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92 Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 34, no.

4, de 2005
1806-4280/05/34 - 04/92
Arquivos Catarinenses de Medicina

ARTIGO DE REVISÃO

Síndrome do desfiladeiro torácico:


Revisão teórica
Karina Silvestri1, Fernando Wagner2, Angela Neves Dal Moro3

Resumo bituais e trabalhistas do indivíduo acometido. É reconhe-


cida há mais de um século, entretanto, muitas contro-
Este artigo apresenta uma revisão teórica sobre os vérsias ainda existem a seu respeito. Sua incidência va-
principais pontos pertinentes à Síndrome do Desfiladei- ria de um país para outro. Variações individuais como
ro Torácico (SDT), em virtude de ser uma entidade com idade, sexo feminino, biotipo longelíneo, profissões que
prevalência limitada, complexidade no diagnóstico e tra- necessitam da elevação dos braços são considerados
tamento controverso. fatores predisponentes. Seu diagnóstico é basicamente
clínico e seu tratamento possui diferentes opiniões.1,2,3,4,5
Descritores: 1. Síndrome do desfiladeiro torácico;
2. Desfiladeiro torácico; DADOS ANATÔMICOS E FISIOLÓGICOS
3. Costela cervical. RELEVANTES
O desfiladeiro cervicotoracobraquial (aqui referido
apenas como desfiladeiro torácico ou apenas desfiladei-
Abstract ro) é formada pelos músculos escaleno anterior e mé-
dio, pela clavícula, primeira costela, músculo subclávio e
A review of the literature data on the principal perti- peitoral menor; por ele transitam os vasos subclávio-axi-
nent points to thoracic outlet syndrome (TOS) is presen- lares e o plexo braquial. Essa região é composta por
ted, due to its characteristics as an entity with limited sítios estreitos devido às estruturas ósteo-ligamentares,
prevalence, complexity in the diagnosis and controversi- musculares e neurovasculares. Qualquer variação ana-
al treatment. tômica ou estruturas anômalas podem diminuir ainda mais
este local e causar uma compressão neurovascular. São
Keywords: 1. Thoracic outlet syndrome; três, os locais clássicos de compressão:
2. Thoracic outlet; • Triângulo intercostoescalênico: região formada: pe-
3. Cervical rib. los músculos escaleno anterior, escaleno médio e pela
borda superior da primeira costela. Entre os escalenos
está o plexo braquial, mais superiormente, e a artéria
Introdução subclávia, inferiormente. A veia subclávia passa anteri-
Entende-se como síndrome do Desfiladeiro Torácico ormente ao músculo escaleno anterior.
uma entidade clínica com sintomatologia diversa, decor- • Espaço costoclavicular: formado pela face an-
rente da compressão anormal do plexo braquial na re- terior da primeira costela e pelo terço interno e mé-
gião do desfiladeiro torácico, limitando as atividades ha- dio da clavícula. Sob esta, existe o músculo subclá-
vio e o ligamento costocoracóide. Este espaço abri-
1. Acadêmica do 12º semestre de Medicina da UNISUL - Tubarão - SC. ga respectivamente a veia subclávia anteriormente,
2. Especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular, Professor da UNISUL - a artéria axilar e as divisões do plexo braquial poste-
Tubarão - SC.
riormente. Variações ou anormalidades da primeira
3. Acadêmica do 12º semestre de Medicina da UNISUL - Tubarão - SC.

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costela podem fazer compressão neurovascular, en- ocorre em região supraescapular, nucal, face medial do
tretanto, a compressão nesta região é principalmen- membro superior, 4o. e 5o. dedos.
te devido a movimentações que aproximem a claví- Na presença de costelas cervicais, devido à com-
cula da primeira costela, como em posição de militar pressão local, a região supraclavicular pode se mostrar
em “sentido”, pois isto promove um abaixamento dos dolorosa espontaneamente ou desencadeada por movi-
ombros, assim como ao carregar objetos pesados ou mentos que exacerbam a compressão, como hiperabdu-
por movimentos de hiperabdução prolongada, fato ção do braço e ao carregar objetos pesados, o que pro-
que ocorre em algumas profissões como professo- move o abaixamento dos ombros.
res, violinistas, nadadores. A alteração de motricidade pode variar de fraqueza
• Espaço retrocoracopeitoral: o feixe vasculonervo- à incapacitação, assim como as alterações tróficas são
so sai do espaço anterior e penetra por um canal estreito as hipotrofias e as atrofias, mais freqüentes em múscu-
limitado pela porção inicial do músculo peitoral menor e los extrínsecos da mão e antebraço.1,4,6
seu tendão de inserção no processo coracóide da escá- Os sintomas arteriais ocorrem pela isquemia, inclu-
pula. Abriga de dentro para fora, respectivamente, veia em dor, palidez, cianose, eritrocianose, parestesia, fadi-
e artéria subclávia e os cordões do plexo braquial. A ga, alterações tróficas como úlceras e gangrenas, dimi-
compressão ocorre, pois, com a hiperabdução. O pro- nuição da temperatura local. Têm como fator agravante
cesso coracóide se rebaixa, pressionando as estruturas o frio e o exercício.1,3,6,9 São relatados sintomas vaso-
neurovasculares contra o m. peitoral menor; essas es- motores, principalmente fenômeno de Raynaud.
truturas são levadas para fora do canal e vão ao en- Quanto à compressão venosa, os sintomas são de
contro da cabeça do úmero. sensação de peso, dor e ingurgitamento da extremidade
Há a possibilidade, porém mais raramente, de com- superior, aumento da temperatura da pele, cianose, ede-
pressão na região axilar devido à movimentação pela ma, turgência venosa, especialmente em ombro e região
cabeça do úmero, nervo mediano e músculo axilopei- peitoral.1,6,9
toral. A hiperabdução aproxima ainda mais a cabeça A apresentação da SDT foi classificada em dois gran-
do úmero ao feixe vasculonervoso. A artéria axilar, em des grupos: neurogênico e vascular.3
uma pequena porção, transita entre os dois feixes do O tipo neurogênico é mais comum, com aproximada-
nervo mediano, podendo haver compressão mútua. O mente 95% dos casos. Ele é subdividido em:
músculo axilopeitoral é outra possibilidade, músculo • SDT neurogênica clássica ou verdadeira: rara,
anômalo em forma de arco (arcada de Langer) sobre 1-3% dos casos, geralmente unilateral, acometendo
a região do músculo grande dorsal até a inserção do mais mulheres adultas. Está associada às anormali-
músculo peitoral maior na cabeça do úmero. Ele “abra- dades ósseas. 3,9,10
ça” a cabeça do úmero e o feixe neurovascular, po- • SDT neurogênica atípica ou controversa ou inespe-
dendo gerar sintomatologia.1,2,4,6,7,8 cífica: corresponde a mais de 90% dos casos, é descrita
principalmente como bilateral e acomete mais mulheres
Quadro Clínico jovens.9,10 Sua causa é controversa, pois não há sinal de
A SDT pode ter sintomas nervosos e/ou vasculares, compressão neurológica objetiva.9,11
os quais são divididos em arteriais e venosos.1 O tipo vascular, com aproximadamente 5% dos ca-
Freqüentemente existem sintomas nervosos, que po- sos, é subdividido em:
dem acometer sensibilidade, motricidade e trofismo. • SDT vascular arterial: rara, 2-3% dos casos, geral-
Manifestam-se com dor de intensidade e caráter variá- mente unilateral, afetando adultos jovens. Consiste em
veis, podendo ter localização imprecisa, seguida de fra- complicações da compressão crônica arterial por anor-
queza, parestesia, principalmente em mãos e dedos. Em malidades ósseas.2,3,9,10
geral, quando há compressão do cordão superior do ple- • SDT vascular venosa: rara, 1-2% dos casos. Tam-
xo braquial (C5, C6, C7) as dores são em região lateral bém conhecida como trombose venosa de esforço ou
da cabeça e do pescoço, em região do músculo rombói- Síndrome de Paget-Schroetter. Afeta mais adultos jo-
de e supraescapular, face lateral do membro superior, vens. Ocorre uma trombose espontânea da veia sub-
parte dorsal da mão, entre 1o. e 2o. dedos. A compres- clávia em decorrência do uso prolongado da extremi-
são do cordão inferior (C8 e T1) é mais comum. A dor dade superior.2,3,9,10,12

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Diagnóstico al pelo tendão do músculo peitoral menor. Esta manobra


São fundamentais a história e o exame físico deta- pode reduzir, também, o espaço costoclavicular.1,2,4,6,13
lhado, para o diagnóstico da síndrome. O exame físico • Teste dos três minutos de estresse com o braço
consiste em inspeção para verificar o biotipo, a simetria elevado: Este teste é considerado o mais acurado para
do desenvolvimento da musculatura, do nível horizontal determinação da SDT e consiste na abdução de ambos
dos ombros, presença de abaulamentos supra ou infra- os braços, em rotação externa com flexão de 90o dos
claviculares. Palpação para avaliar consistência, sensi- cotovelos. O paciente deve ficar abrindo e fechando as
bilidade, mobilidade, pulsatilidade. Verificar se há sopros mãos por três minutos. A reprodução dos sintomas, en-
ou frêmitos (estenose da a. subclávia). Percussão da torpecimento, parestesia e até incapacidade de continu-
fossa supraclavicular (sinal de Tinel) para verificar se ar o teste são respostas positivas. Indivíduos normais
desencadeia dor. Analisar também sinais de isquemia, podem apresentar fadiga em membro, mas raramente
diminuição ou ausência de pulsos periféricos permanen- parestesia ou dor.1,2,6
tes ou após manobras específicas, presença de altera- O diagnóstico é essencialmente clínico.8 Entretan-
ções tróficas. Na oclusão venosa, o desaparecimento to, há necessidade de complementação na investiga-
do pulso após manobras pode diferenciar de outras etio- ção. O estudo radiológico é muito útil; radiografias sim-
logias. O exame neurológico avalia sensibilidade, motri- ples em duas posições de cintura escapular, coluna
cidade e troficidade, relacionando-as com dermátomos cervical e de tórax são importantes, principalmente para
e miótomos correspondentes.1,2,3,4,6,8,13 procurar anormalidades ósseas. Tomografia computa-
Através de manobras especiais, verifica-se o pulso dorizada, ressonância magnética ou uma mielografia
radial com o paciente sentado, a fim de provocar ou in- são relevantes por excluírem as compressões por hér-
tensificar sinais de compressão. São elas: nia de disco cervical, osteófitos, neoplasias, espondiló-
• Manobra dos escalenos (Adson): Esta manobra lise cervical. Além disso, a ressonância magnética pode
produz a elevação da primeira costela e tensiona os observar a compressão nervosa; se feita em diferen-
escalenos, reduzindo o triângulo intercostoescalênico. tes posições do braço, mostra a alteração do fluxo san-
Pesquisa-se a síndrome da costela cervical e dos es- güíneo. A ultra-sonografia com Doppler é bastante útil
calenos. O paciente deve fazer uma inspiração pro- na observação das mudanças arteriais e venosas. A
funda, estender o pescoço e virar o mento para o lado arteriografia e venografia podem ser solicitadas na SDT
examinado. Caso o pulso diminua ou desapareça, o vascular, pois mostram estenoses vasculares, especi-
sinal é positivo. Esse sinal também pode ser conse- almente mediante as manobras já descritas. Quando
guido com o mento virado para o lado oposto.1,2,4,6,13 há evidências de aneurisma, dilatação pós estenótica,
Entretanto, esta manobra não é muito acurada, pois embolização distal, a arteriografia tem sua principal in-
indivíduos normais podem apresentá-la positiva com dicação. Principalmente na SDT neurogênica verdadei-
freqüência. Na fossa supraclavicular também pode ra, os estudos neurofisiológicos podem auxiliar no di-
ser auscultado um sopro.1,2 agnóstico, quando geram respostas alteradas, embora
• Manobra costoclavicular: O paciente coloca os não sejam muito específicos. A eletromiografia mede a
ombros para trás, abaixando-os, imitando a posição função motora indiretamente; a velocidade de condu-
militar exagerada, diminuindo assim o espaço costo- ção nervosa do nervo ulnar e de outros nervos perifé-
clavicular. O sinal é considerado positivo se houver ricos pode verificar se há lentificação de estímulo em
as mesmas alterações da manobra anterior, mas po- um segmento nervoso. A onda F capta a resposta mo-
dendo ser acompanhada de sinais venosos, já que a tora periférica decorrente de um estímulo periférico no
veia subclávia passa por este espaço. 1,6,13 Novamen- mesmo local. O potencial somatosensorial evocado
te, essa manobra também pode ser positiva em indi- determina o tempo que um estímulo leva até chegar ao
víduos normais. cérebro. 1,2,3,6,14
• Manobra da hiperabdução (Wright): Faz-se uma Deve-se excluir outras doenças compressivas ou
elevação de 180o do membro com rotação posterior do dolorosas para confirmação diagnóstica, como hérnia de
ombro. O antebraço pode ficar levemente flexionado. A disco, osteoartrite da coluna, tumor do ápice pulmonar,
reprodução dos sintomas, diminuição ou desaparecimento tumor da axila, síndrome do túnel do carpo, síndrome do
do pulso e ausculta de sopro indicam compressão arteri- cubital, bursite subacromial e osteoporose.6

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Tratamento Referências
O tratamento clínico freqüentemente é a conduta ini- 1. Adams JGJ, Silver D. Síndrome do Desfiladeiro
cial e procura aliviar os sintomas. Utiliza, em geral, anal- Torácico. In: Sabiston DCJ, Lyerly HK, editors.
gésicos simples, antiinflamatórios, relaxantes musculares, Tratado de Cirurgia. As Bases Biológicas da Práti-
tranqüilizantes, compressas quentes e repouso. Orienta- ca Cirúrgica Moderna. 15a. edição. Rio de janeiro:
se o paciente a emagrecer se for obeso, mudar de profis- Editora Guanabara Koogan; 1999. p.1752-55.
são, evitar hiperabduzir os braços, carregar objetos pesa- 2. Colli BK, Dias LAA. Síndrome do Desfiladeiro
dos carregar bolsas. Outro ponto importante é a tonifica- Torácico. Arq Bras Neurocirurg. 1993;12:23-8.
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benefícios dos exercícios têm de ser avaliados, principal- 2003; October 24. Avaliable from: URL: http://
mente quando se trata de idosos, portadores de costelas www.emedicine.com/med/topic2774.htm.
cervicais ou outras alterações ósseas.2,3,6,13 Técnicas como 4. Owens JC. Thoracic Outlet Compression Syndro-
acupuntura, hipnose psicoterapia também são citadas.6 mes. In: Hainovici H, editor. Vascular Surgery Prin-
A anticoagulação, terapêutica trombolítica, trombec- ciples & Techniques.New York: McGraw- Hill Book
tomia venosa e compressão elástica do membro devem Company a Blakiston Publication; 1976. p.734-57.
ser consideradas quando há acometimento venoso.1,15 5. Lindgren KA., Oksala, I. Long-term outcome of
Em geral, o tratamento cirúrgico da SDT tem indica- surgery for thoracic outlet syndrome. Am J Surg.
ção formal em aproximadamente 15% dos casos6, ge- 1995;169(3):358-60.
ralmente quando a síndrome é decorrente de anomalias 6. Araújo JD de, Arruda S. Síndromes Compressivas
ósseas sintomáticas ou complicações vasculares.2,6 Ou- neurovasculares do Desfiladeiro Cervicotoracoaxi-
tra indicação é na falha do tratamento conservador.16 lar e Síndrome do Túnel do Carpo. In: Maffei FHA,
As técnicas cirúrgicas consistem na descompressão Lastória S, Yoshida WB, Rollo HA. Doenças Vas-
dos pontos anatômicos: como ressecção do músculo es- culares Periféricas. 2nd ed. Rio de Janeiro: MED-
caleno anterior, da costela cervical, da primeira costela, SI Editora Médica e Científica; 1995. p. 1247-73.
da clavícula, de bridas fibrosas ou de outras estruturas 7. Parziale JR, Akelman E, Weiss AP, Green A. Tho-
que possam comprimir o feixe vasculo-nervoso. Muitas racic outlet syndrome. Am J Orthop.
destas excisões são feitas em conjunto, já que mais de 2000;29(5):353-60.
uma estrutura pode provocar compressão.2,6 8. Silva RP. Resultados de la cirurgia del syndrome
Há vários acessos cirúrgicos descritos2,3,4,6,17,18: transa- del opérculo torácico. Puntos críticos y reoperacio-
xilar, supraclavicular, infraclavicular, toracoplastias anterior nes. Rev Chilena de Cirurgia 2002;54(6):566-72.
e posterior. A via transaxilar é historicamente mais difundi- 9. Wilbourn AJ. Most Commonly Asked Questions
da19, embora não proporcione boa visualização vascular.1 About Thoracic Outlet Syndrome. Cleveland Clinic
Young17 se referiu a essa abordagem como a mais cosmé- Neurologist 2001; 7:308-12.
tica. Em contrapartida, a abordagem posterior promove uma 10. Sheth, RN., & Belzberg, AJ. Diagnosis and treat-
grande cicatriz e elevada morbidade, sendo raramente usa- ment of thoracic outlet syndrome. Neurosurg Clin
da atualmente.1 Entretanto, a abordagem supraclavicular N Am. 2001;12(2):295-309.
promove uma boa visualização do nervo frênico, da vascu- 11. Balci AE, Balci TA, Cakir O, Eren S, Eren MN.
larização e do plexo braquial.2,20 Adams1 refere que muitos Surgical treatment of thoracic outlet syndrome:
cirurgiões escolhem a abordagem supraclavicular para a effect and results of surgery. Ann Thorac Surg.
ressecção dos escalenos, da primeira costela e remoção da 2003;75 (4):1091-6.
costela cervical, se presente. 12. Scola RH, Werneck LC, Iwamoto FM, Maegawa
As possibilidades de complicações cirúrgicas são GH, Faoro LN, Caldeira FH. Síndrome do Desfila-
baseadas em possibilidades de lesões vasculares e/ou deiro Torácico Tipo Neurogênico Verdadeiro. Arq
neurológicas, sendo temida, por exemplo, a paralisia do Neuro-Psiquiatr. 1999;57(3):659-65.
nervo frênico. Há também a possibilidade de causar: 13. Sucher BM. Thoracic Outlet Syndrome. eMedici-
pneumotórax, quilotórax, hemorragias, tromboembolis- ne Journal 2003 September 4; 4 (3). Avaliable from:
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Endereço para Correspondência:


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Rua: Augusto Severo, 703.
Centro - Tubarão - SC.
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