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NEUROANATOMIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – FACULDADE DE MEDICINA
ROTEIRO DE ESTUDO – SISTEMA NEUROSSENSORIAL
MEDULA ESPINHAL
Indicações para estudo: ! Atlas: Atlas de anatomia humana – Netter; Sobotta; Prometheus; ! Livro
texto: Neuroanatomia Funcional – Ângelo Machado; Anatomia orientada para clínica - Moore; !
Canal no YouTube: Laboratório de Anatomia ICB – UFPA; !Roteiros e vídeos-aulas: Site do Museu de
Anatomia da UFPA.
1. CARACTERÍSTICAS GERAIS
● LIMITES
i. Limite cranial: bulbo, a nível do forame magno do osso occipital.
ii. Limite caudal: segunda vértebra lombar (L2).
● FORMA
Apresenta forma aproximada de um cilindro, achatada no sentido anteroposterior.
Seu calibre não é uniforme. Apresenta duas dilatações denominadas intumescência
cervical e intumescência lombar. A formação dessas intumescências se deve a maior
quantidade de fibras nervosas que entram e saem dessas áreas e que são necessárias
para inervação dos membros superiores e inferiores. A medula termina afilando-se,
formando o cone medular.
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i. Intumescência cervical;
ii. Intumescência lombossacral.
● A medula apresenta 31 pares de nervos espinhais, esses são formados pela união das
raízes dorsais e ventrais dos nervos, que são formadas pelos filamentos radiculares. A
raiz dorsal apresenta o gânglio sensitivo do nervo espinhal.
i. Filamento radicular da raiz dorsal do nervo espinhal;
ii. Filamento radicular da raiz ventral do nervo espinhal;
3. ENVOLTÓRIOS DA MEDULA
● A medula é envolvida por membranas fibrosas denominadas meninges, que são: dura-
máter, aracnoide e pia-máter.
i. Dura-máter: É a mais externa, mais espessa e envolve toda a medula,
terminando em forma de saco, o saco dural, ao nível da segunda vértebra
sacral (S2). Cranialmente ela se continua na dura-máter craniana, em seu
folheto interno;
iii. Pia-máter: É a membrana mais delicada e mais interna. Ela adere intimamente o tecido
superficial da medula e penetra na fissura mediana anterior. Quando a medula termina
no cone medular, a pia-máter continua caudalmente formando um filamento
esbranquiçado denominado filamento terminal. Além de emitir os ligamentos
denticulados, que fixam a medula.
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5. IRRIGAÇÃO:
● Aa. Vertebrais → A. Espinhal anterior → A. dos sulcos - fissura mediana anterior,
colunas e funículos anteriores e laterais da medula espinhal.
● Aa. Vertebrais → A. Espinhal posterior - sulco lateral posterior, coluna e funículo
posterior da medula espinhal.
● Aa. cervicais ascendentes/ Aa. cervicais profundas/ Aa. vertebrais/ Aa. intercostais
posteriores e Aa. lombares → Aa. medulares segmentares anterior e posterior -
forames intervertebrais, intumescência cervical e lombossacral.
● A. intercostal inferior /a. lombar superior → forame intervertebral no nível torácico
inferior/ nível lombar superior → A. radicular anterior ou de Adamkiewicz - reforça a
vascularização do terço anterior da medula e do plexo lombossacral.
● A. radicular posterior e a radicular anterior suprem as raízes nervosas
,
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6. DRENAGEM
● Vv. Radiculares anteriores e posteriores → plexo venoso extradural → vv.
Segmentares do tórax e abdômen.
● 3 veias espinhais anteriores e 3 veias espinhais posteriores → plexo venoso vertebral
interno e externo.
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• Essa via de drenagem se comunica ainda com outro plexo venoso, chamado de plexo
vertebral externo, que drena para as veias intercostais e para o sistema ázigos. Assim, a
drenagem venosa da medula espinal pode seguir dois caminhos, dependendo das
circunstâncias de pressão sobre o sistema venoso: seguir cranialmente, em direção aos seios
venosos durais, ou caudalmente, em direção às veias intercostais e ao sistema ázigos.
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7. RESUMO
SULCOS LONGITUDINAIS ORGANIZAÇÃO INTERNA: Substância branca
Fissura mediana anterior Funículo anterior
Sulco mediano posterior Funículo posterior
Sulco lateral anterior Funículo lateral