Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MEDULA ESPINHAL
1
Arlete Hilbig, Laura T. Canti e Luísi Rabaioli AD2012
As raízes ventrais e dorsais se unem para formar os nervos espinhais e, junto à raiz
posterior, encontramos um gânglio sensitivo, onde está colocado o primeiro neurônio das
vias sensitivas.
O primeiro nervo espinhal emerge acima da vértebra C1, entre esta e o osso occipital.
As raízes cervicais emergem pelo forame de conjugação acima da vértebra
correspondente e C8 está entre C7 e T1. A partir de T1, o nervo emerge abaixo da
vértebra correspondente.
Existem 31 pares de nervos espinhais, sendo cada um formado por uma raiz
ventral (sulco lateral anterior) e uma dorsal (sulco lateral posterior).
o 8 cervicais;
o 12 torácicos;
o 5 lombares;
o 5 sacrais;
o 1 coccígeo.
2
Arlete Hilbig, Laura T. Canti e Luísi Rabaioli AD2012
3
Arlete Hilbig, Laura T. Canti e Luísi Rabaioli AD2012
SUBSTÂNCIA CINZENTA
SUBSTÂNCIA BRANCA
4
Arlete Hilbig, Laura T. Canti e Luísi Rabaioli AD2012
5
Arlete Hilbig, Laura T. Canti e Luísi Rabaioli AD2012
VIAS SENSITIVAS
Sensibilidade Geral
Exteroceptiva:
6
Arlete Hilbig, Laura T. Canti e Luísi Rabaioli AD2012
Sensibilidade Especial
Visão, Audição, Olfato e Gustação
A. VIAS ASCENDENTES:
No diencéfalo (tálamo óptico) está o 3º neurônio, cujo axônio irá até o córtex
sensitivo.
O 1º neurônio está no gânglio sensitivo, penetra pela raiz posterior e faz sinapse
com o 2º neurônio localizado na cabeça do corno posterior. Esse 2º neurônio cruza a
medula na frente do canal medular (comissura branca) até o funículo lateral, quando
passa a ascender e integra o trato espino-talâmico lateral.
7
Arlete Hilbig, Laura T. Canti e Luísi Rabaioli AD2012
O 1º neurônio está no gânglio sensitivo, penetra pela raiz posterior e vai até o colo
do corno posterior, onde realizará a sinapse com o 2º neurônio.
o Se o estímulo vier dos membros, o 2º neurônio cruza a linha média
até o funículo anterior, onde integra o feixe espinocerebelar anterior. Sobe
até o pedículo cerebelar superior e cruza, novamente, até o córtex.
o Se o estímulo vier do tronco, o 2º neurônio vai ao feixe
espinocerebelar posterior do mesmo lado, onde ascende ao pedúnculo
cerebelar inferior, penetrando no cerebelo.
B. VIAS DESCENDENTES
1. VIAS PIRAMIDAIS
Feixes córtico-espinhais lateral (cruzado) e anterior (direto).
O 1º neurônio sai do córtex motor e vai até o bulbo, na sua porção anterior e do
mesmo lado.
o 80% (fig. Esquerda) das fibras cruzam na decussação das
pirâmides, formando o feixe piramidal cruzado, descem no funículo lateral
da medula. Fazem sinapse com os neurônios motores do corno anterior da
medula no segmento medular onde saem pela raiz anterior.
8
Arlete Hilbig, Laura T. Canti e Luísi Rabaioli AD2012
o 20% (fig. Direita) das fibras seguem pelo funículo anterior, formando
o feixe piramidal direto e só cruzam na medula, para fazer sinapse com o
neurônio motor do corno anterior do lado oposto.
Relacionam-se com a motricidade voluntária. Assim, percebe-se que essa motricidade é
cruzada, indicando que uma lesão acima da decussação das pirâmides causará paralisia
(perda de força) da metade oposta do corpo.
2. VIAS EXTRAPIRAMIDAIS
São vias que servem para modular a motricidade voluntária, sendo fundamentais
para as características do movimento: velocidade, amplitude, coordenação.
Participam também na execução de movimentos automáticos e reflexos.
9
Arlete Hilbig, Laura T. Canti e Luísi Rabaioli AD2012
A. Vias Sensitivas
B. Vias Motoras
10
Arlete Hilbig, Laura T. Canti e Luísi Rabaioli AD2012
ARCO REFLEXO
11