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1. Dickson, R A. Spinal Surgery – Science and practice.(Thoracolumbar injuries) Butterworths, London, 1990, p.307 - 323.
2. Willen, J ; Anderson, J; Toomoka, K; et al. The natural history of burst fractures at the thoracolumbar junctions. J Spinal Disord,
3:39 - 46, 1990.
Causas
Acidente automobilístico
Quedas de altura
Mergulho em água rasa
Ferimento por arma de fogo
Considerações:
Conhecimento dados epidemiológicos:
- importante para a elaboração de medidas e ações preventivas
↓ incidência Fx + prevenção seqüelas decorrentes de lesão da medula
- campanhas preventivas e de esclarecimento junto à população
- estimular Liga do Trauma a essa iniciativa
Anatomia
Coluna Vertebral: 33 a 34
vértebras (7 VC, 12 VT, 5 VL,
5 VS, 4-5 VCo)
Canal vertebral: parede
posterior do corpo vertebral +
parede anterior do arco
vertebral
Canal Raquídeo: superposição
dos vários canais vertebrais
3. Haher, TR ; Felmy, WT ; Baruch, H et al. The contribution of the three columns of the spine
to rotational stability: A biomechanical model. Spine, 14:663, 1989.
Avaliação clínica
1. Avaliação do paciente no local do acidente - reconhecimento de lesões e
prevenção de lesões adicionais no transporte
Considerar a presença de lesão da coluna vertebral e a manutenção
da imobilização até definição diagnóstica
2. Anamnese
Presença TCE, intoxicação alcoólica, lesões múltiplas, traumas faciais e
acima da clavícula probabilidade ocorrência FX coluna vertebral
3. Exame físico (ATLS)
- sem lesão neurológica: dor local (± irradiação membros) + incapacidade funcional
+ espasmo mm.
- com lesão medular: respiração diafragmática, perda da resposta ao estímulo
doloroso, incapacidade de realizar movimentos voluntários nos membros,
alterações do controle dos esfíncteres, priapismo e presença de reflexos
patológicos
4. Exame neurológico
- Perda de resposta aos estímulos dolorosos abaixo da lesão
- Incapacidade de realizar movimentos voluntários nos membros
- Alterações no controle de esfíncteres
- Choque neurogênico:
queda de PA
bradicardia
Função motora
- Avaliação: flexores do cotovelo (C5), flexores do punho (C6), extensores
do cotovelo (C7), flexores do dedo (C8), abdutores (T1), flexores do
quadril (L2), flexores do joelho (L3), dorsiflexores do tornozelo (L4),
extensor longo dos dedos (L5), flexores plantares do tornozelo (S1)
- Graduação: paralisia (0); contração muscular palpável ou visível (1);
movimento ativo, mas que não vence a força da gravidade (2);
movimento ativo que vence a força da gravidade (3); movimento ativo
que vence alguma resistência (4) e movimento ativo normal (5)
Sensibilidade
- Avaliação: mamilos (T4), processo xifóide (T7), umbigo (T10), região
inguinal (T12 - L1) e região perineal (S2-3-4)
Tratamento Clínico
Precoce – no momento do atendimento
ABC (ATLS)
Obs: Não existe até o momento nenhum tratamento cirúrgico capaz de restaurar as
funções da medula espinhal lesada e o objetivo do tratamento cirúrgico das fraturas
da coluna vertebral é apenas o realinhamento do segmento vertebral fratura e
restauração da estabilidade do segmento vertebral , de modo a evitar lesões
adicionais.
OBRIGADO