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ANATOMIA

HUMANA

Roberta Oriques Becker


Sistema nervoso central:
medula espinal, meninges
e sistema ventricular
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Identificar os aspectos anatômicos e seccionais da medula espinal.


 Descrever as características anatômicas e funcionais das meninges e
dos ventrículos encefálicos.
 Relacionar a função da barreira hematoencefálica com o tratamento
da doença de Parkinson.

Introdução
O sistema nervoso é dividido anatomicamente em sistema nervoso central
(SNC), que consiste no encéfalo e na medula espinal, e sistema nervoso
periférico (SNP), que inclui todos os tecidos nervosos localizados fora
do SNC, como os receptores sensoriais, os nervos e os gânglios. Neste
contexto, a medula espinal é a principal via de comunicação entre o
encéfalo e o SNP abaixo da cabeça. Além disso, a medula espinal realiza
a integração das informações aferentes e a produção de respostas por
meio de mecanismos reflexos.
De forma geral, o tecido nervoso é extremamente delicado, de forma
que os neurônios podem ser danificados por uma leve pressão. Assim, o
SNC está protegido pelo tecido ósseo (crânio e coluna vertebral), pelas
membranas (meninges) e por uma solução aquosa (líquido cerebrospinal).
Além disso, o encéfalo está protegido de substâncias nocivas da corrente
sanguínea pela barreira hematoencefálica.
Neste capítulo, você vai identificar os aspectos anatômicos da medula
espinal, das meninges, dos ventrículos encefálicos e da barreira hemato-
encefálica, assim como reconhecer alguns dos seus aspectos funcionais
e patológicos. 
2 Sistema nervoso central: medula espinal, meninges e sistema ventricular

Medula espinal
O tamanho da medula espinal de um indivíduo adulto é de aproximadamente
45 cm de comprimento e se estende desde o forame magno do crânio até a
margem inferior da primeira vértebra lombar (L1) (Figura 1). É consideravel-
mente mais curta que a coluna vertebral, pois não cresce de forma tão rápida
durante o desenvolvimento, sendo composta pelos segmentos cervical, torácico,
lombar e sacral, nomeados de acordo com a porção da coluna vertebral onde
os nervos entram e saem. A medula espinal dá origem a 31 pares de nervos
espinais, que saem da coluna vertebral pelos forames intervertebrais e sacrais
(VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016).
A medula espinal é mais larga em diâmetro na sua extremidade superior
e diminui gradualmente seu diâmetro em direção à extremidade inferior.
Entretanto, em duas regiões a medula espinal encontra-se expandida, for-
mando a intumescência cervical, que origina os nervos para o cíngulo do
membro superior e membros superiores e a intumescência lombossacral, que
dá origem à inervação das estruturas da pelve e dos membros inferiores. Na
porção inferior da intumescência lombossacral, a medula espinal afila-se em
uma extremidade cônica, denominada cone medular, no nível da primeira
vértebra lombar ou inferiormente a ela. A partir da extremidade inferior do
cone medular e ao longo da extensão do canal vertebral até a face posterior do
cóccix está localizada a parte pial do filamento terminal. A parte pial e a parte
dural do filamento terminal fornecem sustentação longitudinal para a medula
espinal. Em um indivíduo adulto, a medula espinal se estende somente até o
nível da primeira ou da segunda vértebra lombar. Dessa forma, o segmento
S2 da medula espinal se localiza no nível da vértebra L1. Ao final da medula
espinal, podemos observar o filamento terminal e as longas raízes posteriores e
anteriores, que se estendem inferiormente ao cone medular e são denominadas
cauda equina (Figura 1) (MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009).
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Figura 1. Anatomia macroscópica da medula espinal.


Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 363).

Uma secção transversal revela que a medula espinal consiste em uma porção
esbranquiçada superficial e uma porção acinzentada profunda. A substância
branca consiste em axônios mielinizados, que formam as vias nervosas, e a
substância cinzenta consiste em corpos celulares de neurônios, dendritos e
axônios. Uma fissura mediana ventral e um sulco mediano dorsal são fendas
profundas que separam parcialmente as duas metades da medula espinal,
sendo que cada metade é organizada em três colunas, denominadas colunas
ventral (anterior), dorsal (posterior) e lateral. Cada coluna é subdividida em
tratos, ou fascículos, também referidos como vias. Dessa forma, um conjunto
de axônios dentro do SNC é chamado de trato e fora do SNC é chamado de
nervo. Os axônios dentro de um determinado trato carregam basicamente o
mesmo tipo de informação, embora possam se sobrepor até certo ponto. Por
exemplo, um trato ascendente leva potenciais de ação relacionados à dor e a
sensações térmicas, enquanto outros levam potenciais de ação relacionados ao
tato suave. Quanto à substância cinzenta, ela é organizada em cornos, de forma
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que cada metade da medula espinal consiste em um corno posterior (dorsal)


e um corno anterior (ventral). Além disso, pequenos cornos laterais ocorrem
nos níveis da medula espinal associados com o sistema nervoso autônomo. As
duas metades da medula espinal estão conectadas pelas comissuras cinzenta
e branca. O canal central, situado no centro da comissura cinzenta, ajuda a
circular o líquido cerebrospinal associado com o sistema ventricular (Figura
2) (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016).

Figura 2. Secção transversal da medula espinal.


Fonte: Vanputte, Regan e Russo (2016, p. 403).

Em cada lado da medula espinal, uma raiz posterior típica contém axônios
dos neurônios sensitivos, cujos corpos celulares encontram-se nos gânglios
sensitivos de nervos espinais. Além disso, na frente da raiz posterior, a raiz
anterior contém axônios dos neurônios motores somáticos e, em alguns níveis,
neurônios motores viscerais que controlam efetuadores periféricos. As raízes
posteriores e anteriores de cada segmento penetram e deixam o canal vertebral
entre as vértebras adjacentes, nos forames intervertebrais. Cada segmento
espinal está associado a um par de gânglios sensitivos de nervos espinais,
que contém os corpos celulares dos neurônios sensitivos. Distalmente a cada
gânglio sensitivo de nervo espinal, as fibras sensitivas e motoras formam um
único nervo espinal. Os nervos espinais são classificados como nervos mistos
porque contêm fibras aferentes ou sensitivas e fibras eferentes ou motoras
(MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009).
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Danos à medula espinal podem interromper os tratos aferentes até o encéfalo, resul-
tando em perda da sensibilidade. Por outro lado, a interrupção dos tratos eferentes a
partir do encéfalo até os neurônios motores na medula espinal pode resultar na perda
da função motora. De forma geral, as lesões medulares são classificadas de acordo com
o nível vertebral no qual o ferimento ocorreu, sendo que a maioria das lesões ocorre
na região cervical ou na junção toracolombar. As lesões cervicais acima de T1 são as
mais graves e podem resultar na paralisia de todos os quatro membros (quadriplegia
ou tetraplegia), afetando também a musculatura abdominal e peitoral.
As lesões em T1 ou abaixo de T1 podem resultar em diferentes graus de paralisia
das pernas (paraplegia) e do abdome, mas mantêm todas as funções dos membros
superiores (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016).

Meninges
As meninges são três membranas de tecido conectivo que estão localizadas
externamente às estruturas do SNC (encéfalo e medula espinal) e que apre-
sentam as seguintes funções: envolvem e protegem o SNC, protegem os vasos
sanguíneos, circundam os seios venosos, contêm o líquido cerebrospinal e
formam repartições no crânio. De fora para dentro, as meninges são a dura-
-máter, a aracnoide e a pia-máter (Figura 3) (MARIEB; HOEHN, 2009).

Figura 3. Meninges.
Fonte: Marieb e Hoehn (2009, p. 419).
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Dura-máter
A dura-máter é a mais resistente das meninges, sendo composta pela seguinte
bicamada de tecido conectivo: a lâmina periosteal é o folheto mais superficial,
o qual está associado à superfície interna do crânio (o periósteo), no entanto,
não há lâmina periosteal circundando a medula espinal; a lâmina meníngea é o
folheto mais interno, que forma o verdadeiro envoltório externo do encéfalo, o
qual continua caudalmente no canal vertebral como a lâmina dural da medula
espinal. No entanto, essas duas lâminas estão fusionadas, exceto em certos
pontos, em que se separam para formar os seios durais que coletam sangue
venoso do encéfalo e o direcionam para a veia jugular interna do pescoço. Além
disso, a dura-máter forma pregas na cavidade craniana para limitar o movimento
excessivo do encéfalo dentro do crânio, as quais estão descritas a seguir.

 Foice do cérebro: uma grande prega que penetra fundo na fissura lon-
gitudinal entre os dois hemisférios cerebrais e liga-se anteriormente à
crista-galli do osso etmoide.
 Foice do cerebelo: continuando inferiormente a partir da porção posterior
da foice do cérebro, essa divisão mediana corre ao longo do verme do
cerebelo.
 Tentório do cerebelo: lembrando uma tenda acima do cerebelo, esta
prega dural mais ou menos horizontal se aprofunda na fissura trans-
versa entre o cerebelo e os hemisférios cerebrais (Figura 4) (MARIEB;
HOEHN, 2009).

Figura 4. Dobras da dura-máter na cavidade craniana.


Fonte: Marieb e Hoehn (2009, p. 420).
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Aracnoide
A aracnoide é a meninge média que forma um envoltório cerebral frouxo e não
penetra nos sulcos da superfície cerebral. Essa membrana está separada da
dura-máter por uma estreita cavidade serosa, o espaço subdural, que contém
uma película de líquido. Abaixo da membrana aracnoide está o amplo espaço
subaracnóideo, que contém extensões que lembram uma rede e separam a pia-
-máter da aracnoide. Esse espaço está preenchido pelo líquido cerebrospinal
e contém os vasos sanguíneos calibrosos que irrigam o encéfalo. Projeções
dilatadas da aracnoide, denominadas vilosidades ou granulações aracnoideas,
se estendem superiormente pela dura-máter para dentro do seio sagital superior.
O líquido cerebrospinal é absorvido para o sangue venoso do seio por essas
granulações similares a válvulas (MARIEB; HOEHN, 2009).

Pia-máter
A pia-máter é formada por um delicado tecido conectivo ricamente vasculari-
zado que está intimamente em contato com o encéfalo, acompanhando todas as
suas circunvoluções. Pequenas artérias que penetram o parênquima encefálico
levam junto a pia-máter, mas por curtas distâncias (MARIEB; HOEHN, 2009).

Em uma punção lombar, um anestésico local é administrado e uma agulha longa é


inserida no espaço subaracnóideo. Em um adulto, uma punção lombar é normalmente
realizada entre a terceira e a quarta ou entre a quarta e a quinta vértebras lombares.
Como essa região é inferior à porção mais baixa da medula espinal, isso fornece um
acesso relativamente seguro. O procedimento é utilizado com as seguintes finalidades:
para retirar o líquido cerebrospinal com propósito de diagnóstico, para introduzir
antibióticos, meios de contraste para mielografia ou anestésicos, para administrar
quimioterápicos, para medir a pressão do líquido cerebrospinal e para avaliar os efeitos
do tratamento para doenças como a meningite (TORTORA; DERRICKSON, 2017).
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Sistema ventricular
Os ventrículos são cavidades cheias de líquido cerebrospinal localizados
dentro do encéfalo. Existem quatro ventrículos no encéfalo adulto: um em cada
hemisfério cerebral, um terceiro no diencéfalo e um quarto localizado entre
a ponte e o cerebelo e que se estende até a parte superior do bulbo (Figura 5)
(MARIEB; HOEHN, 2009).

Figura 5. Ventrículos encefálicos.


Fonte: Tortora e Derrickson (2017, p. 263).

Os ventrículos laterais são grandes câmaras em formato de C que estão


localizados profundamente nos hemisférios cerebrais. Na sua porção anterior,
os ventrículos laterais estão muito próximos, estando separados apenas por
uma fina membrana mediana denominada septo pelúcido. Cada ventrículo
lateral se comunica com o estreito terceiro ventrículo, no diencéfalo, por um
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canal denominado forame interventricular. O terceiro ventrículo é contínuo


com o quarto ventrículo por uma abertura similar a um canal, o aqueduto
do mesencéfalo, que percorre o mesencéfalo. O quarto ventrículo está loca-
lizado dorsalmente à ponte e superiormente ao bulbo, sendo contínuo com o
canal central da medula espinal. Três aberturas localizadas nas paredes do
quarto ventrículo conectam os ventrículos com o espaço subaracnoide, que é
preenchido com o líquido cerebrospinal que circunda o encéfalo (MARIEB;
HOEHN, 2009).
O líquido cerebrospinal é um líquido transparente que transporta oxigênio,
glicose e outras substâncias químicas do sangue para os neurônios e para as
células da glia, removendo os resíduos e as substâncias tóxicas produzidas
no encéfalo e na medula espinal. Dessa forma, ele circula por meio do espaço
subaracnóideo (entre a aracnoide e a pia-máter), em volta do encéfalo e da
medula espinal, e por meio dos ventrículos. Os locais de produção do líquido
cerebrospinal são os plexos corioideos, que são redes especializadas de vasos
capilares localizados nas paredes dos ventrículos. Cobrindo os capilares do
plexo corioideo estão células ependimárias, que formam o líquido cerebrospinal
a partir do plasma sanguíneo, por filtração e secreção. Do quarto ventrículo,
o líquido cerebrospinal flui para dentro do canal central da medula espinal e
para o espaço subaracnóideo em torno da superfície do encéfalo e da medula
espinal. Ao chegar às granulações aracnóideas, o líquido cerebrospinal é
reabsorvido, retornando para o sangue. Normalmente, o volume de líquido
cerebrospinal permanece constante, entre 80 e 150 mL, porque é reabsorvido
tão rapidamente quanto é formado (TORTORA; DERRICKSON, 2017).

O líquido cerebrospinal pode se acumular nos ventrículos, provocando uma condição


denominada hidrocefalia. Caso ocorra em um bebê, o aumento do volume do líquido
cerebrospinal ocasiona um aumento de pressão intracraniana e um aumento do volume
da cabeça. Se a condição persistir, o acúmulo de líquido comprime e danifica o tecido
nervoso. Em adultos, a hidrocefalia pode ocorrer após trauma na cabeça, meningite ou
hemorragia subaracnóidea. Essa condição se torna rapidamente uma ameaça à vida,
porque, como os ossos do crânio de um adulto já estão fundidos, o dano ao tecido
nervoso ocorre de forma mais rápida do que nos bebês (TORTORA; DERRICKSON, 2017).
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Barreira hematoencefálica
O tecido nervoso do SNC tem um amplo suprimento sanguíneo, embora
esteja isolado da circulação sistêmica pela barreira hematoencefálica (BHE).
Essa barreira fornece meios para a manutenção de um ambiente constante,
necessário para o controle e o funcionamento adequado do SNC. Dessa forma,
substâncias que estão circulando nos capilares sanguíneos do tecido nervoso
estão separadas do espaço extracelular e dos neurônios pelo endotélio con-
tínuo da parede dos capilares encefálicos, pela lâmina basal relativamente
espessa, circundando a face externa de cada capilar, e pelos “pés” bulbosos
dos astrócitos que ancoram nos capilares. As células endoteliais dos capilares
são justapostas e com junções oclusivas entre elas, tornando esses capilares
os menos permeáveis do corpo, uma característica que constitui a maior
parte ou toda a BHE (MARIEB; HOEHN, 2009). Como resultado, somente
compostos lipossolúveis (exemplos: anestésicos, nicotina e etanol) podem
se difundir através da membrana plasmáticas das células endoteliais para o
líquido intersticial do encéfalo e da medula espinal. As moléculas solúveis
em água, como aminoácidos e glicose, atravessam as paredes dos capilares
somente por meio de mecanismos de transporte ativo ou passivo (MARTINI;
TIMMONS; TALLITSCH, 2009).
Além disso, resíduos metabólicos, proteínas, certas toxinas e grande parte
dos fármacos circulantes são impedidos de entrar no tecido nervoso. Por fim,
pequenos aminoácidos não essenciais e íons potássio não apenas são impedidos
de entrar nesse tecido, como também são bombeados ativamente para fora
do parênquima neural pelo endotélio capilar. Entretanto, em algumas áreas
encefálicas que circundam o terceiro e o quarto ventrículos, a BHE está ausente
e os endotélios capilares são muito permeáveis, permitindo que as moléculas
circulantes penetrem facilmente o parênquima neural. Uma dessas regiões é
o hipotálamo, envolvido na regulação do equilíbrio hídrico, da temperatura
corporal e de muitas outras atividades metabólicas. A ausência de uma barreira
nessa área permite o monitoramento da composição química do corpo humano
(MARIEB; HOEHN, 2009).
As características de permeabilidade da BHE devem ser consideradas
quando se desenvolvem novos fármacos que atuem no SNC. A doença de
Parkinson, por exemplo, tem como uma de suas causas a diminuição de do-
pamina, a qual é produzida por determinados neurônios. A falta de dopamina
leva à dificuldade de controlar os movimentos e à ocorrência de tremores.
Todavia, a administração de dopamina é inútil, pois ela não consegue atra-
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vessar a BHE. Dessa forma, para solucionar esse problema, administra-se


levodopa, um precursor da dopamina, já que essa molécula é capaz de cruzar
a barreira. Após atravessar a BHE, a levodopa é convertida em dopamina
e, dessa forma, pode atuar reduzindo os sintomas da doença de Parkinson
(MARIEB; HOEHN, 2009).

Doença de Parkinson é um distúrbio progressivo do SNC que, em geral, afeta pessoas


em torno dos 60 anos de idade. O processo degenerativo ocorre nos neurônios dopa-
minérgicos que se estendem da substância negra até o putame e o núcleo caudado. A
causa da doença é desconhecida, mas substâncias químicas ambientais tóxicas, como
pesticidas, herbicidas e monóxido de carbono, são agentes contribuintes suspeitos.
Os pacientes com a doença de Parkinson apresentam contrações involuntárias dos
músculos esqueléticos (tremores), tônus muscular aumentado (rigidez), desempenho
motor prejudicado pela lentidão dos movimentos (bradicinesia) e diminuição da
amplitude dos movimentos (hipocinesia) (TORTORA; DERRICKSON, 2017).

MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLITSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009. (Coleção Martini). E-book.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia.
10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
VANPUTTE, C.; REGAN J.; RUSSO, A. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2016.

Leitura recomendada
TANK, P. W.; GEST, T. R. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 2009.
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