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VERTEBRAL
LUÍS ALBERTO LOPES
AFECÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
• Revisão anatômica
REFLEXOS (“ARCO REFLEXO”)
são reações relativamente simples, involuntárias e estereotipadas do sistema
nervoso à estimulação periférica
o circuito neural para os reflexos são, geralmente, referidos como “arco reflexo”
componentes:
. receptor . neurônio aferente (sensitivo)
. sinapse . neurônio eferente (motor)
. órgão efetor . interneurônio
AFECÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
Neurônio motor superior e neurônio motor inferior
ENVOLTÓRIOS DO SISTEMA NERVOSO - MENINGES
Meninges são lâminas de tecido conjuntivo que revestem o SNC
Meninges
durá-mater – lâmina externa, fibrosa, rígida e resistente de tecido fibroso ao nível do
encéfalo divide-se em 2 lâminas, perióstea e meníngea
aracnóide – lâmina média e delicada de tecido conjuntivo frouxo, a qual divide-se em
camadas, a laminar e a trabeculada
pia-máter – lâmina interna de tecido conjuntivo frouxo colada no tecido nervoso
Osso
Lâmina perióstea
Durá-mater
Lâmina meníngea
Pia-máter
Tecido nervoso
ENVOLTÓRIOS DO SISTEMA NERVOSO - MENINGES
Espaços Meningicos Medulares
espaço epidural – espaço compreendido entre o periósteo do osso e dura-máter
espaço subdural – espaço compreendido entre a dura-máter e camada laminar da
aracnóide
espaço subaracnóide – espaço compreendido entre a camada laminar da aracnóide e a pia-
máter
Espaço sub-aracnóide –
preenchido por liquor
Espaço sub-dural
Espaço epidural
1 – pia-máter
2 – aracnóide
3 – dura-máter
Prof. MSc. Cristiano Rosa de Moura
11- MEDULA
ESPINHAL
11.2- Definição
massa cilindróide de
tecido nervoso situada
no interior do canal
vertebral
Prof. MSc. Cristiano Rosa de Moura
11- MEDULA
ESPINHAL
11.3- Segmentação
é um órgão
segmentado
segmentação →
baseada na
origem dos Nn.
espinhais
11- MEDULA ESPINHAL
11.4- Forma
cilíndrica → maior extensão
achatada:
- intumescência cervical
- intumescência lombar
cônica → porção final
(porção terminal)
Correlação anatomofuncional do
espaço epidural
11- MEDULA ESPINHAL
11.5- Extensão
felino (a) → L6 ou S3
canino (b) → L6 ou L7
suíno (c) → L5 ou L6
bovino (d) → L6
eqüino (e) → S2
10.1- Nervos Espinhais
Composição do nervo espinhal
AFECÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
• Considerações terapêuticas
– Antiinflamatório esteróide (AIE)
• Ainda que o seu uso seja questionado por alguns autores,
ainda é altamente recomendado para as mais diversas
patologias medulares.
– A dexametasona é superior, embora mais tóxica.
» Primeira dose: 2,0 mg/kg.
» Seguir com 0,15 mg/kg, SID
– Efeitos tóxicos mais evidentes:
» Lesão em mucosa gastroentérica.
» Pancreatite.
» Imunossupressão.
» Hepatopatias/miopatias/adrenopatia.
AFECÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
• Considerações terapêuticas
– Antiinflamatório esteróide (AIE)
• Ainda que o seu uso seja questionado por alguns autores,
ainda é altamente recomendado para as mais diversas
patologias medulares.
– A dexametasona é superior, embora mais tóxica.
» Primeira dose: 2,0 mg/kg.
» Seguir com 0,15 mg/kg
– Efeitos tóxicos mais evidentes:
» Lesão gastrointestinal.
» Pancreatite.
» Imunossupressão.
» Hepatopatias/miopatias/adrenopatia.
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• Considerações terapêuticas
– Antiinflamatório esteróide (AIE)
Acesso dorso-lateral
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• 2. Hérnia de disco intervertebral
• Tratamento
– Hemilaminectomia dorso-lateral
» Incisão dorsal + divulsão dorso-lateral do lado onde houve a
compressão.
» Início da osteotomia vertebral com rugina
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• 2. Hérnia de disco intervertebral
• Tratamento
– Hemilaminectomia dorso-lateral – hemiabertura óssea
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• 3. Síndrome de compressão da cauda equina
Ou Instabilidade lombossacra
• Considerações anatômicas
• Durante o desenvolvimento embrionário, a medula espinhal
cresce menos que o canal vertebral; desta maneira, o cone
vertebral termina em forma de terminações nervosas que
caminham de forma oblíqua (daí o nome, cauda equina). Estas
diferentes terminações saem pelas vértebras lombares e
sacrais, sendo passíveis de compressão por estenose dos
orifícios vertebrais ou má-formações nos processos articulares
vertebrais.
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• 3. Síndrome de compressão da cauda equina
• Etiologia
• Compressão decorrente de estenose espinhal, congênita
ou adquirida.
• Comum nas raças condrodisplásicos.
• Sintomatologia
• Dependente do segmento acometido
– Mais comum compressões dos segs. L6-L7 e L7-S1.
– Nos casos congênitos, a sintomatologia surgem na fase adulta
tardia.
» Dor.
» Parestesia.
» Mau funcionamento IG – Incontinência fecal ou dificuldade na
defecação.
» Mau funcionamento gênito-urinário.
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• 3. Síndrome de compressão da cauda equina
• Sintomatologia
• Dependente do segmento acometido
– Mais comum compressões
dos segs. L6-L7 e L7-S1.
AFECÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
• 3. Síndrome de compressão da cauda equina
• Diagnóstico
• Radiogafia: pouco confiável; às vezes, observa-se
instabilidade lombo-sacra.
• Baseado no exame clínico:
– Dor em membro pélvico, com ou sem alteração neurológica
associada.
– Dor à palpação lombo-sacra. (achado mais evidente!)
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• 3. Síndrome de compressão da cauda equina
• Tratamento
– Conservativo
» AIE – Dexametasona.
» Fisioterapia – resultado controverso.
» Acupuntura – bons resultados.
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• 3. Síndrome de compressão da cauda equina
• Tratamento
– Cirúrgico
» Laminectomia dorsal
AFECÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
• 4. Subluxação atlanto-axial
Normal subluxação
AFECÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
• 4. Subluxação atlanto-axial
• Tratamento
– Estabilização da luxação atlanto-axial
AFECÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
• 5. Fraturas coluna vertebral
• Sintomatologia varia na dependência do segmento acometido.
– Exame neurológico + radiografias indispensáveis
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• 5. Fraturas coluna vertebral
• Sintomatologia varia na dependência do segmento acometido.
– Exame neurológico indispensável