direção vestibular, divide as cúspides mésio-
vestibular e vestibulo-mediana. Os dois formam um ângulo de 85º
 Da fosseta principal distal parte um sulco, também vestibular, inclinado
distalmente, e um sulco de direção distal, que termina na fosseta secundária distal,
da qual também partem dois sulcos secundários que delimitam a crista marginal
distal.
 Da fosseta principal lingual parte um sulco para a face lingual, que divide as
cúspides mésio-lingual e disto-língual.
 Cúspides vestibulares (3) arredondadas, cúspides linguais (2) agudas. Crista
marginal mesial larga, longa, reta e atravessada por um sulco.
 Crista marginal distal pequena, mais convexa e dificilmente atravessada
por um sulco

RAÍZES
 Duas, uma mesial ( maior) e outra distal, bem separadas

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 Achatadas mésio-distalmente e sulcadas
 Metade apical curvada para distal. A distal é mais reta que a mesial.

2º MOLAR INFERIOR (2º MI)


 Menor que o 1º MI. Oclui com 1/4 distal do 1º MS e 3/4 mesiais do 2ºMS
 Início da Calcificação - 3 1/4 - 5 anos.
 Coroa Completa - 7 -8 3/4 anos
 Erupção - 11-13 anos.
 Término da Calcificação - 12 1/2 - 13 3/4 anos
 Comprimento Total - 19,8 mm

FACE VESTIBULAR
 Forma trapezoidal, menor que a do 1'Ml. Maior mésio-distalmente que cérvico- oclusalmente.
 Face inclinada para distal,
 Bordas proximais são um pouco menos oblíquas, mas ainda convexas.
 Borda distal mais curta e mais acentuada. Borda mesial quase reta da linha cervical, até a área de
contato.
 Borda oclusal inclinada cervicalmente de mesial para distal
 linha cervical discretamente convexa para a raiz ou aproximadamente reta
 Face mostra duas convexidade mésio-distais, unidas no sulco vestibular, correspondentes às duas
cúspides. ( desiguais: a mésio-vestibular é maior).
 Sulco vestibular termina em uma fóssula. É levemente desviado para distal e chega ao 1/3 médio
FACE LINGUAL
 Menor que a vestibular,
 Maior convexidade mésio-distal e cérvico-oclusal.
 Sulco lingual, que divide as duas cúspides, é um pouco menos nítido e não termina em fóssula,
limitando-se ao 1/3 oclusal.
 Cúspide mésio-lingual mais larga e longa que a disto-lingual, ambas são mais pontiagudas ou cônicas
do que as vestibulares.
 Linha cervical irregular de mesial para distal
 Cúspides: ML> MV> DV> DL

FACES PROXIMAIS
 Semelhantes às do 1º Ml
 Face distal menor, mais convexa e mais inclinada que a mesial
 Face mesial inclinada para a língual, curta cérvico-oclusalmente e larga lingualmente.
 Cúspides linguais mais altas que as vestibulares.
 Ápice da cúspide mésio-lingual alinhada com o contorno lingual da raiz.
 Borda vestibular inclinada para lingual a partir da bossa
 Linha cervical inclinada de lingual para vestibular.
 Crista marginal mesial côncava, às vezes em "V", nem sempre atravessada por sulco. Posicionada
mais oclusalmente.
 Crista marginal distal localizada mais cervicalmente, côncava menos angular que a mesial

FACE OCLUSAL
 Forma retangular, mais simples que a do 1º Ml. Mais larga mésio-distalmente que vestibulo-
lingualmente.
 Borda mais estreita na distal que na mesial
 Borda mais estreita na lingual que na vestibular.
 Quatro cúspides.
 Uma fosseta principal, central, de onde parte um sulco para Vestibular (que divide as cúspides
vestibulares), e para lingual ( que divide as cúspides linguais), Os que vão para as proximais,
retilíneos, terminam nas respectivas fossetas secundárias, de onde saem os sulcos secundários que
delimitam as cristas marginais.
 Os sulcos principais formam uma cruz - Cruz de malta

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RAÍZES
 Semelhantes às do 1º MI, porém, tendem a unir-se
 A mesial é um pouco mais longa que a distal

3º MOLAR INFERIOR ( 3º MI)


Como o superior, será apenas comentado.

ENCERAMENTO

PASSO 1 - PONTAS DE CÚSPIDES CÊNTRICAS


Usando cera desenvolva o cone da cúspide cêntrica. Cores diferentes de cera ajudam na
demonstração desta técnica. Uma vez que os componentes do dente são aprendidos, uma cera de uma
única cor pode ser usada para o enceramento. Coloque os cones cêntricos na posição mesio-distal
apropriada nas linhas línguo-oclusais. A altura e direção das cúspides podem ser determinadas pelo
fechamento do articulador e visualização oclusal pela lingual. O diâmetro da base do
cone será de aproximadamente um terço do diâmetro mesio-
distal da respectiva cúspide.
Espaço suficiente deve ser deixado para o enceramento da
cúspide palatina e crista triangular. Deve-se encerar a cúspide
mesio-palatina para contatar na área plana localizada na fossa
central do primeiro molar inferior.
Encere a cúspide disto-palatina para contatar na ponta da crista marginal distal do primeiro molar
inferior. Estes contatos são desenvolvidos somente nas pontas de cúspides e não
envolvem que nenhuma vertente.Uma vez que os cones são desenvolvidos,
movimente o modelo inferior através dos vários movimentos excursivos
(laterotrusivo e protrusivo). Os cones não devem contatar qualquer superfície oposta
durante estes movimentos.

PASSO 2. CRISTA MARGINAL MESIAL E DISTAL


A próxima parte do padrão de cera a ser desenvolvido é a crista marginal. Visualizando-se os
modelos ocluídos a partir da lingual, pode-se determinar que a cúspide mesiobucal do primeiro molar
inferior irá contatar mais apropriadamente a crista marginal mesial do primeiro molar superior. Também
parece que a crista marginal distal não estará oposta uma vez que a cúspide mesiobucal do segundo molar
inferior contata a crista marginal mesial do segundo molar superior.
Usando cera azul, desenvolva a crista marginal mesial e distal em forma triangular com o
ápice do triângulo na oclusal. A crista marginal mesial deve contatar a cúspide oposta na
linha da fossa central. Faça a crista marginal distal em boa forma na mesma altura da crista
marginal adjacente. De uma vista oclusal, as cristas marginais de um dente devem convergir
em direção lingual, criando uma ameia maior na lingual do que na bucal. As áreas de contato
proximal devem ser localizadas um pouco para bucal em relação à linha da fossa central. O
contorno a partir do topo da crista marginal até o ápice do triângulo representa a porção da
fossa e é uma superfície convexa descendo do topo da crista até o ápice do triângulo.

PASSO 3. ÁREA DE CONTATO DA FOSSA CENTRAL


A próxima parte do padrão de cera a ser desenvolvida é a área de contato da fossa central. Isto
representa a área de contato final para o dente.
Mais uma vez, examine os modelos ocluídos pela lingual e visualize se a cúspide disto-bucal do
primeiro molar inferior está numa posição apropriada para contatar a fossa central do primeiro molar
superior. Desenvolva a área de contato da fossa central em cera azul. A superfície superior deve ser
ligeiramente convexa, com o ponto mais alto no centro (área de contato). De uma vista oclusal
esta área tem forma rombóide, com cada um de seus ápices ocluindo dentro de um sulco
oclusal de desenvolvimento. Os diâmetros mesio-distal e buco-lingual da área devem ter
aproximadamente 2 mm.
Depois que este passo for completado, todas as superfícies de contato oclusal do padrão
de cera foram estabelecidas. As porções remanescentes do dente precisam ser desenvolvidas
para se obter uma boa forma sem contatos cêntricos ou excêntricos.

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PASSO 4. CRISTA DA CÚSPIDE LINGUAL
Desenvolva a crista da cúspide lingual em cera vermelha. Esta deve ter uma convexidade definida
pela altura lingual do contorno e a ponta de cúspide. De uma vista lingual, ela deve ter uma forma
triangular com o ápice na ponta da cúspide e a base no copping da cera. A adição destas cristas não deve
modificar as pontas de cúspides existentes (em cera marfim), uma vez que elas não contatam os dentes
opostos em nenhuma posição cêntrica ou excêntrica.

PASSO 5. CRISTAS DAS CÚSPIDES MESIAL E DISTAL


Desenvolva a crista das cúspides mesial e distal em cera verde. Cada cúspide palatina deve ter uma
crista mesial e distal que não altere a ponta de cúspide (cera marfim). As cristas de cúspide mesio-palatina
e disto- palatina devem propiciar uma ameia oclusal fisiológica às linhas dos ângulos transicionais. Elas
não devem contatar os dentes opostos em nenhuma posição cêntrica ou excêntrica. O desenvolvimento
das cristas das cúspides mesio e disto-palatinas deve deixar suficiente espaço para as cristas triangulares e
oblíquas.

PASSO 6. CRISTAS TRIANGULARES DA CÚSPIDE PALATINA


Desenvolva a crista triangular na cúspide palatina para cada cúspide lingual que se estenda da
ponta da cúspide à fossa central. A crista triangular deve ser convexa da ponta de cúspide à fossa e do
aspecto mesial ao aspecto distal. Cada crista triangular da cúspide palatina deve ter uma maior largura
mesio-distal na fossa central do que na ponta da cúspide e deve se inclinar da ponta da cúspide à fossa. A
crista triangular da cúspide palatina não deve modificar a ponta da cúspide existente (cera marfim).
Desenvolva sulcos suplementares para separar os aspectos mesial e distal da crista da cúspide mesio
palatina e disto-palatina. A crista triangular da cúspide mesio-palatina deve der angular ligeiramente para
a distal à medida que se aproxima do sulco de desenvolvimento. A crista triangular da cúspide disto-bucal
deve ser angular marcadamente para a mesial à medida que se aproxima do sulco de desenvolvimento
lingual. Como com as outras vertentes de cúspide, a crista triangular da cúspide palatina não deve
contatar os dentes opostos em nenhuma posição cêntrica ou excêntrica.

PASSO 7. PONTAS DE CÚSPIDES NÃO-CÊNTRICAS


Desenvolva as pontas de cúspides não-cêntricas mesio-bucal e disto-bucal em cera marfim na linha
ocluso-bucal. A ponta de cúspide vestibular deve sobrepor no sentido vertical e horizontal o dente oposto
na posição de fechamento. Durante o movimento laterotrusivo estas cúspides são desenvolvidas para
passar através das ameias e sulcos dos dentes opostos sem contatá-los. Um espaço suficiente deve ser
deixado para encerar as cristas das cúspides vizinhas.

PASSO 8. CRISTAS DAS CÚSPIDES VESTIBULARES


Com cera vermelha desenvolva a crista das cúspides vestibulares unindo-as aos cones das cúspides
vestibulares . Elas devem ser triangulares com seus ápices na ponta da cúspide e a base no copping de
cera. Cada crista da cúspide vestibular tem uma ligeira convexidade entre o cume do contorno e a ponta
da cúspide. Isto não deve modificar a ponta da cúspide existente. Não há contato com qualquer dente
oposto em qualquer posição cêntrica ou excêntrica.

PASSO 9. CRISTAS MESIO E DISTO-VESTIBULARES


Cada cúspide vestibular tem uma crista mesial e distal que é desenvolvida com cera verde. Cada
crista de cúspide mesio e disto-vestibular apresenta uma pequena convexidade entre o cume do contorno
vestibular e a linha ocluso vestibular. A crista da cúspide mesio e disto-vestibular não modifica a ponta de
cúspide existente ou contata com qualquer superfície do dente oposto em qualquer posição cêntrica ou
excêntrica.
A linha dos ângulos transicionais mesio e disto-vestibular deve ser contínua com o padrão de cera
remanescente, permitindo ameias vestibulares fisiológicas . O aspecto interno da crista mesio-vestibular
da cúspide e disto-vestibular são superfícies convexas que se inclinam para
baixo na crista marginal e formam a porção vestibular da fossa mesio e
disto-oclusal. Os ângulos mesio-ocluso-vestibulares e disto-ocluso-
vestibulares devem se alinhar vestíbulo-lingualmente com um ponto do
ângulo do dente adjacente, permitindo uma ameia oclusal fisiológica.

PASSO 10. CRISTA TRIANGULAR DA CÚSPIDE VESTIBULAR


Complete o padrão de cera desenvolvendo a crista triangular da cúspide vestibular em cera
vermelha. Cada crista triangular da cúspide vestibular deve ser convexa em todas as dimensões, da ponta
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da cúspide até a fossa central e do aspecto mesial ao distal. A crista triangular da cúspide vestibular tem
uma largura mesio-distal maior na fossa central do que na ponta da cúspide e não modifica a ponta de
cúspide existente. Os sulcos suplementares são desenvolvidos para separar os aspectos mesial e distal da
crista triangular da cúspide vestibular do aspecto interno da crista das cúspides mesio e disto-vestibulares.
A crista triangular da cúspide vestibular não contata o dente oposto em qualquer posição cêntrica ou
excêntrica .
Depois deste passo, o padrão de cera está completado. É aconselhável reavaliar
os contatos oclusais do padrão de cera para verificar se estas áreas de contato ocorrem
entre ponta de cúspide e fundo de fossas. O modelo inferior é movimentado através de
várias posições excêntricas para verificar a ausência de qualquer contato no padrão de
cera. Deve-se tomar cuidado para que todas as informações recebidas do paciente e
armazenadas no articulador sejam transferidas aos movimentos do padrão de cera.
Uma vez que a parte oclusal do padrão de cera é corretamente desenvolvida, a
forma anatômica de todo o padrão é avaliada. Quando os contornos do dente são refinados e as margens
aperfeiçoadas, o padrão é removido, incluído, fundido e terminado para a boca do paciente. Lembre que o
propósito da restauração não é se ajustar ao articulador, mas sim à boca do paciente. O dentista
deve estar preparado, desta forma, a fazer qualquer ajuste necessário na boca para compensar
qualquer deficiência do articulador assim como outros erros que foram introduzidos.
Quando a peça é colocada na boca, os contatos proximais e as margens são avaliadas
primeiro. Uma vez que estes requisitos são satisfeitos, o aspecto oclusal da restauração é
avaliada. O paciente fecha na posição de contato desejada, e os dentes adjacentes são
observados com relação aos contatos oclusais. Isto ajuda a identificar o grau de ajuste
necessário para colocar esta nova restauração em harmonia com os outros dentes. Se um espaço
é observado entre os dentes adjacentes em oclusão, possivelmente um desgaste muito grande será
indicado. Papel carbono vermelho é colocado entre os dentes previamente secados e qualquer
contato pesado em vermelho é identificado e removido. Deve se tomar cuidado em manter a
forma de contato desejado (ponta de cúspide ou fundo de fossa) durante o ajuste. O ajuste de
restauração na posição habitual de contato é aceito e completo quando um papel celofane é
colocado entre a superfície oclusal do dente e seguro . Isto é feito em todos os dentes adjacentes
para checar se o contato é uniforme. O paciente pode também prestar uma grande colaboração
no ajuste quando não esta anestesiado. Depois de ajustar em cêntrica , deve-se checar a
restauração nos movimentos excêntricos.

Se a restauração foi desenvolvida em oclusão habitual a mandíbula é posicionada em


relação cêntrica e o deslize de RC para OC é avaliado. A nova restauração não deve alterar
de maneira alguma o deslize existente anteriormente. Se os contatos na relação cêntrica
forem criados na restauração, é feita na posição de RC, estes ajustes já foram incorporados
na confecção do padrão de cera e precisarão de refinamento intra –oral.
Os movimentos excêntricos laterotrusismo e protusivos são avaliados a seguir , como no
procedimento para ajuste oclusal , um papel carbono de duas cores auxilia no ajustes dos movimentos
excêntricos. Papel carbono azul é colocado entre os dentes. O paciente fecha na posição habitual e move a
mandíbula em movimentos laterotrusivos esquerdo e direito assim como na excursão protrusiva. (é
aconselhável ajudar a mandíbula com força extra-oral no lado mediotrusivo.
Papel carbono vermelho é então colocado e o paciente fecha novamente a boca. Quando
uma guia anterior adequada está presente, todas as marcas azuis são eliminadas. Se for
necessário manter uma igual laterotrusiva em alguns dentes posteriores os contatos guias
desejados são identificados e os contatos em azul remanescentes são eliminados.
Nota final : É valido enfatizar que todas as desordens temporo mandibulares não podem
ser resolvidos através de procedimentos restauradores. Primeiro, a condição oclusal deve
ser considerada como um fator contribuinte significante ou deve ser estabelecidos que alterações são
necessárias para restaurar a função. Uma vez que a necessidade para o tratamento restaurador foi
determinada, deve ser decidido qual o plano de tratamento apropriado para que os procedimentos
restauradores alcancem os objetivos propostos com sucesso. Se existe dúvida com relação à
praticabilidade do procedimento restaurador ,uma análise profunda dos modelos diagnósticos e um
enceramento são indicados para dar mais subsídios com relação ao sucesso do tratamento . Quando
finalmente é decidido que o alinhamento dos dentes vai impedir o sucesso do procedimento restaurador,
ortodôntia ou cirurgia ortognática podem ser consideradas. Da mesma forma, na medida em que o
números de dentes perdidos aumenta, a prótese parcial removível ou a prótese total devem ser
consideradas como opções para se alcançar os objetivos do tratamento.
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